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domingo, 9 de julho de 2023

Ministério Público denuncia analista de TI que raptou criança de 12 anos no DF por sequestro e estupro de vulnerável - O Globo

Daniel Moraes Bittar foi preso pela Polícia Militar do Distrito Federal 
Daniel Moraes Bittar foi preso pela Polícia Militar do Distrito Federal Reprodução/Redes Sociais 
 
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios denunciou, neste sábado, o analista de TI Daniel Moraes Bittar, de 42 anos, e sua comparsa/namorada, Gesiely de Sousa Vieira, 22,  conhecida nas redes sociais como Geisy de Sousa, pelos crimes de cárcere privado, dano, ameaça, registro e compartilhamento de cena de sexo com criança, além de estupro de vulnerável. O casal é acusado de sequestrar uma menina de 12 anos em Luziânia, Goiás, e mantê-la por pelo menos 11 horas no apartamento dele, na Asa Norte, em Brasília, onde ela foi agredida e abusada sexualmente. 
 
 Mulher de olhos claros, cabelos pretos e camisa branca - Metrópoles

Na denúncia, a promotora Carolina Moura Cavalcante, da Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e Juventude, ainda pediu que Daniel seja condenado ao pagamento de uma indenização de R$ 100 mil à vítima, para reparar os danos morais e materiais causados.

De acordo com o delegado João Guilherme Medeiros, da 2ª Delegacia de Polícia da Asa Norte, a menina foi surpreendida pelo casal, que estava em um Ecosport preto, nos arredores da escola, no Jardim Ingá, em 28 de junho. No trajeto, teve seu celular jogado em uma área de matagal. Depois, foi colocada no banco traseiro do veículo e dopada pela mulher com um pano embebido em clorofórmio.

Já desacordada, a adolescente teve as pernas algemadas, foi colocada na mala do carro e levada ao apartamento de Bittar. O exame do Instituto Médico-Legal (IML) constatou que houve crime sexual, e descreveu uma série de queimaduras, algumas graves, pelo corpo da vítima.

No imóvel, foram encontrados máquinas de choque, câmeras, objetos sexuais e material pornográfico, que estão periciados. Um galão de gasolina também foi achado no local, o que poderia indicar a intenção de queimar o corpo da menina após a consumação do estupro.

Ao GLOBO, o advogado Philipe Benoni, que representa Bittar, informou reconhecer e respeitar a significância do caso, mas destacou que “é imprescindível lembrar que a justiça se fundamenta nos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório [contraditório nesse caso, não se sustenta nem invocando CEP errado.]”.

“Queremos enfatizar que uma decisão conclusiva só pode ser alcançada por meio de um julgamento justo e imparcial. Não podemos permitir que julgamentos precipitados comprometam o devido processo legal, nem que a exposição midiática ameace a integridade da justiça. Gostaríamos de assegurar que depositamos nossa confiança no sistema judiciário e estamos plenamente comprometidos com a aplicação da Lei, da manutenção do estado de direito e da preservação dos direitos e garantias fundamentais”, disse o criminalista, em nota. A defesa de Souza, por sua vez, não foi localizada pela reportagem.

Paolla Serra - Brasil - O Globo


quinta-feira, 8 de setembro de 2022

PCC apoia candidatura petista

PCC orienta famílias de detentos a votarem em candidata petista

Fabiana Soler, que disputa uma vaga na Câmara, é mulher de Evandro Andrade da Silva, condenado a 48 anos de prisão 

 Fabiana Soler é esposa de Ceasa, bandido condenado a 48 anos de prisão

Fabiana Soler é esposa de Ceasa, bandido condenado a 48 anos de prisão | Foto: Reprodução/Facebook 

O Primeiro Comando da Capital (PCC) orientou as famílias de detentos a votarem em Fabiana Soler (PT-SP), candidata a deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores. A petista é ex-vereadora da cidade de Potim, no interior do Estado. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 6, pela revista Veja.

Fabiana é mulher de Evandro Andrade da Silva, conhecido como Ceasa, Veinho e Bondinho. Condenado a 48 anos de prisão por roubo, porte ilegal de arma, homicídio, receptação, cárcere privado e tráfico de drogas, o criminoso está no presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. Ele cumpriu 5% da pena.

A petista diz ser favorável aos direitos humanos para a pessoa presa, para seus familiares e para os egressos. Não há processos criminais contra Fabiana. [para os familiares das vítimas NADA.]

Em vídeo publicado no YouTube, a candidata diz defender a bandeira das políticas públicas no sistema carcerário. “Todo mundo que visita o sistema carcerário sabe que não existe apenas a pena aplicada pelo juiz, mas a pena da fome, de tortura”, afirmou. “Precisamos colocar esse debate em pauta.”

Leia mais: “Ligações criminosas”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 120 da Revista Oeste

Revista Oeste

 

terça-feira, 2 de agosto de 2022

'Hoje meus filhos estão dormindo na cama, que eles não tinham', diz mãe vítima de cárcere privado por 17 anos

 O Globo

Depois de receber alta do hospital, mulher resgatada em Guaratiba grava vídeo contando que ela e os filhos estão assistidos por familiares e pedindo doações

A mulher que por 17 anos foi vítima de cárcere privado ao lado dos filhos gravou um vídeo falando brevemente sobre o acolhimento que tem recebido de parentes e amigos, do pedido de socorro que fez para a vizinha e também do drama que viveu sendo torturada por Luiz Antônio Santos Silva, de 49 anos, por todo esse tempo. Depois de serem resgatados pela polícia, mãe e filhos foram levados para o Hospital Rocha Faria com sinais de desnutrição. Luiz Antônio foi preso em flagrante, passou por audiência de custódia e a Justiça decretou a prisão preventiva dele, que deve responder por cárcere privado, maus tratos e tortura.

— Ele batia, xingava, deixava a gente sem comer, sem água…Graças a Deus eu consegui pedir ajuda para uma vizinha minha, passei o contato da minha irmã, aí fizeram uma denúncia anônima. Os policiais prenderam ele e me levaram para o hospital. Fui muito bem tratada pelos enfermeiros. Eu e meus filhos — descreveu a vítima que hoje está vivendo temporariamente na casa da irmã.

Após receberem alta do hospital, a mãe e os dois filhos, uma moça de 22 anos e um rapaz de 19 que viviam acorrentados desde crianças, conseguiram enfim sentir de novo a liberdade e a segurança que por tanto tempo foram impedidos de viver.

— Hoje meus filhos estão dormindo na cama, que eles não tinham. Estão conseguindo dormir. Está tudo bem. Graças a Deus. Eles ainda estão um pouco agitados porque para eles é tudo novo, mas se Deus quiser vai dar tudo certo e vai melhorar — contou a vítima no vídeo.

Em depoimento para a polícia, a mãe dos jovens contou que tentou se separar do marido, Luiz Antônio Santos Silva, por "diversas vezes", mas foi ameaçada. Durante o relacionamento que durou 23 anos, ela relatou que sempre foi agredida "fisicamente e psicologicamente" e que Luiz Antônio é "extremamente agressivo e violento". Ainda no depoimento que prestou aos investigadores da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Campo Grande, a vítima relembrou o que o agressor lhe dizia: "Você tem que ficar comigo até o fim. Se você for embora, só sai daqui morta".

Do isolamento ao pedido de socorro
Luiz Antônio Santos Silva e a mulher, que foi mantida por ele em cárcere privado, eram primos de primeiro grau, segundo o que conta a irmã da vítima. Por causa disso, a família delas era contra o relacionamento dos dois. A tia dos jovens disse que, mesmo assim, quando os sobrinhos eram pequenos, toda a família visitava as crianças. Conforme eles foram crescendo, Luiz passou a impedir esse contato. — Quando ele parou de deixar a gente ver as crianças, ameaçamos chamar a polícia, ele ficou apavorado e foi embora com todos eles. Nunca mais a gente viu. Não sabíamos onde eles moravam. Passaram anos e a gente até pensou que minha irmã tinha morrido — relatou a tia dos meninos, que tem 42 anos e trabalha como empregada doméstica.

A irmã da vítima contou ainda que há um ano descobriu um telefone que seria do cunhado. Tentou contato, mas não teve sucesso.— Eu continuei procurando a minha irmã nas redes sociais, nas delegacias para achar ela. Um certo dia, na época do Natal, eu lembrei desse número, olhei e estava com a foto dele. Liguei de novo e dessa vez ele atendeu. Só deixou eu falar com a minha irmã por dois minutos. Depois disso, consegui contato algumas vezes. Ele sempre falava que estava tudo bem e ela também, mas devia estar sendo ameaçada — contou.

A tia dos jovens não sabe dizer como, mas afirmou que em uma dessas ligações, a irmã mesmo presa conseguiu anotar o número do telefone dela. Há pouco mais de 10 dias, uma vizinha da família que estava vivendo em cárcere privado em Guaratiba entrou em contato com a doméstica e fez chegar até ela o pedido de socorro.— A vizinha me ligou e disse que ela estava pedindo socorro, perguntando se eu podia pegar ela, resgatar ela. Sozinha eu não conseguiria fazer isso. Pedi uma amiga para denunciar e aí prenderam ele. Hoje eles estão bem: dormiram profundamente, se alimentaram bem. Minha irmã está tranquila. Mas, estamos contando com a ajuda dos amigos e vizinhos daqui da comunidade — descreveu a irmã da mãe dos meninos.

Por serem de uma família humilde, apesar de estarem acolhidos e em segurança, a família resgatada de cárcere privado está precisando de ajuda com alimentos, mantimentos, roupas, calçados, roupa de cama, produtos de limpeza e itens de higiene.

Sobre as investigações
Policiais da Delegacia da Mulher (Deam) de Campo Grande devem voltar, esta semana, à casa da família em Guaratiba para novas buscas. O objetivo é uma perícia complementar. No último sábado, os investigadores foram ao endereço e recolheram material que será periciado.

 Em O Globo, -  Rio  - saiba mais

 

sábado, 30 de julho de 2022

Cárcere privado: “Os adultos pareciam crianças de tão desnutridos”, diz PM

 Adriana Cruz

Mulher, de 40 anos, e um casal de filhos, de 22 e 19, eram mantidos presos há 17 anos pelo marido e pai dos jovens em casa na Zona Oeste, do Rio de Janeiro 

 Mulher e filhos eram mantidos em cárcere privado há 17 anos

Mulher e filhos eram mantidos em cárcere privado há 17 anos - Reprodução/Reprodução
 
Durante 17 anos, Luiz Antonio Santos Silva, conhecido como DJ, manteve um casal de filhos, de 19 e 22 anos, e a mulher, 40, em cárcere privado, sem sequer deixá-los ver a luz do sol. 
A agonia da família acabou na quinta-feira, 28, quando um morador denunciou o caso de forma anônima à Polícia Militar. “Os adultos pareciam crianças de tão desnutridos. Eles não falavam, só a mãe”, contou estarrecido o capitão William Oliveira, chefe do setor operacional do 27º Batalhão da Polícia Militar (Santa Cruz), do Rio de Janeiro. 
O oficial foi um dos responsáveis por libertar mãe e filhos que estavam em uma casa no bairro de Guaratiba, Zona Oeste, do Rio de Janeiro. Luiz Antonio foi preso em flagrante. Ele vai responder por cárcere privado, vias de fato, maus-tratos e tortura.
 
Família era mantida em cárcere privado em condições subumanas – Reprodução/Reprodução

Os três resgatados foram levados para o Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, Zona Oeste da Cidade, onde permanecem internados. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura do Rio, eles apresentam quadro de desidratação e desnutrição grave que foi estabilizado e estão recebendo, além dos cuidados clínicos, acompanhamento dos serviços social e de saúde mental. 

Quando chegamos ao local, o cenário era estarrecedor. Eles estavam amarrados e sujos. O rapaz quando foi solto correu para o colo da mãe. A mulher, quando podia, só conseguia pedir ajuda a um vizinho por um buraco no portão”, afirmou o capitão William Oliveira.

Na delegacia, a mãe dos jovens revelou aos agentes da Polícia Civil que Luiz Antonio nunca permitiu que ela trabalhasse e muito menos deixou que os filhos frequentassem a escola. Antes do resgate, os três estavam sem comer havia três dias e foram encontrados amarrados. Segundo vizinhos, Luiz Antonio costumava jogar comida fora
A mulher relatou ainda que recebia constantemente ameaças de morte do marido. 
Ele era conhecido na vizinhança por DJ por colocar música no último volume com a intenção de abafar os gritos de socorro das vítimas. 
Ele costumava sair cedo de casa, após deixar a família trancada, e só voltava ao anoitecer.

Aos policiais militares, Luiz Antonio sustentou que não fazia nada de errado com a família. “Nossa, logo depois do resgate tínhamos certeza do quanto as vítimas precisavam de atendimento médico. O ambiente da casa era horrível. Quase não havia móveis, era muita sujeira e mau cheiro. Nunca poderia supor que veria algo tão assustador, impactante”, declarou o capitão William Oliveira.

Brasil - Revista VEJA

 

segunda-feira, 3 de junho de 2019

BARBÁRIE - Cinco anos de maus-tratos: o calvário do menino Rhuan Maycon - até o pênis da criança foi cortado pelo 'casal' de lésbicas

Rhuan Maycon, menino que foi esquartejado, teve pênis cortado há um ano



Rhuan sofreu cinco anos de maus tratos (foto: Walder Galvao/CB/D.A Press)

As acusadas de matar o garoto de 9 anos o mantinham em casa, privado de ir à escola. A menina de 8 anos que presenciou o assassinato reencontrou ontem o pai

Em Samambaia, uma garota de oito anos vivia uma rotina de medo. Sem ir à escola há pelo menos dois anos, ela saía de casa apenas para ir à igreja. Dentro da residência, tinha pouca liberdade e os sinais de maus-tratos eram visíveis. O sofrimento chegou ao fim na manhã de ontem, quando a pequena conseguiu reencontrar o pai, o servidor público Rodrigo Oliveira, que a procurava havia cinco anos. Ele ficou sabendo do paradeiro da filha após a morte do irmão de criação dela, Rhuan Maycon, de 9 anos, que foi assassinado pela própria mãe, Rosana Auri da Silva Candido, 27, e pela companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, 28, mãe da menina.




'Quero dar um enterro digno ao meu filho', diz Maycon Lima, pai de Rhuan (foto: Arquivo Pessoal)

Kacyla fugiu com a filha de Rio Branco, no Acre, em 2014, junto com Rosana e Rhuan. Eles passaram por dezenas de endereços, como Trindade (GO), Goiânia (GO) e Aracaju (SE), até chegar ao Distrito Federal. Há dois meses, moravam em Samambaia, na casa onde o garoto foi assassinado e esquartejado. Ainda não se sabe se a garota viu o momento da morte de Rhuan, mas, ao chegar à delegacia, ela fez um desenho de um corpo ensanguentado com os órgãos de fora. Aos investigadores da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte), as mulheres disseram que a menina dormia na hora do crime.  

Mãe fala porque assassinou o próprio filho


De acordo com o Conselho Tutelar da região, as duas crianças eram maltratadas pelas acusadas e obrigadas a manterem relações sexuais entre elas. Viviam em cárcere privado, segundo constataram agora os conselheiros. No abrigo, a garota agradeceu pelas refeições e informou que só comia pão havia três dias. Há cerca de um ano, Rhuan teve o pênis cortado pelas mulheres. O procedimento foi feito em casa e, desde então, ele não foi a uma unidade de saúde. Aos agentes, as acusadas contaram que o menino queria ser uma garota e, por isso, o teriam mutilado.

Mãe e companheira falam em delegacia sobre assassinato

Rodrigo Oliveira, pai da filha de Kacyla, desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília às 8h30 de ontem. Em seguida, foi à delegacia, em Samambaia, para se reunir com o delegado e com representantes do Conselho Tutelar. Poucos minutos depois, seguiu para o abrigo onde a filha estava, em Taguatinga. Bastante agitada, com pés ressecados, cortes na cabeça e ferimentos no pescoço, a pequena, finalmente, conseguiu reencontrar o pai. Emocionado, ele não teve condições de conversar com a equipe do Correio. “Consegui achar minha filha por causa de uma tragédia. Não é o momento ideal para falar sobre o assunto”, lamentou.


Preventiva 

Rosana e Kacyla passaram por audiência de custódia na manhã de ontem. Ambas tiveram a prisão preventiva decretada e foram encaminhadas à carceragem do Departamento de Polícia Especializado (DPE). Esta semana, serão levadas à Penitenciária Feminina do Distrito Federal. “Elas responderão por homicídio qualificado, por motivo torpe, sem possibilidade de defesa da vítima, e por se tratar de um menor de 14 anos. A pena varia de 12 a 30 anos de prisão”, informou o delegado à frente do caso, Guilherme Sousa Melo.  

Ele acrescenta que as mulheres serão investigadas também por manter as crianças em cárcere privado e por lesão corporal. O investigador ressaltou que há suspeitas de que os meninos teriam sido agredidos em Goiânia (GO), um dos endereços usados pelas acusadas durante o período de fuga. Sousa Melo irá ao Acre na quarta-feira. “Vamos fazer um panorama externo das autoras e da vítima”.  

A filha de Kacyla também será monitorada nos próximos dias. Um agente da delegacia está escalado para acompanhar o caso da garota. Além disso, o Conselho Tutelar garantiu que acompanhará o processo, mesmo em outra unidade da Federação. O delegado ainda conversará, novamente, com o pai e com outros parentes da menina, no Acre. “Tudo já foi definido. Ao longo desta semana, entrarei em contato com todos familiares”, destacou. 

“Quero dar um enterro digno ao meu filho”, desabafou o pai de Rhuan, Maycon Douglas Lima de Castro, 27. Desempregado, ele se desesperou quando soube da morte do menino, e por não ter condições financeiras de fazer o transporte do corpo. No entanto, de acordo com o Conselho Tutelar, a Justiça do Acre arcará com as despesas do traslado. “Meu menino estava desaparecido. Fizemos de tudo para encontrá-lo. Eu nunca perdi minhas esperanças, até meu pai me chamar e me contar toda essa história. Ainda é difícil de acreditar”, se emocionou. 

Maycon contou que teve um relacionamento rápido com Rosana. “Ela morava na casa dos meus pais junto com Rhuan. Eu já estava separado dela havia cinco anos, quando decidimos pedir a guarda. Depois disso, ela sumiu. Toda vez que encontrávamos uma pista, a gente viajava atrás do meu filho”, lembrou. De acordo com ele, o desespero tomou conta da família quando o garoto sumiu. “Todo mundo era muito apegado, por isso, nunca desistimos de procurá-lo”, ressaltou. O homem tem mais dois filhos, de outro casamento. Sustentado pelo pai, ele tentou fazer uma vaquinha para pagar o transporte do corpo, antes de saber que receberia ajuda. “Quero trazê-lo para a terrinha dele, onde era feliz e brincava. Agora, está chovendo e isso só me lembra o Rhuan, que adorava tomar banho de chuva. Afinal, toda criança gosta”, disse Maycon, sem conseguir conter as lágrimas. 

O Conselho Tutelar informou que a filha de Kacyla continuará no abrigo por tempo indeterminado. Por estar há muito tempo afastada do pai e por causa do crime, ela ainda estava muito assustada no momento do reencontro. Equipes do órgão trabalharão para amenizar a situação. Rodrigo já tinha a tutela da filha, por isso, não há trâmites legais em relação a essa questão.
Barbárie
Rosana e Kacyla assassinaram Rhuan no fim da noite de sexta-feira. O garoto estava dormindo quando recebeu diversos golpes de faca. Em seguida, ele teve o rosto desfigurado, foi decapitado e esquartejado. As mulheres ainda tentaram queimar a carne dele em uma churrasqueira, para poder descartá-la em um vaso sanitário. No entanto, pararam por causa da grande quantidade de fumaça.  

Elas distribuíram as partes do corpo do menino em uma mala e duas mochilas escolares. Rosana jogou um dos itens em um bueiro de Samambaia, mas foi vista por pessoas que estavam na rua. Curiosos abriram o objeto e encontraram o corpo. A Polícia Civil foi acionada e prendeu o casal na residência. Os investigadores não descartam a possibilidade de que as acusadas fariam o mesmo com a garota filha de Kacyla, que estava dormindo quando os agentes chegaram.  

Saber Mais: Mãe e companheira esquartejam menino de 9 anos em Samambaia - DF 

Correio Braziliense 

[infelizmente, vivemos em um país em que a tendência é se preocupar mais com o bem estar dos assassinos do que com o das vítimas - há o risco dessas anormais, ficarem impunes, surgir algum especialista e declarar que não sabiam o que faziam, ou algo assim.

Nos resta confiar que na cadeia elas terão o tratamento adequado - morte lenta, gradativa, cada dia um pouco de tortura, mantê-las vivas, sob intenso sofrimento, pelo maior tempo possível.

A 'lei da cadeia' é implacável com seres desse tipo. Certamente, serão adequadamente punidos.
Muitos devem lembrar de um professo de jiu-jitsu que matou, aqui mesmo no DF, matou uma criança, um menino filho da namorada.

Foi preso e chegou na cela cantando de galo, dizendo ser professor de artes marciais. Não adiantou muito, em três dias teve que passar por duas cirurgias de reconstituição anal.
Saber mais, leiam aqui, antes vejam a foto abaixo.]



Estuprador em um dos intervalos das sessões de "disciplina" aplicadas por outros bandidos companheiros de cela

 

Palavra de especialista


Indícios de psicopatia

“Diagnóstico é algo muito difícil, depende de muitas avaliações. Porém, para mim, como psiquiatra e como pessoa, fica claro que uma atitude dessas é doente. E, quando a gente fala que a pessoa é doente, pensam que é uma coitadinha, e não é necessariamente o caso, por exemplo, quando se trata de psicopatas. É um caso gravíssimo, extremamente bizarro, e que precisa ser mais estudado. Infanticídio não é tão raro. Mas o quadro chama atenção por envolver, além de infanticídio, extrema brutalidade, com pré-amputação peniana.

Essas duas mulheres, em outros países, seriam sentenciadas à pena de morte ou à prisão perpétua. E, provavelmente, se forem inseridas novamente na sociedade, podem causar problemas. Chama a atenção o fato de, um ano antes, elas terem cortado o pênis do menino. Não foi um tapa, um chute, como em 99% dos casos. Tudo tende a nos levar a enquadrá-las para o lado da psicopatia.

Raphael Boechat, psiquiatra, doutor em ciências da saúde, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB)

 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

SanatórioGeral: Desocupado doidão

Enquanto come mamona todo dia, Requião defende a continuação da fome na Venezuela



“Imaginem um marido doido que encarcera mulher e filhos e, uma vez por semana, passa por baixo da porta alguma comida, chamando isso de “ajuda humanitária”. PQP”.
(Roberto Requião, ex-senador, sem emprego fixo desde outubro, depois de almoçar e jantar mamona, ensinando que a ajuda humanitária à Venezuela foi recusada porque Maduro não admite ser socorrido por gente que mantém em cárcere privado a mulher e os filhos do ditador bolivariano)

Blog do Augusto Nunes - Veja
 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Confusão cerimoniosa

Até mísseis anti-aéreos foram usados na solenidade de posse de Bolsonaro, mas a proibição à entrada de maçãs na festa, sob a alegação de que poderiam ser atiradas no presidente, marcou a paranóia no forte esquema de segurança [o que justifica o aqui chamado, erroneamente, de paranóia é consequência da maçã não ser uma maçã - em matéria de segurança, do presidente da República, cuja morte foi muito desejada, vale tudo em termos de medidas de segurança. ]

No começo da humanidade, segundo a versão do catolicismo, Adão e Eva foram expulsos do paraíso por comerem o fruto proibido, no caso a maçã. Milhares de anos depois, justo no primeiro dia de 2019, o presidente Jair Bolsonaro proibiu o porte da maçã na solenidade de sua posse no Palácio do Planalto. A redonda fruta vermelha sucumbiu ao rigor exagerado imposto pela segurança. Alegou-se que ela poderia ser usada como arma, atirada de encontro ao presidente quando ele circulasse em carro aberto pela Esplanada dos Ministérios. Mesmo os jornalistas que cobriram o evento foram tratados como suspeitos de serem potenciais atiradores de maçãs. Avisados de que teriam de levar lanches – porque teriam de ficar confinados nos lugares a eles destinados na cobertura -, tiveram as maçãs confiscadas ou cortadas em pedaços pelos agentes de segurança. A suposta letalidade da fruta marcou o excesso de rigor com a segurança na posse.

O público estimado foi de 115 mil pessoas, abaixo do que se esperava, já que a previsão era a presença de um público de 500 mil. Foi um número bem maior, porém, que os das posses dos governos petistas. Na primeira posse de Lula, em 2003, estimou-se a presença de 70 mil pessoas. Na segunda posse de Dilma Rousseff, 40 mil. Desta vez, porém, as pessoas ficaram bem mais distantes dos acontecimentos, separados por cercas e barreiras. Para chegar ao Congresso e à Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto, tiveram que passar por quatro pontos diferentes de revista. Além das maçãs, estavam proibidas garrafas, latas de refrigerante, guarda-chuvas, carrinhos de bebê. Até carregadores de celular.

Atiradores de elite permaneceram no alto dos Ministérios. O espaço aéreo foi bloqueado. Mesmo assim, baterias anti-aéreas foram instaladas em pontos estratégicos. Seis mil agentes das Forças Armadas atuaram. Integrantes do GSI justificaram as medidas adotadas no dia 1º como forma de anular qualquer possibilidade de ataque terrorista contra o presidente. Tanto que Jair Bolsonaro estava com um colete à prova de balas debaixo do seu paletó azul-marinho. Seu filho, Carlos Bolsonaro, não teve pudor em pisar nos bancos de couro marrom do Rolls Royce conversível da Presidência, um modelo Silver Wraith de 1952 e sentou-se na traseira do carro para servir de “escudo humano” ao pai. “Ele é meu pit bull”, justificou o presidente.


Jornalistas tratados como gado
Os jornalistas acabaram virando vítimas preferenciais da paranóia. As restrições ao trabalho da imprensa fizeram com que correspondentes da França e da China abandonassem a cobertura, quando descobriram que teriam que ficar confinados numa sala do Itamaraty durante o dia inteiro e que só poderiam sair para cobrir a recepção aos chefes de Estado estrangeiro que começaria às 19h. Todos os jornalistas tiveram de chegar ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) às 7h para serem transportados de lá em vans até seus locais de cobertura. O que significa, no caso de quem estava escalado para o Itamaraty, uma espera de 12 horas. No Salão Verde da Câmara, as poltronas desenhadas por Oscar Niemeyer foram retiradas e os jornalistas tiveram de aguardar sentados no chão.

“Não é aceitável que repórteres e cinegrafistas sejam mantidos durante horas em determinados locais, como se estivessem em cárcere privado. Não se pode confinar a imprensa em alambrados como gado de corte”, escreveu a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) em dura nota. “O que se viu em Brasília é incompatível com o regime democrático. O respeito à imprensa é um dos principais indicadores das nações que se consideram civilizadas”, acrescentou a ABI. Ao final, a nota lembra que “o novo mandatário precisa ser alertado que a campanha eleitoral terminou”. [a campanha terminou e Jair Bolsonaro, com as bençãos de DEUS, governará o Brasil por, no mínimo, quatro anos
causam estranheza de correspondentes da França (que não adam muito bem com Macron) e da China (que dispensa apresentações em matéria de liberdade de imprensa) tenham sido os mais incomodados.]  Depois do atentado que sofreu, Bolsonaro tem razões em se preocupar com sua segurança, mas acabará por gerar antipatias se tal preocupação se transformar em obsessão.

IstoÉ

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Agora a Lava Jato chega ao núcleo duro do sistema.


Prisão justa? 

Vamos ver os motivos alegados. Palocci está na mira faz tempo.  

Segundo a Lei 7.960, ao expediente se justifica nestes três casos:
Art. 1° Caberá prisão temporária:
I – quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;
II – quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;
III – quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
a) homicídio doloso;
b) sequestro ou cárcere privado;
c) roubo;
d) extorsão;
e) extorsão mediante sequestro;
f) estupro;
g) atentado violento ao pudor;
h) rapto violento;
i) epidemia com resultado de morte;
j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte;
l) quadrilha ou bando;
m) genocídio, em qualquer de sua formas típicas;
n) tráfico de drogas;
o) crimes contra o sistema financeiro;
p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.

Descartem-se, claro, os Incisos II e III. Assim, Palocci certamente foi preso porque o Ministério Público e o juiz Sergio Moro consideraram que a prisão era imprescindível para a investigação. Quando houver mais dados, ficará claro se era ou não.

De todo modo, ao prender aquele que é, até agora, o petista mais graduado quando se somam a importância que teve no governo, a influência que tem no partido e a proximidade com Lula, a Lava Jato também manda um recado: não se intimidou com os protestos que se sucederam à prisão de Guido Mantega. O alarme tocou no PT: os capas-pretas do partido acham que a operação está fechando o cerco a Lula.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo 


segunda-feira, 15 de agosto de 2016

O escândalo sexual de Feliciano ou a extorsão de uma chantagista barata



Uma trama de agressão, assédio e extorsão faz as polícias de Brasília e São Paulo investigarem versões contraditórias de um pastor parlamentar e de uma jovem jornalista

[a única prova que existe contra o pastor Marco Feliciano é a dúvida lançada por uma jovem gananciosa, aproveitadora, mentirosa.
Essa mulher tem que ser processada para aprender que o ônus da prova é de quem acusa.]


 ‘quem assedia quem’  - Vejam a fisionomia de vigarista da Patricia

Um pastor evangélico. Um partido conservador. Uma jovem de 22 anos. Denúncias de agressão, assédio sexual, estupro e extorsão. E uma mal explicada negociação envolvendo cifras milionárias. O pastor acusado de agredir e estuprar a jornalista militante Patrícia Lélis é o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), pregador da moralidade familiar.  

O crime teria ocorrido no dia 15 de junho, mas somente na noite do domingo 7 de agosto ela registrou o boletim de ocorrência contra o parlamentar na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Brasília. [fica claro que os 22 dias entre a data do suposto crime e a da denúncia foram utilizados pela  autora da extorsão; quando viu que não iria conseguir grana, partiu para a denúncia. Qualquer mulher que é vítima de uma tentativa de estupro faz logo a denúncia – se demora é por estar negociando. E negociação com uma autoridade supostamente estupradora é tentativa de 
extorsão.] 

Três dias antes, a jovem anotou outra queixa, desta vez em uma delegacia de São Paulo, contra o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer. No documento, ela o acusa de mantê-la em cárcere privado em um hotel na capital paulista e de obrigá-la a gravar vídeos negando suas próprias acusações, sob ameaças. Porém, gravações da câmera do hotel em que a moça ficou hospedada e registros escondidos que a mostram aparentemente tranquila negociando valores mudaram o rumo das investigações e passaram a incriminar Patrícia por extorsão. Por outro lado, Feliciano está na mira da Delegacia da Mulher de Brasília e da Polícia Federal – caso o Supremo Tribunal Federal acolha a denúncia da Procuradoria Geral da República. Ele é suspeito de agressão e tentativa de estupro.


Acima, imagens da câmera do hotel San Rafael, em São Paulo, mostram a jovem abraçando o chefe de gabinete Bauer

 A intrincada trama teve início no dia 15 de junho quando, segundo Patrícia, Feliciano a teria atraído até o apartamento funcional dele, em Brasília, para uma reunião da juventude da sigla, da qual a jornalista fazia parte. A partir daí, há uma sequência de fatos que ainda estão sendo investigados pela polícia, com versões que se contradizem. Patrícia afirma que Feliciano teria oferecido a ela um cargo no partido com um salário de R$ 15 mil. “Eu não aceitei. Ele veio para cima de mim, tentou me arrastar para o quarto e tirar a minha roupa”, disse. “Diante da minha resistência, ele me bateu e comecei a gritar.” O barulho chamou a atenção de uma vizinha, que teria tocado a campainha insistentemente. “Feliciano abriu a porta e uma mulher perguntou se estava tudo bem. Enquanto isso, Patrícia vestiu algumas roupas e conseguiu sair de lá”, disse à ISTOÉ José Carlos Carvalho, advogado da jovem. 

Horas depois ela ligou para a mãe, Maria Aparecida de Oliveira Lélis, que a encontrou no banheiro da faculdade com hematomas nas pernas e a boca inchada. Patrícia, porém, teria dito a ela que caiu no banheiro. A partir daí, a jovem começou a recolher provas para incriminar o deputado e procurou ajuda da imprensa para denunciar o crime. Em uma conversa pelo aplicativo Telegram, em supostos diálogos com Feliciano, ela diz: “o senhor me assustou”, “veio com uns assuntos estranhos, me machucou, estou com a boca roxa.”

Nas conversas, Feliciano teria dito que Patrícia “é uma moça linda e atraente” e que ninguém acreditaria nas versões da jovem. No dia seguinte à suposta tentativa de estupro, Patricia diz que foi procurada por Bauer. O chefe de gabinete do deputado teria perguntado quanto ela queria para “colocar uma pedra no assunto”. Horas depois, a jornalista afirma ter procurado o presidente do partido, o pastor Everaldo (PSC-RJ), para denunciar Feliciano. Ele teria oferecido dinheiro para não levar o caso adiante. Em entrevista à ISTOÉ, o religioso nega. 

“Essa história é uma grande mentira”, diz Everaldo, contrariando o depoimento que Patrícia deu à polícia. No dia 2 de agosto, as contradições se aprofundaram. As cópias das conversas pelo aplicativo foram divulgadas pelo Blog da Esplanada, mostrando evidências de que ela teria sofrido um estupro. Porém, no mesmo dia, Patrícia surge em um vídeo nas redes sociais acusando o jornalista de forjar a história. O advogado da jovem afirma que ela fez a gravação sob ameaça de Bauer. Nesse período, um homem identificado como Emerson Biazon, assessor do PRB, teria convidado a jornalista para viajar a São Paulo.

Em depoimento ao delegado Luís Roberto Hellmeister, da 3ª DP de São Paulo, no dia 9 de agosto, Biazon entregou fotos e prints de mensagens atribuídas ao celular de Patrícia. 

 Nas conversas fica evidente que ambos negociavam um pagamento a ela de R$ 300 mil, divididos em seis parcelas. O advogado de Patrícia afirmou que, nesse período, a jovem teria sido mantida em cárcere privado no hotel San Rafael, no centro de São Paulo. “Biazon firmou um contrato com ela, pagou a passagem e a hospedagem. Chegando ao hotel, Bauer estava lá e começou a fazer ameaças e pedir as senhas dela do facebook, instragram e whatsapp”, diz Carvalho. Porém, ao contrario do que afirma a defesa, as imagens da câmera da recepção do hotel mostram Patrícia abraçando o chefe de gabinete de Feliciano. Outro vídeo, em posse da polícia, mostra Bauer e Patrícia negociando um pagamento de R$ 50 mil à jovem. No diálogo, o assessor de Feliciano afirma ter entregue o dinheiro a Artur Mangabeira, noivo de uma amiga de Patrícia. Esse intermediário teria pagado R$ 10 mil a jornalista. “O valor é os dez, pode falar isso pra ele… Pilantra, quer passar a perna em mim?”, diz Patrícia, irritada no vídeo. “Bauer, quero enfiar a cara dele no chão. Promete que você vai fazer alguma coisa com ele.”

Esse vídeo e as imagens fornecidas pelo hotel à polícia mudaram o rumo das investigações. Os registros mostram também a jornalista recebendo o namorado. Agora, ela será indiciada por extorsão e falsa comunicação de crime, já que os investigadores descartaram a hipótese de cárcere privado. Bauer, que foi detido para prestar esclarecimento, também poderá ser enquadrado. A defesa da jovem, no entanto, diz que ela não recebeu dinheiro. “A negociação foi forçada pelo assessor”, diz Carvalho. Outro fato que pesa contra Patrícia é que ela teria ligado para a mãe pedindo que ela abrisse uma conta de pessoa jurídica.

Em Brasília, pessoas próximas a jornalista dizem que ela é ambiciosa, gosta de se aproximar de pessoas poderosas e costuma postar fotos falsas de viagens. Por outro lado, Feliciano carrega nas costas a fama de assediador. Após o escândalo estourar, o parlamentar se recolheu, trocou de celular e se recusa a dar entrevistas. Em seu perfil no Facebook, ele tem se limitado a postar mensagens bíblicas e eventuais notícias contra Patrícia. Também gravou uma mensagem ao lado da mulher, Edileusa. Agora, é alvo do Conselho de Ética da Câmara, da Delegacia da Mulher e da Procuradoria Geral da União.

Fonte: IstoÉ – Fabiola Perez e Mel Bleil Gallo