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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O caráter autoritário dos ataques ao Legislativo

Grupos organizados - [de esquerda, se apresentando como de extrema direita para confundir os desavisados]  - demonstraram ontem o mais categórico e absoluto desrespeito às instituições da democracia — regime que, aliás, lhes concede o direito de protestar.

Merecem o mais veemente repúdio os ataques ao Legislativo protagonizados ontem, no Rio e em Brasília, por grupos organizados.  No Rio, policiais, bombeiros e servidores da previdência estadual cercaram e tentaram invadir, mais uma vez, a Assembleia. Protestavam contra o atraso de salários e medidas propostas pelo governo fluminense para atenuação da crise. Confrontaram a força encarregada da segurança do patrimônio público. 

[cabe lembrar, por uma questão de Justiça que no Rio os que protestam estão defendendo a própria subsistência, ou mesmo sobrevivência, haja vista que o atual governador - cria do ex-governador 'cabralzinho',  atualmente presidiário - pretende confiscas os já parcos salários dos servidores.
Já no caso de Brasília se tratou de uma baderna realizada por elementos lulopetistas que tentam tornar realidade o que o boquirroto do presidente da CUT - só lembro o primeiro nome dele: Vagner qualquer coisa - quando disse que de Dilma fosse 'escarrada' - já foi - os adeptos petistas iriam agitar as ruas.
Tentam agora, nos estertores da agonia do PT, criar situações de ataques as instituições e jogar a culpa em uma suposta extrema direita. Esquecem que é graças a presença maciça da direita, seu renovado vigor, que a situação econômica do Brasil pelo menos parou de piorar.] 

Enquanto isso, em Brasília, outro grupo invadia o plenário da Câmara. Interromperam a sessão e cercaram deputados. O grupo era difuso na origem e na motivação do protesto. Organizado, ocupou o plenário com gritos por uma “intervenção militar”. Mais insólito, impossível. 

Na prática, o que esses agrupamentos mostraram nos ataques organizados no Rio e em Brasília foi o mais categórico e absoluto desrespeito às instituições da democracia — o regime, aliás, que lhes permite protestar. A baderna, a desordem, a estroinice de ontem expõem o caráter autodestrutivo, autoritário, com laivos fascitóides, dos manifestantes do Rio e de Brasília. Travestiram-se como “black blocs” em ofensiva aberta ao direito e à liberdade.

[defender a Intervenção Militar Constitucional é lícito e não é contra a Constituição Federal  (seria estupidez chamar de Constitucional algo que atentasse contra a Constituição Federal) haja vista que a Carta Magna autoriza que as Forças Armadas intervenham em várias situações, entre elas a manutenção da ORDEM PÚBLICA e as sucessivas desordens que estão ocorrendo no Brasil - incluindo greves em homenagem ao 'dia nacional da greve', greves de policiais que realizam sua atividades paredistas portando armas cujo porte é autorizado pelo Estado para que cumpram com o DEVER LEGAL de manter a Ordem Pública, e em muitos casos tais armas são de propriedade do Estado, estando apenas acauteladas com os policiais - podem tornar obrigatório que as Forças Armadas, com apoio em mandamento constitucional, intervenham.]

 Confirmaram, outra vez, a dissonância entre a sociedade, que arca com elevadíssima carga tributária, e os interesses de uma burocracia, inflada em privilégios impossíveis de sustento na insolvência do Estado brasileiro. Demonstraram a dimensão da falta de sintonia com a sociedade, que cobra ética na governança, transparência nas ações, eficiência nos serviços estatais e, não menos importante, respeito ao patrimônio público. 

Muito precisa e deve ser feito pelos três Poderes. A começar pela reforma de seus hábitos, costumes e modus operandi institucional, que se refletem em privilégios no orçamento público a grupos de pressão e aliados políticos. 

O exemplo deve vir de Brasília. O governo Temer, por exemplo, pode, deve e precisa demonstrar mais firmeza e objetividade nas relações com sua base parlamentar. Projetos previamente negociados — como o que atualmente motiva grave crise na Receita — não podem continuar a ser dissolvidos no oceano de emendas de parlamentares governistas ou alinhados ao corporativismo sindical.

O mesmo ocorre com as manobras legislativas e judiciárias para mudanças interessadas em limitações ao aumento dos gastos públicos ou de contenção da corrupção.O pulso firme do governo com a própria base é essencial na condução de propostas fundamentais para o reequilíbrio das contas públicas na União, estados e municípios. Sem isso não vai se avançar em reformas vitais à retomada da economia, como as mudanças na previdência e na legislação trabalhista. E, sem elas, a única coisa garantida no horizonte nacional é o retrocesso.

Fonte: O Globo - Editorial