Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador sitio em Atibaia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador sitio em Atibaia. Mostrar todas as postagens

sábado, 24 de setembro de 2016

Lula e seus comparsas (também chamados de aliados) partem para o confronto direto com a Justiça

Desacato à autoridade vai virar regra no caso Lula?

O ex-presidente e seus aliados voltam a debochar da Justiça, numa escalada de desrespeitos às instituições sem precedentes na história recente do País. Até quando?  

[até que um ou dois sejam presos por desacato e os demais - incluindo Lula - enfiem o rabo entra as pernas,  enquanto não são enfiados entre as grades.]

“Fico ofendido por ter a vida futucada por uns meninos do Ministério Público Federal”
Lula, na quarta-feira 21


“Duvido que o Sérgio Moro seja mais honesto do que eu”
Lula, na quinta-feira 22


Desgostoso com as velhas construções, o tirano romano Nero ateou fogo na capital de seu império. Deixou as chamas arderem por dias, segundo o historiador Suetônio, destruindo grande parte da cidade. É o que simbolicamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta fazer para fugir das garras da Lava Jato dois milênios depois. Acuado após se tornar réu pela segunda vez na terça-feira 20 por ter recebido propina da OAS, o petista aposta em deslegitimar as instituições e o estado democrático para escapar da prisão iminente, mesmo que isto leve o País ao caos. Não conseguindo desmentir as provas de que se beneficiou dos desvios da Petrobras, ele parte para o confronto contra os acusadores, numa escalada de desacatos às autoridades sem precedentes na história recente. 

O último episódio ocorreu na quarta-feira 21. Em um comício no interior do Ceará, Lula zombou dos investigadores do Petrolão. Classificou-os como “uns meninos do MPF (Ministério Público Federal)” que “futucam” a sua vida. No Recife, no dia seguinte, Lula voltou a atacar Moro. “Duvido que alguém dentro do MP e até mesmo o Sérgio Moro seja mais honesto do que eu”. [Lula só expele estes latidos diante de plateias amestradas e pagas com a miséria do que ele chama de Bolsa Família.] A estratégia criminosa de desacato não é levada a cabo apenas pelo comandante máximo do Petrolão, segundo definição do MP de Curitiba. É reproduzida também por seus asseclas. O vice-líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta, repetiu a chacota na quinta-feira 22 ao acusar a força-tarefa de interferir nas eleições. “Moro e os Golden Boys iniciam operação #BocaDeUrna”, zombou em uma rede social. [esse deputado é um desesperado, vice-líder de um partido formado na quase totalidade por ladrões e que está em processo irreversível de auto extinção; ignorar o que o ainda parlamentar diz é a melhor solução, já que o tempo mostrará que ele e seu maldito partido acabaram.] 

A ousadia de Ciro
Ambos parecem ignorar que o artigo 331 do Código Penal prevê até dois anos de reclusão “a quem desacatar um funcionário público no exercício da função ou em razão dela”. Outro aliado de Lula, o ex-ministro Ciro Gomes, segue a mesma toada. De olho no apoio do combalido PT em 2018, quando pretende aventurar-se mais uma vez numa candidatura presidencial, [fadada ao fracasso; aliás Ciro Gomes é a mais perfeita materialização do fracasso, da transformação do 'nada em porra nenhuma'. ] Ciro faz de tudo e mais um pouco para agradar o principal líder petista. Chegou ao absurdo de detalhar, em um vídeo, como sequestraria e alojaria Lula em uma embaixada na tentativa de evitar uma eventual prisão. “Eu quero me voluntariar para formar um grupo, com juristas nos assessorando, que se a gente entender que o Lula pode ser vítima de uma prisão arbitrária, a gente vai lá e sequestra ele e entrega numa embaixada. Isso eu topo fazer”, diz. 

Quer dizer, em pleno Estado de Direito, Ciro acredita que está correto deslegitimar a decisão de um magistrado e cometer até um crime hediondo. É uma visão da Justiça tão peculiar quanto a do senador Jorge Viana (PT). O petista foi flagrado, em interceptações telefônicas, sugerindo ao advogado Roberto Teixeira uma estratégia criminosa para desmoralizar o juiz Sérgio Moro e tumultuar a Lava Jato. No diálogo, o petista afirma que é preciso levar a investigação para um confronto político. Sugere que Lula convoque uma entrevista e nela diga que não acatará as decisões de Moro, ofenda o magistrado e o desafie publicamente a detê-lo. “Fala para ele desacatar o juiz… se prenderem o Lula, aí vão prender e tornar um preso político. Aí nós fazemos esse País virar de cabeça para baixo”, sugeriu Viana. É a lei petista.

 “Fala para ele desacatar o juiz…se prenderem o Lula, aí vão prender e torná-lo um preso político. Aí nós fazemos esse País virar de cabeça para baixo” – Jorge Viana, senador do PT
Percebam que esse senador petista não age como um parlamentar, age mais como um desesperado - até mesmo o Fernandinho Beira-Mar tem maior controle emocional
 
O comportamento não é de hoje. Desde que a Lava Jato avançou sobre Lula, o ex-presidente avança de maneira colérica contra os integrantes da força-tarefa. Insiste em se colocar no papel de vítima em um enredo surrado desde o mensalão. Foi justamente o que fez em comícios no Ceará, na quarta-feira 21. Diante de militantes, disparou o que ainda lhe resta de munição. Usou a ascensão de um passado humilde à presidência da República como se fosse um salvo-conduto à delinquência. Sugeriu que as investigações que responde têm objetivo político e apelou para a antiga estratégia “do nós contra eles”. “Talvez eu tenha cometido crime de ter criado o Bolsa Família”, vitimizou-se. Não. Os crimes dos quais o petista é acusado estão longe de serem políticos

Considerado o comandante do Petrolão, ele já era réu por obstruir a Lava Jato. Na última semana, passou a responder também pelo recebimento de R$ 3,8 milhões de propina da OAS. A empreiteira teria pago o armazenamento de seu acervo pessoal quando deixou a presidência e lhe presenteou com um tríplex reformado no Guarujá. Em breve, Lula deverá ser alvo de outras denúncias, como a ocultação de um sítio em Atibaia. Acusações repletas de provas que o ex-presidente não consegue rebater, preferindo a conveniência de se insurgir contra as instituições e dizer que tem a vida “futucada por uns meninos do MPF”. [entre vários outros crimes Lula deverá ser denunciado a qualquer momento por apropriação indébita  - furto na manha - de obras do acervo da presidência da República.
O então presidente gostava de alguma coisa do acerto institucional da PR - não confundir com os presentes que ele recebia - e mandou reunir aos objetos que levou para o depósito da Granero quando deixou a presidência.
Também Lula, assim como o seu pau mandado Gilberto Carvalho, serão denunciados por participação no assassinato, com tortura, do ex-prefeito Celso Daniel.]  Os procuradores tratados por ele com desdém são representantes do Estado responsáveis por evitar que agentes públicos como o petista fiquem acima da lei. Já trouxeram de volta parte dos R$6,4 bilhões desviados na propinocracia do PT.

Chicanas em série
Apesar de afirmar que não há “alma mais honesta” do que ele no País, Lula se especializou em promover chicanas para fugir da Justiça. Foram tantas que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki afirmaram, em despachos, que o ex-presidente tenta embaraçar as investigações do Petrolão. Desde que foi levado a depor em março, ele e seus advogados tentam tirar o caso das mãos do juiz Sérgio Moro. Lula chegou a ser nomeado ministro pela ex-presidente Dilma para ganhar foro privilegiado – uma estratégia que terminou frustrada com divulgação de gravações telefônicas.  

Nelas, Lula e Dilma tratavam o cargo como um salvo-conduto. Foi a primeira de uma série de manobras. O ex-presidente recorreu ainda ao STF e até à ONU. Alegou ao órgão internacional ser vítima de perseguição. Esqueceu-se que o Brasil é uma democracia, governada por 13 anos pelo próprio PT. Encurralada, a defesa do petista insiste, em vão, no desacato a Moro. “Ele se tornou acusador, o que é incompatível com a função de juiz. Este juiz perdeu imparcialidade para julgar Lula”, diz Cristiano Zanin, um de seus defensores. Ao agirem dessa forma, o ex-presidente e seus aliados demonstram total desrespeito à Justiça e às leis. Não bastasse serem acusados de integrar ou estarem unidos a um esquema criminoso, ainda premeditam novos delitos. Não é pouco.

A terceira denúncia
Réu pela segunda vez por receber R$ 3,7 milhões da OAS no caso tríplex, Lula deve ser denunciado em breve pelo sítio em Atibaia
O pesadelo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se tornou realidade na última semana. Na terça-feira 20, o juiz Sergio Moro aceitou uma denúncia do Ministério Público Federal contra o petista e outras sete pessoas por corrupção e lavagem de dinheiro. Lula se tornou oficialmente réu na Justiça Federal do Paraná por ter se beneficiado com R$ 3,7 milhões de propina da OAS. A empreiteira teria pago o armazenamento de seu acervo pessoal quando deixou a presidência e lhe presenteou com um tríplex reformado no Guarujá. Responderão a ação ainda executivos da OAS, a primeira-dama Marisa Letícia e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto. Em breve, o ex-presidente deve ser alvo de outra denúncia na Operação Lava Jato: pela ocultação da propriedade do sítio em Atibaia, reformado por construtoras envolvidas no Petrolão.

Fonte: Isto É

 

 

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Dono do sítio em Atibaia não tem renda para bancar compra e reforma, diz PF

"Ainda que necessária a realização de exames periciais contábeis específicos para apurar o patrimônio de Fernando Bittar, apresenta-se discordante frente aos rendimentos, bens e direitos declarados no seu imposto de renda", aponta o laudo

Laudo da Polícia Federal, na Operação Lava-Jato, aponta que o empresário Fernando Bittar, que afirma ser o proprietário de sítio em Atibaia (SP) não tem rendimentos suficientes para bancar a compra e a reforma do imóvel. O Santa Bárbara é o ponto central da investigação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os investigadores atribuem ao petista a propriedade do sítio. A defesa de Lula nega.

O documento da PF, subscrito pelos peritos criminais federais João José de Castro B. Vallim e Ior Canesso Juraszek, contesta a versão da defesa de Lula, que alega apenas ter usufruído do sítio. "Ainda que necessária a realização de exames periciais contábeis específicos para apurar evolução patrimonial de Fernando Bittar, montante de aproximadamente R$ 1,7 milhão, despendidos na compra e ampliação do sítio entre os anos de 2010 e 2011, apresenta-se discordante frente aos rendimentos, bens e direitos declarados no seu imposto de renda", aponta o laudo.

As reformas foram bancadas pelas empreiteiras OAS e Odebrecht, segundo o laudo. As duas empresas são investigadas por formação de cartel na Petrobras entre 2004 e 2014. Exames periciais, afirma o documento, constataram "que as primeiras reformas do sítio contaram com a participação do engenheiro Frederico Horta, funcionário da Odebrecht".

"Após concluída a primeira fase das reformas, ainda no ano de 2011, algumas outras intervenções foram realizadas no Sítio ao longo dos anos seguintes. A que mais se destaca pelo valor imobilizado foi a instalação da cozinha gourmet, pelo valor estimado de R$ 252 mil cuja execução foi coordenada por arquiteto da empreiteira OAS, Sr. Paulo Gordilho, com conhecimento do presidente da OAS, Léo Pinheiro, e com orientação do ex-presidente Lula e sua esposa, conforme identificado nas comunicações do arquiteto da empreiteira e de Fernando Bittar", informa o documento.

Fonte: Correio Braziliense 
 

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Informações de Léo Pinheiro podem ser ‘mortais’ para Lula

O ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, forneceu informações que comprometem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a procuradores da Operação Lava-Jato que atuam em Brasília. Nas palavras de uma pessoa que participa das tratativas, as denúncias de Pinheiro são “mortais” para o petista, segundo informação publicada pela coluna “Radar”, da Veja, e confirmada pelo GLOBO. O empreiteiro negocia um acordo de delação premiada, que ainda não foi firmado.

Léo Pinheiro começou a discutir um acordo de delação com procuradores de Curitiba no início do ano, mas a negociação não avançou. As informações prometidas pelo empreiteiro não interessaram à força-tarefa naquele momento. Em novas tratativas, agora com procuradores de Brasília, as conversas evoluíram a ponto de o acordo ficar próximo de ser firmado.

No entanto, Léo Pinheiro ainda não prestou nenhum depoimento formal referente à delação. Fontes ouvidas pelo GLOBO estimam que as negociações devem se prolongar por mais três meses. O empreiteiro também deve falar sobre as mensagens telefônicas encontradas em seu celular, inclusive as conversas com o presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha. Léo Pinheiro já foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Ele recorre da decisão em liberdade, enquanto é monitorado por tornozeleira eletrônica. 

A expectativa da Lava-Jato é que a eventual delação de Léo Pinheiro esclareça a relação da OAS com Lula, a quem é atribuído um tríplex no Guarujá que está em nome da empresa. A OAS promoveu a reforma do imóvel no valor de R$ 1 milhão. A força-tarefa suspeita que a obra tenha sido uma forma de retribuição por vantagens indevidas na participação do esquema de desvios de dinheiro da Petrobras. A empreiteira fechou contratos de mais de R$ 7 bilhões com a estatal entre 2007 e 2012. Lula nega ser o proprietário do tríplex.

O ex-presidente nega também ser dono do sítio Santa Bárbara, em Atibaia, no interior de São Paulo, que frequenta com a família desde 2011, quando deixou a Presidência. O sítio está em nome de Fernando Bittar e Jonas Suassuna, que é sócio do filho do ex-presidente, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, na empresa BR4 Participações. O Ministério Público Federal acredita que a OAS tenha feito obras de contenção de um lago e comprado móveis para a cozinha. A construtora Odebrecht também teria participado da reforma do local.

Os negócios de Lula com as empreiteiras são alvo de investigação da Lava-Jato, que suspeita que o ex-presidente tenha sido um dos beneficiários do esquema na Petrobras. Na 24ª fase da operação, em março, Lula foi levado para prestar esclarecimentos à Polícia Federal. Autorizada por Moro, a condução coercitiva do ex-presidente foi alvo de críticas de petistas, assim como as escutas telefônicas do ex-presidente divulgadas posteriormente.
Os investigadores queriam informações sobre pagamentos de R$ 30,7 milhões feitos por empreiteiras envolvidas nas fraudes à Petrobras ao Instituto Lula e a LILS Palestras, empresa que pertence a Lula. Além da OAS, Odebrecht, Camargo Correa, Andrade Gutierrez, UTC e Queiroz Galvão doaram R$ 20,7 milhões ao instituto e pagaram R$ 9,920 milhões por palestras entre 2011 e 2014. A OAS chegou a pagar US$ 200 mil dólares por uma conferência do ex-presidente. 

Cinco dias depois do depoimento, Lula foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo. Os promotores acusam o ex-presidente dos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica pela suposta aquisição do tríplex no Guarujá. Na denúncia, foi pedida a prisão preventiva do ex-presidente. Léo Pinheiro também foi denunciado. O caso foi remetido ao juiz Sérgio Moro, e, depois, enviado ao STF por determinação do ministro Teori Zavascki. A denúncia ainda não foi julgada.

Fonte: MSN 
 

sábado, 30 de abril de 2016

Lula, ladrão desde sempre - sempre ganhou mensalinho

Lula sempre ganhou mensalinho da OAS, diz empreiteiro

Engenheiro Zuleido Veras, preso em 2007 por pagar propina para obter contratos com o governo, conta que o ex-presidente recebia dinheiro da construtora desde a década de 80 e que cartel de empreiteiras foi montado para eleger Dilma Rousseff

O engenheiro Zuleido Veras conhece bem o ambiente de promiscuidade que existe entre o mundo político e as empreiteiras de obras públicas. Em 2007, Veras foi preso em uma operação da Polícia Federal, acusado de pagar propina em troca de contratos milionários no governo - um roteiro de corrupção muito similar ao do hoje famoso petrolão. Dono da construtora Gautama, o empreiteiro ficou doze dias na cadeia, respondeu ao processo em liberdade e, neste ano, o Supremo Tribunal Federal considerou nulas as provas contra ele. Na década de 80, antes de abrir o próprio negócio, Veras ocupou durante dez anos um cargo importante na OAS, uma das empreiteiras envolvidas no escândalo de pagamentos de suborno da Petrobras. Trabalhou ao lado de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS e hoje um dos condenados no esquema de fraudes na estatal. Nesse período, Veras testemunhou o início de um relacionamento que pode explicar muito sobre alguns eventos ainda em apuração na Operação Lava-Jato.

Além dos golpes contra a Petrobras, Léo Pinheiro está sendo investigado por ter pago propina a políticos importantes, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, suspeito de ter recebido de presente da empreiteira um tríplex numa praia do Guarujá e a reforma de um sítio em Atibaia, ambos no Estado de São Paulo. Em entrevista a VEJA, Zuleido Veras conta que as relações financeiras entre Lula e a OAS reveladas pela Lava-Jato não o surpreenderam: elas existiam desde que o ex-presidente ainda era apenas um político promissor. O empresário afirma que Léo Pinheiro sempre deu dinheiro a Lula para "sua sobrevivência", valores que hoje ficariam entre "30.000, 20.000, 10.000 reais", e também ajudava "por fora" nas campanhas políticas do ex-­presidente. Em troca, os petistas estendiam a mão aos interesses da OAS. Veras também diz que o petrolão foi criado no governo Lula com a missão de garantir recursos para eleger Dilma.

Compre a edição desta semana no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no iba clube.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

É só explicar



O que poderia ser mais fácil para o ex-presidente Lula do que explicar ao público e às autoridades da Justiça Penal brasileira, acima e além de qualquer dúvida, as histórias desse apartamento triplex no Guarujá e desse sítio em Atibaia, ambos em São Paulo, que tantas dores de cabeça lhe têm dado? Se não há nada de errado com os dois negócios, ou pelo menos nada que possa ser descrito como francamente ilegal, bastariam quinze minutos para deixar tudo muito bem justificado. Qual o problema? 

Não se trata de álgebra avançada. São casos bem simples, que qualquer cidadão pode entender perfeitamente, sem nenhuma necessidade de chamar advogado ou ficar nervoso. Ou os imóveis são dele, ou não são; ou foram reformados com seu próprio dinheiro, ou alguém pagou o serviço em seu lugar. 

De um jeito ou do outro, tudo pode estar correto. Lula tem recursos de origem boa para comprar e reformar propriedades; também tem o direito de usar propriedades pertencentes a outras pessoas e beneficiasse de melhorias que os proprietários fizeram nelas. Houve a ajuda de empreiteiras de obras públicas num e noutro caso, mas e daí? Elas já lhe pagaram 27 milhões de reais entre 2011 e 2014 para fazer palestras, e Lula diz que se orgulha disso. Então: é só dizer direitinho, afinal, o que está acontecendo. Nada mais simples para um homem que acaba de jurar que não existe nenhuma “alma viva” mais honesta do que ele entre os 200 milhões de habitantes deste país.

Mas Lula não diz nem uma palavra sobre os fatos. Se estiver assim tão convencido de que tudo é mentira, por que não disse nada até agora? Só começou a falar porque será oficialmente investigado e quando falou foi para vir com esse prodigioso despropósito sobre a honestidade das almas brasileiras, uma das declarações mais infelizes que já fez em seus trinta e tantos anos de vida política. Logo numa hora dessas? É estranho: Lula parece estar perdendo contato com os talentos políticos que lhe são atribuídos. Onde andaria hoje a sua tão celebrada maestria como tático? Vai saber. 

O fato é que, insistindo o tempo todo na recusa a dar qualquer explicação sobre qualquer coisa que faz, Lula constrói sobre sua própria cabeça, por conta própria e sem a ajuda de ninguém, uma nuvem de suspeitas que parece o cogumelo atômico de Hiroshima. consegue se defender atacando os outros ─ “a mídia”, como sempre, ou “a oposição”, [oposição covarde]  que foi incapaz de dizer uma única sílaba sobre essa história até agora. É um esforço inútil. Ninguém vai acreditar que foi a imprensa que construiu o Edifício Solaris ou reconstruiu o sítio de Atibaia. Lula só faz um número cada vez maior de gente perguntar: “Mas o que ele está escondendo?”. Se não tem nada a esconder, é um péssimo negócio.

É verdade que, pensando um pouco melhor, seriam necessários outros quinze minutos para explicar como um dos seus filhos conseguiu vender em 2005 à empreiteira Andrade Gutierrez, por 5 milhões de reais, parte das ações de uma empresa de games que nunca foi a lugar nenhum. Desde o primeiro minuto, essa história, que jazia havia onze anos no arquivo morto e agora sai da tumba, pareceu esquisitíssima. A troco de que a segunda maior empreiteira do Brasil iria dar esse monte de dinheiro ao primeiro-filho para se tornar sócia minoritária de um fracasso? 

Lula, na ocasião, disse que o rapaz era “o Ronaldinho dos negócios”, e que a Andrade Gutierrez estava fazendo uma compra espetacular o que talvez tenha feito mesmo, quando se considera que acabou beneficiada depois com uma mudança de lei decretada pelo presidente. A explicação era quase um deboche, mas fazer o quê? Aqueles eram tempos dourados para a impunidade da classe AAA-plus.
 
Mais um bloco de quinze minutos precisaria ser dedicado aos empréstimos do primeiro-amigo José Carlos Bumlai, hoje residente no xadrez da Polícia Federal de Curitiba, outro teria de esclarecer o pagamento de 2,5 milhões de reais feito ao segundo-filho por uma empresa de lobby, e por aí se vai. Mas, por maior que seja a soma final de tempo requerida para as explicações, sempre é melhor do que ficar fazendo cara de bravo e deixar que cresça à sua volta um monumento à desconfiança, corrupção, como comprovado pelas confissões e condenações da Operação Lava Jato. Em segundo lugar, é a evidência de que Lula não se conforma, de jeito nenhum, em ser um brasileiro como os demais.

Por: J. R. Guzzo -  Publicado na versão impressa de VEJA 


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Planalto e PT esperam explicação de Lula sobre sítio em Atibaia

Operação Lava Jato abriu inquérito para investigar se construtoras envolvidas no petrolão bancaram a reforma da propriedade rural, usada pelo ex-presidente e seus familiares

O PT e o Palácio do Planalto aguardam uma resposta do ex-presidente Lula sobre o sítio usado por ele e por seus familiares em Atibaia, no interior paulista, para traçarem uma estratégia de defesa do petista. A Operação Lava Jato abriu inquérito para investigar se construtoras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras bancaram a reforma da propriedade rural.

O Conselho do Instituto Lula, formado por 36 integrantes, se reúne nesta sexta-feira, em São Paulo, com o objetivo de decidir o planejamento para 2016. A expectativa da reunião, marcada desde o ano passado, é que Lula finalmente fale sobre o assunto.  Lula espera que a presidente Dilma Rousseff o defenda de forma explícita. De acordo com integrantes do governo, ela tem dito que está disposta a ajudar, mas diz que não poderia fazer muita coisa além de manifestar solidariedade ao seu antecessor enquanto ele próprio não apresentar uma explicação definitiva para o caso.

Na direção do PT existe consenso de que proteger Lula é proteger o PT. O presidente Rui Falcão gravou um vídeo e publicou um texto em sua defesa. Um ato de solidariedade foi marcado para a comemoração de 36 anos da legenda, no próximo dia 26, no Rio de Janeiro, e dirigentes têm tomado iniciativas pessoais em favor do ex-presidente. Mas até agora Lula não deu uma posição ao partido sobre as suspeitas.

O partido franqueou ao ex-presidente espaço no programa nacional de TV que vai ao ar no dia 23 deste mês, mas até agora a direção não recebeu orientação sobre o que dizer em defesa do maior líder do partido, o que tem causado inquietação entre petistas. Alguns integrantes do partido passaram a lembrar que o próprio ex-presidente não defendeu de forma explícita companheiros condenados no caso do mensalão e dizem que o sítio em Atibaia é uma questão pessoal, não partidária. As avaliações de que Lula e seu entorno subestimaram as suspeitas são cada vez mais comuns. [o caso de Atibaia é fraude e segundo o Rui Falcão qualquer tipo de atividade criminosa, desde que parte do produto do crime vá para os cofres do PT, é 'atividade partidária'.
Assim, o primeiro passo é constatar se além de auferir vantagens pessoais indevidas para familiares e ele próprio, Lula repassou alguma parte do lucro indevido para o PT.
Se ele embolsou tudo em causa própria, o PT certamente dirá: que se f ...]

Advogados com trânsito na cúpula petista reclamam que a defesa do ex-presidente Lula está sendo muito "reativa", "amadora", "emocional", e que as respostas demoram, o que acaba desgastando a legenda. Setores do PT defendem a entrada de advogados renomados que tenham prestígio para "constranger" os setores do judiciário que estariam promovendo uma "gincana" por evidências com potencial de prejudicar Lula. [estupidez qualquer pretensão de constranger o Judiciário alegando promoção de uma gincana para ver quem ferra primeiro o Lula.
Nada disso.
Acontece que o cara cometeu vários crimes, em várias instâncias, violou vários artigos do Código Penal e outras leis e está sendo investigado por todos os lados. O que vai resultar é que será indiciado em vários artigos.
Nada de gincana, Lula vai mofar na cadeia.]
A contratação do advogado Nilo Batista foi feita por pressão do PT. O criminalista, porém, adotou a estratégia oposta à esperada por advogados ligados a sigla: deu declarações "desastrosas" e acabou ampliando o desgaste político do petista.

Fonte:  Revista VEJA

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

A ex-primeira-dama que emudece com estranhos por perto terá de soltar a voz no depoimento sobre o triplex do Guarujá

Somados, não devem passar de 2 minutos os vídeos que mostram Marisa Letícia Lula da Silva falando alguma coisa

Certamente por falta do que dizer, sugerem os três momentos reunidos no vídeo abaixo. Todos foram gravados em 2010, quando um surpreendente surto de loquacidade animou-a a interromper a mudez em Jerusalém, em Brasília e em São Paulo. 

O Discurso no Muro das Lamentações, pronunciado em 19 de março, foi o mais extenso. “É segredo”, responde Marisa Letícia ao repórter interessado em saber o que havia escrito no pedaço de papel endereçado à Divina Providência. “Só Jesus vai vê meu bilhete”. O Discurso na Despedida da Seleção Brasileira, pronunciado no Palácio do Planalto, foi ainda mais conciso: “Boa sorte, Robinho”, diz ao jogador de partida para o fiasco na África do Sul.

A série encerrou-se em outubro, com o Discurso sobre Doações Eleitorais. Escoltada por Eduardo Suplicy e Aloizio Mercadante, a mulher de Lula destaca uma das facilidades oferecidas a quem quisesse dar dinheiro para o PT: “Não precisa nem saí de casa. Pode fazê em casa, isso”. Haja laconismo. Em conversas sem testemunhas perigosas nas cercanias, ela gasta a voz que economiza quando há jornalistas por perto.

A dona de casa Marisa Letícia faz questão de deixar claro que é a dona da casa. No Palácio da Alvorada ou no apartamento em São Bernardo, no triplex do Guarujá ou no sítio em Atibaia, foi sempre dela a última palavra em questões domésticas ─ das arrobas que os filhos obesos precisam perder aos luxos e benfeitorias que os imóveis do clã merecem ganhar. Um elevador privativo, por exemplo.

E tudo de graça, porque a ex-primeira-dama desconhece a existência de fronteiras entre o público e o privado, e faz de conta que ignora a diferença entre a demonstração de amizade e a sem-vergonhice interesseira. Meses depois de instalar-se no Alvorada, por exemplo, resolveu enfeitar o jardim com uma estrela vermelha do PT feita de sálvias. Diante das reações negativas, transferiu o monumento à jequice explícita para a Granja do Torto, outra propriedade da União.

A história da estrela de jardim tornou-se um quase nada depois das revelações sobre o sítio e o triplex remodelados pela OAS, pela Odebrecht e pelo amigão José Carlos Bumlai. Os dois casos de polícia decerto monopolizaram as conversas da Famiglia Lula durante o Carnaval. A montagem dos álibis que ainda não há anda exigindo mais imaginação do que a esbanjada pelos carnavalescos da Sapucaí.

Marisa Letícia também deve ter consumido algumas horas ensaiando o que dirá ao promotor  Cássio Conserino, do Ministério Público paulista,  no depoimento marcado para a próxima quarta-feira, 17 de fevereiro. 

Pela primeira vez, ela ouvirá perguntas constrangedoras formuladas por uma autoridade decidida a apurar o que houve no prédio do GuarujáComo as respostas não cabem em meia dúzia de palavras, Marisa Letícia terá de falar muito. O maridão que se cuide.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes

 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Compadre Roberto Teixeira; lembram dele? o amigão de Lula que emprestou por vários anos imóveis para o Apedeuta residir e ainda empresta, atualmente, um para residência de um dos filhos do Apedeuta - o consultor virtual Luis Cláudio

Compra de sítio em Atibaia foi lavrada em escritório do compadre de Lula




A compra do sítio usado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Atibaia (SP) foi formalizada no escritório do advogado e empresário Roberto Teixeira, compadre do petista, no bairro dos Jardins, em São Paulo. O imóvel custou R$ 1,5 milhão, em outubro de 2010, dos quais R$ 100 mil (R$ 143 mil em valores atuais) foram pagos em dinheiro, conforme as escrituras do imóvel Teixeira diz que foi utilizado um cheque administrativo.


As informações constam das escrituras de compra e venda das duas áreas que compõem o imóvel de 173 mil m², investigado pela Operação Lava Jato sob suspeita de ter sido reformado a mando de empreiteiras que tiveram ex-executivos condenados na Justiça por envolvimento no esquema de desvios e de propinas da Petrobrás.


Segundo o documento, Fernando Bittar, filho do ex-prefeito de Campinas (SP) Jacó Bittar, amigo de Lula, pagou R$ 500 mil por uma parte do sítio e Jonas Suassuna, primo do ex-senador Ney Suassuna, arcou com R$ 1 milhão. Ambos são sócios de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho de Lula.


Publicidade
</div> <div id='passback-wbb4a1ea2c9'></div>

Dos R$ 500 mil pagos por Bittar, R$ 100 mil foram “recebidos em boa e corrente moeda nacional”. O restante foi pago em dois cheques do Banco do Brasil. O negócio foi formalizado no dia 29 de outubro de 2010, dois dias antes da eleição da presidente Dilma Rousseff, no 19.º andar de um prédio de escritórios na Rua Padre João Manoel, nos Jardins. O endereço é o do escritório de Teixeira.


Teixeira é amigo de Lula desde os anos 1980 e padrinho de Luís Cláudio, caçula de Lula. [Luís Cláudio é especialista em fraudar consultorias, vendendo como produção do seu cérebro estéril, trabalhos copiados da internet - está enrolado na Zelotes (compra e venda de Medidas Provisórias e agora se enrolou com consultorias que diz ter prestado ao Corinthians, por solicitação do Mano Menezes, que diz nada saber.] Durante anos o ex-presidente morou em uma casa pertencente ao empresário em São Bernardo. Teixeira também intermediou a compra da cobertura duplex onde Lula mora atualmente em São Bernardo do Campo e é proprietário do apartamento onde vive Luís Cláudio.

Conforme revelou o Estado, o agrimensor Cláudio Benatti disse ter sido contratado por Teixeira em 18 de dezembro de 2010 para começar os serviços no sítio em 20 de janeiro de 2011, em caráter de urgência no sítio. Lula deixou o Planalto naquele mês e parte da sua mudança foi levada para o sítio. Benatti deve prestar depoimento na semana que vem à Lava Jato.

Gaveta
Conforme os documentos do sítio, a compra havia sido fechada pelo menos dois meses antes,
no dia 5 de agosto de 2010, por meio de um Instrumento Particular de Compra e Venda firmado entre os compradores e o antigo dono, Adalton Santarelli, um comerciante de São Paulo.
(…)

Por:  Ricardo Galhardo e Guilherme Mazieiro, no Estadao: