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segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Lições não aprendidas - Sílvio Lopes

          A história da humanidade é também a história da tragédia que acompanha o homem desde sempre, como revela o pensamento budista. As guerras nada mais são do que a síntese desses processos trágicos retroalimentados, aqui e ali, e que formam o próprio eixo do paradoxo existencial dos humanos.

Mesmo trágico, o passado parece inexistir ou ser desprezado pelas gerações, tanto as que se vão, como as que vêm. Por si só, isso já se mostra trágico sob o ponto de vista existencial e da própria essência da criação e do propósito do homem sobre a terra. Afinal de contas, como sentenciou o filósofo, teólogo e crítico social dinamarquês, Sören Kierkegaard (primeiro filósofo existencialista) "a vida só pode ser compreendida olhando- se para trás; mas só pode ser vivida, olhando- se para a frente". Se temos olhado para trás, esse olhar tem, sim, ofuscado (propositadamente ou não), a realidade trágica vivida de destruição e desgraça que se abateu sobre milhões de inocentes espalhados pelo planeta terra.

O recrudescimento do espírito que norteou o pavor do holocausto lá atrás, e que nos revelou o caráter de assassino impiedoso de um Hitler, parece renascer nas mentes estúpidas de todos os que defendem a máquina assassina do Hamas em sua intrépida e sanguinária luta visando a destruição do Estado de Israel. E não só de Israel, diga-se. 
O que esse grupo representa é algo bem mais amplo e aterrorizador (expressão bem afeita ao caráter desses terroristas natos, o que, verdadeiramente, são). Seu alvo é varrer o mundo ocidental da face da terra e fazê-la um único lar islâmico onde haverá (como ocorre nesses lares já constituídos), o verdadeiro, bíblico e devastador " choro e ranger de dentes". 

A encruzilhada nunca esteve tão clara e ameaçadora diante de nós. A hora de firmar posição e resistir, é agora.  Sem qualquer espécie de procrastinação. É viver. Ou é morrer.

*       O autor, Sílvio Lopes, é jornalista, economista e palestrante de " Economia Comportamental".


quarta-feira, 1 de novembro de 2023

“Soros odeia a humanidade”, diz Elon Musk

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Quase três horas de conversa informal. Assim foi o episódio #2054 do Joe Rogan Experience, que recebeu o bilionário Elon Musk. Dá para focar em muita coisa que foi dita pelo dono da Tesla, mas um aspecto chamou mais a minha atenção: a análise psicológica que ele fez do também bilionário George Soros.

Com sua mentalidade de engenheiro e empreendedor, Musk colocou em termos um tanto matemáticos: Soros percebeu, como arbitrador que é, que havia muito valor a ser obtido por investimento em eleições, não só presidenciais, mas principalmente estaduais e municipais. Ele virou o maior financiador dos democratas e, acima de tudo, bancou várias campanhas de promotores distritais.

Na visão de Musk, Soros se deu conta de que não precisava mudar as leis, o que dá bem mais trabalho, pois bastava mudar como as leis são interpretadas e aplicadas. [Soros é, ou foi em passado recente, assessor de um tribunal aqui no Brasil?] Foi assim que Soros criou um exército de promotores pelo país, alguns deles perseguindo Donald Trump hoje com processos patéticos.

E por que Soros faz isso tudo? 
Segundo Musk, porque ele odeia a humanidade. 
Não há outra explicação possível. 
Afinal, por que alguém faria esse esforço para garantir que criminosos fiquem impunes? 
Rogan questionou se não era um ódio profundo à América, mas Musk lembrou que Soros financia esse tipo de radicais esquerdistas no mundo todo - no Brasil inclusive. Ele quer ver o circo pegar fogo.

Joe Rogan perguntou, então, por que ninguém puxava o freio, permitindo que ele faça isso sem resistência. Elon Musk soltou na lata: "Eu estou puxando o freio". E, de fato, Musk tem sido um herói da liberdade, principalmente de expressão. Como ele mesmo colocou na entrevista, a Primeira Emenda não existe para discursos com os quais concordamos. Liberdade de expressão pressupõe aceitar falas que detestamos.

Todas as outras plataformas cederam às pressões do governo democrata e adotam um controle enviesado, uma censura contra um espectro político. Somente o Twitter, agora X, segue realmente o princípio de liberdade de expressão, para ter representada na praça pública da era moderna a humanidade como um todo, não a parcela que certa elite "ungida" prefere.

Para Musk, a grande divisão que existe hoje é entre quem deseja extinguir a humanidade e os verdadeiros humanistas. Não podemos menosprezar a misantropia e o niilismo como fatores psicológicos importantes para a defesa de ideologias nefastas que claramente atentam contra os pilares da humanidade.

Na guerra dos terroristas do Hamas contra os judeus isso fica muito claro: é a pura barbárie contra a civilização
E fica claro também como o projeto de Soros avançou no Ocidente, transformando por meio das universidades e da mídia os jovens "progressistas" em massa de manobra de assassinos selvagens. 
Que Soros seja ele mesmo judeu apenas acrescenta um tom mais macabro a isso tudo.

Musk não é pessimista, porém. Para ele, o grande despertar para a ideologia "woke" aconteceu, pois muitos viram que não se trata de um modismo boboca de jovens, mas sim de uma ideologia totalitária abjeta que faz gente "inteligente" se posicionar ao lado de monstros. Esse despertar é positivo para a civilização, diz Musk. Amém!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Humor - Frases da Semana - Omar Godoy

Ideias - Gazeta do Povo

Flávio Dino: “Lula é um homem honrado, honesto, Ficha Limpa, orgulho do Brasil”.

Flávio Dino: “Lula é um homem honrado, honesto, Ficha Limpa, orgulho do Brasil” = reforçando para o chefe que quer mesmo aquela vaguinha no STF.   Foto: Modificado de EFE/ Andre Borges

"A Argentina é uma coisa indecifrável. Como se explica que o ministro da Economia, com uma inflação como tem o país, tente chegar à presidência?" – José Mujica, ex-presidente (de esquerda) do Uruguai. Até o Pepe estranhou o resultado do primeiro turno na Argentina.

"Não coloco salsicha na boca há três anos" – Joice Hasselmann, ex-deputada federal e atual coach de emagrecimento, explicando como perdeu 24 quilos.

"Em relação aos entregadores, não tem acordo" – Luiz Marinho, ministro do Trabalho, sobre o projeto de lei que busca regulamentar as relações entre empresas, motoristas e entregadores de aplicativos. Traduzindo: "O governo vai insistir até conseguir abocanhar uma parte do dinheiro de vocês".

"Reivindica-se o complemento nutricional das refeições, em especial do café da manhã, com o oferecimento de mais opções, como ovos mexidos e geleia" – Alunos "grevistas" do curso de Direito da USP, em um manifesto sobre as dificuldades que enfrentam na vida acadêmica. Vai um caviarzinho aí também?

"Só fizemos isso em prol da humanidade mesmo" – Daniela Mercury, cantora, sobre ter assumido publicamente, há dez anos, seu casamento com a jornalista Malu Verçosa. Valeu, Dani! Assinado: a humanidade.[lembrando que o último sucesso da cantora humanidade é da década de 90.]

"Milícia bolsonarista promove terrorismo no Rio de Janeiro" Partido dos Trabalhadores, em seu site oficial, noticiando a ação coordenada de criminosos que resultou no incêndio de 35 ônibus e um trem no último dia 23. Cidades tomadas por ondas de violência e o PT agindo como a namorada que coloca a culpa no ex.

"Espero deixar como legado a mensagem de que é preciso enfrentar a misoginia" – Rita Serrano, recém-demitida da presidência da Caixa Econômica pelo presidente Lula (e substituída por um homem).

    "Lula é um homem honrado, honesto, Ficha Limpa, orgulho do Brasil, um dos maiores estadistas da História do Mundo"
    Flávio Dino, ministro da Justiça, em uma audiência na Câmara, reforçando para o chefe que quer mesmo aquela vaguinha no STF.  

“A partir dessas frases dos citados parlamentares, membros da Comissão autora da convocação, é verossímil pensar que eles andam armados, o que se configura uma grave ameaça à minha integridade física, se eu comparecesse à audiência” – Flávio Dino, justificando, pela segunda vez seguida, seu não comparecimento a uma audiência na Câmara dos Deputados.

"Ministro, o senhor não corre risco de vida nenhum, só se tiver um piripaque, cair duro e enfartado. 
Risco o senhor correu quando foi a um morro no Rio de Janeiro. Aliás, o senhor poderia nos explicar qual é a sua técnica, uma técnica inovadora, porque ninguém consegue entender como um ministro consegue subir naquele morro em que traficantes de drogas fazem moradores seus reféns. 
Apenas o senhor conseguiu subir lá" – Delegado Palumbo, deputado federal (MDB-SP), em resposta a Dino.

"Intolerância, covardia e execução do povo palestino. O Estado de Israel é uma vergonha para a humanidade, quem mata criança não merece respeito, não merece ser um Estado" – Gleide Andrade, secretária de Planejamento e Finanças do PT, em uma série de tuítes posteriormente apagados. Esta senhora acaba de ser nomeada, pelo presidente Lula, para o conselho de Itaipu, com um salário mensal de R$ 37 mil (mais benefícios). Parlamentares da oposição emitiram protocolos solicitando o afastamento de Gleide, mas, até a publicação desta seção, ela ainda estava no cargo.

"O Hamas tem que ser responsabilizado pelo que fez, mas nós já vivemos situações no mundo em que o IRA era considerado terrorista e hoje faz parte do governo do Reino Unido. 
Já vivemos situações em que o Nelson Mandela ficou 27 anos na cadeia acusado de terrorismo e se tornou uma das maiores lideranças, um dos maiores estadistas do século XX" – Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação, no programa Roda Viva, da TV Cultura. Como bem rebateu, ao vivo, o jornalista Guilherme Waltenberg, "Mas Mandela nunca matou bebês e crianças".


"Dura é a maneira como o Hamas está usando as pessoas como escudos humanos. Duro é fazer algumas centenas de reféns e deixar famílias ansiosas, esperando preocupadas para descobrir onde estão seus entes queridos. Duro é aparecer em um festival de música e massacrar um bando de jovens apenas tentando aproveitar uma tarde. Eu poderia continuar e continuar" – John Kirby, porta-voz da Casa Branca, em resposta à jornalista Raquel Krähenbühl, correspondente da TV Globo nos EUA, que pediu para ele comentar as críticas "duras" recebidas pelo governo norte-americano desde o início do conflito no Oriente Médio.

CANTINHO DO (OUTRO) PRESIDENTE
"Ainda temos problemas dramáticos de uma desigualdade abissal que nos envergonha. 
Seis pessoas no Brasil têm a riqueza de metade da população. 
Tem alguma coisa errada nesse modelo que nós precisamos enfrentar" – Luiz Roberto Barroso, presidente do STF, durante um evento promovido pela OAB em São Paulo. Além de fazer conta errada, o ministro não se envergonha de fazer parte do sistema judicial mais caro do planeta (que consome, segundo especialistas, 1,3% do PIB por ano).

"Precisamos conquistar corações e mentes e mostrar que o Supremo não é o problema" Luiz Roberto Barroso, no mesmo evento, referindo-se à relação ruim da Corte com os políticos da oposição ao presidente Lula. Nem parece o mesmo homem que há pouco tempo bradou, a plenos pulmões: "Nós derrotamos o bolsonarismo!".

LEIA TAMBÉM: Anuário da IgrejaProporção de católicos cai no mundo, mas cresce na África e Ásia onde há mais perseguições


"A internet abriu avenidas para a desinformação" – Barroso, ainda ele, defendendo o "controle mínimo sobre o que chega ao espaço público". Na minha terra, o nome disso é "censura".

Ideias - Gazeta do Povo  


terça-feira, 6 de junho de 2023

Lula quer se reinventar como salvador do planeta porque no Brasil é um desastre - J. R. Guzzo

Gazeta do Povo - VOZES

O presidente Lula não está nem um pouco satisfeito com o que chama de “governança” do Brasil, e de outros países pelo mundo afora. Pior: pelo que dá para entender da discurseira que faz em seu inédito programa de turismo internacional já foi a uma dezena de países diferentes em apenas cinco meses de governo; passou mais tempo viajando no exterior do que no Brasil – quer uma “governança global” para nós e para o resto da humanidade.

Lula falou especificamente sobre a “questão do clima”, mas juntando-se sua súbita paixão pela ecologia e pela “salvação do planeta” a outras coisas que vem dizendo aqui dentro e lá fora, o que fica é um ataque generalizado ao Congresso Nacional
 Isso mesmo – um ataque ao Parlamento deste país. 
O tema central das queixas de Lula é mais ou menos o seguinte: não adianta nada aprovar acordos internacionais de altíssima qualidade se, depois, o Congresso brasileiro não aceita. Resumo da ópera: Câmara de Deputados e Senado Federal estão atrapalhando.

Se o presidente tem minoria na Câmara, é porque o cidadão brasileiro decidiu que ele deve ter minoria na Câmara.

“Governança global” – que diabo seria isso? Basicamente, é a entrega a outros países e a organizações internacionais de decisões que devem ser tomadas pelo governo do Brasil, por via dos seus Três Poderes. Burocratas que desenham como o mundo deveria ser em Nova York, Bruxelas e nos outros biomas que habitam, passam a dar as ordens: você tem de fazer isso, você tem de fazer aquilo, porque seu país não tem capacidade para governar a si próprio.

Não é a primeira vez que Lula fala disso. Há pouco, disse que “a Amazônia não é só nossa” – e se não é só dos brasileiros, é de mais gente. De quem, então? Da “governança global”. Antigamente, se chamava a isso de “entreguismo”. 
Lula é o primeiro presidente brasileiro a defender em público posições entreguistas tão claras – ouviu dizer que a esquerda mundial, hoje em dia, trocou o nacionalismo peloglobalismo, e começou a ir atrás, na sua miragem de tornar-se um “líder mundial”. 
Como seu governo aqui dentro é um desastre sem esperança de melhora, Lula quer se reinventar como salvador do “planeta” nada deixa um holandês ou um sueco, por exemplo, tão excitados quanto ouvirem falar que a Amazônia pode ser governada também por eles. É aí que o presidente está pescando.

Lula e seu governo jamais fizeram o mínimo sinal de conciliação aos adversários políticos; não houve, em nenhum momento, a mão estendida.

Não é a primeira vez, igualmente, que Lula se queixa do Congresso. É deles, dos deputados, a culpa pelos fracassos do governo até agora, e por sua extraordinária capacidade de não fazer nada de útil – segundo o lamento do presidente, o Congresso não deixa ele “fazer nada”, da mesma forma como atribui tudo o que existe de errado no Brasil aos juros do Banco Central e a “herança maldita” que recebeu do governo anterior.

Não lhe passa pela cabeça, naturalmente, que o Congresso se recusa a aprovar os seus acordos internacionais porque a maioria do povo brasileiro, de quem a Câmara e o Senado são os únicos representantes legítimos para a adoção de leis, não quer esses acordos. Fazer o quê? O único Congresso que existe no Brasil é esse – e a solução é esperar as próximas eleições, daqui a quatro anos, para ganhar ali a maioria que ele não tem hoje
Fora isso, só recorrendo ao STF para fechar Câmara e Senado.
 
Lula parece revoltado como fato da esquerda ter pouco mais que um quarto da Câmara dos Deputados – 136 dos votos, segundo as suas contas, num total de 513, o que realmente não dá para aprovar nada. Não dá, sobretudo, para aprovar a salada extremista que seu governo propõe para o país. 
E de quem é a culpa pelo fato da esquerda só ter 136 cadeiras na Câmara? 
A culpa é dele mesmo, Lula, do PT e dos seus satélites, que não conseguiram eleger mais que isso. 
Se o presidente tem minoria na Câmara, é porque o cidadão brasileiro decidiu que ele deve ter minoria na Câmara – ao votar nas últimas eleições de 2022. 
Ele não pode se queixar dessas eleições, não é mesmo? Vivem dizendo, ele e o PT, que foram as eleições “mais limpas” da história universal.
 
Lula e seu governo jamais fizeram o mínimo sinal de conciliação aos adversários políticos; não houve, em nenhum momento, a mão estendida. Ao contrário, eles só ameaçam, prometem vingança, querem cassar, punir, prender, censurar e multar.  
Governam como se tivessem obtido 90% dos votos para a presidência e outros 90% para o Congresso. 
É óbvio que estão com problemas para gerir o Brasil.
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES 
 
 



terça-feira, 18 de abril de 2023

O triunfo do BEM - Revista Oeste

Ana Paula Henkel

Para a sua Páscoa e de sua família, desejo um sopro de coragem vindo não apenas de um líder religioso, mas um líder humano nato, forjado na luta contra o verdadeiro e cruel mal da humanidade

                                          Papa São João Paulo II

A essa altura, todos já devem ter visto ou lido as lamentáveis declarações do papa Francisco sobre Lula e Dilma. Se você ainda não viu, mesmo não sendo católico, como eu, tome um antiácido para ler o próximo parágrafo.

Numa entrevista para o canal de notícias argentino C5N, o papa Francisco sugeriu que o ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado sem provas, apenas com indícios e sob uma Justiça que “não é justa”. De acordo com o pontífice, o pobre coitado do descondenado pelo STF, a mais alta Corte da Justiça brasileira, foi vítima de injustiça.

De acordo com o papa, o político mais corrupto de nossa história foi vítima de lawfare — termo muito usado pelos norte-americanos e que se refere ao uso indevido do sistema legal e das leis para fins políticos ou de perseguição pessoal. Tudo isso, segundo Francisco, com uma “ajuda” dos meios de comunicação — ou seja, a imprensa que noticiava o rumo das investigações e prisões da Lava Jato também perseguiu o amigo de Daniel Ortega o ditador da Nicarágua, amigo do coitado e perseguido Lula, que persegue cristãos. Não, Francisco não tocou nesse assunto.

Mas Francisco ainda falou sobre Dilma Rousseff. E não poupou elogios à ex-presidente: “Falando ainda do Brasil, o que aconteceu com Dilma Rousseff? Uma mulher de mãos limpas. Excelente mulher”, afirmou o pontífice logo depois de o jornalista argentino ter dito que “tiraram Dilma por um ato administrativo menor”. Bergoglio disse que Lula e Dilma são “inocentes condenados” e completou que o papa e os políticos têm a missão de desmascarar uma Justiça “que não é justa”. [como católicos e cumprindo o DEVER de divulgar a VERDADE, sugerimos a leitura da matéria:

  O Papa erra? Bispo explica dogma da infalibilidade papal

que explica com clareza, conhecimento, isenção e responsabilidade a diferença entre a INFALIBILIDADE PAPAL quando fala ex-cathedra e quando fala como cidadão emitindo uma OPINIÃO.  

Oportuno ter em conta que toda a matéria, deve ser lida, analisada, como uma OPINIÃO de um cidadão, portanto, passível de falhas.  Saiba mais, clicando aqui.]

Mas isso, por incrível que pareça, não foi a única bobagem dita por Francisco. O papa afirmou que se preocupa com o avanço da “ultradireita” no mundo e usou um versículo bíblico para justificar seu posicionamento social atrelado ao comunismo. Interpelado sobre qual o “antídoto” para combater a chamada ultradireita, Francisco defendeu a “justiça social”, termo usado apenas pela ultraesquerda no mundo. “Não há outro (antídoto)”, argumentou o papa. “Se você quiser discutir com um político ou com um pensador da ultradireita, fale sobre justiça social.”

A oposição de João Paulo II ao totalitarismo surgiu de sua devoção à ideia dos direitos humanos dados por Deus

O papa é constantemente bombardeado com críticas e questionamentos sobre seus posicionamentos para lá de políticos, e de sua constante sinalização com a agenda da esquerda radical e do globalismo. Quando questionado se ele é comunista, Francisco tergiversou e utilizou a passagem bíblica de Mateus 25 para justificar seu posicionamento: “Padre, você é comunista? Minha carta de identidade é Mateus 25”, disse. “Leia Mateus 25 e veja se quem escreveu não era comunista. Tive fome e me deste de comer, tive sede e me deste de beber, estive nu e me vestisse. Essa é a regra de conduta. Comunista? Comunista!”

Diante dos absurdos profanados pelo líder oficial atual da Igreja Católica, não apenas os fiéis da igreja, mas cristãos como um todo derramaram críticas na internet sobre tais declarações. Alguns católicos, que, assim como outros seguidores de outras doutrinas, adoram usar a religião para sinalizar virtude, saíram em defesa do pontífice e fecharam os olhos para o perigoso caminho tomado por Francisco. Muitos, usando a mesma bobagem que a esquerda usa para balizar qualquer discussão e manter as opiniões dissidentes fora do debate, trouxeram a carta do “lugar de fala” — se você não e católico, feche a boca.

Bem, aqui não. Aqui, não apenas não fecharemos os olhos para qualquer declaração absurda a favor de comunistas, como também temos o tal “lugar de fala”. Sou batizada, catequizada e crismada na Igreja Católica, religião que sigo desde o meu nascimento

Vou à missa todos os domingos, rezo o meu terço todo santo dia (embora não tenha a necessidade de lotar minhas redes sociais com fotos de um assunto tão privado), e meu filho, 22 anos, será crismado no Domingo de Páscoa, depois de dez meses de intensos estudos. É “lugar de fala” que querem para criticar o papa? Check.

Dito isso, seguirei com as minhas críticas ao pontífice, principalmente pela razão que sempre foi destacada pelo nosso verdadeiro líder espiritual na terra, o papa São João Paulo II, de que os pilares da justiça e da honestidade na Igreja Católica seriam sustentados pelos fiéis vigilantes, que, estando alertas, lutariam contra qualquer tribulação.

Há pontos tão incômodos, eu diria até estarrecedores, no caminho de Francisco como papa que deixam até os católicos fervorosos mais apreensivos. O fato de ver sua defesa a membros de um partido que é uma quadrilha e a um corrupto condenado “com provas sobradas” (palavras do desembargador Gebran Neto — apontado ao TRF-4 pela administração petista — na chancela da condenação de Lula) não é o que mais choca, acreditem. O absurdo maior na fala de Francisco reside no fato de que esse partido, seus membros e seu líder estão enlaçados em páginas e mais páginas de relações íntimas com comunistas pelo mundo. Essa associação não pode ser colocada fora da equação quando criticamos essa entrevista e outros indícios de que Francisco se mostra um agente político de uma agenda que vai completamente contra os preceitos da Igreja Católica, e do próprio legado de João Paulo II, que, entre imensos trabalhos importantes para nós, católicos, lutou até seu último dia de vida contra regimes totalitários e, principalmente, o comunismo.

E a vida tem umas coincidências estranhas, não é mesmo… Pouco tempo depois de fecharmos nossa trilogia sobre o comunismo e na mesma semana em que lemos essas aberrações vindas daquele que deveria zelar por sua igreja, pela verdade e por seus fiéis, passamos por mais um 2 de abril, data da morte de João Paulo II.

Foi em 2 de abril de 2005 que os católicos perderam seu mais importante e significativo líder, o hoje santo papa João Paulo II. Os católicos amam João Paulo II por sua santidade, como demonstrado, entre outras formas, por seu evangelismo pregado na premissa do amor ao próximo. Karol Wojtyla, seu nome de batismo, viu e viveu o comunismo e o nazismo de perto em sua querida Polônia

Em tempos estranhos, quando um papa defende políticos que estão há décadas emaranhados com ditadores e comunistas pelo mundo, em tempos desconfortáveis quando um papa diz que Joe Biden, o presidente “católico” que defende o aborto na maior nação do mundo, “é um homem bom”, recorremos à sua força, João Paulo II, para seguir lutando pela nossa Igreja e seu legado de liberdade deixado no mundo.

Para muitos historiadores, nenhuma das realizações do falecido papa parece maior do que seu papel no final da Guerra Fria e na queda do comunismo soviético. A oposição de João Paulo II ao totalitarismo surgiu de sua devoção à ideia dos direitos humanos dados por Deus.

O legado de João de Deus, como era carinhosamente chamado pelos cristãos brasileiros, não foi deixado apenas para aqueles que vivem na fé católica, mas todos aqueles que entendem o real significado da palavra liberdade. Há muitas evidências nas ações desse homem fantástico, respeitado por pessoas de todas as religiões, inclusive, agnósticos, de que o mundo em que vivemos hoje talvez não seria tão livre e próspero se não fosse por muitas de suas obras com seus aliados Ronald Reagan e Margaret Thatcher.

Ronald Reagan, João Paulo II e Margaret Thatcher tinham a verdadeira perspectiva histórica e defendiam os temas que estão na civilização ocidental desde os tempos greco-romanos e mesmo bíblicos. Eles entenderam que a liberdade não é o estado natural nem normal da sociedade, mas algo que é estabelecido por meio de um contrato social em que seus valores fundamentais devem ser reforçados e, quando necessário, defendidos contra as forças do estatismo, como o da União Soviética e seus fantasmas ao longo dos anos, e as forças do mal, como o comunismo.

John Lewis Gaddis, professor de História Militar da Universidade de Yale, uma vez escreveu que, quando João Paulo II beijou o chão no Aeroporto de Varsóvia, em 2 de junho de 1979, em sua primeira viagem como papa, ele iniciou o processo pelo qual o comunismo na Polônia — e finalmente em todos os lugares — chegaria ao fim.

O professor de Yale, que não é católico, mostra por que a sua perspectiva sobre a queda do comunismo começa naquele dia de junho. Um milhão de poloneses se reuniram dentro e ao redor da Praça da Vitória, em Varsóvia, para uma missa pública — impensável na Polônia comunista, exceto pelo fato de que ela não pôde ser negada a um papa polonês. Enquanto João Paulo pregava a verdadeira história da Polônia — a história de um povo formado por sua fé —, um canto rítmico ecoava pelas ruas até a praça: “Queremos Deus! Queremos Deus!”. Era a voz da Polônia, parte do bloco comunista, onde a guerra contra a religião da doutrina marxista-leninista imperava, gritando “Queremos Deus!” para todo o mundo ver e ouvir que a fé e a esperança não sucumbiriam ao comunismo, regime fortalecido quando o ateísmo se inicia.

Não hesito em dizer que, além de meus pais, a pessoa que mais influenciou minha vida foi o papa João Paulo II. Ele foi o papa com quem cresci, e, portanto, olhei para ele como um pai espiritual durante minha adolescência, início da idade adulta e agora. Há tantos motivos para agradecer a Deus por este homem, e tantos motivos pelos quais busquei inspiração nele em tantas ocasiões da minha vida. Admirei sua coragem, seu espírito de missão, sua defesa intransigente da dignidade da pessoa humana, seu amor pelos jovens, seu trabalho pela paz e sua contribuição para a queda do comunismo no Leste Europeu.

É impossível colocar em apenas um artigo os muitos ensinamentos do Santo Papa, seja em entrevistas, discursos, missas ou mesmo em suas encíclicas, tão bem fundamentadas e ao mesmo tempo acessíveis aos fiéis. Chegue ali na internet e procure por “Fé e Razão”, você irá se surpreender com a profundidade com que as palavras de João Paulo II chegam até sua alma, seja você religioso ou não.

De muitos dos caminhos que podem ser tomados para conhecer o santo pontífice, talvez o fio de ouro que pode ser grandemente útil para todos nós nesse momento seja a virtude com que João Paulo II impregnava tudo o que ele representava: a esperança. O papa São João Paulo II foi e continua a ser, conforme identificado por seu principal biógrafo, George Weigel, uma “Testemunha da Esperança” (Witness of Hope).

Na Semana Santa, mais especificamente hoje, Sexta-Feira da Paixão, é preciso voltar àquilo que é foco de destruição daqueles que, de algum maneira, pregam a submissão através de postos de líderes, onde quer que estejam. É preciso beber na fonte da esperança de São João Paulo, fundamentada na convicção de que a vitória final pertence a Cristo, uma vitória que ele já conquistou na cruz. Era uma esperança fundada na promessa de Jesus na Última Ceia: “No mundo, tereis aflições, mas tende coragem, porque eu venci o mundo” (João 16:33).

João Paulo II viveu a perda de toda a sua família, o horror da Segunda Guerra Mundial, o comunismo, foi baleado e quase morto, teve um câncer no intestino, doença de Parkinson e muitas outras provações. No entanto, ele nunca perdeu a esperança.

Em uma entrevista publicada no final de sua vida, ele relembrou a crueldade dos regimes nazista e comunista em que viveu, descrevendo-os como “ideologias do mal” que surgiram por causa da rejeição de Deus como Criador e fonte determinante do que é parte do bem e do que é parte mal. No entanto, através de tudo isso, João Paulo olhou para trás neste período e falou sobre os limites que Deus impôs ao mal naquela época da história europeia. Esses limites foram impostos pelo bem divino, tornado visível por Cristo com sua vida, batalha heroica contra o pecado, morte e ressurreição vitoriosa. Para João Paulo II, este era o poder divino que havia entrado de vez na história e seria para sempre a fonte de esperança para aqueles que acreditam Nele. Com Cristo, explicou, o mal seria vencido e a esperança triunfaria em todos os lugares e circunstâncias.

Aqui estava a fonte inabalável da esperança de João Paulo como sacerdote, bispo, papa e um dos grandes líderes mundiais da história.

Hoje, precisamos de esperança. O mundo inteiro precisa de esperança. Há sinais preocupantes em nossas sociedades de que as pessoas estão perdendo a esperança e estão se entorpecendo com drogas, redes sociais e outros tantos vícios do atual mundo. Muitos estão caindo em desespero e, com frequência alarmante, morrendo por suicídio. Somos tentados a perder a esperança quando confrontados com os muitos desafios que enfrentamos hoje.

Então, o que podemos esperar? Qual pode ser a razão de nossa esperança? O mesmo foi para São João Paulo II: que Cristo já venceu todas as coisas e continua presente e ativo no mundo, mesmo em meio a todas as paixões, pandemias, ditadores, regimes totalitários e tensões sociais desta época. Seu amor vencerá todo mal, escuridão e desespero. E isso é um fato.

É o que João Paulo testemunhou durante toda a sua vida de cristão na esperança pascal e é o que testemunharemos — por mais que as circunstâncias mundanas nos mostrem outra coisa. Elas, por mais que sejam reais e doloridas aos nossos olhos, ainda são “apenas” mundanas. A força da oração, do pensamento baseado nesta esperança de João Paulo II de que um mal maior que permeia o mundo vai ser vencido, começa com “pequenas” esperanças cotidianas. Esperança para aqueles que perderam o emprego — que você consiga seu emprego de volta ou encontre outro que seja ainda melhor para você. Esperança para os idosos que se sentem solitários em uma sociedade moldada em valores que parecem não existir mais — que vocês ainda sejam amados e lembrados por todos nós. Esperança para jovens e estudantes neste tempo de incertezas, julgamentos e imediatismo — que vocês possam discernir, com fé e confiança, o projeto de Deus para suas vidas. Esperança para toda a família humana, que tomemos consciência, nesta Páscoa, de que estamos unidos pela morte e pela ressurreição de Cristo — em pequenos e grandiosos atos.

Como São João Paulo nos lembraria, Deus impôs limites ao mal.

Tive o privilégio de conhecer um ex-assessor de Ronald Reagan que teve a honra de encontrar o papa João Paulo II nos anos finais de sua vida. Ele me contou que, quando apertou as mãos que santificaram o trabalho quebrando pedras em uma pedreira nos arredores de Cracóvia, mãos que abençoaram o mundo por quase um quarto de século; que, quando ele ouviu a voz que inspirou milhões em todo o mundo a uma nova esperança; e que, principalmente, quando olhou nos olhos sorridentes de um homem que sobreviveu aos nazistas, ao comunismo, à bala de um assassino, e duas doenças graves, só conseguia pensar: “Se ele ainda tem esperança, que desculpa encontraremos para não ter qualquer tipo de esperança como ele?”.

Há mais de 30 anos o Muro de Berlim caiu, sinalizando o colapso mais amplo do comunismo na Europa Oriental. No entanto, poucos se lembram do evento crucial alguns meses antes, em junho de 1989, quando a Polônia finalmente realizou eleições livres e justas. Os comunistas não ganharam um único assento. E tudo começou com uma homilia de João Paulo II na Praça da Vitória, em Varsóvia, dez anos antes.

Os (poucos) fiéis que ainda tentam defender as declarações progressistas de Bergoglio e que insistem que o silêncio sobre as igrejas queimadas no Chile, a perseguição a cristãos no mundo, os campos de concentração de uigures na própria China, e tantos outros eventos sérios que não mereceram a palavra da Santidade, é um silêncio sábio e humilde, enquanto defendem as lamentáveis declarações de Francisco. Eles ainda não entenderam que o papa pop já não está mais entre nós, mas continua sendo o norte espiritual de milhões pelo mundo.

Para a sua Páscoa e de sua família, desejo um sopro de coragem vindo não apenas de um líder religioso, mas um líder humano nato, forjado na luta contra o verdadeiro e cruel mal da humanidade. Como João Paulo II sempre dizia: “NON ABBIATE PAURA” (não tenham medo). Cristo venceu o mal e a morte. E nós venceremos também.

Leia também “O mundo precisa de homens fortes”

Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste

 

 

domingo, 26 de março de 2023

Tan lejos y tan cerca - Alon Feuerwerker

 Análise Política

Por décadas, a aceitação do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas vem sendo meta da nossa política externa. 
A demanda sempre provocou algumas dúvidas razoáveis. Uma delas: além de oportunidade de protagonismo pessoal, para que servirá mesmo uma cadeira fixa se o Brasil não dispuser do poder de veto?

Claro que uma opção seria a abolição do poder de veto, como algumas vezes se aventou. Mas a chance de isso acontecer é zero.

A ONU também é referida nos frequentes discursos em defesa de uma governança global, quando os temas ultrapassam as fronteiras nacionais. [a ONU precisa, desesperadamente, descobrir uma UTILIDADE REAL, EXEQUÍVEL - ou será o seu fim = POR INÚTIL; mas, pretender se salvar sendo, de forma pretensiosa e ínutil, GOVERNADOR-GERAL do Planeta, seria o fracasso = teríamos tipos como o EX-presidiário   que está tentando f... o Brasil, sendo candidato.] 
Seria o caso das mudanças climáticas e do combate à fome. 
Já há instituições e articulações planetárias a cuidar desses assuntos, mas sem poder decisório. [ tem até um slogan para o tema: Salve o planeta. Elimine a humanidade.]
Pois as decisões supranacionais, com exceção das adotadas pelo Conselho de Segurança, precisam ser referendadas nacionalmente. São recomendações.

No mais das vezes, diria William Shakespeare, costuma ser muito barulho por nada. Ou quase nada.

Se as iniciativas pela reformulação do Conselho e pela ampliação de uma governança global
baseada na entidade sediada em Nova York não chegaram a caminhar quando as Nações Unidas exibiam alguma ascendência, mais dificuldades ainda enfrentarão na nova era marcada pela “desglobalização”. Esta merece uma análise à parte, mas, em função dela, a ONU vem perdendo substância aceleradamente, com o impulso ocidental a que os blocos e instituições dominadas pelas potências do Norte político tomem seu lugar.

Como o Brasil vai atualizar suas estratégias e discursos num cenário em que Brics tende a andar para um lado e G7 UE para o outro?  
Um cenário em que a palavra de ordem do Ocidente político é desplugar-se da candidata a superpotência que vem do Sul político, a China? 
Uma moldura em que a ONU continua depositária da ritualística estabelecida no Pós-Guerra, mas suas decisões, ou sua incapacidade de tomá-las, não têm o menor efeito prático além de oferecer combustível ao noticiário?

A política exterior brasileira parece estar tateando em busca de um novo ponto de equilíbrio, entre as pressões políticas crescentes, que tendem a se tornar insuportáveis, do atlantismo e a força gravitacional dos parceiros majoritariamente responsáveis por a economia brasileira continuar caminhando. O governo Luiz Inácio Lula da Silva parece meio espremido entre não afrontar Washington neste momento de alta tensão e impedir a obstrução dos vasos econômicos comunicantes com Pequim. Vai precisar de talento.[que não possui; exceto se deixar por conta do ministro França, o do atraso.]

Um caminho possível é o da Índia e da Turquia, a neutralidade ativa. Mas os turcos têm o trunfo de serem o flanco oriental da Organização do Tratado do Atlântico Norte, e não melindrar a Índia é estratégico para o Ocidente. Este não pode se dar ao luxo de empurrar os indianos para perto da entente de fato entre russos, chineses e iranianos.

O Brasil se vê restringido por aquele provérbio feito inicialmente para os mexicanos, mas que a Doutrina Monroe faz sempre ver que é para o conjunto das Américas: “Tan lejos de Dios y tan cerca a los Estados Unidos”. 

Alon Feuerwerker,  jornalista e analista político

 

 

quarta-feira, 8 de março de 2023

A falácia da desigualdade salarial entre sexos - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Hoje se comemora o Dia Internacional da Mulher, uma data ligada historicamente ao movimento socialista
Uma coisa é homenagear as mulheres, algo que, cá entre nós, deveria ser exercício diário dada a importância delas para a humanidade; outra, bem diferente, é aproveitar a comoção para destilar feminismo tacanho. Infelizmente, é isso que costuma acontecer.
 
Você não vê, nesta data, muita gente enaltecendo uma mulher empoderada como Margaret Thatcher, não é mesmo? 
A ex-primeira ministra britânica rompeu barreiras, foi uma das grandes estadistas da história numa época cuja política era dominada pelos homens, entregou excelentes resultados e, não obstante, segue ignorada pelas feministas. É porque Thatcher era conservadora...
 
Outra coisa que não vemos nesta data é movimento feminista pedindo mais igualdade em profissões como mineração de carvão, bombeiros ou estivadores. 
São funções quase totalmente exercidas por homens, e nunca vemos feministas reclamarem dessa hegemonia, ao contrário do que fazem na política ou nos comandos de grandes corporações.

Mas lá está a ladainha de que homens ganham mais do que mulheres. O Estadão estampou: Diferença de remuneração entre homens e mulheres chega a 22%. Logo depois vem a campanha petista: "Lula deve apresentar hoje projeto de lei para garantir remuneração igual entre gêneros". Diz a "reportagem": A diferença de remuneração entre homens e mulheres, que vinha em tendência de queda até 2020, voltou a subir no País e atingiu 22% no fim de 2022, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que uma brasileira recebe, em média, 78% do que ganha um homem.

Hoje, Dia Internacional da Mulher, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve apresentar um projeto de lei para garantir remuneração igual entre homens e mulheres que exercem a mesma função. Na teoria, a diferença já é proibida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas faltam mecanismos que garantam que a lei seja cumprida. [o atual presidente do Brasil, também propõe, segundo o Estadão: Lula ... propõe cota para vítima de violência doméstica. ]

Mesma função, mesmo salário: parece razoável, não? Em primeiro lugar, temos que falar de produtividade, ou seja, o salário deve ser ligado ao que se produz, ao valor gerado. 
Em segundo lugar, o grande truque feminista, ou seja, da esquerda, é comparar alhos com bugalhos. Quando a manchete fala de diferença salarial, ela não está comparando a mesma função, e sim a média geral.

Mas nada disso importa para esquerdistas e oportunistas em geral. "Vai doer no bolso", avisa Simone Tebet a quem pagar salário menor a mulher na mesma função. Segundo ministra do Planejamento, além de projeto de lei que iguala remunerações, governo deve investir em fiscalização e campanhas informativas. Essa gente finge não compreender nada do funcionamento do mercado e da biologia!

Quando se compara a média geral, deixa-se de lado o básico: as escolhas diferentes entre os sexos
A maior razão para médias distintas está nas diferenças de escolhas na carreira. 
De acordo com a OCDE, se por um lado as mulheres estão significativamente hiper-representadas nos campos de educação e ciências sociais, jornalismo e informação, os homens são hiper-representados em campos como tecnologia da informação, engenharia e construção. Em resumo, homens escolhem profissões que pagam mais.
 
Outro fator importante é a gravidez, que deveria ser uma dádiva, mas para as feministas é um fardo que, por razões biológicas, recai sobre o sexo feminino. 
Thomas Sowell explica que, ao se afastar do mercado de trabalho para cuidar das crianças, as mulheres acabam por ter menos experiência que os homens, o que dificulta promoções. 
Nos EUA, mulheres sem filhos tendem a ganhar mais do que mães. 
Mas nem tudo é dinheiro na vida, não é mesmo?

Homens, na média, estão dispostos a assumir cargos que demandam mais tempo de trabalho, fins de semana, viagens longas, enquanto mulheres, na média, optam por funções mais flexíveis, pois via de regra priorizam, ainda bem!, a família. Feministas acham isso terrível, mas os filhos e a humanidade agradecem.

No mundo mais competitivo dos homens, há mais violência (quase 90% da população carcerária é masculina, dado sempre ignorado pelas feministas), e também mais disposição para assumir funções perigosas e desafiadoras, que normalmente pagam maiores salários 
Enquanto o mundo das relações públicas é dominado por mulheres, o mundo da pesca e da pilotagem de aviões é predominantemente masculino.

Será que esse dado teria alguma ligação com salários maiores, na média, para os homens? A resposta é óbvia para qualquer um que não perdeu o juízo, que tem um pingo de inteligência e honestidade intelectual. Isso, aparentemente, exclui 99,9% das feministas…

By the way, Feliz Dia da Mulher! Em especial para aquelas empoderadas como Thatcher!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES