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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Aos sequestradores do Abilio Diniz interessava a extradição, pois seriam libertados em seus países; já ao Battisti não interessa... pois vai puxar cana braba...

O seqüestro de Abílio Diniz pode influenciar a extradição do Battisti

Transcrito do site: A Verdade Sufocada

Na manhã do dia 11 de dezembro de 1989, o empresário Abilio Diniz, do grupo Pão de Açúcar, foi sequestrado quando se dirigia a seu escritório. Seus sequestradores eram estrangeiros militantes do MIR - Movimento de Esquerda Revolucionária - organização chilena.  O sequestro fora planejado   quase um ano antes pelo MIR e pelas Forças Populares de Libertação - FPL, uma das facções da então guerrilha de El Salvador.

Uma Caravan disfarçada de ambulância foi usada para interditar o carro do empresário. Com  Diniz em suas mãos , os sequestradores pediram de resgate a quantia de  30 milhões de dólares.

Um cartão de uma oficina mecânica, esquecido na Caravan abandonada,  levou a polícia a prender o chileno Pedro Segundo Solar Venega. A partir dessa prisão, a polícia conseguiu identificar mais cinco sequestradores, que foram encontrados em um apartamento no Jabaquara . em São Paulo/SP.

Com as informações dadas pelos detidos, a polícia encontrou o cativeiro do empresário, na Zona Sul da capital paulista . No dia 17 de dezembro , depois de 36 horas de campana em torno do cativeiro, os sequestradores que lá se encontravam,  se renderam e o empresário Abílio Diniz foi libertado.
Os dez seqüestradores eram: 4 chilenos, 3 argentinos , 2 canadenses  e 1 brasileiro - Raimundo Rosélio da Costa Freire. Presos, eles foram condenados a penas de 26 a 28 anos.

Descobriu-se entre outras coisas que no cativeiro os bandidos mantinham  um caixão funerário  para enterrar o prisioneiro caso ele morresse. No cubículo - de cerca de 3 metros quadrados -,  onde Diniz era mantido prisioneiro, não tinha banheiro e nem água encanada. De móveis, somente um colchão e uma banqueta. O som e as luzes ficavam ligados 24 horas. Diniz não tinha noção se era dia ou noite. A cela era subterrãnea e a ventilação era mantida por um precário duto. Tudo preparado antecipadamente pelos sequestradores. 

Abílio Diniz foi libertado à véspera da primeira eleição direta para presidente da República após o regime militar, disputada por  Collor e Lula .  
As investigações levaram a polícia a nomes de vários petistas em agendas dos criminosos – todos eles integrantes de organizações de esquerda que haviam optado pela luta armada na América Latina. Isso levou a polícia a vincular o caso ao PT, que tinha em seu quadro vários  militantes da luta armada. Para complicar, os sequestradores foram apresentados à imprensa com camisetas da campanha de Lula, encontradas nas casas que haviam alugado.

Apesar de todo sofrimento causado ao empresário,  logo depois iniciou-se  uma movimentação, em nome dos direitos humanos, liderada pela embaixada canadense para transferir para o Canadá dois seqüestradores daquele país, Christine Lamont e David Spencer. O lobby acabou sendo apoiado pelo senador Eduardo Suplicy, do PT, pelo então Secretário de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, José Gregori, e pelo próprio ministro Renan Calheiros, que estava na pasta da Justiça.  

Dez anos depois do sequestro, Lula, convencido pelo advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, visitou os presos em greve de fome - como Battisti faz agora  - e passou a defender a expulsão dos prisioneiros . O  Senador Suplicy , como também age agora com Battisti, fez uma visita de cortesia aos “coitadinhos” presos. O  então Secretário de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, José Gregori, não sossegou  até que os bandidos fossem soltos. Dom Evaristo Arns, como sempre agiu com terroristas, levou suas  bênçãos  aos " pobres coitados". Na época, Lula chegou a pedir a interferência do então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Graças a um acordo de troca de presos entre o Brasil e o Canadá, aprovado pelo Congresso, os canadenses David Spencer e Christine Lamont foram extraditados para o Canadá. No início de 1999, os nove estrangeiros foram expulsos e o único brasileiro do grupo, Raimundo Rosélio da Costa Freire, foi indultado.

Convém esclarecer que os sequestradores de Diniz queriam ser expulsos do Brasil porque sabiam que seriam libertados ao chegarem aos seus paises. Já Battisti não que ser extraditado porque sabe que vai cumprir pena na Itália.

Esse episódio precisa ser relembrado e cremos que influenciará na decisão de Lula sobre o caso do italiano Cesare Battisti, condenado na Itália por quatro assassinatos. O Supremo Tribunal Federal, aparentemente, lavou as mãos. Determinou a extradição, mas  apesar disso passou  a palavra final a Lula

Segundo o Jornal do Brasil, em matéria com o título: Memória JB: Lula apoiou sequestradores de  Abílio Diniz 

:"Os parlamentares e ativistas de esquerda que apóiam Cesare Battisti apostam que Lula vai tomar uma decisão diferente da sentença proferida pelo STF, que mandou extraditar o italiano. Eles acham que o presidente será fiel ao compromisso com a esquerda internacional e pode repetir o gesto de 1998, quando se empenhou na campanha pela expulsão dos ativistas estrangeiros envolvidos no sequestro do empresário  Abílio Diniz, ocorrido dez anos antes e à custa de prejuízos eleitorais ao então candidato."

Battisti, provavelmente, ficará no Brasil, livre, leve e solto, como os presos expulsos do Brasil passaram a viver em seus paises .
Afinal já não será o primeiro caso de criminosos  esquerdistas a serem premiados pela benevolência de nosso governo. Muitos, agora no poder, entendem o que é ser um criminoso político!

Fontes: Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo