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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Israel usa tanques em maior operação por terra na Faixa de Gaza desde o início da guerra - O Estado de S. Paulo

Os militares israelenses afirmaram em um post no Telegram que atingiram vários alvos e ‘operaram para preparar o campo de batalha’, sem oferecer detalhes

Os militares israelenses afirmaram nesta quinta-feira, 26, que realizaram um ataque com tanques na seção norte da Faixa de Gaza durante a noite como parte dos preparativos para a invasão terrestre total no enclave, depois que o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu indicou que uma incursão por terra estava próxima.

Os militares apontaram em um post no Telegram que atingiram vários alvos e “operaram para preparar o campo de batalha”, sem oferecer detalhes. A Rádio do Exército de Israel descreveu a ação como a maior incursão da guerra até o momento.

Um vídeo da ação durante a noite divulgado pelo exército mostra veículos blindados avançando por uma zona de fronteira arenosa. Um trator de esteira é visto nivelando parte de um banco elevado, tanques disparam projéteis e explosões são vistas perto ou no meio de uma fileira de prédios danificados.

Não ficou claro se essa foi a primeira vez que Israel enviou tanques para Gaza desde 7 de outubro, quando os combates cercaram a fronteira do enclave palestino depois que terroristas do Hamas em Gaza lançaram um ataque que deixou mais de mil mortos em Israel. Um porta-voz militar israelense não quis comentar a questão.

Essa não foi a primeira vez no conflito que as forças israelenses entraram no território de Gaza. Há duas semanas, o exército israelense disse que seus soldados haviam realizado incursões limitadas em Gaza para procurar evidências que ajudassem a localizar reféns, mais de 220 dos quais, segundo Israel, foram sequestrados durante o ataque de 7 de outubro.

Discurso
Em um discurso televisionado na noite de quarta-feira, Netanyahu não forneceu detalhes sobre o escopo de uma possível invasão terrestre e disse que o momento seria definido pelo gabinete de guerra do país.

Mas ele prometeu que Israel cobraria um preço pela incursão de 7 de outubro, que resultou no massacre de mais de 1.400 pessoas.

“Estamos nos preparando para uma incursão terrestre. Não vou detalhar quando, como ou quanto. Também não especificarei o conjunto de considerações que levaremos em conta”, disse Netanyahu. “Quando entrarmos em Gaza, faremos com que o Hamas pague o preço por seu ataque”.

Autoridades dos EUA disseram esta semana que o governo Biden aconselhou Israel a adiar sua invasão em uma tentativa de ganhar tempo para negociações com reféns e permitir que mais ajuda humanitária chegue aos palestinos no enclave isolado.

Alguns israelenses disseram que Netanyahu deveria renunciar por causa das falhas de inteligência e segurança que expuseram Israel ao ataque. Em seu discurso, Netanyahu deu a entender a questão, mas não chegou a assumir a responsabilidade direta. “Esse desastre será totalmente investigado”, disse ele. “Todos precisarão dar respostas - inclusive eu mesmo. Mas tudo isso só acontecerá depois da guerra.”

Por que Israel ainda não invadiu Gaza?
Há 19 dias,
as tropas terrestres e os tanques israelenses estão de prontidão, parados nos campos empoeirados ao redor de Gaza. Sua missão declarada: invadir o enclave costeiro palestino e destruir as capacidades militares do Hamas, o grupo terrorista islâmico, e sua capacidade de governar o local.
 
Mais de duas semanas depois que centenas de terroristas do Hamas atravessaram a fronteira com Israel, matando mais de 1.400 pessoas, a maioria civis, e levando mais de 220 reféns para Gaza, israelenses se perguntam: o que o governo está esperando?  
Várias explicações foram apresentadas. Os Estados Unidos têm pressionado Israel a esperar para dar mais tempo às negociações com os reféns e às entregas de ajuda humanitária, e para que mais recursos militares dos EUA sejam enviados para a região.

A mídia israelense está repleta de relatos de diferenças dentro do governo e entre a liderança política e os militares. Acredita-se que o primeiro-ministro Biniamyn Netanyahu, que há muito tempo é visto como cauteloso em relação a aventuras militares, ainda esteja decidindo quando - ou se - irá em frente.

O clima de brigas internas, paralisia e caos é tão generalizado que Netanyahu, seu ministro da Defesa, Yoav Gallant - que Netanyahu tentou demitir em março - e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o tenente-general Herzi Halevi, emitiram uma declaração incomum em tempos de guerra na noite de segunda-feira, assegurando a um público traumatizado que os três estavam “trabalhando em estreita e total cooperação, 24 horas por dia, para levar o Estado de Israel a uma vitória decisiva” e professando “confiança total e mútua” entre eles.

Em seguida, eles apareceram juntos antes de uma reunião de segurança e fizeram mais declarações - sem dar nenhuma pista sobre o momento de uma invasão terrestre. A demonstração de unidade ocorreu um dia depois que o Contra-Almirante Daniel Hagari, o principal porta-voz militar, disse em um briefing televisionado que o exército estava aguardando o sinal verde do escalão político para invadir Gaza.

Com a urgência pública inicial para uma invasão terrestre parecendo ter diminuído, os partidários de Netanyahu iniciaram uma campanha para frear a invasão, divulgando um vídeo produzido anonimamente nas mídias sociais, pedindo que as vidas dos soldados sejam colocadas em primeiro lugar, dando mais tempo para a força aérea destruir o traiçoeiro sistema de túneis do Hamas antes que as tropas entrem em Gaza. Alguns comentaristas disseram que isso poderia significar nunca, já que provavelmente seria impossível destruir todos os túneis pelo ar.

Especialistas dizem que o governo e os militares israelenses estão lutando com dilemas concorrentes e complexidades reais. Entenda nesta reportagem./AP, AFP e NYT

Internacional - O Estado de S. Paulo

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Desestabilização do Governo Jair Bolsonaro - Gen Ex Pinto Silva - DefesaNet

Gen Ex Pinto Silva - Manipulação da Opinião Pública Nacional e Mundial para a Desestabilização do Governo Jair Bolsonaro

Pinto Silva Carlos Alberto [1]

“A quase totalidade dos políticos atuantes é formada por progressistas de viés esquerdista que agem com astúcia para promover as transformações planejadas por Marx e pensadores de teorias paralelas”[2]

1. GENERALIDADES.


General-de-Exército Pinto Silva - Manipulação da Opinião Pública Nacional e Mundial para a Desestabilização do Governo Jair Bolsonaro

Uma estratégia de guerra russa no século XXI deu início a um novo paradigma, no qual os estados estão em conflito permanente entre si, na defesa de seus interesses, e operando nas sombras.

Em outras palavras, enquanto presenciamos uma relativa redução na violência militar, estamos evidenciando, definitivamente, um aumento na violência política, econômica e tecnológica.

Os conceitos de que guerra e paz são parte do mesmo fluxo das relações internacionais. O mundo agora está em um estado de luta incessante, a paz é relativa, não há inimigo e sim estados com ações hostis em defesa dos seus interesses.

É a "Guerra Política", conceituada por George Kennan como "o uso de todos os meios disponíveis de uma nação para alcançar objetivos nacionais sem entrar em guerra (aquém da guerra).

Nesse conceito o centro de gravidade da ação deve estar voltado a desestabilizar o governante, desacreditar autoridades e em criar o caos na sociedade, sucedendo-se a crise política.

A ideia é implodir um estado via convulsão social ampliar espectro do conflito, para incluir várias ferramentas do poder nacional.

Significa que todos os meios estarão em prontidão, que a todos a informação estará onipresente e o campo de batalha será em todo o lugar. Significa que todas as armas e tecnologia serão superpostas, as fronteiras entre os dois mundos, guerra e não guerra, militar e não militar, serão totalmente eliminadas.

"As operações psicológicas podem se tornar uma arma operacional e estratégica dominante assumindo a forma de intervenção midiática/informativa (...) O principal alvo a atacar será o apoio da população do oponente ao próprio governo. As notícias televisionadas se tornarão uma arma operacional mais poderosa do que as divisões armadas.” (William Lind)


O mundo vive, portanto, uma fase de Guerra Política Permanente: sem frente de batalha e sem regras de engajamento (Rules of Enganjement).
 
2. CONJUNTURA ATUAL DO BRASIL.


Deve-se ter a percepção que um Estado só desenvolverá uma atividade híbrida contra o Brasil, com o objetivo de desestabilizar o governo, se o nosso país estiver realizando ações e atos hostis ou contrariando seus interesses.

O Brasil tem interesses globais na política, nas relações internacionais, e no comércio exterior, que pode ser visto por alguns Estados como uma ameaça ao controle geoestratégico do mundo.

O Brasil consegue exercer Poder no campo político e econômico como ator global.

A política energética, a produção petrolífera, o acúmulo de minerais, o comércio do agronegócio, as reservas de terra agricultável, o estoque de água para plantio e uso doméstico, e as questões ambientais, por sua vez, incomodam outros Estados, principalmente os da União Europeia.
 

3. SITUAÇÃO DA PAZ RELATIVA VIVIDA PELO BRASIL

  Está acontecendo um “Conflito na Zona Cinza”caracterizado por uma intensa competição política, econômica, informacional, mais acirrada que a diplomacia tradicional, porém inferior à guerra convencional realizada por Estados que tiveram seus interesses desafiados pelo Brasil, é Guerra Política Permanente.

Segundo André Luís Woloszyn, Analista de Assuntos Estratégicos, o Brasil, está sob Ataque da Guerra Psicológica: “Já não bastasse a radicalização política e ideológica, o país vem sofrendo constantes ataques de factoides criados como estratégia para intimidar e causar pânico em segmentos específicos da sociedade, notadamente, parlamentares e autoridades de alto escalão do governo, superdimensionados, pela ampla exposição na mídia nacional”.[3]


Nesse entendimento basta observar:

- Um grupo de pessoas e a imprensa cooptada não consegue suportar o sucesso político da direita liberal no Brasil, e gastam tempo e energia para denegrir, manchar a honra de quem foi o condutor da vitória política em outubro de 2018;
 
- Uma campanha midiática, planificada e constante no campo externo e interno visando desacreditar, desmoralizar, as autoridades, os políticos ligados da situação e ao próprio Presidente da República, com a intenção de desestabilizar o governo.

- Ataque ao Presidente do Brasil (Time October5/October12,2020 – Pág. 57, com as “Cem Personalidades Mais Influentes do Mundo);

- Em carta aberta enviada ao vice-presidente, Hamilton Mourão, um grupo de oito países europeus fez um apelo para que o Brasil tome “ações reais” para combater o crescente desmatamento da floresta amazônica, que ameaça o desejo europeu de ter fontes sustentáveis de alimentos e outros produtos;

- Sete grandes empresas de investimento europeias disseram à agência de notícias Reuters que vão deixar de investir em produtores de carne, operadoras de grãos e até em títulos do governo do Brasil se não virem progresso rumo a uma solução para a destruição crescente da floresta amazônica.[4] Trata-se de Ameaças de Globalistas, uma configuração atual do comunismo?;

- Manifestações do Presidente da França e da Chefe de Governo da Alemanha com relação a decisões políticas internas do governo Bolsonaro, usando como justificativa para ações de defesa de interesses políticos e econômicos de seus Estados a retórica da problemática ambiental;

- Invasão por manifestantes da embaixada brasileira em Berlim e Londres e vandalismo em suas instalações;

- Denúncias nos órgãos multilaterais (ONU, OEA), dirigidos por reconhecidos socialistas e provocadas pela esquerda brasileiradenegrindo autoridades, propostas do novo governo, e as atividades do Poder Judiciário;

- Articulação na política internacional, como a retomada de uma rotina de viagens internacionais de políticos e artistas para denegrir o governo brasileiro

- Possibilidade de ações de agroterrorismo; e

- Probabilidade de atentado contra o Presidente da República.
 
4. CONCLUSÃO.

A exacerbada crítica constante às posturas do atual governo; 
a orquestração da mídia interna e externa, sempre desfavorável as ações realizadas; 
as ameaças absurdas no campo do comercio internacional; 
os comentários sem compromisso com a realidade em relação a política ecológica e o trato com a população indígena brasileira, ao mesmo tempo em que campanhas bem dirigidas buscam minar o moral nacional da população, são indícios claros do preparo da opinião pública nacional e mundial para aceitar a desestabilização de um governo democraticamente eleito e a tomada do poder no Brasil por grupos derrotados em 2018, e mais que contextualização política interna do país,  são do agrado e atendem a interesses de parcela  de líderes políticos europeus.   

[1]Carlos Alberto Pinto Silva / General de Exército da reserva / Ex-comandante do Comando Militar do Oeste, do Comando Militar do Sul, do Comando de Operações Terrestres, Ex-comandante do 2º BIS e da 17ª Bda Inf Sl, Chefe do EM do CMA, Membro da Academia de Defesa e do CEBRES.

Fonte:  DefesaNet - Transcrito por Blog Prontidão Total 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

A CULTURA É UM CAMPO DE BATALHA - Percival Puggina

Quatro décadas de hegemonia cultural ao longo do século passado (período que inclui intensa atividade com viés político durante os governos militares) conferiram à esquerda brasileira uma estatura superior à que corresponde às ideias em que se abastece. No campo cultural, a esquerda vencia por walkover (ou por WO). O PT, por exemplo, discutia consigo mesmo, como bem comprovavam suas muitas correntes internas. Foram longos anos dedicados à construção de narrativas, ao controle das cabeças de ponte por onde avançavam os companheiros e à propaganda que viabilizava mais e mais terreno para suas batalhas.

Foi exatamente quando, com Lula e Dilma, os frutos do poder caíram nas mãos do partido que a Terceira Lei de Newton se fez sentir. O esquerdismo saturava as opiniões nacionais (ação) forçando a direita a sacudir a letargia que a acompanhava desde os governos militares (reação). Muito habilmente, de modo sistemático, a esquerda brasileira operava um discurso cujo único intuito era provocar constrangimento em quem não fosse de esquerda.

O leitor destas linhas, se jovem, deve estar se perguntando se leu certo e se isso funcionava. Leu sim, meu amigo. E funcionava. Não éramos muitos, aqui no Rio Grande do Sul, no ambiente cultural e político, os que não caímos nessa velhacaria.
O upgrade intelectual e cultural da direita foi acontecendo gradualmente enquanto o governo petista mostrava a que vinha e contava com intenso ativismo no ambiente cultural. Não se trata de querer uma plêiade de artistas politicamente neutros. Isso não existe, mas a sociedade percebeu que foram longe demais, que serviam a uma causa, que havia uma irrigação financeira descabida e o tema virou conteúdo durante a campanha eleitoral de 2018. Era de se esperar; artistas são assunto.

A cultura persiste como território do partido e palco de guerra. Vale observar que nos últimos anos, enquanto militantes saltavam do barco esquerdista em todos os portos, os da cultura permaneceram firmes, a postos. Há ali um ativismo cevado, em muitos casos bem remunerado, que se crê titular de direitos irrefutáveis. No entanto, o trabalho feito pela esquerda ao longo das décadas não gera direitos eternos. Não lhe concede o poder de vencer sempre por WO. Não há por que esperar do governo Bolsonaro que reproduza os critérios e conceitos da esquerda e a mantenha em suas posições de mando. Houvesse a esquerda promovido conciliação ao longo dos muitos anos anteriores, seria viável, hoje, propor isso e declarar extinta a guerra cultural. Mas agora é tarde. A esquerda quer receber o que não deu. [o que vão receber é a desmoralização, o desprestígio, terão que aceitar que a cultura que fazem é um lixo, que deve  ser extirpado e vedado a menores.]
 
Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
 

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Perdeu, Toffoli! - VEJA - Blog do Noblat

Por Ricardo Noblat

E pode perder novamente manhã

O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, aprendeu a antiga e sábia lição ensinada por comandantes de poderosos exércitos que se viram na iminência da derrota: declarou-se vencedor e bateu em retirada do campo de batalha.
Foi assim que agiu ao se descobrir que ele pedira e recebera do Banco Central cópias dos relatórios de inteligência financeira produzidos pelo antigo Coaf nos últimos três anos. Com isso teria acesso a informações sigilosas de mais de 600 mil pessoas.

Datado de 25 de outubro passado, o pedido só se tornou público na semana passada. Então Toffoli justificou o pedido e ignorou o apelo da Procuradoria-Geral da República para que voltasse atrás. Mais tarde, jurou que não acessara as informações.
Por fim, afirmou estar muito satisfeito com o recebimento dos relatórios e revogou a ordem inicial dada ao Banco Central. Não se sabe ainda se devolveu ou se devolverá os relatórios. Sabe-se que recuou diante da repercussão negativa do seu desastrado ato.

Foi ruim para ele entre seus colegas de tribunal, no meio jurídico como um todo, no Congresso e dentro do governo. Um grupo de advogados ameaçara pedir ao Senado para que abrisse um processo de impeachment contra Toffoli.
Ninguém tem o direito de acessar informações sigilosas sobre a vida financeira de milhares de cidadãos. Nem mesmo um ministro do mais supremo dos tribunais. Movimentações financeiras atípicas são comunicadas pelos bancos à Receita Federal.

Há todo um procedimento a seguir que poderá resultar ou não na condenação de quem tenha infringido a lei. Toffoli tentou ir muito além dos seus chinelos. Perdeu feio. E, amanhã, quando os seus pares voltarem a se reunir, poderá colher uma nova derrota.

Na pauta, outra decisão tomada por Toffoli que suspendeu os procedimentos criminais abertos com base em informações financeiras 
 compartilhadas pelo Coaf com o Ministério Público sem que tenham sido previamente submetidas a juízes. A decisão beneficiou o senador Flávio Bolsonaro e seu parceiro em negócios suspeitos Fabrício Queiroz. E, por tabela, paralisou 935 investigações em todo o país. O que Toffoli fez está na contramão do que se faz no resto do mundo civilizado.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

O abuso do 'politicamente correto' faz ver intenções que sequer foram pensadas

Marca é acusada de apologia ao nazismo em coleção de roupas

Lança Perfume lançou catálogo com elementos militares do Terceiro Reich

A marca de roupas femininas Lança Perfume, de Criciúma, no Sul do país, foi acusada por internautas de fazer referência ao nazismo em sua nova coleção, chamada "Uma noite em Berlim". Algumas peças da marca fazem alusão a uniformes militares e foram estampadas com a Cruz de Ferro, um símbolo que, embora não tenha sido criado pelos nazistas, acabou sendo apropriado pelo regime. A marca, por sua vez, nega que as roupas façam apologia ao nazismo. [existe diferença entre a CRUZ DE FERRO e a SUÁSTICA;

A CRUZ DE FERRO ainda hoje é utilizada no Exército alemão.

 - Pergunta: qual a razão da 'foice e do martelo' símbolos da opressão comunista, serem aceito sem restrições?

O comunismo matou mais de 100.000.000 de pessoas e ninguém condena seus símbolos.]

Após publicar as fotos do catálogo de inverno 2018 no Facebook, a marca recebeu uma enxurrada de comentários condenando a escolha das estampas. "Isso é péssimo, independentemente da explicação que queiram dar. Tirem essa coleção do catálogo! Tudo o que a gente NÃO precisa neste momento é alusão, ainda que imaginária, ao nazismo!", afirmou um internauta na área de comentários na página da marca.



Modelo com roupa da nova coleção da Lança Perfume: uso da cruz de ferro foi atrelado ao nazismo - Reprodução da internet

Em meio à polêmica diante da nova coleção, a Lança Perfume, inicialmente, respondeu aos comentários na afirmando que as peças são divididas em subtemas como Militarismo; Cenas de Berlim; Noir (universo de Marlene Dietrich, nos cabarés da República de Weimar nos anos 30) e Muro de Berlim.
"A Cruz de Ferro foi instituída pelo Rei da Prússia ainda no século XVIII para homenagear os soldados prussianos que se destacassem por bravura no campo de batalha. Já em 1871, quando a Alemanha foi formada, ela passou a ser adotada pelo exército alemão, e assim o é até hoje. Não é um elemento nazista, portanto", informou a marca em resposta a um dos comentários.

Apesar da explicação, a Cruz de Ferro foi a mais alta condecoração do Terceiro Reich. "A cruz, que originalmente foi o símbolo dos cavaleiros teutônicos, atualmente é usada nas forças armadas da Alemanha Em nota, a marca Lança Perfume afirmou que "repudia o nazismo e o fascismo em todas suas dimensões."

[A Cruz de Ferro (Eisernes Kreuz)  foi instituída pelo rei Frederico Guilherme III e concedida pela primeira vez em 10 de março de 1813 em Breslau.
Adolf Hitler nasceu em 20 de abril de 1889 e a Cruz de Ferro já existia há 76 anos.
A Cruz de Ferro com a suástica (hakenkreuz) é que foi proibida ao final da Segunda Guerra por ser considerado simbolo nazista.]  

O Globo

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Regra sobre prisão faz do STF campo de batalha

Às vésperas de julgar o pedido de Lula para não ser preso, o Supremo Tribunal Federal tornou-se um campo de batalha. De um lado, procuradores, promotores e juízes levaram à Suprema Corte manifesto pedindo a manutenção da regra que autorizou o encarceramento de condenados em segunda instância, como Lula. 

De outro lado, criminalistas prepararam um contramanifesto em defesa do “direito” dos condenados de recorrer em liberdade aos tribunais superiores.  O manifesto a favor da tranca, com 5.048 assinaturas, foi entregue no Supremo no início da tarde desta segunda-feira. Contém as rubricas de procuradores da Lava Jato. O abaixo-assinado pela abertura das celas, com 3.262 signatários, chegará à Suprema Corte no final da tarde. Traz os jamegões de advogados de encrencados na Lava Jato, entre eles o defensor de Lula, Cristiano Zanin Martins. [os que assinaram o manifesto a favor da tranca assinaram sem nenhum interesse financeiro, apenas o de fazer valer o entendimento que bandido condenado tem que ir para a tranca;
já a maior parte dos que assinaram para os criminosos (incluindo corruptos, ladrões, pedófilos, estupradores, traficantes e outros)  ficarem em liberdade, estão ganhando grana farta - basta ficar no exemplo que os advogados do condenado Lula não o defendem de graça.]

Ironicamente, os dois lados enrolam-se na bandeira da segurança jurídica. Procuradores e juízes sustentam que o Supremo precisa manter a jurisprudência que autorizou em 2016, por 6 votos a 5, as prisões no segundo grau. Anotam que tornou-se “imprescindível recuperar a capacidade de executar adequadamente as penas, porque a ineficácia da persecução penal estatal não se situa na dosagem das penas, mas na incapacidade de aplicá-las.”

Já os criminalistas alegam que a jurisprudência de 2016, que prevaleceu por maioria precária, resultou em decisões díspares no âmbito da Suprema Corte. Parte dos ministros prende. Outra ala solta. Esses despachos desencontrados, escrevem os advogados, “mostram a fragilidade da decisão, gerando insegurança jurídica e ausência de isonomia entre os pacientes, a depender de qual dos 11 juízes analise seu caso concreto.”
Em tese, o julgamento do pedido de habeas corpus de Lula não se aplica senão ao caso do ex-presidente petista. Na prática, porém, o placar antecipará a posição do Supremo na análise de duas ações diretas de constitucionalidade que tratam especificamente da questão das prisões em segundo instância. Estão prontas para julgamento desde dezembro. Mas a presidente da Corte, Cármen Lúcia, se absteve de incluí-las na pauta. A condenação de Lula fez explodir a panela de pressão.

Blog do Josias de Souza


 
 

sexta-feira, 11 de março de 2016

Para Secretaria de Segurança do DF, ato do PT do dia 13 é ilegal - Rollemberg quer se acovardar e abrir as pernas para o PT, mas, o POVO não aceita que o PT realize atos não autorizados



A Esplanada dos Ministérios pode se tornar o palco do maior confronto entre manifestações contra e a favor do impeachment.  Num momento em que os ânimos estão exaltados com o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula, a Secretaria de Segurança Pública e Paz Social do DF notificou ontem (10) a direção do PT quanto à ilegalidade do ato em defesa de Lula, marcado para o próximo domingo.

A oposição programou anteriormente os protestos “Vem pra Rua”, “Brasil Livre”, “Ocupa Brasília” e “Limpa Brasil” na mesma data.  No ofício, dirigido ao presidente do PT-DF, Roberto Policarpo, a secretária Márcia de Alencar ressalta com todas as letras que a agenda petista contraria a Constituição. “O encontro de massa de manifestantes com interesses conflituosos pode provocar distúrbios sociais decorrentes de acirramento de bandeiras ideológicas distintas”, argumenta.

Petistas na Torre de TV
O presidente do PT-DF, Roberto Policarpo, deixa claro que o partido não pediu autorização do governo Rollemberg para o promover o “Ato do dia 13”. [Roberto Policarpo é um elemento não confiável; foi presidente do SINDJUS-DF, Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário e do MPF, e traiu a categoria a troco de uma vaga de deputado federal.

Fez um mandato merda, tanto que não foi reeleito e é desprezado pela categoria.]
Os petistas de Brasília enfrentaram a direção nacional do partido que decidiu suspender uma grande manifestação em São Paulo e mantiveram o protesto contra o impeachment em Brasília. Será na Torre de TV, a partir de 8h, com discursos de integrantes do partido e shows de artistas locais. “Só esperamos do governo que garanta a segurança de todos os manifestantes. A Polícia Militar precisa cumprir o seu papel”, ressalta o petista.

Campo de batalha
A Secretaria de Segurança e Paz Social explicou ontem que os petistas têm o direito de se manifestar. Mas, para garantir a segurança da população e evitar confrontos, o partido do ex-presidente Lula deve organizar seu ato a mais de 5km de distância do protesto pelo impeachment.


[esperamos que o governador Rollemberg não se acovarde e determine a PMDF que impeça os petistas de se manifestarem no Eixo Monumental.
Se Rollemberg amarelar, as PESSOAS DE BEM, que são PRÓ IMPEACHMENT da Dilma terão que expulsar os petistas - usando a força e os meios necessários.
Não queremos conflitos, mas, estamos prontos para fazer o que for necessário.]

O problema é que local de concentração escolhido pelos movimentos contra a presidente Dilma Rousseff é o Museu da República, que está a apenas 1,5 km da Torre de TV, onde os petistas estarão. Por que podem os anti-petistas e não os petistas?
Porque os partidários do impeachment reservaram o próximo domingo para protestos com, pelo menos, três meses de antecedência. A rodoviária do Plano Piloto pode ser o campo de batalha.

É proibido proibir
O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) não quer ser acusado de defender um dos lados que pretendem ir às ruas no próximo domingo. Mas também não gostaria de enfrentar o risco de se tornar responsável por possível conflito na área central de Brasília. Ele telefonou ontem para o presidente do PT-DF, Roberto Policarpo, e garantiu que o governo não vai impedi-los de se manifestar. Mas espera que 13 de março seja um dia de protestos pacíficos.


ATUALIZAÇÃO
O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) telefonou nesta manhã (11) para o presidente do PT-DF, Roberto Policarpo, para reiterar a posição da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social, embasada, segundo ele, em aspectos técnicos e constitucionais.

Rollemberg voltou a dizer que o ato do PT na Torre de TV, marcado para domingo (13), é ilegal e pode provocar confrontos entre manifestantes de posições antagônicas.  O governador pediu que o PT escolha um local distante da área central de Brasília para promover o ato em favor do ex-presidente Lula e contra o impeachment de Dilma Rousseff.

DA COLUNA EIXO CAPITAL