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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Nova operação coloca mandato de Dilma no centro da Lava Jato

A operação Acarajé, deflagrada nesta segunda-feira 22 pela Polícia Federal, tem ingredientes para transforma-la na mais explosiva das 23 fases da Lava Jato. Os personagens envolvidos já frequentavam, ainda que de forma periférica, as dezenas de processos instaurados pelo juiz Sérgio Moro e sua equipe. E muitas das suspeitas agora levantadas não são exatamente surpreendentes.

O que torna esse acarajé tão apimentado são os documentos que a PF diz ter recolhido e, sobretudo, o momento em que eles vêm à tona. Ao pedir a prisão do marqueteiro das últimas campanhas presidenciais do PT, sob a acusação de ter recebido recursos no exterior, de forma ilegal, a Justiça Federal de Curitiba aponta diretamente para a legalidade do mandato da presidente Dilma Rousseff no exato instante em que o Brasil aguarda uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em um processo que contesta os meios usados pelo PT para eleger sua candidata em 2014.

Se ainda não tiverem sido incluídas pelo juiz Moro no dossiê enviado ao TSE, dificilmente as novas evidências poderão ser acolhidas no julgamento já em curso. Mesmo assim, pela sua gravidade, podem influenciar em um processo que, mais do técnico, tem um enorme componente político.

Ao afirmar que Santana recebeu dinheiro direto de empresas em uma conta secreta no exterior, a Lava Jato desmonta a tese até agora utilizada em todos os argumentos de defesa dos petistas: que os recursos provenientes de empreiteiras e outros fornecedores da Petrobras, ainda que provenientes de acordos lesivos ao patrimônio público, teriam sido doados para a campanha seguindo os trâmites legais.

Agora, o financiamento por vias obscuras lança João Santana em um processo semelhante ao que resultou em condenação para outro ex-marqueteiro petista, o publicitário Duda Mendonça, no processo do Mensalão. Duda admitiu ter usado uma conta secreta para receber, por fora, parte do pagamento por seus serviços. Santana fará o mesmo?

Fonte: Estadão Conteúdo 

 

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A vez dele, o chefão Ignorantácio Lula da Silva

Executivo da OAS se oferece para contar à Lava Jato segredos devastadores sobre Lula

[a Polícia Federal tem o DEVER - que certamente saberá cumprir -  de impedir que Léo Pinheiro se torne um outro Celso Daniel, o cadáver insepulto do ex-prefeito que ainda assombra a petralhada.]
 VEJA.com/VEJA

Em troca de benefícios legais, Léo Pinheiro promete revelar, em delação premiada, o que viu, ouviu e fez nos anos em que compartilhou da intimidade do ex-presidente

Léo e Lula são bons amigos. Mais do que por amizade, eles se uniram por interesses comuns. Léo era operador da empreiteira OAS em Brasília. Lula era presidente do Brasil e operado pela OAS. Na linguagem dos arranjos de poder baseados na troca de favores, operar significa, em bom português, comprar. Agora operador e operado enfrentam circunstâncias amargas. O operador esteve há até pouco tempo preso em uma penitenciária em Curitiba. Em prisão domiciliar, continua enterrado até o pescoço em suspeitas de crimes que podem levá-lo a cumprir pena de dezenas de anos de reclusão. 

O operado está assustado, mas em liberdade. Em breve, Léo, o operador, vai relatar ao Ministério Público Federal os detalhes de sua simbiótica convivência com Lula, o operado. Agora o ganho de um significará a ruína do outro. Léo quer se valer da lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a delação premiada, para reduzir drasticamente sua pena em troca de informações sobre a participação de Lula no petrolão, o gigantesco esquema de corrupção armado na Petrobras para financiar o PT e outros partidos da base aliada do governo.

Por meio do mecanismo das delações premiadas de donos e altos executivos de empreiteiras, os procuradores já obtiveram indícios que podem levar à condenação de dois ex-ministros da era lulista, Antonio Palocci e José Dirceu. Delatores premiados relataram operações que põem em dúvida até mesmo a santidade dos recursos doados às campanhas presidenciais de Dilma Rousseff em 2010 e 2014 e à de Lula em 2006. As informações prestadas permitiram a procuradores e delegados desenhar com precisão inédita na história judicial brasileira o funcionamento do esquema de sangria de dinheiro da Petrobras com o objetivo de financiar a manutenção do grupo político petista no poder.

É nessa teia finamente tecida pelos procuradores da Operação Lava-Jato que Léo e Lula se encontram. Amigo e confidente de Lula, o ex-presidente da construtora OAS Léo Pinheiro autorizou seus advogados a negociar com o Ministério Público Federal um acordo de colaboração. As conversas estão em curso e o cardápio sobre a mesa. Com medo de voltar à cadeia, depois de passar seis meses preso em Curitiba, Pinheiro prometeu fornecer provas de que Lula patrocinou o esquema de corrupção na Petrobras, exatamente como afirmara o doleiro Alberto Youssef em depoimento no ano passado. O executivo da OAS se dispôs a explicar como o ex-presidente se beneficiou fartamente da farra do dinheiro público roubado da Petrobras.

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