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terça-feira, 1 de agosto de 2023

O cabo de guerra do grupo de Dino para ocultar as imagens do 8 de janeiro

Ministério da Justiça se recusou a enviar à CPI as gravações das câmeras de segurança. Antes, aliados do ministro tentaram reverter pedido sobre gravações

 O Ministério da Justiça rejeitou, na última sexta-feira, 28, encaminhar à CPI que investiga os atos do 8 de janeiro a íntegra das imagens registradas nas câmeras de segurança instaladas nas áreas internas e externas da pasta.

Antes da negativa, foi travada uma empreitada que mobilizou a tropa governista e contou inclusive com a pressão sobre membros da cúpula da comissão para que as gravações não chegassem ao Congresso.

Em junho, uma série de requerimentos de acesso às imagens apresentada por deputados e senadores de oposição foi rejeitada em bloco, após uma manobra da base governista. No mês seguinte, no entanto, pedidos com o mesmo teor acabaram aprovados numa votação feita a toque de caixa.

Desde então, conforme foi relatado à reportagem dias antes da recusa do ministério, parlamentares governistas vinham pressionando para que o deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), presidente da comissão, revogasse a aprovação dos requerimentos.

De acordo com parlamentares, um desses pedidos foi feito pelo deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), aliado de primeira hora do ministro Flávio Dino – ele chegou a ocupar duas secretarias de estado quando Dino era governador do Maranhão.

Enquanto governistas tentavam reverter a aprovação dos requerimentos, o Ministério da Justiça chegou a encaminhar à CPI, no último dia 24, um pedido de dilação do prazo para o envio da resposta “em razão da quantidade de requerimentos recebidos por esta pasta”. Na sequência, porém, o ministério negou o envio das imagens sob o argumento de que já está em andamento uma investigação criminal sobre o 8 de janeiro, o que impediria o compartilhamento dos dados.

Membros da CPI relatam ainda que o governo se mobilizou para tentar reverter a aprovação de outros dois requerimentos: o que trata sobre o Plano Escudo, medida de segurança elaborada pelo Gabinete de Segurança Institucional para proteger o Palácio do Planalto entre os dias 1º e 9 de janeiro, e o que traz detalhamentos sobre a viagem do presidente Lula a Araraquara (SP) no dia dos atentados.

Nos dois casos, porém, já foram enviadas algumas das informações solicitadas. Parte da documentação foi declarada sigilosa.

Política - Revista VEJA
 


sexta-feira, 21 de abril de 2023

8 de janeiro: o governo é responsável? - Deltan Dallagnol

Gazeta do Povo - Vozes

Uma imagem vale mais do que mil palavras; um vídeo, milhões delas. Especialmente um vídeo que foi escondido a sete chaves da população após ser declarado como "sigiloso" pelo governo e que o governo lutava para sepultar junto com a CPMI do dia 8 de janeiro. 
 O vídeo mostrou a verdade, nua, crua e beirando o inacreditável: vias desimpedidas; sem resistência; nenhum cordão de isolamento; abandono de postos; seguranças recuando; agentes calmos; portas sendo abertas; cumprimentos aos invasores; e oferecimento de água mineral. Passividade e complacência.

As imagens de mais de 20 câmeras de segurança, reveladas pela CNN, mostram o tratamento dado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) aos invasores no dia 8 de janeiro.  

Os vídeos não deixam margem para interpretação: o governo acolheu aqueles que depois classificou como terroristas e inimigos do Estado Democrático de Direito. O dia 8 de janeiro foi uma escolha do governo.
G Dias era o responsável, por força de lei, por garantir a segurança do Palácio do Planalto.

Quando uma criança se afoga na piscina, na frente de um salva-vidas que fica parado, assistindo, ele se torna responsável pela morte. Embora o crime de homicídio ocorra quando “alguém mata alguém”, a lei criminal torna o salva-vidas autor do crime. Trata-se do crime chamado “crime comissivo por omissão” ou “crime omissivo impróprio”, porque a realização do crime exige um comportamento (“matar alguém”) que é realizado pela omissão, pela inércia. Esse crime só se configura quando quem se omite tinha, por lei ou por contrato, a obrigação de evitar o resultado e podia evitá-lo. Como um salva-vidas tem essa obrigação e o preparo para realizar o salvamento, ele se torna autor do crime de homicídio ao assistir inerte à criança se afogar.

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) escolhido por Lula e subordinado diretamente a ele, Gonçalves Dias ou GDias, amigo de Lula por mais de duas décadas, tem o apelido de “sombra” de Lula por estar sempre próximo do presidente nos seus deslocamentos no Brasil e no exterior. 

GDias era o responsável, por força de lei, por garantir a segurança do Palácio do Planalto. Quem diz isso, mais uma vez, não sou eu, é a lei. Está no artigo 1º, inciso VI, alínea “c”, do Anexo I do Decreto 11.331, de 1º de janeiro de 2023, baixado pelo próprio Lula! De fato, essa regra estabelece que é competência do GSI “zelar, assegurado o poder de polícia, pela segurança dos palácios presidenciais”. A regra é clara.

    Tão importante quanto a responsabilização dos envolvidos é a absolvição inequívoca dos inocentes.

Além disso, as evidências apontam que o GSI tinha informações sobre a iminente invasão do dia 8 e tinha condições de impedi-la, mas não só se manteve inerte como dispensou reforços para a proteção do Planalto. 
Com efeito, vários veículos de imprensa noticiaram mensagens trocadas, inclusive por integrantes do GSI, que demonstram que eles tinham informações sobre o risco das manifestações. 
Havia postagens nas mídias sociais que pregavam atentados contra as instituições. 
O próprio ministro da Justiça, ao prestar esclarecimentos perante a Câmara dos Deputados, afirmou claramente que foi informado sobre os riscos de manifestações.

No entanto, o GSI dispensou da prontidão, naquele fim de semana, o Batalhão da Guarda Presidencial do Exército, que tinha tropa, treinamento e equipamentos para impedir invasões e vandalismos. “Boa tarde, senhores. O SCP (referindo-se ao secretário de Segurança e Coordenação Presidencial, general Carlos Feitosa Rodrigues) agradece o apoio dos dragões no dia de hoje. Pelotão de Choque pode ser liberado da prontidão”, afirmou o coronel André Garcia, coordenador de segurança do GSI, em mensagem para o Comando Militar do Planalto (CMP).

    As evidências mostram que o GSI tinha conhecimento da iminente invasão, tinha o dever legal de impedi-la e tinha as condições para fazê-lo, mas recuou duas vezes.

Para além da dispensa, os vídeos revelados ontem demonstraram a acolhida generosa dos invasores. 
Às 13 horas do dia 8 se somaram, aos 15 agentes do GSI, 35 policiais do Pelotão de Choque, equipados com balas de borracha, escudos, bombas de gás e cassetetes. 
Ainda assim, e apesar do treinamento e obrigação legal dessas pessoas, a resistência foi nenhuma. 
Dificilmente isso ocorreria sem orientação superior num órgão de treinamento militar. 
Em outros episódios de tentativa de invasão dos prédios dos Três Poderes, a reação e o desfecho foram muito diferentes: os soldados arriscaram suas vidas para cumprir o dever.
 
Desde as jornadas de junho de 2013, manifestantes já tentaram invadir ou invadiram áreas internas e externas do Congresso em ao menos nove oportunidades
Em 2017, diante dos protestos e atos de depredação nas ruas, o presidente Michel Temer convocou as Forças Armadas no Distrito Federal como medida para conter os protestos que tomaram a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

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Em 2016, depois de protestarem em frente ao Palácio do Planalto, os manifestantes que pediam o impeachment da presidente Dilma Rousseff se dirigiram ao Congresso Nacional. De acordo com a Polícia Militar (PM), reuniram-se cerca de 5 mil pessoas. A manifestação começou pacífica, mas houve confronto entre manifestantes, que invadiram os espelhos d'água da Câmara e do Senado. A polícia respondeu com spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo para retirá-los. Rapidamente, eles foram contidos.

Em 2014, um enorme grupo de invasores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tentou invadir o Supremo Tribunal Federal. Segundo o número informado pela própria segurança do Distrito Federal, eram 20 mil pessoas. No entanto, esses treinados guerrilheiros foram barrados de maneira ágil pela própria guarda do STF e agentes da PM. Eles não conseguiram invadir o Supremo.

    Como no caso do salva-vidas que deixa a pessoa se afogar e é responsável por homicídio, as imagens indicam que o governo é responsável pelo 8 de janeiro.

Em miúdos: as evidências mostram que o GSI tinha conhecimento da iminente invasão, tinha o dever legal de impedi-la e tinha as condições para fazê-lo, mas recuou duas vezes. Primeiro, ao dispensar tropas e, depois, ao acolher os invasores e dar-lhes água em vez de voz de prisão. Como no caso do salva-vidas que deixa a pessoa se afogar e é responsável por homicídio, as imagens indicam que o governo é responsável pelo 8 de janeiro. E havia várias razões para isso: o governo foi o maior beneficiado pelas invasões criminosas.

De fato, fortaleceu-se o discurso de que o governo de Lula, recém-eleito, seria o único “defensor da democracia”, enquanto o governo hipocritamente apoia ditaduras
. A polêmica daquela semana sobre a constrangedora ligação da ministra do Turismo com a milícia foi abafada. Em especial, legitimou-se a criminalização da direita, que foi taxada de “terrorista”, e expandiu-se a restrição à liberdade de expressão.

Não só surgiram evidências da responsabilidade do governo pelo 8 de janeiro como agora está comprovado que ele atuou para ocultar da população as provas dos crimes. Primeiro, o governo negou os vídeos à imprensa e ao Parlamento – alegou-se um sigilo que não existia e agora se sabe o porquê. Segundo, pressionou deputados e senadores para que retirassem assinaturas da CPMI do 8 de janeiro, inclusive com o oferecimento de cargos e de verbas do novo orçamento secreto de Lula que chegam a até R$ 60 milhões. E, em terceiro lugar, o mais grave: mesmo tendo acesso aos vídeos, depoimentos e sabendo o que aconteceu, Lula manteve o ministro do GSI no cargo até ontem.

    O rigor para os agentes do governo federal deve ser o mesmo que foi aplicado aos agentes distritais.


Evidentemente, cabe à Justiça a última palavra sobre a prática de possíveis crimes, inclusive do ex-ministro-chefe do GSI, mas há evidências suficientes que requerem o aprofundamento urgente da investigação. O afastamento de Gonçalves Dias ontem foi uma importante medida, contudo é preciso avançar para apurar a responsabilidade de outras autoridades, como o ministro da Justiça e o próprio Lula, a quem o GSI respondia diretamente e que manteve o ministro no cargo por todo esse tempo.

Tão grave quanto o atentado às instituições, à democracia e ao nosso patrimônio histórico, econômico e cultural é a hipótese que emergiu ontem com força de que o governo permitiu propositalmente o 8 de janeiro para usufruir dos benefícios políticos e de imagem que viriam da posição de “vítima” dos ataques. 
 As imagens indicam que colocaram a politicagem acima dos direitos, da democracia e do patrimônio dos brasileiros. 
É desse tipo de populismo, que também erode a democracia, de que precisamos nos livrar como país. 
É urgente que o Congresso, por meio da CPMI do 8 de janeiro, e a Justiça avancem para esclarecer completamente os fatos. Proteger a democracia é essencial e isso requer responsabilizar todos os envolvidos cuja participação seja efetivamente comprovada, de modo coerente e igualitário, tanto da oposição como do governo.

Nunca é demais reforçar: tão importante quanto a responsabilização dos envolvidos é a absolvição inequívoca dos inocentes, pessoas que sequer depredaram o patrimônio público, e que agora se sabe que até mesmo repreenderam aqueles que praticaram vandalismo e violência, ou que caminhavam na região dos quartéis, mas que mesmo assim foram capturados e colocados no mesmo balaio que os verdadeiros criminosos.  

Uma das três vertentes dos inquéritos do STF sobre os fatos, aliás, é a omissão das autoridades que deveriam ter agido para impedir as invasões. Por conta da sua apontada omissão no dia 8 de janeiro, Anderson Torres está preso e Ibaneis Rocha foi afastado por meses do governo do Distrito Federal.

Apurados os fatos, mediante colheita do depoimento dos agentes do GSI e a análise mais abrangente dos vídeos das câmeras do Planalto, o rigor para os agentes do governo federal deve ser o mesmo que foi aplicado aos agentes distritais. O 8 de janeiro não deve ser tratado de forma partidária, mas sim pela ótica da necessária proteção das democracia, das instituições e do patrimônio brasileiro, doa a quem doer.

Deltan Dallagnol, procurador federal  e deputado federal  - Coluna Gazeta do Povo - VOZES

 

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Governador do RJ, sobre câmeras em PMs: ‘Se o STF quiser, ele obrigue’

Cláudio Castro afirmou que não vai determinar a instalação dos equipamentos em fardas de policiais

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que não vai determinar a instalação de câmeras de segurança em fardas de policiais militares em áreas críticas. Segundo o chefe do Executivo, se o Supremo Tribunal Federal (STF) exigir o equipamento, terá de obrigar. “Não será um ônus nas minhas costas”.

 câmeras

 O governador Cláudio Castro participou de evento em Londres nesta quinta-feira, 20 | Foto: Foto: Divulgação

A declaração ocorreu nesta quinta-feira, 20, durante a participação no Lide Brazil Conference, evento promovido pelo ex-governador João Doria, em Londres. De acordo com Castro, ele não vai obrigar o uso de câmeras com captura de áudio em regiões onde policiais corram risco de morrer. O governador justificou que as imagens podem ser vazadas.  “Não consigo conceber. Em um país onde nem o que a Suprema Corte diz que é segredo de Justiça as imagens são respeitadas, imagina a imagem que coloque a vida do policial em risco?”, questionou o governador. “É a minha única divergência hoje.”

Castro ainda reiterou durante o evento que não vai colocar as câmeras. “Se a Suprema Corte quiser, ela obrigue a colocar, e esse não será um ônus nas minhas costas. Temos compromisso com a vida dos policiais”, declarou o chefe do Executivo fluminense.

Ministro do STF quer uso de câmeras
No final do ano passado,
o ministro Luiz Edson Fachin, do STF, exigiu do governo fluminense um cronograma com datas para equipar câmeras nas fardas policiais e em viaturas. A decisão foi proferida no âmbito de um processo movido pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) contra o governo desde 2020.

Conforme estabeleceu o ministro, a instalação deveria ocorrer “da forma mais expedita possível”, sobretudo nas áreas com “maior índice de letalidade policial”. A medida de Fachin determina ainda que os equipamentos adquiridos pelo Poder Executivo possam captar, com qualidade, áudio e vídeo dos agentes.[vale lembrar que foi o ministro Fachin que proibiu que as polícias do RJ ingressassem em favelas e as sobrevoassem em helicópteros, tornando as favelas área de exclusão para a polícia, deixando os criminosos à vontade em tais locais.]

Redação - Revista Oeste


segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Funcionária de supermercado abordada por João Alberto diz em depoimento que ele 'parecia estar furioso com alguma coisa'

G 1

Fantástico teve acesso exclusivo a relato de funcionária. Ela afirma que cidadão negro, morto brutalmente por seguranças, estava a 'encarando', que falou algo que ela não entendeu e fez gesto que a esposa dele diz ter sido brincadeira.

A funcionária abordada por João Alberto Silveira Freitas prestou depoimento como testemunha no inquérito que apura a morte do cidadão negro, espancado por dois seguranças brancos na quinta-feira (19), no estacionamento de uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre.  O Fantástico teve acesso com exclusividade ao depoimento, prestado no sábado (21). Ela disse à investigação que João "parecia estar furioso com alguma coisa".

A mulher relatou que estava em frente ao caixa, ao lado de um dos seguranças presos pelo crime, Magno Borges Braz, quando o cliente, na companhia da mulher, Milena, passou a encará-la. Disse que o cliente deixou a mulher no caixa, passando as compras, e veio em direção a ela, que se esquivou. A funcionária afirmou que o homem disse algo, que ela não entendeu devido ao barulho e ao fato de Beto estar usando máscara.

Segundo a testemunha, Beto se aproximou novamente e fez um gesto, que a mulher não soube descrever. Para a funcionária, Beto não aparentava estar fazendo uma brincadeira quando gesticulou em direção a ela, mas que "parecia estar furioso com alguma coisa".

A mulher de Beto, Milena Borges Alves, deu outra versão: ela disse à Polícia que o marido fez um "sinal com as mãos para uma moça magrinha de roupa preta, em forma de brincadeira". Depois do contato com a funcionária, Beto aparece voltando para o caixa e, na sequência, decide esperar pela mulher no corredor, perto de Magno. Ele faz outro sinal com a mão, e conversa com o segurança.

Depois, uma fiscal de branco se aproxima e fala com ele. É quando o segundo segurança preso pela morte de Beto, Giovane Gaspar da Silva, aparece e coloca a mão nas costas do homem. A um policial militar que atendeu a ocorrência, Giovane teria dito que "resolveu dar um apoio naquela situação, pois Magno estava sozinho, para conduzir a vítima até a saída do estabelecimento". 

Beto então caminha em direção à saída e é seguido de perto por Giovane, Magno e pela funcionária de branco. Milena segue pagando as compras. Já na porta da saída para a garagem, Beto dá um soco em Giovane. A partir daí, ele começa a ser agredido pelos dois seguranças. A fiscal passa a gravar a cena, com o celular. Assista vídeo.

De dentro do supermercado, assim que termina de pagar, Milena sai apressada. Dois funcionários passam correndo por ela, na rampa. A mulher da vítima aparece 30 segundos depois e tenta socorrer o marido, mas é impedida pelos seguranças. Em depoimento, ela contou que Beto dizia "Milena, me ajuda", e que quando ela tentou socorrê-lo, foi empurrada por um dos rapazes".

Depois disso, apesar dos apelos da mulher, Giovane, Magno e um funcionário de branco continuam em cima do homem. Segundo a polícia, os seguranças ficaram sobre Beto por cerca de 5 minutos.Uma gravação obtida pelo site GauchaZH mostra que um terceiro homem diz "Sem cena, tá? A gente te avisou da outra vez", enquanto João é imobilizado. Quase três minutos depois da chegada de Milena, Beto para de se mexer.

Motoboy presencia cena
A agressão de Beto foi testemunhada por um grupo de pessoas. Um motoboy, que presenciou a cena desde o início, prestou depoimento à polícia. "Eu já tava subindo na moto quando eu vi esse rapaz tentando se desvencilhar dos seguranças. A esposa do senhor que foi agredido, ela pedia, "gente, solta ele, deixa ele respirar, deixa ele respirar". O que eles disseram é que sabiam o que estavam fazendo, os dois", disse o motoboy, à reportagem.

Ele gravou a agressão na esperança de que os agressores parassem. "Vocês viram nas imagens, espancaram ele, espancaram. Não tentaram conter, eu questionei no meu vídeo ainda, eu disse 'gente, vocês não tão contendo, você estão batendo'", afirma. O motoboy contou que vem sendo questionado sobre porque não agiu para impedir a agressão. "O estado que eles aqueles dois estavam ali, se eu fosse ali eu ia apanhar ou sabe-se lá o quê", afirma.

O entregador chegou a ser ameaçado pela fiscal de camisa branca. "Aí eu fiquei filmando e aí ela me viu. Quando ela me viu ela disse "não, não faz isso, te liga, eu vou te queimar na loja'". O motoboy afirma que fazia entregas por aplicativos no supermercado. Não faz isso, não faz isso, que eu vou te queimar na loja.O laudo preliminar da necropsia constatou que as lesões no corpo da vítima eram superficiais, e a causa mortis provavelmente é asfixia.

Para a polícia o que aconteceu ali foi um homicídio triplamente qualificado. Motivo fútil, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e a causa da morte foi asfixia. Eles eram funcionários do Grupo Vector, uma empresa terceirizada que fazia a segurança do supermercado. Após o assassinato, o Carrefour rompeu contrato com a Vector.

Era o primeiro dia de Giovane, que também atuava como policial militar temporário, no supermercado. A empresa disse que rescindiu, por justa causa, os contratos de trabalho dos colaboradores envolvidos na ocorrência, e que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações. A delegada responsável pelo caso, Roberta Bertoldo, diz que a reação dos seguranças ao soco que João Alberto desferiu foi "desproporcional". "Esse fato foi de menor importância e jamais deveria ter uma resposta de tamanha violência que chegasse ao ponto então de causar a morte da vítima", disse.

Os investigadores seguem ouvindo várias testemunhas e analisando imagens de câmeras de segurança. Eles tentam descobrir se havia algum desentendimento anterior entre João Alberto e os seguranças ali do supermercado. As duas pessoas investigadas e que já foram inclusive ouvidas aqui pela delegacia, pelo nosso departamento de homicídios, são uma senhora que aparece de branco tentando evitar as imagens. E também outro senhor, que são funcionários então do próprio estabelecimento, que em algum momento aparece também imobilizando a vítima.

G 1 - MATÉRIA COMPLETA, inclusive vídeo

 

quarta-feira, 13 de março de 2019

Eficiência inesperada? AUÊ mostrando serviço? Competência e equipamentos da Polícia e do MP do Rio deixam FBI na rabeira


Caros leitores,

Desde algum tempo que este Blog aponta que sempre que se aproxima mais um mês da morte da vereadora Marielle Franco, do Psol e seu motorista, Anderson Gomes, parte da Imprensa e ONGs fazem um AUÊ danado, apontando para a imediata solução do crime.



- Um jornal chegou a apontar  a aparição de uma testemunha chave, que sabia de tudo ou quase tudo;

- outro apontou a motivação do crime.



Sem esquecer que sempre aparece uma funcionária de uma ONG - a tal anistia internacional - EXIGINDO (o Brasil é no entender da funcionária o quintal daquela ONG)que sejam apontados os criminosos  - o decreto da ongueira além de esquecer que o Brasil é uma NAÇÃO SOBERANA, esquece que existem milhares e milhares de homicídios anteriores do da vereadora e seu motorista e as investigações dos mesmos são, por óbvio, prioritárias às da edil.



Agora, por se tratar do aniversário do primeiro ano do assassinato, ou a Polícia do Rio possui uma competência, uma capacidade técnica, imensa e inesperada - compartilhada pelo MP daquele Estado - ou é mais uma tentativa de mostrar serviço.



O MP e a Polícia Civil do Rio informaram - visto que  os presos por  não chegaram a ser apresentados -  a prisão de dois possíveis participantes do assassinato em comento.



Em entrevista alegaram que chegaram ao resultado por uma série de provas obtidas pelo uso de técnicas ultra modernas, com equipamentos capazes de com base em imagens provenientes de câmeras de segurança instaladas nas ruas do Rio, identificar a cor das pessoas dentro de um veículo, existência de tatuagens, apontar que uma das pessoas, de cor branca, usava roupa especial para parecer negra.



Só que tais provas não foram apresentadas, apenas citadas  'en passant'. 

- A motivação do crime vai do ódio dos criminosos à vitima até à rejeição aos seus projetos políticos.

- A promotoria diz se tratar de crime por 'motivo torpe', já a polícia considera 'crime de ódio'.

- As razões invocadas podem até ser consideradas para dispensar a hipótese da existência de mandantes - dispensando novas investigações.



Só que os parentes e 'devotos' da vítima não estão propensos a se darem por satisfeitos com o apresentado até agora.

Acreditam na existência de mandantes e querem que estes sejam identificados e punidos - a razão lhes assiste no que pretendem.

Na verdade, só após a denúncia recebida pela Justiça e os suspeitos julgados e condenados é que o assunto se encerra.


Optamos por aguardar, já que o apresentado, ou dito, até agora, está mais para  estardalhaço do que para representação a solução do caso. 

Nada impede que seja apenas uma  daquelas ações que surge com aparência da SOLUÇÃO e, de repente, cai no esquecimento, os acusados são soltos sem alarde, sem exageros.
 



UM LEMBRETE: 

Somos favoráveis a que TODOS OS CRIMES sejam investigados e os culpados punidos.

Mas, somos radicalmente contrários a prioridade na apuração de homicídios, seja devido ao cargo que o assassinado exercia, ou mesmo por opção sexual, raça, etc.

Todas as VIDAS HUMANAS tem o mesmo valor.

A conotação política ser fator de valoração da necessidade de priorizar a investigação de determinado crime é inaceitável, exceção quando a vítima é o presidente da República, pelas evidentes implicações que qualquer demora trará.

Além do mais o cargo ocupado pela vereadora assassinada - vereador =  o menor cargo  público eletivo - não pode ser motivo que fundamente prioridade. 
A VIDA da vereadora, do seu motorista, de um mendigo, de um desempregado, de um magnata tem o mesmo valor.

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sexta-feira, 8 de março de 2019

Homem é preso em Pernambuco após estuprar sogra de 101 anos

Ao desconfiar do parceiro, a filha da vítima instalou câmeras de segurança dentro da própria casa e flagrou as cenas de estupro cometidas pelo marido

Um homem suspeito de estuprar a própria sogra de 101 anos foi preso, na noite dessa quinta-feira (7/3). O crime aconteceu no município de Pombos, na Zona da Mata de Pernambuco. O homem identificado como José Bezerra da Silva, de 44 anos, morava na mesma casa com a idosa há mais de 20 anos e praticava violência sexual desde o ano passado, segundo confessou em depoimento à polícia. 

O caso foi investigado pela Delegada Danúbia Andrade, coordenadora da DEAM. Policiais da 10° Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) de Vitória de Santo Antão realizaram a prisão em flagrante por estupro de vulnerável na manhã da última quinta-feira. 

Ao desconfiar do parceiro, a filha da vítima instalou câmeras de segurança dentro da própria casa e flagrou as cenas de estupro cometidas pelo marido. Na manhã dessa quinta, a mulher foi até a delegacia de Vitória de Santo Antão e prestou queixa. O suspeito confessou o crime e está detido aguardando audiência de custódia que ocorrerá na comarca de Vitória.

 

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Flórida: policial ficou do lado de fora enquanto ouvia tiroteio

Câmeras de segurança mostraram que o policial encarregado de proteger a escola ficou por 4 minutos parado no exterior do estabelecimento

Um policial armado encarregado de fazer a segurança da Marjory Stoneman Douglas High School, onde no dia 14 de fevereiro um atirador matou 17 pessoas, não chegou a entrar no prédio para deter o atirador. Imagens de câmeras de segurança analisadas pela polícia mostrou o oficial do lado de fora da escola por ao menos 4 minutos enquanto os tiros eram escutados.
Mulher abraça uma jovem em um ponto de controle da polícia perto da Escola Secundária Marjory Stoneman Douglas, na Flórida onde 17 pessoas foram mortas por um ex-aluno armado - 14/02/2018 (Mark Wilson/Getty Images)
 
O oficial Scott Peterson protegia a escola desde 2009, segundo informou a imprensa local, e estava de plantão e uniformizado no momento da tragédia. Nos Estados Unidos, há diversos oficiais encarregados de fazer a segurança de escolas e as suas atribuições variam de acordo com o Estado. Na Flórida, esses oficiais devem documentar incidentes e realizar prisões.

No momento em que Nikolas Cruz, de 19 anos, começou a atirar no interior da escola, Peterson deveria ter entrado para intervir, mas ao analisar as câmeras de segurança da instituição, o xerife Scott Israel viu que o policial chegou ao local 90 segundos após Cruz e ficou do lado de fora por pelo menos 4 minutos. Segundo ele, o tiroteio durou 6 minutos.
“O que eu vi foi um policial chegar ao lado oeste do prédio 12, assumir uma posição e ele nunca entrou”, disse Israel. Questionado sobre o que o policial deveria ter feito ele respondeu “Entrado. Abordado o assassino. Matado o assassino”.

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Polícia diz que ataque à Protege foi frustrado pela reação da vigilância e da PM



Apesar do uso de armamento pesado e do esquema montado pelos criminosos, foi frustrada a tentativa de assalto ocorrida hoje (17), às 3h30 da madrugada, na sede da transportadora de valores Protege, em Santo André (SP), segundo revelaram a empresa e a Polícia Civil.

A estimativa é de que mais de 20 integrantes do bando tenham invadido a empresa, mas eles foram surpreendidos por uma equipe de dez vigilantes com quem trocaram tiros por quase uma hora. No confronto, uma pessoa ficou levemente ferida.

O delegado Luiz Carlos do Carmo, titular da Divisão de Investigação de Crimes contra o Patrimônio, do Departamento de Investigações Criminais (Deic), disse que a ação foi simultânea ao fechamento de ruas para impedir a chegada da polícia. Durante o ataque, o quinto do gênero no estado de São Paulo, os criminosos detonaram explosivos, mas sem conseguir atingir o cofre da empresa.

Os malotes que eles levaram de lá, de acordo com o delegado, eram da quadrilha que saiu carregando esses pertences sem o dinheiro pretendido. Mas um ponto a ser explicado foi o fato de terem deixado para trás pelo menos 32 carregadores de fuzis e de pistolas automáticas Na fuga, eles abandonaram, ainda, entre seis ou sete carros.

Análise será feita pela polícia
Todo esse material está sendo analisado pela perícia na tentativa de localizar os criminosos. Além disso, as análises de câmeras de segurança deverão ajudar a esclarecer o caso. Para a polícia, o crime pode ter relação com os demais ataques que têm ocorrido, atingindo, principalmente, cidades do interior.

Embora tenham sido disparados muitos tiros, a única vítima ferida foi um funcionário atingido por estilhaços. No entanto, a polícia ainda investiga a possibilidade de algum dos bandidos ter se ferido. Além do confronto na sede da empresa, a quadrilha também trocou tiros com policiais militares, na zona leste da capital paulista, em que havia um dos cinco bloqueios armados para dificultar a chegada de policiais.

Por meio de nota, a Protege informou que a atuação dos vigilantes e as barreiras do sistema de segurança impediram o roubo. “Sendo assim, os criminosos não tiveram acesso ao caixa-forte da empresa. Houve [o] registro de um colaborador ferido por estilhaços, que já recebeu atendimento e, felizmente, passa bem. A Protege aguarda a apuração dos fatos e, para isso, colabora com as autoridades policiais em sua investigação”.

Fonte: Agência Brasil