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terça-feira, 15 de março de 2016

Dilma gostou foi de sentar na cadeira –só que agora passou a ser cadeira



Mesmo assim, sendo cadeira de Lula, Dilma diz que se deixarem que leve a cadeira presidencial para casa ela renuncia


Para Dilma, "é melhor ser uma presidente deposta estando no cargo", diz ministro
O Palácio do Planalto já começa a vender a ideia de que o petista entraria para reunificar as forças políticas e sociais e resgatar a urgente governabilidade para que o país possa sair da crise econômica

O plano do PT de se manter no poder a qualquer custo atingiu um novo patamar após as impressionantes manifestações pelo impeachment realizadas em todo o País no domingo 13. A presidente Dilma Rousseff, finalmente convencida de que, como está, seu governo não chega nem a 2017, dispôs-se a abrir mão dos votos que a reelegeram em 2014 e está prestes a aceitar uma espécie de “renúncia branca” ao convidar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser seu “super ministro”.
  REUNIÃO MINISTERIAL NO GOVERNO LULA

Ela agora aceita deixar de mandar em seu próprio governo desde que possa permanecer sentada na cadeira presidencial e escolhendo monocraticamente a quem quer delegar o comando do país,
no caso a seu criador, Lula. Prova disso é a frase de um ministro de Dilma muito próximo e fiel a Lula que resumiu à ISTOÉ nesta segunda 14: “O que é melhor para a presidenta? É melhor ser uma presidente deposta estando no cargo do que ser uma presidente deposta fora do cargo”. Simples assim.

Lula deve responder ainda hoje se aceita ou não o convite de sua sucessora. O Palácio do Planalto já começa a vender a ideia de que o petista entraria para reunificar as forças políticas e sociais e resgatar a urgente governabilidade para que o país possa sair da crise econômica. O ex-presidente já faz uma série de exigências para aderir ao projeto, como mudanças na política econômica.

Dilma, por outro lado, também colocará condições e limites para Lula, mas para todos fica muito evidente a cessão de poder ao ex-presidente. Embora a crise esteja colocada desde quando Dilma fez o diabo para vencer as eleições, o ímpeto de Lula de “colaborar” com o governo da sucessora só se manifestou quando encarou de frente a real possibilidade de ser submetido às decisões do juiz federal de Curitiba Sérgio Moro.

Por: Débora Bergamasco – Isto É