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sábado, 12 de setembro de 2015

PF vai investigar empresa de buffet por causa de mensagens de ódio contra Dilma no Facebook - Polícia Federal perde tempo investigando folhetim virtual - parece ficção

Funcionária colocou nas redes sociais que iria trabalhar para a presidente e perguntou se alguém teria "algum pedido especial, afinal é uma oportunidade única"

[manter a Polícia Federal ocupada investigando bobagens faz com que os corruptos do PT possam continuar cometendo seus crimes.

A propósito: em POST adiante, sugeri o inferno para a Dilma, Lula e a petralhada. Será que cometi algum crime?]

Tudo começou quando uma funcionária do buffet La Trufel, contratado pela Presidência da República em Teresina, no Piauí, publicou no Facebook a seguinte mensagem: "Hoje, a nossa presidente Dilma está em Teresina, e vou ter o 'prazer' de fazer o evento para ela e toda equipe. Queria saber dos meus colegas se alguém tem algum pedido especial, afinal é uma oportunidade única".

Em seguida, muitas pessoas começaram a postar mensagens agressivas, muitas delas exageradas, a maioria absurda. Alguém sugeriu o envenenamento da presidente. Dilma esteve em Teresina no dia 11. No dia seguinte, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou ter pedido à Polícia Federal para investigar a empresa que prestaria serviços de buffet, como se fosse dela a responsabilidade pelas mensagens estapafúrdias.
 
Segundo a Secretaria, informações publicadas horas antes do evento, em rede social, poderiam colocar em risco a segurança da presidente, com possível caracterização de "incitação a crime contra a sua pessoa". O buffet foi suspenso antes da hora, depois que a equipe de monitoramento das redes sociais da Presidência identificou os textos. A Advocacia-Geral da União ficou de avaliar as medidas cabíveis para eventual responsabilização penal e civil dos envolvidos.

Não é possível saber com antecedência que tipo de informação a PF poderia obter com a empresa do buffet. Em outra ação que também tem tomado o tempo dos delegados da PF, a instituição abriu inquérito a pedido do Ministério Público Federal para interrogar o escritor paulista Ricardo Lisias, autor de uma série publicada coo e-book (editor e-galáxia), Delegado Tobias. O autor da obra é suspeito de falsificar um documento público e reproduzi-lo no Facebook. O livro, contudo, é de ficção. Leia matéria abaixo.

Parece ficção: folhetim virtual vira alvo da Polícia Federal

Série 'Delegado Tobias', do escritor paulista Ricardo Lísias, foi denunciada por 'falsificação' de documento público

A série e-books Delegado Tobias, folhetim escrito pelo paulista Ricardo Lísias e lançado pela editora e-galáxia em setembro de 2014, tornou-se objeto de um inquérito aberto pela Polícia Federal a pedido do Ministério Público Federal. O escritor, que costuma brincar com os conceitos de realidade e ficção em sua obra, será investigado sob a suspeita de falsificar um documento público e reproduzi-lo depois em seu perfil no Facebook e em seu último livro, como confirmou a PF ao site de VEJA. Era tudo ficção, mas agora virou realidade -- embora pareça o contrário.

No primeiro volume, Delegado Tobias 1 - O Assassinato do Autor, Lísias conta a história do assassinato de um escritor chamado Ricardo Lísias e do personagem Delegado Tobias, que é convocado a investigar o crime. Enquanto não publicava a sequência do e-book, o escritor usou as redes sociais para desenvolver a trama - e essas interações acabaram indo parar no volume 2, Delegado Tobias & Delegado Jeremias, estreitando as relações entre ficção e realidade que marcam a obra.

Esses limites ficaram ainda mais difusos quando Lísias afirmou em seu perfil no Facebook que um delegado chamado Paulo Tobias (assim como seu personagem) o havia procurado para reclamar que a história relatada nos e-books era verdadeira. Mais tarde, ele divulgou imagens que reproduziam um documento, fictício, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que dizia que Tobias havia entrado com um pedido de retirada de circulação dos livros e devolução dos volumes que já tinham sido comercializados.

O editor Tiago Ferro, da e-galáxia, explica que tudo não passava de invenção. "Em nenhum momento a ideia foi enganar alguém, é literatura, ficção", diz. No entanto, a história acabou chegando ao Ministério Público, que afirma ter recebido uma denúncia sobre o caso e informado a Procuradoria da República em São Paulo. "Ao receber a notícia sobre o fato, a Procuradoria encaminhou os elementos disponíveis à Polícia Federal para instauração de inquérito, a fim de que fossem investigados os atos relatados. O procedimento ainda está em curso, sem previsão para a sua conclusão", diz o órgão em nota oficial.

Procurada, a PF afirma que não investiga escritores por suas obras de ficção. Mas, como foi um pedido do MP, tem "o dever de iniciar uma investigação criminal", conforme previsto na Constituição. "A finalidade do inquérito policial é responder à questão: houve crime? E, em caso positivo, quem o cometeu?", afirma a assessoria de comunicação da instituição. "A investigação está em andamento, sendo necessário realizar algumas diligências para que essas respostas possam ser dadas."

Para o advogado de Lísias, Pedro Luiz Bueno de Andrade, o MPF foi levado a praticar um equívoco. "Aquilo sequer é um documento, é um elemento artístico da criação literária do Ricardo", afirma. "Além disso, não tem potencial lesivo a ninguém, essa 'decisão', fora do contexto da obra do escritor, não serve para nada."

Lísias foi intimado a depor sobre o caso em uma audiência marcada para 20 de outubro, na Polícia Federal. De acordo com Andrade, após a finalização do inquérito seu resultado será encaminhado ao MPF e a instituição decide se entra com uma ação penal ou se arquiva o caso.

Em seu perfil no Facebook, Lísias agradeceu aos amigos que se solidarizaram com seu caso e que se ofereceram para acompanhá-lo no dia que ele deverá prestar depoimento. Ele também aproveitou para esclarecer que não estava sendo censurado. "Ao contrário de alguns comentários que recebi, não está havendo nenhuma tentativa de censura", escreveu. "Trata-se de um outro problema: absolutamente ninguém está pedindo para tirar o Delegado Tobias ou algum dos meus outros livros de circulação. É outra coisa, mas peço a gentileza de não me perguntarem o que seja: bem como a maioria das pessoas que estão comentando, me ligando e vindo falar comigo, eu também não estou entendendo muito bem a situação."
 
Fonte: Revista VEJA