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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Exército libera pistola de maior poder letal para policiais de folga

Portaria do mês passado foi editada após solicitações de categorias de policiais no ano em que 102 PMs foram mortos no Rio


No ano em que mais de cem policiais militares foram mortos em oito meses no Rio, uma portaria editada pelo comando do Exército liberou o uso particular de pistolas 9mm, de uso restrito das Forças Armadas, para policiais de várias forças de segurança do país. A pistola calibre 9mm é considerada uma das mais letais do mundo, podendo neutralizar um ou mais oponentes com apenas um disparo. A Portaria 967, de 8 de agosto de 2017 "autoriza a aquisição de armas de fogo de uso restrito, na indústria nacional, para uso particular por policial rodoviário federal, policial ferroviário federal, policial civil, policial militar e bombeiro militar dos Estados e do Distrito Federal, e dá outras providências". Até a edição da portaria, os policiais poderiam comprar armas de calibre 380, .40 e até .45., além dos revólveres calibres 38 e 32. 


Modelo de pistola 9mm - Thiago Lontra / Agência O Globo

Em seu parágrafo 1º, o documento "autoriza a aquisição, na indústria nacional, de até duas armas de uso de fogo de porte de uso restrito para uso particular, dentre os calibres .357 Magnum, .40 S&W, .45 ACP ou 9mm, em qualquer modelo", por agentes daquelas forças de segurança dos estados. A decisão foi tomada depois de solicitações de vários representantes de entidades das forças de segurança. Ex-secretário Nacional de Segurança, mestre em psicologia social, o coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo José Vicente da Silva Filho vê com bons olhos a medida "desde que os agentes sejam bem treinados para isso".

- A arma do policial moderna tem stopping power (a capacidade de um calibre de arma de fogo de pôr fora de combate um oponente atingido com um único disparo). Ela tem mais impacto do que poder de perfuração. Não foi feita para matar. Não vejo isso (a portaria) como um problema. O que deve acontecer é o policial ser bem treinado para usar uma arma desse calibre. Na folga, ele continua a ser policial e precisa se defender e defender terceiros. E o policial tem sido alvo constantemente - comentou José Vicente. - Em São Paulo, a polícia usa o método Giraldi, que consiste em colocar o policial em um labirinto onde ele é surpreendido a cada esquina com bonecos com aparências diferentes. Há o que sugere uma ameaça e o que aponta para uma pessoa inocente. Se atira errado perde pontos. E vai repetindo o treino até se credenciar. O método prepara o indivíduo para o uso seguro da arma.

Para o ex-secretário Nacional de Segurança, é preciso dar crédito de confiança aos policiais. [Extremamente acertada a decisão de liberar a compra por policiais de armas com maior poder de 'persuasão'  para uso contínuo pelos policiais - apesar de que muitos bandidos só são persuadidos a não atirar em policial quando partem para atacar um policial e são abatidos.
Importante é também que se acabe com essa cultura de em qualquer confronto entre um policial e um civil e o paisano tomba morto - mesmo que seja um bandido -   considerar o policial culpado.
Para o policial, para qualquer integrante das forças de segurança é preciso que o principio INOCENTE ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO  seja válido.
Mas, o usual - sempre em nome do maldito 'politicamente correto' - é,  houve um tiroteio entre um policial (ainda que de folga)  e um civil e o paisano tombou, se atribuir a culpa ao policial. 
Vamos acabar  com essa prática nojenta que o POLICIAL É O CULPADO ATÉ QUE PROVE O CONTRÁRIO.
O policial precisa ser mais valorizado em todos os aspectos.]

- Ele não vai dar tiro pelas costas. Vai usá-la dentro dos princípios legais. Precisamos respeitar o policial, ainda que muitos cometam desatinos por aí. Precisam de proteção. Em São Paulo, há um número pequeno de letalidade de policiais. E a corregedoria dá início a investigações para identificar os criminosos. Cerca de 80% são identificados pela corregedoria. E 40% são presos pela Polícia Civil.

Diretor executivo e fundador da ONG Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, por sua vez, diz ser contrário à medida. [nenhuma novidade o cidadão da ONG citada ser contra a medida que ajuda o policial a preservar sua própria vida ou a de terceiros; essa turma de ONG sempre são a favor dos bandidos. alguns, não todos, são fora do experiente, bandidos.
Sempre usam o argumento que o policial mais bem armado não garante seu trabalho se torne mais eficaz.
Certo é que o policial com armamento mais potente e melhor treinamento se torna mais eficiente, inclusive, quando necessário, no abate de maior número de bandidos, ainda que dispondo só de um carregador. ] Ele alegou que há necessidade de mais adestramento por parte dos agentes.
- Num contexto como esse em que vivemos, no qual 102 PMs foram mortos este ano, pode parecer razoável armar ainda mais a polícia. Contudo, será que essa medida vai tornar o trabalho de um policial mais eficaz e elevar o seu nível de proteção policial? Isso pode aumentar a letalidade. Recentemente, numa audiência pública na Alerj (Assembleia Legislativa do estado) com parentes de policiais militares mortos este ano, ouvi o delegado Rivaldo (Barbosa, diretor da Delegacia de Homicídios) declarar que 70% dos PMs mortos não teriam morrido se estivessem desarmados. Os policiais precisam de melhor supervisão, de melhor treinamento, de melhor acompanhamento. Caso contrário, aumentam os casos de balas perdidas e as mortes - comentou Costa. 

Fonte: O Globo

quinta-feira, 26 de março de 2015

Projeto de lei torna crime hediondo assassinato de policial

Câmara quer que assassinato de policial em serviço seja crime hediondo

O projeto prevê ainda que o agravamento da pena se estende em caso de assassinato do cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau do agente público de segurança

Projeto de lei que torna crime hediondo e homicídio qualificado assassinar policial, bombeiro militar, integrantes das Forças Armadas, Força de Segurança Nacional e agentes penitenciários, quando estiverem em serviço, foi aprovado hoje (26) pela Câmara. Originário do Senado, o projeto retorna aos senadores para nova apreciação por ter sido modificado pelos deputados. 

O projeto prevê ainda que o agravamento da pena se estende em caso de assassinato do cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau do agente público de segurança. Nesses casos a pena será de reclusão de 12 a 30 anos, enquanto que no caso de homicídios simples a pena de reclusão varia de seis a 20 anos. O texto dos senadores não tratava de penas nos casos dos parentes dos agentes públicos.

O projeto aprovado altera o Código Penal e a Lei de Crimes Hediondos e estabelece que a lesão corporal cometida contra agentes de segurança em serviço e seus parentes será aumentada de um terço a dois terços. São classificados, atualmente, como crimes hediondos o genocídio, a tortura, o estupro, o latrocínio, o sequestro, entre outros. Esses delitos não recebem indulto, anistia ou graça e não podem ser objetos de fiança.

[ao alterar o projeto com modificações a Câmara retardou a entrada em vigor da lei - o ideal era ter aprovado da forma que veio do Senado possibilitando a entrada imediata em vigor da lei; 
poderia então ser apresentado outro projeto incluindo parentes de agentes públicos e também incluindo no rol de crimes hediondos o assassinato dos profissionais de segurança já citados quando estes, mesmo de folga, agissem para impedir a prática de algum ato criminoso e fossem assassinados.
Este vai-e-vem entre Senado e Câmara pode retardar a entrada em vigor da nova norma.]  

Fonte: Correio Braziliense