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domingo, 9 de abril de 2017

O erro monumental do PT


Uma imensa fogueira consumiu razoável parte da imagem do Partido dos Trabalhadores nas últimas duas décadas

Depois de fundado em 10 de fevereiro de 1980, o PT envergou a bandeira de mudanças nos costumes políticos, na administração pública e até nos comportamentos sociais.

Encarnava o ideário da moral e da ética. Simbolizava uma fortaleza contra as injustiças. Tornou-se o protagonista, por excelência, da luta do bem contra o mal.  Lutou destemidamente para chegar ao assento principal no Palácio do Planalto. Depois de algumas derrotas, Luiz Inácio Lula da Silva, o pernambucano que comandou as lutas operárias no ABC paulista, na época da ditadura, chegou, ufa, ao comando da Nação.

Depois da grande vitória de 2002, o PT conseguiu outras em 2006, 2010 e 2014. Até que, sob o governo Lula, o partido começou a naufragar nas águas do mensalão e, mais adiante, afogou-se nos dutos da Petrobras. A Operação Lava Jato atingiu em cheio as principais lideranças do partido, incluindo ele mesmo, Lula, a ex-presidente Dilma, e os ex-poderosos ministros José Dirceu e Antônio Palocci.

Os escândalos em série corroeram a imagem do partido ético. Mas o PT cometeu um monumental erro ao longo de sua história. Não foram apenas os deslizes e desvios que tiraram o partido do caminho das vitórias. Foi também um discurso errático, voltado para dividir a sociedade brasileira: o discurso do “Nós e Eles”, trombeteado por Lula e seu entorno desde a criação do partido no colégio Sion, em Higienópolis, São Paulo.

Os bons e os maus
Só agora os petistas se dão conta da burrada que cometeram ao tentar erigir um muro entre as classes sociais. Uma recente pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, do próprio PT, e conduzida pelo competente professor Marcio Pochmann, exibiu o resultado que deve ter assombrado a cúpula partidária: não há cisão entre a “classe trabalhadora” e a “burguesia”, entre o que Lula e companhia designavam de “Eles”, os impuros e bandidos, e “Nós”, os éticos e mocinhos.

O grande vilão do povo é o Estado, apontou a pesquisa. E a política é um território locupletado de sujeira, de gente sem caráter. E figuras como Lula, João Doria e Silvio Santos são admirados menos pelo que pregam e mais pela condição de pessoas vitoriosas, que escalaram com sucesso os degraus da vida.  Por essa rápida leitura da pesquisa, pode-se aduzir que o PT, ao instigar a luta de classes, derramou tonéis de ódio pelos espaços das classes sociais, plantando no solo sementes de desagregação. Daí a rejeição que o próprio Lula possui, hoje, em torno de 60%.

Se exibe, ainda, o melhor índice de aceitação, leva, em contrapartida, a mais alta rejeição. Essa é a lição sobre a qual o petismo está debruçado no momento em que arruma a casa para tentar resgatar a força estiolada do seu partido.  Na verdade, a fera que ameaça a sociedade, pobres e ricos, feios e bonitos, é o Estado brasileiro, que ainda não se libertou das mazelas que assolam sua estrutura: o patrimonialismo e seus filhotes, o grupismo, o familismo, o caciquismo, o fisiologismo.        

As pessoas se queixam da inexistência de serviços públicos de qualidade, particularmente em áreas prioritárias como saúde, educação, mobilidade urbana, segurança pública. Quando o Estado implanta programas de maior impacto, como Bolsa Família, Prouni, Fies, utilização de recursos em contas inativas do FGTS, é reconhecido e aplaudido.  Ao contrário, quando aumenta a carga tributária, que é uma das mais altas do planeta, passa a ser execrado. Afinal, a elevação de impostos e tributos não resulta em melhores serviços à população. A reivindicação numero 1 das classes sociais é na direção do Estado eficiente, menos lerdo e burocrático, mais afeito às demandas das massas.

Todos são iguais
Já os partidos políticos são considerados todos iguais. O espaço partidário está contaminado pelo vírus da corrupção, razão pela qual os eleitores defendem a ideia de existência de um partido único, capaz de agregar os melhores quadros entre as siglas. Seria uma opção para evitar brigas entre partidos, a par da união de todos em prol das demandas do povo.

Os políticos são, na percepção dos pesquisados, usurpadores, eis que trabalham por seus interesses pessoais. Essa leitura é devastadora para o terreno da representação parlamentar. Sinaliza para a necessidade urgente e premente de uma reforma na política, a partir da reorganização partidária, hoje composta por 35 siglas. O fato é que o nosso sistema político-partidário reflete a instabilidade insti­tucional, com partidos que mais se assemelham a um ônibus em que qualquer pessoa pode entrar e sair, a qualquer hora e em qualquer estação. A criação de partidos é uma tarefa muito facilitada por nossa legislação, a ponto de termos mais de 30 pedidos de formalização, o que poderá duplicar a planilha partidária. Não mais que 5 ou 6 partidos representam as visões da sociedade. 

Nesse desenho, assume força o espaço da fulanização política, que transforma as entidades em blocos repartidos entre perfis pessoais. Essa é uma radiografia 3x4 da nossa política. O que fazer para corrigir tantas distorções? Dará tempo até 2 de outubro próximo de fazer algo para realizar o pleito de 2018 com padrões mais éticos e legitimadores da vontade social? Tempo daria, mas o que falta é vontade política. É possível que a Comissão de Reforma Política, cujo relator é o deputado petista Vicente Cândido, chegue a um consenso em torno de aspectos fundamentais. O fato é que o ciclo da velha política está morto, mas não foi enterrado.


Erro (Foto: Arquivo Google)
Urge que os partidos, a partir do próprio PT, que mastiga os ingredientes pinçados da pesquisa que mandou fazer, decidam realizar um programa mínimo de mudanças. Sem as quais, veremos o pleito de 2018 correr ainda nas águas sujas do ódio, da polarização entre classes, dos discursos bolorentos e do individualismo voltado para os votos em sicranos e beltranos. Ou será que Lula, por exemplo, ainda pensa em se apresentar como o Salvador da Pátria? Se olhar a fundo os anseios da sociedade, não se aventurará a querer ser o líder messiânico pregando a luta de classes.

Fonte:  Gaudêncio Torquato - Blog do Noblat


domingo, 23 de agosto de 2009

As madraçais do MST

O objetivo do Blog Brasil Ame-o ou Deixe-o é mostrar os fatos passados, a covardia dos porcos comunistas e esquerdistas, muitos dos quais hoje ocupam cargos de importância no governo Lula, que agiram como terroristas e guerrilheiros, covardes e vis, matando de forma fria e covarde brasileiros honestos, muitos dos quais cumpriam ordens.
Mas, não podemos esquecer que hoje muitos desses porcos participam de organizações terroristas, só que apoiadas pelo governo.
Portanto, não podemos descuidar dos de agora e assim se torna nosso DEVER falar sobre o que fazem e evitar desagradáveis surpresas futuras.

Madraçais do MST

Assim como os internatos muçulmanos, as escolas dos sem-terra ensinam o ódio e instigam a revolução. Os infiéis, no caso,somos todos nós


O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) criou sua própria versão das madraçais – os internatos religiosos muçulmanos em que crianças aprendem a recitar o Corão e dar a vida em nome do Islã. Nas 1.800 escolas instaladas em acampamentos e assentamentos do MST, crianças entre 7 e 14 anos de idade aprendem a defender o socialismo, a "desenvolver a consciência revolucionária" e a cultuar personalidades do comunismo como Karl Marx, Ho Chi Minh e Che Guevara.

"Sem-terrinha em ação, pra fazer a revolução!", gritam os alunos, de mãos dadas, ao final de eventos e apresentações. Pelo menos 1.000 dessas escolas são reconhecidas pelos conselhos estaduais de educação – o que significa que têm status idêntico a qualquer outro estabelecimento de ensino da rede pública e que seus professores são pagos com dinheiro do contribuinte. Elas nasceram informais, fruto da necessidade de alfabetizar e educar os filhos de militantes do movimento – que chegam a ficar durante anos acampados nas fazendas que invadem, à espera da desapropriação. No fim dos anos 80, atendendo a uma reivindicação do MST, o governo passou a integrar essas escolas improvisadas à rede pública. Parte delas funciona nas antigas sedes das fazendas invadidas, parte foi construída pelos Estados e municípios. Ao todo, as escolas do MST abrigam 160.000 alunos e empregam 4.000 professores.

A reportagem visitou duas delas, ambas no Rio Grande do Sul. Tanto a escola Nova Sociedade, em Nova Santa Rita, quanto a Chico Mendes, em Hulha Negra, exibem, nas classes e no pátio, a bandeira do MST; no currículo, abordagens ausentes da cartilha do Ministério da Educação e que transmitem a ideologia sem-terra. Os professores utilizam, por exemplo, uma espécie de calendário alternativo que inclui a celebração da revolução chinesa, a morte de Che Guevara e o nascimento de Karl Marx.

O Sete de Setembro virou o "Dia dos Excluídos", e a Independência do Brasil é grafada entre aspas. "Continuamos dependentes dos países ricos", justifica o professor de história da escola Nova Sociedade, Cícero Marcolin. No ano passado, seus alunos aproveitaram o Dia da Independência, ou "independência", para sair em passeata pelas ruas da cidade carregando faixas com críticas à Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Na escola Chico Mendes, professores exibem vídeos que atacam as grandes propriedades e enaltecem as virtudes da agricultura familiar, modelo que o MST gostaria de ver esparramado no território nacional: "A pequena propriedade é oprimida pelos grandes latifúndios, que só fazem roubar emprego do povo", diz um dos filmes. A mesma fita é usada para ensinar aos alunos que os produtos transgênicos "contêm veneno".

A reportagem assistiu a uma dessas aulas. No fim da exibição do filme, o professor pergunta quem da classe come margarina. A maioria das crianças levanta o braço. Tem início o sermão: "Margarina é à base de soja, que pode ser transgênica e, por isso, ter ve-ne-no!" A atividade seguinte foi uma encenação teatral. No pátio, carregando bandeiras do MST, crianças entoaram uma música que dizia: "Traga a bandeira de luta / Deixe a bandeira passar / Essa é a nossa conduta / Deixe fluir para mudar". Para encerrar, deram o grito de guerra conclamando para a revolução.

O MST implementou um sistema de ensino paralelo, sobre o qual o poder público não exerce quase nenhum controle. O Ministério da Educação desconhece até mesmo quantas são e onde estão exatamente as escolas públicas com a grife do movimento. E as secretarias estaduais e municipais de ensino, embora sustentem as escolas, enfrentam dificuldades até para fazer com que professores não ligados aos sem-terra sejam aceitos nas salas de aula. "O MST torna a vida do educador que vem de fora um inferno", diz Gislaine do Amaral Ribeiro, coordenadora estadual das escolas de assentamentos na região de Bagé, Rio Grande do Sul. Nos assentamentos, pelo menos a metade do corpo docente vem do MST. Já nos acampamentos, todos os professores pertencem ao movimento.

Muitos não têm o curso de magistério completo – pré-requisito básico para a contratação na rede pública –, e alguns não chegaram sequer a terminar o ensino fundamental. "A realidade é que há pessoas atuando como profissionais da educação nessas escolas sem o mínimo de preparo para exercer a função", reconhece o secretário estadual de Educação do Rio Grande do Sul, José Fortunati. O governo gaúcho diz que está de mãos atadas diante da situação, porque herdou um grande número de professores contratados pelo governo anterior, do PT. Pela proximidade com o MST, a antiga gestão teria sido mais complacente na contratação do corpo docente. A secretaria diz estar pleiteando junto ao MEC verbas para implantar um programa para dar a esses professores o nível básico de estudo para que possam lecionar.

Em seu Caderno de Educação de número 8, o MST deixa claro que a educação que pretende dar a seus alunos deve ter "o compromisso em desenvolver a consciência de classe e a consciência revolucionária". A rigor, nada impede que uma organização como o MST queira propagar sua ideologia para crianças que mal aprenderam a escrever o próprio nome. O problema é fazer isso dentro do sistema de ensino público e com dinheiro do contribuinte. A legislação brasileira preserva a autonomia das escolas, desde que cumpram o currículo exigido pelos Estados e estejam em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, que prega o "pluralismo de idéias" e o "apreço à tolerância" – elementos básicos para que as crianças desenvolvam o raciocínio e o espírito crítico. Não são os critérios adotados no território dos sem-terra. "Essas escolas estão aprisionando as crianças num modelo único de pensamento", observa a pedagoga Sílvia Gasparian Colello, da Universidade de São Paulo.

Um modelo, acrescente-se, falido do ponto de vista histórico e equivocado do ponto de vista filosófico. Está-se falando, evidentemente, do marxismo. Falido porque levou à instauração de regimes totalitários que implodiram social, política e economicamente. Equivocado porque, embora se apresente como ciência e ponto final da filosofia, nada mais é do que messianismo.

De fato, o marxismo não passa de uma religião que, como todas as outras, manipula os dados da realidade a partir de pressupostos não verificáveis empiricamente. E, assim também como as religiões, rejeita violentamente a diferença. "Burgueses não pegam na enxada / Burgueses não plantam feijão / E nem se preocupam com nada / Arrasam aos poucos a nação", diz a letra de uma das canções ensinadas aos "sem-terrinha". Da mesma forma que os internos das madraçais, as crianças do MST são treinadas para aprender aquilo que os adultos que as cercam praticam: a intolerância.

Por: Monica Weinberg - Revista ÉPOCA