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sábado, 20 de agosto de 2022

Petistas alvos de escândalos de corrupção voltam à cena política na esteira de Lula - O Globo

[eles estão voltando à cena do crime]

Agnelo Queiroz e Fernando Pimentel vão concorrer à Câmara, e José Sérgio Gabrielli é colaborador da campanha petista

Nomes importantes do PT que protagonizaram escândalos de corrupção trabalham para voltar à cena na esteira da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto. 

Os ex-governadores Agnelo Queiroz (Distrito Federal) e Fernando Pimentel (Minas Gerais) vão concorrer à Câmara dos Deputados, enquanto o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli já atua como um dos colaboradores para a área de energia da campanha do petista. 

Assim como Lula, os aliados enfrentaram investigações que se arrastaram por anos e, agora, são vistos pelo partido como peças estratégicas para um eventual futuro governo. O próprio ex-presidente conclamou antigos aliados, como Pimentel e Agnelo, a disputarem cadeiras no Congresso. A ideia é contar com políticos experientes para formar uma base capaz de garantir a governabilidade. Gabrielli, por sua vez, já entrou em ação, contribuindo com a elaboração de propostas.

(...)  

O ex-governador foi acusado de receber propina em mais de uma delação premiada, entre elas uma firmada por um amigo seu, Benedito Rodrigues de Oliveira. Ele disse que ambos integravam um esquema de corrupção. Pimentel ainda é réu numa outra ação em curso.

A situação de Agnelo é mais delicada. Ele foi condenado por improbidade administrativa e pode ser enquadrado pela Lei da Ficha Limpa, o que o impediria de concorrer. O processo foi aberto após o petista ter inaugurado um centro administrativo, no último dia de seu governo, que nunca foi ocupado. A Procuradoria Regional Eleitoral no DF já pediu a impugnação da candidatura de Agnelo. 

(...)

Elogios do chefe
Já Gabrielli enfrentou problemas na esfera administrativa. Ele foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por prejuízos provocados à Petrobras na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, mas tem recebido apoio de Lula, inclusive durante atos públicos. Procurada, a defesa do ex-presidente da Petrobras disse ao GLOBO que ele sofre perseguição e que jamais foi denunciado criminalmente em qualquer instância ou tribunal. Pimentel diz que é inocente de todas as acusações. O ex-governador acrescentou que, "neste cenário", foi "convocado por Lula para concorrer a uma vaga de deputado federal por Minas Gerais" e que sua experiência será importante "no futuro governo Lula". Agnelo não retornou aos contatos. 
 
Em Política - O Globo - MATÉRIA COMPLETA 


domingo, 7 de agosto de 2022

Paraíso perdido - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Lula e o PT preferem a Petrobras que comprava micos como a refinaria de Pasadena

Uma das ideias fixas que o ex-presidente Lula exibe em sua campanha para a Presidência da República, junto com a volta do imposto sindical e a entrega de uma posição de “importância” para o MST no futuro governo petista, é “recuperar” a Petrobras. 
Na verdade, ele anuncia que vai “recuperar” todas as empresas estatais – que, segundo diz a cada cinco minutos, foram “destruídas” na presente administração. Como assim “recuperar”
À primeira vista não faz nexo. No seu tempo, Lula e a sua sucessora conseguiram um feito inédito na história mundial da indústria de combustíveis: quase quebraram uma empresa de petróleo e, pior ainda, uma empresa que tem o monopólio do setor no Brasil. 
Só não quebraram porque você e os demais pagadores de impostos deste país tiraram dinheiro do bolso para pagar os prejuízos e impedir a falência. À segunda vista, porém, é perfeitamente compreensível o projeto de fazer a Petrobras voltar “a ser o que era”.
 
A Petrobras de hoje dá lucro; em 2021, aliás, teve mais de R$ 100 bilhões de lucro, o maior dos seus quase 70 anos de história. Neste ano de 2022, só no primeiro semestre, já teve um lucro de quase outros R$ 100 bilhões – mais do que o dobro do que foi obtido no mesmo período do ano passado. O desagradável desta história, para quem quer voltar à Petrobras de antigamente, é que os lucros vão para os acionistas a começar pelo Tesouro Nacional, que é o maior acionista de todos. Qual é a graça disso? 
Lula, o PT e o “campo progressista” não estão interessados em estatal que dá dinheiro ao erário. 
 
Preferem, e estão dizendo isso em voz alta, a Petrobras que comprava micos de categoria mundial como o monte de ferro velho da refinaria americana de Pasadena
Querem voltar aos tempos da refinaria Abreu e Lima, que deveria ser construída por R$ 2 bilhões, já está custando mais de 20 e até hoje só opera parcialmente. 
Ou, ainda, estão com saudades de fornecedores como a empresa de sondas que recebia o preço das sondas, não entregava sonda nenhuma e acabou pedindo falência. 
Essa Petrobras era um desastre para o público pagante, mas uma bênção do céu para os amigos da diretoria, os amigos dos amigos e quem mais tirava proveito do prejuízo que ela tinha. 
É claro que essa gente está desesperada para recuperar o paraíso que perdeu.

As estatais da era petista deixaram um prejuízo de R$ 40 bilhões. 
Hoje é o contrário: só em 2021 o lucro ficou perto dos 190 bi, uma das razões pelas quais foi possível aumentar os gastos sociais, reduzir impostos e conseguir superávit das contas públicas. 
 A vontade de voltar ao passado é uma questão de aritmética.
 
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo 
 

sábado, 20 de outubro de 2018

Presente de grego = Haddad posa de democrata para trazer de volta malfeitores petistas

sábado, 17 de março de 2018

Graça Foster & Sérgio Gabrielli – Por que seguem blindados?



O ápice do esquema de corrupção na Petrobras aconteceu quando José Sérgio Gabrielli e Graça Foster presidiram a estatal, mas eles – inexplicavelmente – permanecem impunes


A Operação Lava Jato completa quatro anos no próximo dia 17 de março. Nesse período, foram descobertos desvios milionários na Petrobras, com envolvimento direto dos mais altos hierarcas da estatal. A corrupção contaminou as principais diretorias – destaque para a de Abastecimento, Serviços e Área Internacional. Não à toa, figuras de proa da empresa foram parar atrás das grades, como os ex-diretores Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Renato Duque, todos já condenados pelo juiz Sergio Moro. Mais recentemente, a Lava Jato prendeu pela primeira vez um ex-presidente da petroleira: Aldemir Bendine, acusado de cobrar R$ 3 milhões da Odebrecht. É aí que mora o aspecto mais esquizofrênico disso tudo: enquanto Bendine, alçado ao comando da estatal aos 45 do segundo tempo da gestão Dilma, já foi condenado por Moro na última quarta-feira 7 a 11 anos de prisão, os dois ex-presidentes que comandaram a estatal no apogeu do esquema de corrupção, José Sérgio Gabrielli e Graça Foster, seguem livres, leves e, o que é pior, soltos.

Gabrielli foi nomeado presidente da Petrobras em julho de 2005 pelo ex-presidente Lula. Permaneceu no cargo por quase sete anos e foi sucedido por Graça Foster, indicada em 2012 pela ex-presidente Dilma Rousseff. Graça comandou a estatal por três anos. Mas até agora, em quatro anos de Lava Jato, nenhum dos dois foi convocado a prestar esclarecimentos sobre o que acontecia debaixo de seus narizes. Não foram alvos de nenhuma etapa da operação e também não foram denunciados, embora sejam investigados em vários procedimentos da Polícia Federal. Com tanta roubalheira na Petrobras, é difícil imaginar que Graça e Gabrielli não sabiam de nada. O Ministério Público Federal não se manifesta por que os dois estão blindados e ainda não respondem a processos no âmbito judicial.


O espantoso é que o próprio Tribunal de Contas da União (TCU) já condenou Graça e Gabrielli. Junto com Cerveró, Gabrielli foi condenado a ressarcir a Petrobras em US$ 79 milhões por dano ao erário na compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O negócio foi cercado de irregularidades e está sendo investigado pela força-tarefa da Lava Jato no Paraná. A compra da refinaria, em condições precárias, causou um prejuízo à estatal superior a US$ 700 milhões. Gabrielli também foi condenado a pagar multa de R$ 10 milhões. Já Graça Foster foi multada, pelo tribunal, em R$ 35 mil por irregularidades nas obras de tubulação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Os dois ex-presidentes ainda foram acusados pela Comissão de Valores Mobiliários, em dezembro de 2017, por supostas irregularidades na contratação de três navios-sonda.


Integrantes da PF ouvidos por ISTOÉ evitaram avançar sobre os detalhes das apurações contra Graça Foster e Gabrielli na Lava Jato, mas asseguram que essas apurações estão em andamento. Até porque ambos já foram citados ao longo das investigações. Previsão de punição, no entanto, não há. No início de fevereiro, Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras, que tenta fechar delação premiada há mais de um ano, implicou Graça Foster em depoimento à PF. Segundo relatou Duque, Graça teria se negado a realizar auditoria no contrato de aluguel de um prédio da BR Distribuidora, com receio do que poderia ser ali apurado. Duque contou que foi procurado por Graça em 2006, quando ela presidia a BR Distribuidora, para que conseguisse baixar o valor do aluguel do prédio. “Ela acreditava que esse contrato teria envolvido o pagamento de propina, dado o seu valor desproporcional”, disse o ex-diretor. Um dos envolvidos na assinatura do contrato era Rodolfo Landin, ex-presidente da BR Distribuidora, ligado à Dilma Rousseff. Justamente por causa dessa proximidade, Graça rejeitou a auditoria no contrato, conforme explicou Duque: “Por conta disso, ela não mexeria no contrato porque ‘iria feder’”.

Uma mão lava a outra
Gabrielli foi citado por mais de um delator da Lava Jato. O ex-gerente da área internacional da Petrobras, Eduardo Musa, disse que o ex-presidente tentou direcionar um contrato de US$ 1,6 bilhão para a Schahin Engenharia como compensação pelo empréstimo fraudulento de R$ 12 milhões feito pelo pecuarista José Carlos Bumlai (amigo pessoal de Lula) junto ao banco Schahin. O empréstimo foi contraído para pagar dívidas de campanhas do PT. O valor nunca foi pago. A Schahin recebeu uma contrapartida, através desse contrato bilionário com a Petrobras. O operador do MDB, o lobista Fernando Soares, conhecido como Baiano, também delatou Gabrielli. Disse que o ex-presidente sabia dos pagamentos de propina na estatal. “Duque comentou comigo, assim como Nestor Cerveró, que Gabrielli tinha conhecimento dos acertos políticos”, afirmou Baiano.  Um dos pressupostos da Lava Jato é o sacrossanto combate à impunidade. Portanto, a blindagem de quem quer que seja representa um passo atrás no cumprimento de seus propósitos mais louváveis.

“Duque foi indicado para afastar nomes de FHC das diretorias”, diz Dirceu
O ex-ministro José Dirceu afirmou, em depoimento ao juiz Sergio Moro, que Renato Duque foi indicado ao cargo de diretor de serviços da Petrobras para afastar nomes ligados ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso das diretorias da estatal. Dirceu foi ouvido na segunda-feira 5 como testemunha de defesa do ex-secretário-geral do PT, Sílvio Pereira. De acordo com o ex-ministro, Duque foi escolhido em 2003, durante reunião com a presença da ex-presidente Dilma Rousseff. “Os outros dois nomes citados eram integrantes da administração anterior, do FHC. Houve uma consulta à Casa Civil. Do ponto de vista político, não havia porque manter dois nomes da administração anterior se nós estávamos mudando a orientação da empresa. Nesse sentido, se optou pela indicação do Renato Duque”, afirmou. O ex-diretor de serviços (que ficou no cargo de 2003 a 2012) disse à Lava Jato ter sido apadrinhado por Dirceu e pelo PT.

Tábata Viapiana  - IstoÉ

 

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Entenda a polêmica da refinaria de Pasadena



Compra foi um dos estopins do esquema de corrupção da Petrobras

A compra da refinaria de Pasadena foi um dos estopins que tornaram público o esquema de corrupção que existia na Petrobras revelado pela Operação Lava-Jato. A Petrobras comprou em 2006 uma participação de 50% em Pasadena por US$ 360 milhões. O valor foi muito superior ao pago um ano antes pela belga Astra Oil por toda refinaria que tinha sido comprada por US$ 42,5 milhões. Em delação premiada, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, informou que ocorreu pagamento de propina na compra da refinaria.
Refinaria Pasadena da Petrobras, nos EUA - Agência Petrobras




Nos anos seguintes, a Petrobras se desentendeu com a sua sócia nesse negócio, a Astra Oil, e devido a uma decisão judicial a estatal foi obrigada a comprar os outros 50% da participação da empresa belga. A compra de Pasadena acabou custando US$ 1,18 bilhão à Petrobras, um valor muito superior ao que a sua sócia pagou. O caso ganhou repercussão nacional porque a compra foi realizada quando a ex-presidente Dilma Rousseff era presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Na delação, Cerveró disse que Dilma Rousseff sabia de todos os detalhes da compra da refinaria.

A refinaria de Pasadena foi fundada em 1920 pela Crown Central Petroleum, uma das companhias remanescentes do império Rockfeller, cujo grupo Standard Oil havia chegado a controlar 88% do refino de petróleo nos EUA. Por ser uma refinaria antiga, Pasadena tem sido alvo de vários problemas operacionais incluindo questionamentos em relação a questões ambientais. Em 2016, sofreu com um incêndio. No ano passado, grupos ambientalistas do Texas entraram com uma ação nos Estados Unidos por violações dos limites de poluição pela refinaria situada em Houston .

O Globo