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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Excelente medida para salvar inocentes e punir criminosas: Projeto quer obrigar hospitais a comunicarem casos de aborto à polícia

Autor da proposta, que chama o aborto de "violência contra crianças" e "hedionda atrocidade", afirma que o objetivo é combater a subnotificação

Um Projeto de Lei em tramitação na Câmara dos Deputados quer que a polícia seja comunicada sempre que os hospitais - públicos ou privados - atenderem casos de aborto ou tentativa. A proposta foi apresentada em abril pelo deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB) e teria como objetivo combater a "subnotificação" de ocorrências desse tipo.

"Atualmente, não existe um levantamento estatístico amplo sobre as ocorrências de aborto. Nesse contexto de escassez de informações seguras, não é absurdo inferir que a subnotificação ocorre em grande intensidade, pois esta modalidade de violência contra crianças que estão por nascer abrange uma complexidade de situações ligadas à intimidade das pessoas", justifica o parlamentar na proposição.



O autor da polêmica matéria defende ainda que, ao tornar obrigatória a notificação desses casos, será possível "dar a visibilidade que o fenômeno exige e abrir a porta para a devida responsabilização daqueles que cometem essa hedionda atrocidade". O texto não leva em consideração, no entanto, que as mulheres poderiam deixar de procurar assistência médica em casos graves.

O Projeto de Lei 4880/16 precisa ser analisado pela Comissão de Seguridade Social e Família e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Como a proposta  tramita em caráter conclusivo, ela só será levada a plenário em caso de divergência na decisão das duas comissões ou se 51 deputados entrarem com recurso. Se for aprovada, a matéria alterará o Estatuto da Criança, adicionando nele um artigo tornando obrigatória a notificação à "autoridade policial".
 

Fonte: Correio Braziliense

 

 

Reforma do Ensino Médio é publicada sem alteração no Diário Oficial



MP da reforma do ensino médio é publicada em edição extra - Medida provisória precisa agora ser discutida em comissão no Congresso e, depois, votada na Câmara
O governo federal publicou nesta sexta-feira (23) o texto da medida provisória (MP) sobre a reforma do ensino médio. A publicação repete o conteúdo apresentado na quinta pelo governo federal, mantendo em aberto questões sobre como será a aplicação prática da reforma.  

Clique aqui para conferir o texto final no Diário Oficial

A MP ainda terá de ser aprovada em até 120 dias pela Câmara e pelo Senado, caso contrário, perderá o efeito. Segundo o Ministério da Educação (MEC), o texto da medida provisória passou apenas por ajustes técnicos jurídicos, além de uma revisão de português. A pasta negou mudanças no conteúdo da proposta. 

Na nova versão, consultada pela equipe de reportagem, além de reordenamento de parágrafos, é mantido o trecho polêmico que retira da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) a garantia explícita de que algumas disciplinas já consolidadas (artes, educação física, filosofia e sociologia) deveriam ser aplicadas no ensino médio.  Assim como anteriormente, as disciplinas obrigatórias citadas explicitamente pelo texto são somente português, matemática e inglês.  

Os demais conteúdos de todas as 13 disciplinas comuns no ensino médio tradicional, de acordo com nota do MEC, estarão contemplados dentro do conteúdo obrigatório que deve ser definido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A BNCC deve ser concluída em "meados de 2017", segundo o ministério. 

Em nota, o MEC negou o corte sumário das disciplinas. “Não está decretado o fim de nenhum conteúdo, de nenhuma disciplina. Do que a Base Nacional definir, todas elas serão obrigatórias na parte da Base Nacional Comum: artes, educação física, português, matemática, física, química. A Base Nacional Comum será obrigatória a todos. A diferença é que quando você faz as ênfases, você pode colocar somente os alunos que tenham interesse em seguir naquela área. Vamos inclusive privilegiar professores e alunos com a opção do aprofundamento", afirmou o MEC em nota. 

Críticas, trajetória e custos
A reforma foi criticada por especialistas e entidades de classe, enquanto é considerada necessária por alguns gestores de fundações e institutos ligados à educação.  Principal avalista do texto, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) diz que o MEC acatou sugestões feitas ao longo de três anos de debates dentro do conselho.  Diretores de associações de escolas particulares apontam que, se colocada efetivamente na prática, levaria ao aumento do custo nas mensalidades. Nas redes sociais, o tema "ensino médio" ficou entre os mais falados do Twitter ao longo da tarde e noite, movimentando memes e comentários.


Fonte: G 1



Neymar pode ser multado e preso e seu pai também será encarcerado - na Europa é comum milionários serem presos

Transferência de Neymar para o Barcelona volta a ser investigada

Caso havia sido arquivado em julho


O processo que investiga a transferência de Neymar para o Barcelona foi reaberto nesta sexta-feira. A investigação havia sido arquivada em julho deste ano, mas a promotoria recorreu e reabriu o caso da venda do craque do Santos para o clube catalão.

Segundo o jornal espanhol "El País", o juiz José de la Mata fez a reabertura após a quarta seção da Audiência Nacional entender que houve fraude e corrupção entre os envolvidos na negociação, em 2013. Ao contrário do que aconteceu na primeira vez em que o processo foi aberto, o Barcelona não foi denunciado. O clube já havia se declarado culpado e já pagou multa de cerca de R$ 19,9 milhões. 
 RELEMBRE O CASO
O grupo DIS fez a denúncia dizendo que deveria ter recebido 40% do valor total da compra de Neymar pelo Barcelona, que custou R$ 301,75. O grupo, no entanto, teria recebido apenas o referente aos R$ 61,5 milhões pagos pelo Barça ao Santos.  - A essa altura todos vocês já sabem do arquivamento do processo que um "grupo de investimento" tentou mover contra minha família e minhas empresas na Espanha. Não comemoro a vitória por não entender ser uma vitória. Durante todos esses anos fazendo a gestão da carreira e da imagem de meu filho, entre tantos acertos, admito ter cometido um erro ao me envolver, cedendo os direitos econômicos do meu filho, com esse "grupo de investimentos" que tantos prejuízos causou a minha casa e minhas empresas - disparou o pai de Neymar após comparecer à Audiência Nacional, em fevereiro
Fonte: O Globo

Reforma na Previdência afetará militares e parlamentares



Reforma sem distinção na Previdência - Mudanças atingirão todos os brasileiros, inclusive militares e parlamentares

A proposta de emenda constitucional (PEC) que vai alterar as regras do sistema previdenciário já foi fechada pelos técnicos do governo. De acordo com o texto encaminhado ao presidente Michel Temer, que deve bater o martelo na próxima semana, as mudanças vão atingir todos os trabalhadores brasileiros, do setor privado ao público, militares e até parlamentares, tendo regimes especiais ou não. Ao contrário do que chegou a ser divulgado anteriormente, as Forças Armadas entrarão na reforma da Previdência. E, para fechar brechas legais à chamada desaposentação (possibilidade de o aposentado continuar trabalhando e recalcular o benefício), a ideia é deixar claro na Constituição que a aposentadoria é “irreversível e irrenunciável” — conceito previsto apenas em decreto.
Sobre a desaposentação, há milhares de ações na Justiça, e o assunto já chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF). Uma decisão favorável aos trabalhadores poderá representar um esqueleto acima de R$ 100 bilhões para a União, segundo estimativas oficiais. A medida valeria para os novos pedidos e também para orientar as decisões judiciais em andamento. Até agora, a Advocacia-Geral da União (AGU) vem recorrendo das sentenças.
Segundo um interlocutor, a decisão de enviar ao Congresso uma proposta mais abrangente foi tomada antes da viagem de Temer a Nova York e tem como objetivo ajudar a convencer a opinião pública sobre a necessidade urgente das mudanças. Essa tarefa, explicou a fonte, é mais difícil se alguns grupos ficarem de fora da reforma. A intenção de Temer é enviar a PEC ao Congresso até outubro, se possível antes das eleições — depois de apresentar o texto às centrais sindicais e líderes dos partidos. — A decisão do presidente será política, mas com embasamento técnico — afirmou um técnico envolvido nas discussões.
A opinião é compartilhada por especialistas em Previdência, levando-se em conta o que o país gasta com aposentadorias e pensões — e, sobretudo, a enorme distância entre os setores privado e público. O déficit no INSS neste ano está estimado em R$ 149,2 bilhões, para pagar 30 milhões de segurados. Já no serviço público, o rombo projetado é de R$ 90 bilhões, mas para um universo de um milhão de beneficiários. — Entendo como correto e salutar o processo de convergência das regras da Previdência para todos os trabalhadores — afirmou o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Rogério Nagemine.
O norte da reforma é harmonizar as regras para todos os trabalhadores, ainda que os regimes continuem existindo de forma separada. Em linhas gerais, a reforma prevê idade mínima de 65 anos para aposentadoria e valerá para quem tiver até 50 anos ou 45 anos (caso de mulheres e professores) na época da  promulgação da PEC. Quem estiver acima dessa faixa etária será enquadrado na regra de transição e poderá se aposentar dentro da legislação atual, pagando um pedágio (adicional ao tempo que ainda falta para requerer o benefício) de 50%.
TRABALHADOR RURAL PASSARIA A CONTRIBUIR
A ideia é que a fase de transição dure entre 15 e 20 anos (mulheres e professores), de forma que, se a PEC for aprovada em 2017, todos estejam dentro das novas regras em 2037. Com isso, acaba a aposentadoria por tempo de contribuição35 anos para homens e 30 para mulheres —, vigorando apenas a idade mínima, com tempo de contribuição mínimo, que deve subir dos atuais 15 para 20 anos. Ou seja, se uma pessoa começou a trabalhar com 18 anos, contribuirá por 47 anos e, ainda assim, terá que ficar mais tempo na ativa para levar o benefício integral, pois o cálculo deste deve mudar.
Também acaba o chamado fator previdenciário, que hoje permite ao trabalhador do setor privado se aposentar ao atingir 85/95, somando idade e tempo de contribuição para mulheres e homens, respectivamente. No setor público, onde já existe idade mínima, esta passará do atual patamar — 60 anos de idade e 35 de contribuição (homens) e 55 anos e 30 de contribuição (mulheres) — para 65 anos.
Assim como no caso de mulheres e professores, que têm regras mais suaves que os demais trabalhadores (podem se aposentar com cinco anos a menos), os militares das Forças Armadas deverão ter uma fase de transição mais leve, diante das especificidades da carreira. Estão no radar elevar o tempo na ativa dos atuais 30 para 35 anos, acabar com a quota compulsória (ao chegar a determinada idade, o militar é obrigado a pedir reserva) e outros ajustes, inclusive na pensão.
Para isso, a PEC se propõe a alterar o artigo 142 da Constituição. Os militares continuam contribuindo quando vão para a reserva, com alíquota de 7,5%, mas, mesmo assim, o sistema registrou déficit de R$ 32,5 bilhões no ano passado.
Já no caso de policiais militares e bombeiros, estão previstas alterações no artigo 42. A ideia é fixar idade mínima, e não apenas tempo de contribuição, como é hoje. A medida é considerada importante para reduzir a pressão dos gastos dos estados, que viraram 2015 com déficit de R$ 60,9 bilhões no conjunto dos regimes próprios de previdência. Desde que acabou o Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), em 1997, deputados e senadores podem se aposentar aos 60 anos, com benefício integral se exerceram o mandato por 35 anos, ou proporcional, se por um tempo inferior. Eles seguem os mesmos critérios dos servidores públicos.
Em outra frente, a reforma deve proibir o acúmulo de pensão e aposentadoria para novos beneficiários. E o valor da pensão será reduzido, unificando as regras para todos. A PEC vai mexer ainda com a aposentadoria rural: os trabalhadores contribuirão com uma alíquota de 5%, semelhante aos microempreendedores. Empresas exportadoras do agronegócio, que têm isenção, também deverão ser afetadas. Todos, sem exceção, serão atingidos de alguma forma, disse a fonte.
Fonte: O Globo