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quarta-feira, 26 de julho de 2023

Desarmamento - Discurso de Lula sobre armas é ignorância pura

Alexandre Garcia - VOZES

Agora o pessoal que usar sites de aposta eletrônica e ganhar prêmio também vai pagar imposto. 

Desarmamento



Armas
Entre as medidas adotadas por Lula estão mudar a atribuição de fiscalização do Exército para a Polícia Federal e restringir mais o porte. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agora o pessoal que usar sites de aposta eletrônica e ganhar prêmio também vai pagar imposto. 
Daqui a pouco vão taxar o ar que respiramos, porque o governo tem muita despesa para se manter, é muito grande, é muito inchado, está cheio de órgãos públicos para fazer coisas que não precisavam fazer, que a iniciativa privada faria melhor. 
Aliás, se o governo quisesse estimular o desenvolvimento econômico do país, que se metesse menos na atividade econômica, que não tributasse tanto
A taxação das apostas está numa medida provisória que ainda vai ser examinada no Congresso e tem 120 dias para virar lei, mas por enquanto já está vigorando. Jogadores e treinadores não podem apostar em partidas do seu time, para evitar as coisas que temos visto por aí.
 
Lula não acerta uma quando fala sobre armas
O presidente Lula anunciou que quer fechar todos os clubes de tiro. São 2 mil, empregando muita gente. 
Ele diz que essa história de clube de tiro é só para polícia e para os militares, que são os únicos que precisam treinar tiro, porque a sociedade não precisa. 
E anunciou isso exatamente no dia em que se comemora a chegada dos imigrantes alemães ao Brasil, em 1824; com eles vieram as tradições da Alemanha, como os clubes e sociedades de tiro, Schützenverein, que se espalharam pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 
Eu conheci esses clubes de caça e tiro em Estrela, em Lajeado; em Cachoeira há a Sociedade Rio Branco, que está recuperando agora a tradição do clube de tiro.

Na Alemanha, esses clubes foram criados na Idade Média, nas cidades medievais, pela população, para resistir à opressão dos senhores feudais. Hoje a Alemanha tem 15 mil clubes de tiro, com 1,5 milhão de filiados. Nos Estados Unidos, a Constituição garante que todo cidadão tenha arma; originalmente, era para evitar que o Estado oprimisse o cidadão, para garantir a liberdade dos cidadãos. 

Mas, enfim, aqui no Brasil é diferente e Lula não quer saber disso. Provavelmente não sabe também que a primeira medalha de ouro olímpica do Brasil foi obtida no tiro, por Guilherme Paraense, conhecidíssimo na Europa, mas que aqui não é conhecido pelo presidente da República. 
Ganhou ouro na pistola, um outro brasileiro ganhou prata em outra prova e a equipe brasileira ganhou bronze em 1920. É um esporte olímpico desde que os Jogos Olímpicos voltaram, em 1896, e desde 1984 as mulheres também participam.
 
Lula até usou um termo chulo que eu tenho vergonha de repetir aqui, mas que precisarei fazer, porque eu atribuo o palavrão ao presidente da República. “Não é a sociedade que tem que dar tiro. Nós não estamos preparando uma revolução, eles tentaram preparar golpe e sifu”. 
São palavras do presidente da República; até peço desculpas a quem me ouve ou lê, porque vocês nunca viram um termo chulo aqui na nossa conversa. 
E Lula ainda insinuou que o decreto anterior, que flexibilizava a compra de armas, era para beneficiar o crime organizado. 
Lula não sabe que o crime organizado importa as armas, que o contrabando tem armas melhores que a polícia
Ele nunca deve ter visto estatísticas de apreensão de armas; se tivesse visto, saberia que é menos de 1% o número de armas apreendidas que antes tinham sido legalizadas.
 
Para perseguir quem xingou ministro vale até abolir o Código Penal
Alexandre de Moraes depôs à Polícia Federal, que foi colher o depoimento dele sobre o caso do xingamento em Roma.  
Mas o artigo 7.º do Código Penal deixa tudo isso ilegal. 
Nada disso vale, porque o artigo 7.º diz que “ficam sujeitos às leis brasileiras, embora cometidos no estrangeiro”, e aí vem uma série de crimes. Mas o parágrafo 2.º, “c”, diz que, para ser punível no Brasil, é preciso “estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição”. 
Mas não existe extradição para crime de desacato – se fosse cometido aqui, xingar uma autoridade seria no máximo desacato. 
E as “vias de fato”, que são agressão sem lesão, que teriam acontecido com o filho do ministro? Vias de fato é contravenção penal
Então, não sei como estão conseguindo ter até o Supremo envolvido nisso. A presidente do STF autorizou busca e apreensão na casa do casal Mantovani, [em termos de impropriedades, a ilustre magistrada, também ousou comparar o tumulto do 8 de janeiro a Pearl Harbor.] a despeito do que está escrito no artigo 7.º do Código Penal, que, acho, ainda está vigente. Pelo menos na nossa cabeça.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES




sexta-feira, 14 de julho de 2023

Tráfego, carroças e tração humana! - Décio Antônio Damin

        Comovente uma cena comum entre nós leva a reflexões sobre a nossa sociedade. 
Num dia primeiro do ano, cedo, a maioria ainda dormindo, um homem moço, com braços fortes, queimado de sol, de calção e camiseta corre de uma lixeira à outra, rasgando sacos e deles retirando garrafas plásticas, latas, papéis e outros objetos para carregar  num carrinho que  quase desaparecia  sob uma montanha. 
Era um carro de duas rodas, com dois varões horizontais paralelos unidos na frente por uma barra transversal. Tal era o peso acumulado que parado se inclinava para trás e os varões apontavam, como lanças, para o céu. O homem move-se com desenvoltura, concentrado, nada desprezando. Depois de tudo ajeitado, posiciona-se entre os varões, pula e alcança a barra transversal e então, com seu peso, equilibra o carro que puxa com grande esforço, arfante, músculos retesados, seguindo até novo achado onde recomeça. Oprimido pelo mundo, não desiste e busca com esforço, com as próprias mãos, retirar do lixo a sobrevivência. Com vontade digna de um deus grego, um exemplo  de fortaleza  e  caráter para ser cantado em versos e que mereceria ser eternizado no bronze  é,  em sua fragilidade social, um gigante, um centauro, um sobrevivente. Dos restos está, com esforço e perseverança, arrancando  seu sustento, e  sabe lá de quantos.

Para alguns todas as chances, para outros o lixo! À tamanha disposição, se oportunidade fosse dada, a gratificação seria imensa.

Faz-nos pensar, ao propiciarmos aos nossos todas as oportunidades, insistirmos, brigarmos para que façam bem as coisas, estudem, se esforcem e que nos respondem, às vezes, com indiferença e até desdém.

Um  dia li uma opinião clara de que, para resolver os problemas do tráfego, dever-se-ia  retirar  das ruas as carroças, pois elas o atravancam., mas esqueceu que todavia temos ainda conosco convivendo homens que não atingiram  sequer o estágio da tração animal e puxam   eles próprios seus pesados carros. 
Sofisticamente, a opinião esquecia a luta hercúlea que, com meios naturais  elementares,  mãos e  força física, estão travando estes nossos irmãos.  
Merecem, sim, a  nossa admiração e, ao invés de execrá-los, deveríamos fazer  esforços para trazê-los ao século XXI em que a tração animal e, mais distante, a humana,  seriam apenas uma lembrança. 
Não basta tirá-los simplesmente das ruas.
 
 Décio Antônio Damin - Conservadores e Liberais

quarta-feira, 29 de junho de 2022

A guerra linguística contra as mulheres - Revista Oeste

Brendan O'Neill, da Spiked
 
As transexuais Emily Bridges, em primeiro lugar, e Lilly Chant, que ficou com a medalha de prata. O bronze foi para Jo Smith, única mulher a subir no pódio | Foto: Reprodução Redes Sociais
As transexuais Emily Bridges, em primeiro lugar, e Lilly Chant, que ficou com a medalha de prata. O bronze foi para Jo Smith, única mulher a subir no pódio | Foto: Reprodução Redes Sociais

Há algumas semanas, assistimos a dois machos biológicos ou homens, como costumávamos chamá-los vencendo o primeiro e segundo lugares em uma prova de ciclismo feminina. Vimos o Ministério Público inglês (Crown Prosecution Service, ou CPS) contratar uma consultora de diversidade, que é trans e já havia sugerido que a palavra “mulher” em inglês (“woman”) poderia ser substituída por womxn” — algo como “mulhxr”.

Ficamos sabendo que funcionários públicos receberam treinamento de equalitarismo, que os instruiu que a expressão “humana adulta” — que é a definição do dicionário para mulher é uma mensagem cifrada transfóbica. Vimos a publicação de um novo estudo da King’s College London que sugere que uma maneira de evitar polêmicas relacionadas a sexo/gênero seria mudar a formulação de questões em documentos oficiais, como o censo. Por exemplo, você pode perguntar à pessoa entrevistada “você menstrua?”, em vez de “você é uma mulher?”.

Qualquer pessoa que duvide de que a palavra mulher, e toda a ideia da condição da mulher, está sendo apagada, sacrificada no altar da ideologia da transgeneridade com certeza levou um susto nos últimos dias. Enquanto homens reivindicam prêmios em esportes femininos, fica claro que os esportes femininos correm o risco de se tornar uma coisa do passado. Quando instituições poderosas, como o CPS e o funcionalismo público, flertam com a ideia de que é pecado dizer as palavras “humana adulta”, é óbvio que até falar sobre mulheres se tornou algo arriscado.

Quando alguém tão mundialmente influente quanto Michelle Obama usa a palavra impronunciável “womxn”, como aconteceu nos “Stories” de sua conta de Instagram, você sabe que não são só universitários malucos com tempo livre e cabelo pintado de roxo que entraram no túnel da fluidez de gênero. Não, do mundo dos esportes à política, do sistema judicial à burocracia estatal, a ideia de que o sexo pode ser alterado e que a linguagem deve ser alterada para evitar que a minoria trans seja ofendida se tornou a ortodoxia.

“Mulher” é um termo ofensivo?
Surpreendentemente, o uso da palavra “womxn” por Michelle Obama estava relacionado à polêmica do caso Roe versus Wade. Ela compartilhou no Instagram uma série de slides criados pela organização sem fins lucrativos When We All Vote. Um deles dizia: “Legisladores do Estado terão o poder de privar as mulherxs do direito de tomar decisões sobre seu corpo ou seus cuidados de saúde”. Existe uma ironia sombria nesse comentário, um comentário que expõe como a guerra contra a condição da mulher se tornou uma confusão.

Que os “Stories” do Instagram endossados por Michelle Obama se preocupem com as mulheres sendo privadas do direito de controlar o próprio corpo e, no entanto, implicitamente privem as mulheres do direito de usar certas palavras quando falam sobre si mesmas e de suas necessidades. Womxn”, ou “mulhxr”, é um termo repressor, usado para fazer as massas femininas lembrarem que a categoria delas agora também inclui homens. Como o dicionário on-line Dictionary.com afirmou em 2019, o verbete “womxnfoi criado para ser “inclusivo para pessoas trans e não binárias”.

A histeria linguística do momento está impactando nossa capacidade de entender o mundo à nossa volta

É isso, amigos. Ao excluir a palavra antiga e supostamente problemática “mulher”, mesmo enquanto se preocupa que as mulheres — desculpem, mulhxr — sejam privadas da autonomia sobre seu corpo, When We All Vote involuntariamente destaca as profundas confusões e o profundo não liberalismo por trás do atual apagamento da condição da mulher.

Praticamente nenhum dia se passa sem novos relatos sobre a guerra linguística contra a condição da mulher. Então, a recente questão sobre o funcionalismo público envolve um grupo chamado A:gênero, que defende pessoas trans e intersexo que trabalham em departamentos do governo. O jornal The Times conseguiu alguns vídeos de treinamento que o A:gênero produziu, que são vistos por milhares de funcionários públicos todo ano. Um deles afirma que é impossível definir uma mulher e que dizer “humana adulta” pode ser “transfóbico”.

Atenção, esses educadores woke alertam o funcionalismo público para a “transfobia, que é cada vez mais apresentada como feminismo”. Para reforçar, estamos falando de funcionários públicos, das pessoas responsáveis pelo bom funcionamento da nação. E está sendo explicado a eles que, se você disser em voz alta o que o dicionário define sobre o que é uma mulher, você é preconceituoso. Tem sido ensinado a eles que figuras como JK Rowling, cujo grande crime de pensamento é entender a biologia, promovem o ódio disfarçado de feminismo.

“Você menstrua?”
E então temos o CPS, que contratou Sophie Cook, uma ativista trans, para ocupar um cargo importante de diversidade e inclusão. Essa é a mesma Sophie Cook que já usou o termo ofensivo TERF (trans exclusionary radical feminists, ou feminista radical transexcludente) para se referir a mulheres que acreditam que o sexo é imutável e que os direitos das mulheres devem prevalecer sobre as necessidades emocionais de homens que acham que são mulheres. Cook também defendeu o termo woke inclusivo “womxn” e perguntou em uma discussão no programa Newsnight por que algumas feministas ficam “tão ofendidas com ele”. Talvez porque esse termo limite de forma explícita sua capacidade de falar exclusivamente sobre mulheres? (Mulheres de verdade.)
 
O projeto The Future of Legal Gender (“O futuro do gênero legal”), da King’s College London, registrou como o ataque linguístico às mulheres pode ser desumanizante.  
Uma de suas propostas é que o censo poderia se fazer menos ofensivo para as pessoas trans se perguntasse “você menstrua?”, em vez de “você é mulher?”
Más notícias para as mulheres que entraram na menopausa. Elas não contam. Talvez sua existência importe menos do que os sentimentos dos homens que acham que são mulheres?
 
Todo esse contorcionismo linguístico tem sérias consequências no mundo real. Na semana passada, no universo dos esportes, dois homens — “mulheres trans” ficaram em primeiro e segundo lugares na prova de ciclismo feminino ThunderCrit, que foi realizada no Velódromo Herne Hill, em Londres. 
Em resposta às críticas de mulheres que, com razão, perguntaram por que havia apenas uma mulher no pódio de uma corrida supostamente feminina, os organizadores da ThunderCrit disseram que não pretendiam falar com ninguém que só estivesse interessado em “impor sua narrativa”. Por que é uma “narrativa” quando as mulheres dizem que esportes femininos deveriam ser apenas para mulheres, mas não é uma “narrativa” '

Uma consequência ainda mais sinistra da nova misoginia linguística também veio à tona na semana passada. Foi revelado que a BBC, em um artigo sobre lésbicas que se sentiram pressionadas a fazer sexo com “mulheres trans”, mudou o gênero do suposto agressor para não ofender ninguém. Uma suposta vítima de estupro conversou com a BBC para essa reportagem e usou os pronomes “ele” e “dele” para se referir ao agressor. Mas a BBC substituiu todos os pronomes masculinos por pronomes neutros (“they” e “them”, em inglês). Uma fonte da BBC disse ao The Times: “Não consigo pensar em nenhuma outra situação em que mudaríamos as palavras de uma suposta vítima de estupro”.

A BBC protege um estuprador
Essa é uma questão muito séria. Se a emissora pública britânica está agora mais preocupada em não ofender supostos estupradores do que em falar a verdade — nesse caso, que uma mulher afirmou ter sido estuprada por um homem —, então está claro que a histeria linguística do momento está impactando nossa capacidade de entender o mundo à nossa volta, de conhecer a verdade. A vergonhosa decisão da BBC de proteger um suposto estuprador de uma ofensa reproduz os desdobramentos do sistema judicial, em que alguns policiais do Reino Unido afirmaram que vão registrar estupros como tendo sido cometidos por mulheres, se o agressor se identificar como mulher. Em pouco tempo, sem dúvida, a requerente vai ser pressionada a dizer “ela” e “dela” sobre o homem que supostamente enfiou o pênis em seu corpo. Será uma conclusão aterrorizante, mas totalmente lógica, para o desvio orwelliano na discussão de todas as coisas relacionadas à mulher.

Tudo isso aconteceu há poucas semanas no Reino Unido.

Mulheres banidas do pódio em um esporte feminino. 
O funcionalismo público e o CPS sendo influenciados por pessoas que acreditam que existe um problema com a palavra mulher. 
A BBC exposta por sua interferência, por razões ideológicas, no depoimento de um suposta vítima de estupro. 
Tudo isso são consequências sinistras da sacralização da ideologia trans e do cancelamento de tudo e qualquer coisa que ofenda a sensibilidade trans.
A linguagem é arrogantemente reescrita pelas elites, palavras comuns são redefinidas como expressões de intolerância, é negado às mulheres o direito de se descrever como quiserem, e a própria verdade se torna um sonho distante, enquanto a precisão linguística é substituída pela novilíngua e pelo politicamente correto. Não são os estudantes de estudos de gênero que estão liderando tudo isso — é a BBC, é o governo, são as Cortes e é o establishment cultural.  
Uma contrarrevolta contra esse terror linguístico é absolutamente necessária.
 
Brendan O’Neill é repórter-chefe de política da Spiked e apresentador do podcast da Spiked, The Brendan O’Neill Show. Ele está no Instagram: @burntoakboy

Leia também “Agora eles querem cancelar Yuri Gagarin”

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Receita limita acesso a dados da declaração do Imposto de Renda - Folha de S.Paulo

 A Receita Federal vai limitar o acesso dos contribuintes aos serviços virtuais do e-CAC (Centro de Atendimento Virtual) para quem não tiver nível prata ou ouro no portal gov.br. A partir de sexta-feira (25), titulares de contas nível bronze não conseguirão mais consultar dados da declaração do Imposto de Renda e da malha fina.

Os cadastros prata ou ouro também são exigidos pelo Banco Central para o cidadão pedir a transferência do dinheiro esquecido no Sistema de Valores a Receber a partir do dia 7 de março. Segundo a Receita, a alteração faz parte de um processo de melhoria no acesso aos serviços digitais do órgão. O fisco informa que a mudança permitirá que outros serviços, hoje só acessados por quem tem certificado digital, possam estar disponíveis para mais contribuintes.

O e-CAC é uma plataforma digital em que o contribuinte tem acesso aos dados da sua declaração do Imposto de Renda. Lá, é possível saber se há erros com o IR, se caiu na malha fina, marcar atendimentos, enviar documento e recuperar o imposto de anos anteriores. A conta gov.br, que dá acesso ao e-CAC e a outros serviços, tem três níveis de segurança. O bronze é usado para canais como o Meu INSS. O nível prata dá acesso a um total maior de serviços e o ouro permite realizar qualquer serviço que estiver disponível de forma online.

A Receita informa que as contas cadastradas exclusivamente com informações do CPF ou do INSS são consideradas de nível bronze. O cadastro feito de forma presencial nas agências da Previdência ou no Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) também tem este nível.

As contas que forem validadas por biometria facial da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), dados bancários, por meio do banco na internet ou cadastro no sistema de servidores públicos têm nível de segurança prata.  
Para ser ouro, é preciso ter a conta validada pela biometria facial da Justiça Eleitoral ou por certificado digital compatível com ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira). 
 
Para conseguir elevar o nível de segurança de sua conta gov.br, o contribuinte tem dois caminhos: pelo computador, no site do portal, ou pelo aplicativo de celular. 
Para obter o nível prata, o passo a passo no site ou no aplicativo levará ao banco pela internet. Nele, será possível fazer a atualização.

Veja como conseguir nível ouro no gov.br pelo celular:

Para ter conta ouro, a alteração também pode ser feita no site ou aplicativo, mas, pelo aplicativo de celular, o caminho é mais fácil, já que a câmera do smartphone consegue fazer o reconhecimento facial de forma rápida.
"Acesse o aplicativo gov.br
Clique em "Entrar com gov.br"
Digite o CPF e vá em "Continuar"
Depois, informe a senha e clique em "Entrar"
No quadro azul, acima, onde está seu nome, vá em "Aumentar nível"
Em seguida, acesse "Aumentar nível da conta"
O gov.br pedirá acesso à câmera do celular, clique em "OK"
Aparecerão orientações para fazer a foto; clique em "Reconhecimento facial"
Enquadre seu rosto e aguarde; aparecerá a mensagem "Reconhecimento facial realizado com sucesso", vá em em "OK"
Ao final do procedimento, aparecerá a mensagem "Validamos sua foto na base de dados da Justiça Eleitoral. Você atingiu o maior nível de segurança para sua conta gov.br!" 
 
SITE DOS VALORES A RECEBER TAMBÉM EXIGE NÍVEL PRATA OU OURO
No primeiro lote do Sistema de Valores a Receber, do Banco Central, serão liberados R$ 4 bilhões a 28 milhões de CPFs e CNPJs. Os valores devolvidos são de contas correntes ou poupanças que foram encerradas ainda com saldo disponível; tarifas e parcelas cobradas indevidamente cuja devolução já estava prevista em termo de compromisso assinado com o BC; cotas e sobras de quem participou de cooperativas de crédito e dinheiro de consórcios encerrados.

A segunda fase de liberação dos valores terá dinheiro esquecido por outros motivos, segundo o Banco Central. Entre eles estão tarifas, parcelas ou obrigações em operações de crédito cuja devolução não estava prevista em termo assinado com o BC e contas de pagamento pré-pagas ou pós-pagas encerradas com saldo disponível.

COMO OBTER A CONTA GOV.BR NÍVEL PRATA
Selo é necessário para receber dinheiro que será liberado pelo Banco Central e para acessar o extrato da declaração do Imposto de Renda
Veja o passo a passo pelo computador:
"Acesse o site https://sso.acesso.gov.br/
No lado direito da tela, em "Identifique-se no gov.br com:" informe o número do seu CPF e vá em "Continuar"
Na próxima tela, digite sua senha e vá em "Entrar"
Clique no quadro "Privacidade"
Em "Selos de Confiabilidade", clique em "Gerenciar lista de selos de confiabilidade"
Na próxima tela, clique em "Autorizar", para que o sistema tenha acesso a seus dados pessoais
Aparecerá então o nível de sua conta e o que você deve fazer para mudar de nível

Para obter selo prata

O caminho mais simples para conseguir o nível prata é por meio de cadastro no site do seu banco, por meio do portal gov.br

Também há validação do cadastro via sistema de servidores, para quem é funcionário público, ou por meio do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), que acessará os dados de quem tem biometria cadastrada neste sistema

Folha de S.Paulo 

 

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Postulantes da 3ª via vão disputar quem ficará com o bronze

Alexandre Garcia

"Com 12 postulantes, a divisão torna a terceira via uma opção pulverizada, sem chance de ir para o segundo turno. Podem até tirar votos dos dois prováveis líderes, mas vão disputar entre si quem ficará com o bronze"  

Fiz a soma dos nomes que se oferecem ou são cogitados para a terceira via. São, no mínimo, 12. Uma dúzia de pretendentes querendo ser a opção para a dupla Bolsonaro e PT. Uso PT e não Lula, porque se sente que Lula ainda está assuntando. Conhecedor de eleições, Lula aprendeu a não confiar em pesquisas e deve estar atento à movimentação de Bolsonaro no Nordeste, sempre recebido com euforia pelo povo – isso sem falar nas ruas do 7 de Setembro. Imagino o trabalhão que Lula está tendo para decidir se indica alguém ou se vai encerrar sua biografia com mais uma eleição.
[não existe, nem existirá, dois líderes; BOLSONARO é o único líder = primeiro colocado
um dos outros, são doze os postulantes, ficará com o segundo lugar = o primeiro entre os últimos. O condenado petista não existe politicamente e sequer será candidato.
Tudo vai resultar em BOLSONARO = 1ª VIA e 1º LUGAR e o resto = 2ª via.]

Correndo por fora da polaridade eleitoral, numa raia que passaram a chamar de terceira via, gente com experiência em eleição, gente teimosa,ingênuos, há sonhadores, vaidosos, calculistas e até imediatistas, que se empolgam com a aparição súbita de seus nomes. Relacionei uma dúzia, mas pode até ser mais do que isso. Ciro, Moro, Datena, Mandetta, Doria, Rodrigo Pacheco, Eduardo Leite, Simone Tebet, Alessandro Vieira, Luiza Trajano, Gen Santos Cruz, Luiz Felipe D'Ávila. O problema é que se você for até a esquina e perguntar sobre esses nomes, a maioria será desconhecida do eleitor.[o problema é que somando os doze citados, o resultado será multiplicado por 0 = ZERO = NADA.]

Antes da última eleição presidencial, não vi, nesses anos tucanos e petistas, grandes reclamações de ideologia única -- estivemos sob governos de mais à esquerda ou menos à esquerda, sem queixas de pensamento único, orientação única. Pluralidade ideológica era só uma teoria quando se saudava a democracia de ideia única. Foi aparecer um candidato que acordou a maioria silenciosa que se tornou barulhenta das redes sociais, e com pouca voz na mídia em geral e se levantou a grita contra a polarização. A terceira via se apresenta como solução contra a polarização, como se na maior democracia do mundo, polarizada entre republicanos e democratas, isso fosse nocivo para o país que se tornou a maior potência do mundo elegendo seus presidentes sempre entre os mesmos dois partidos.

Há empenho de alguns órgãos da mídia e de entidades empresariais, em escolher seu preferido e apresentá-lo como a solução para um impasse entre Bolsonaro e o PT. Não sei se por ingenuidade, estão praticando o divide et impera, usado pelo imperador romano Cesar Augusto. Com 12 postulantes, a divisão torna a terceira via uma opção pulverizada, sem chance de ir para o segundo turno. Podem até tirar votos dos dois prováveis líderes, mas vão disputar entre si quem ficará com o bronze.

Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense


quinta-feira, 28 de maio de 2020

Imprensa marrom - Carlos Alberto Sardenberg

Antigamente, era mais fácil. Havia muita diversificação entre os veículos de imprensa, mas com uma divisão principal: os independentes e os chapa-branca. Aliás, esta última expressão é ela mesma do tempo antigo. Hoje, as autoridades circulam em carros com placas de bronzeevoluíram, não é mesmo?  – ou com chapas frias. Sabem como é, o povo hoje sabe com quem está falando e muitas vezes não gosta.

[a imprensa livre, independente, investigativa é e sempre será necessária.
Se torna inconveniente, abusiva mesmo, que passa a ser repetitiva, cansativa, na tentativa - sempre vã - de impor o que pensa ser correto, de apresentar sua versão, sua interpretação, como fato.
Se necessário, procede até o fatiamento da noticia, esquartejamento mesmo, para enfiar goela abaixo, trecho por trecho, o que lhe convém.
Só que o povo, especialmente o brasileiro, não aceita - pode não saber votar, votando em coisas como lula e dilma - mas não aceita versões. Vota mal, mas interpreta fatos de versões.]

Mas voltemos ao que interessa, a imprensa. Os veículos chapa-branca eram aqueles que só existiam para fazer propaganda e/ou defender os interesses do governo, de políticos, de igrejas e de negócios setoriais. Viviam de verbas públicas ou de dinheiro colocado pelo patrocinador. A imprensa independente era aquela que vivia da notícia e, no caso da tevê, do entretenimento. Vivia no duplo sentido: tinha que ser reconhecida como tal pelo público (credibilidade) e tinha de ganhar dinheiro com venda em bancas, de assinaturas e de publicidade. A independência deveria ser editorial e econômica ao mesmo tempo. Aqui, essa imprensa independente amadureceu ao longo da vida democrática pós-1985.

Tem várias características, algumas boas, outras ruins, mas há um ponto essencial. A imprensa brasileira não é bem agressiva, é atrevida. Nem sempre foi. Tornou-se atrevida, especialmente a política,  em tempos relativamente recentes. Por exemplo: alguns anos atrás, repórteres políticos não se atreveriam a perguntar ao presidente se ele queria interferir na Polícia Federal ou melar uma investigação sobre atividades de seus filhos. Na verdade, não é que não se atreveriam, nem lhes ocorria perguntar esse tipo de coisa. Parecia normal que autoridades tivessem privilégios, incluindo as famosas mordomias.

Também não era um vício apenas nacional. Na Washington de John Kennedy, todo mundo sabia que o presidente gostava muito de mulheres e que as recebia na piscina da Casa Branca quando Jacqueline não estava por perto. Jornalistas sabiam, alguns até participavam das farras – e não publicavam nada. Ao contrário, publicava-se que se tratava de um feliz casal presidencial. Em Brasília dos anos 80 e 90, os jornalistas também sabiam das mazelas pessoais (amantes, rolos) e, digamos, profissionais dos políticos, tais como negócios paralelos. Não lhes ocorria publicar, mesmo porque muitos jornalistas desfrutavam de vantagens indevidas, como empregos no Congresso, em autarquias e estatais. Além de financiamentos especiais em bancos públicos.

A mudança forte começou a aparecer na passagem dos anos 80 para os 90. Repórteres mais novos começaram a publicar os privilégios, os bastidores, inclusive das casernas – ou seja, as informações não oficiais, não autorizadas, mas obtidas por apuração e investigação independente.
Ao mesmo tempo, desenvolveu-se o jornalismo opinativo – outro que tanto incomoda as autoridades. Para o presidente Bolsonaro e seus seguidores, ou a imprensa é a favor ou é mentirosa, canalha, lixo e tantas outras ofensas. Mas na democracia, quem decide se uma imprensa é boa ou não é o público, com sua audiência, sua leitura, seu respeito.

Essa imprensa está aí. Ainda bem. As redes sociais, claro, são uma novidade. Mas a divisão entre independência e militância de qualquer tipo é a mesma que se via na imprensa tradicional. Então, os principais veículos independentes, aqui e no mundo, estão migrando para as redes sociais. Continuam sendo a representação da imprensa livre e responsável.  Mas as redes também tornaram mais fácil o surgimento dos veículos “fake news”, que bem poderia ser a nova designação para imprensa marrom, aquela sem nenhum escrúpulo. Do mesmo modo que antes não se poderia fechar a imprensa para bloquear o lado marrom, também hoje não se pode bloquear as redes para afastar os provedores de fake news, ofensas e ameaças. Mas, atenção, liberdade de expressão não é um salvo conduto. Não pode haver censura prévia. Mas a publicação e seus autores podem ser processados, na devida forma da lei.

Carlos Alberto Sardenberg, jornalista


sábado, 7 de março de 2020

BMW muda de logo pela primeira vez em 23 anos

Yahoo! Finanças

A BMW anunciou nesta semana a sua primeira mudança de logotipo desde 1997, e uma das maiores mudanças desde que o atual emblema foi implementado em 1917.


A nova identidade visual foi apresentada juntamente com o i4, um novo protótipo de sedan elétrico feito para competir com os carros da Tesla. Há duas grandes mudanças no novo logo. O ícone agora tem um design plano, sem efeitos de sombra ou tridimensionais como o logo criado em 1997.

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A outra mudança é a remoção do fundo preto de dentro do círculo exterior em favor de um fundo transparente que possa transparecer o fundo de qualquer superfície. No caso do sedan i4, a cor bronze.
Segundo João Veloso Jr., head de Comunicação Corporativa do BMW Group Brasil, o novo logo foi feito com quatro pilares em mente: eletrificação, conectividade, compartilhamento e autonomia.
“É uma expressão mais emocional. Esse conceito antecipou diversas tendências de como serão algumas das novas tecnologias e design em um futuro próximo”, disse o executivo em nota à imprensa.

“Com esta nova variante transparente, queremos convidar nossos clientes mais do que nunca a fazer parte do mundo da BMW”, disse Jens Thiemer, vice-presidente sênior de cliente e marca da BMW global em comunicado.

O novo logotipo já começou a substituir o tridimensional nas comunicações da empresa e devem começar a aparecer nos carros da marca gradativamente ao longo dos próximos meses e anos.

Yahoo! Finanças