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domingo, 5 de novembro de 2023

Bomba nuclear: ministro israelense é suspenso por Netanyahu após sugerir detonação de artefato em Gaza - O Globo

O Globo e agências internacionais

O ministro israelense Amichai Eliyahu foi suspenso, neste sábado, de reuniões do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu após sugerir que detonar uma bomba nuclear na Faixa de Gaza era uma opção para o governo. O titular da pasta do Patrimônio de Jerusalém fez a afirmação em um programa de rádio local.

A declaração repercutiu imediatamente nos países árabes. A Arábia Saudita condenou a fala do ministro israelense, e afirmou que ela é um exemplo do "extremismo e da brutalidade" do gabinete ministerial de Netanyahu, que comandava o país, até o início da guerra contra o Hamas, à frente de uma coalizão de extrema direita. Após os ataques terroristas do grupo palestino, foi formado um governo de coalizão com representantes de partidos da oposição.

Eliyahu, que é de extrema direita, foi questionado na entrevista a uma rádio israelense se o uso de uma bomba nuclear para Israel "destruir o Hamas" que controla a Faixa de Gaza, era uma possibilidade. Ele respondeu que era "um caminho".

Antes, ele já havia afirmado, na mesma entrevista, que oferecer ajuda humanitária aos habitantes de Gaza era um "erro" e que não existiam "não-combatentes" no território palestino.  
Eliyahu apoia o projeto de retomada de assentamentos israelenses no enclave. 
E afirmou, quando questionado sobre onde viveriam os palestinos da Faixa de Gaza, que "podem ir para a Irlanda ou para algum deserto".

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segunda-feira, 11 de abril de 2022

Declarações polêmicas - Por que Lula fala o que quer sem sofrer nenhuma consequência

Ex presidente Lula considera normal que manifestantes perturbem o sossego de parlamentares em suas próprias casas

Imaginem por dois minutos o que aconteceria neste país se um candidato à Presidência da República mandasse os militantes do seu partido “mapearem” as casas dos deputados federais, nas cidades onde moram, e em seguida fazerem manifestações públicas na frente de cada uma delas – para “tirar a tranquilidade” do parlamentar e de sua família. Seria como a explosão de uma bomba nuclear.

O candidato que falasse uma coisa dessas se veria imediatamente indiciado como réu no inquérito perpétuo que o ministro Alexandre de Moraes comanda há três anos contra “atos antidemocráticos”. [Ou 'inquérito do fim do mundo', na definição do ministro Marco Aurélio.] Onde já se viu ameaçar os representantes do povo e, pior ainda, suas famílias e o seu sagrado lar?

Por muito menos, Moraes mandou prender o caminhoneiro “Zé Trovão”, denunciado como um perigoso inimigo do Brasil – e olhem que ele só estava promovendo manifestações de rua num pacato dia 7 de setembro, sem incomodar ninguém. A delegada da Polícia Federal que trabalha como subordinada do ministro ia cair matando. O PT e a esquerda entrariam em transe imediato. Alguém iria chamar a ONU.

Acontece que quem fez a ameaça foi o ex-presidente Lula, num encontro com militantes da CUT – e aí, é claro, tudo o que aconteceu foi três vezes nada. O ministro Moraes não viu problema nenhum – na sua opinião, cercar a casa de deputado federal, quando o cerco é ordenado por Lula, é um ato perfeitamente democrático. O Tribunal Superior Eleitoral achou tudo perfeito. O Ministério Público não abriu a boca.

O senador histérico que vive na porta do Supremo Tribunal Federal pedindo para o governo “explicar” em “três dias” as coisas mais extravagantes que se possa imaginar está quieto. A mídia, enfim, não achou nada de errado. É natural que seja assim.

Desde que o ministro Edson Fachin anulou numa só canetada as quatro ações penais contra Lula, incluindo a sua condenação pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em terceira e última instância e por nove juízes diferentes, ele se considera acima da lei.  
Tem razão de se sentir desse jeito: está, de fato, dispensado de obedecer às leis brasileiras, já que as autoridades judiciárias não lhe aplicam nenhuma das regras legais em vigor no país.

A ira do ministro Moraes e seu tribunalzinho de inquisição é reservada exclusivamente para pessoas de “direita”. Os milionários angustiados com a sustentabilidade acham que ele vai salvar o Brasil.

Lula, neste seu último surto quanto mais o Judiciário se curva a ele, mais surtos ele tem –, disse que não adianta nada “gastar uma fortuna” levando gente para fazer manifestação em Brasília. Os deputados, segundo ele, não tomam conhecimento de nada que esteja acontecendo na rua – é preciso, assim, que sejam incomodados dentro de suas próprias casas, por grupos de até 50 “sindicalistas”, segundo os cálculos do ex-presidente. É curioso.

Até agora, as manifestações do PT e seus serviçais em Brasília eram tidas como absolutamente espontâneas; nunca alguém admitiu que custassem um único centavo, e coitado de quem duvidasse disso
Lula, agora, está dizendo o contrário, mas e daí? 
Se ele pode ameaçar livremente os deputados, sem ser incomodado pela sagrada aliança que vigia os “atos antidemocráticos”, é óbvio que está podendo qualquer coisa. Vai, a cada momento, dobrar a aposta.

J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 22 de março de 2022

Rússia acusa EUA de banditismo; Biden prepara caso contra Putin na Otan - Folha de S.Paulo

Americano fala em ataques químicos e cibernéticos e critica Índia por não condenar Moscou

Quase um mês após a invasão russa da Ucrânia, a guerra diplomática entre o Kremlin e os Estados Unidos subiu vários degraus às vésperas do encontro dos líderes da Otan (aliança militar ocidental), na quinta (24).

Após ter sido acusado de preparar ataques hacker contra empresas americanas e de tramar o uso de armas químicas contra alvos ucranianos pelo presidente Joe Biden, o Kremlin disse que o governo americano adota o "banditismo" nas relações internacionais.

Ruína de shopping atacado em Kiev pelos russos - Fadel Sena/AFP

 Biden havia feito suas acusações, já um tom acima do usual por serem tratadas como certezas e não especulações, na noite de segunda (22). Nesta terça, veio a reação do Kremlin. "Diferentemente de muitos países ocidentais, incluindo os EUA, a Rússia não se envolve com banditismo no nível estatal", afirmou o porta-voz Dmitri Peskov.

O caso das armas de destruição em massa tem ganhado corpo. A Rússia acusa os EUA de montar uma rede de laboratórios para estudar agentes biológicos na Ucrânia, sem provas. Já a Casa Branca e a Otan afirmam que isso é uma desculpa usada pelos russos para eventualmente usar armamentos, químicos no caso, na guerra.

Isso ocorreria, especulam analistas ocidentais, devido à percebida dificuldade de Putin em vencer a guerra com rapidez. A este ponto, a ofensiva generalizada está parada em volta de algumas cidades principais, como Kiev, embora mantenha a iniciativa em pontos como o sul do país.

Para o Instituto de Estudos da Guerra, ONG de Washington, os russos já estão inclusive assumindo posições defensivas em alguns locais, o que sugere a vontade de tentar ganhar a guerra pelo atrito, destruindo as forças numericamente inferiores de Kiev.

Nesse cenário, especula-se o uso de uma arma química ou mesmo de uma bomba nuclear tática, de baixa potência, para subjugar a Ucrânia. Membros orientais da Otan, como a Polônia, dizem que isso seria inaceitável e obrigaria uma intervenção. [Alguém precisa lembrar aos poloneses que eles não podem, nem devem, fazer ameaças vazias em relação supostas ações russas  - qualquer intervenção da Otan ou de qualquer outro país pode levar a uma reação russa, que pode ser iniciada com bomba nuclear tática  e após iniciada, evoluir para o uso de armas nucleares transportadas por ICBM; felizmente, a alta cúpula da Otan, tem usado o bom senso e executando uma política de não efetuar nenhuma ação militar - a 1ªGuerra Mundial se iniciou com um atentado contra um arquiduque; O uso de bomba nuclear tática pode ser o estopim para a 3ª Guerra Mundial - com o uso de artefatos nucleares,  que a tornará a ÚLTIMA Guerra Mundial.  O atentado de Saravejo pode

Até aqui, a aliança só está fornecendo armas e dinheiro a Kiev. Pedidos para fechamento do espaço aéreo ou de envio de caças foram negados, sob a alegação de que isso seria visto como uma declaração de guerra aos russos. E isso poderia evoluir para um conflito mundial entre potências nucleares.

Seja como for, a pressão interna na Otan está grande. Com os alertas de Biden, é possível antever que a reunião da quinta em Bruxelas, à qual ele iria comparecer pessoalmente, deverá fazer uma ameaça mais clara ao Kremlin, tentando delimitar as ações de Putin. É incerto que isso funcione. [só o senhor Biden e o ex-comediante ucraniano não conseguem entender que ameaças que não podem ser cumpridas, não trarão a PAZ. É necessário que o senhor Zelensky seja compelido a negociar e aceite os termos propostos. Os caprichos do senhor Biden e do senhor Zelensky não valem a destruição da Terra.]

Também nesta terça, Peskov foi pessimista acerca do andamento das negociações com Kiev, dizendo que a Ucrânia precisa ser "maes ativa e substantiva" nas conversas.

Os tremores secundários da crise seguem por todo o mundo. No evento empresarial em que alertou sobre o risco de guerra cibernética e química, Biden admitiu que a aliada Índia está reticente em agir contra o Kremlin.

EUA, Índia, Austrália e Japão compõem a aliança Quad, que visa conter a expansão chinesa no Indo-Pacífico. Há duas semanas, o grupo se reuniu e advertiu Pequim de que não olhasse para a ilha autônoma de Taiwan da mesma forma como Putin olhou para a Ucrânia.

A reincorporação de Taiwan, pacificamente ou à força, é parte da política de Estado chinesa. E o governo de Xi Jinping é o maior aliado da Rússia, embora tenha adotado cautela máxima na crise, buscando auferir os louros de uma solução pacífica. Biden disse que a resposta do Quad incluiu Japão e Austrália como "bastante fortes" em relação a Putin, enquanto a Índia "está algo instável" -Nova Déli não condenou a guerra. Os indianos são os maiores clientes de armas russas no mundo, ficando com 28% das exportações de Moscou no setor de 2017 a 2021, e com isso mantêm o discurso de independência.

Só que a aliança com os EUA está afunilando as coisas, em especial porque a Índia tem contenciosos fronteiriços e econômicos com a China. A saída americana do Afeganistão também explicitou o balé regional, já que o Paquistão é o maior aliado de Pequim na Ásia e tem fortes interesses no renovado regime do Talibã.  Por fim, o Japão criticou duramente a Rússia por ter deixado as negociações de paz, que se arrastam desde o fim da Segunda Guerra Mundial, acerca do status das disputadas ilhas Kurilas, em parte tomadas pelos soviéticos. O Kremlin diz que a adoção de sanções ocidentais pelos japoneses impede a continuidade das conversas.

Mundo - Folha de S. Paulo


quarta-feira, 1 de maio de 2019

SUCATÃO 3: Brasil é maior força militar da AL; Venezuela vence em 1 quesito

O que vai no post anterior é o que disse Bolsonaro. Agora os fatos. As Forças Armadas da Venezuela têm 123 mil homens; as do Brasil, 360 mil. Eles têm 83 aviões de combate; nós, 210.  

[o que mais complica e mesmo desaconselha uma intervenção na  Venezuela - seja do Brasil ou de qualquer outro país, incluindo os EUA - é que não seria uma ação propriamente de guerra.
Na Guerra se usa contra o inimigo toda a força disponível, afora alguns locais especiais, todo o território inimigo é alvo, inclusive o que nele estiver. 
Já no caso da Venezuela seria uma ação mais de polícia, intervir no país para restabelecer a ordem, reduzir o CAOS; para começo de conversa a maior parte do território venezuelano e o nele contido não seria alvo, ao contrário, estaria entre o que deveria ser preservado.

Grande parte dos militares e instalações seriam alvos - mesmo assim, com risco de atingir alguma unidade contrária ao Maduro - mas, tem toda uma população civil a ser preservada, sendo que a proteção de vidas humanas seria o objetivo a ser protegido, a razão primeira da intervenção.

Descuidando de proteger os civis, seria tudo simples.
Até invadir uma favela no Rio seria brincadeira: algumas horas s de fogo de barragem e após a infantaria fazendo a limpeza total.
Sabemos que isso não pode ser feito = morrerão todos os bandidos e também, aí é que complica, todos os moradores.

Citando este único aspecto, para não entediar os nossos dois leitores,  se percebe que seria necessário uma ação cuidadosa, seleccionando alvos, enquanto os militares brasileiros ou de qualquer outro país, seriam alvos dos militares que defendem o ditador Maduro.

]Só essa peculiaridade demanda tempo, eleva gastos - o Brasil está em processo falimentar, felizmente, ainda reversível  - o que até mesmo para os Estados Unidos é uam situação complicada.
Sem contar milhares de porcos cubanos que estão dando apoio ao ditador Maduro e prontos a usar como alvos, sem nenhum escrúpulo, todo e qualquer que adentrar o território venezuelano.

Quanto a armas e demais equipamentos militares, vale lembrar que além da quantidade é necessário se considerar a qualidade.
Nos tempos das 'cruzadas' aí sim, valia quantidade: tantas centenas de homens, com igual número de espadas contra as centenas de homens e de espada do lado adversário = as chances dos detentores da superioridade numérica serem os vencedores, eram quase de 100%.]

Temos 393 tanques contra 173; 1.627 blindados nossos contra 429 deles; são 1.930 peças de artilharia contra 515; 11 navios principais contra 6; 44 navios costeiros contra 33; cinco submarinos de ataque contra 2; 
75 helicópteros de combate contra 50; 68 helicópteros de transporte contra 20. A principal arma da Venezuela é a defesa aérea: são 100 unidades de lançamento no Brasil contra 400 no país vizinho.

Os dados são do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos. Os números fazem do Brasil a principal potência militar latino-americana. É claro que não se deve nem mesmo sonhar com um ataque à Venezuela. Não necessariamente por medo de uma surra. A inconveniência é de outra natureza. Afirmar, no entanto, que o Brasil não tem nem mesmo condição de se defender, parece-me, humilha as Forças Armadas. E Bolsonaro fala até em ameaça de uma potência nuclear… Bem, aí todo argumento perde sentido, não é? Restaria ao Brasil o caminho da Coreia do Norte: começar a cuidar da bomba nuclear e da construção de misseis intercontinentais.

Com a palavra Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa. Acho que lhe cabe tranquilizar ou deixar apavorados os brasileiros. Se é verdade que as Forças Armadas estão sucateadas e que qualquer um pode pintar e bordar em nosso território, então estamos gastando alguns bilhões por nada.



 
O que vai no post anterior é o que disse Bolsonaro. Agora os fatos. As Forças Armadas da Venezuela têm 123 mil homens; as do Brasil, 360 mil. Eles têm 83 aviões de combate; nós, 210. Temos 393 tanques contra 173; 1.627 blindados nossos contra 429 deles; são 1.930 peças de artilharia contra 515; 11 navios principais contra 6; 44 navios costeiros contra 33; cinco submarinos de ataque contra 2; 75 helicópteros de combate contra 50; 68 helicópteros de transporte contra 20. A principal arma da Venezuela é a defesa aérea: são 100 unidades de lançamento no Brasil contra 400 no país vizinho.... - Veja mais em https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/01/sucatao-3-brasil-e-maior-forca-militar-da-al-venezuela-vence-em-1-quesito/?cmpid=copiaecola
SUCATÃO 3: Brasil é maior força militar da AL; Venezuela vence em 1 quesito ... - Veja mais em https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/01/sucatao-3-brasil-e-maior-forca-militar-da-al-venezuela-vence-em-1-quesito/?cmpid=copiaecola

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Coreia do Norte afirma ter detonado bomba de hidrogênio



Se confirmado, teste indica que desenvolvimento nuclear do país asiático atingiu um novo patamar. Conselho de Segurança da ONU convoca reunião de emergência. Anúncio de Pyongyang, entretanto, foi recebido com ceticismo. 

Após especulações sobre um terremoto provocado por ação humana, a Coreia do Norte confirmou seu primeiro "teste bem sucedido" de uma bomba de hidrogênio, que tem potência muito maior do que uma bomba nuclear comum. O anúncio na televisão norte-coreana foi feito nesta quarta-feira (06/01), poucas horas após diversas agências internacionais de monitoramento terem detectado um abalo sísmico de magnitude 5.1 próximo à localidade de Punggye-ri.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas convocou uma reunião de emergência para tratar do suposto teste nuclear, a pedido dos Estados Unidos e do Japão, segundo informaram diplomatas americanos.

Se a Coreia do Norte tiver de fato realizado um teste bem sucedido de uma bomba de hidrogênio que é substancialmente mais potente do que a bomba de Hiroshima isso demonstraria um significativo avanço militar e tecnológico para o país, que está sob sanção internacional desde seu primeiro teste de uma bomba atômica, em 2006.

"Em defesa da soberania"
O teste, que surpreendeu a comunidade internacional, foi ordenado pessoalmente pelo chefe de Estado Kim Jong-un, dois dias após seu aniversário. Em dezembro, Kim indicou pela primeira vez que seu país possuía uma bomba de hidrogênio. A Coreia do Norte "é uma potência nuclear disposta a detonar uma bomba nuclear e uma bomba de hidrogênio para defender sua soberania", disse ele em uma notícia publicada pela agência estatal KCNA.

Os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão reagiram com indignação ao anúncio. O governo japonês declarou que testes nucleares não serão tolerados, e disse que as ações da Coreia do Norte ameaçam também a segurança do Japão e pedem a uma resposta clara. Aparentemente, os Estados Unidos duvidam que a Coreia do Norte tenha mesmo uma bomba de hidrogênio. Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Ned Price, as informações estão sendo analisadas. "Enquanto ainda não temos condições de confirmar essas informações, nós condenamos qualquer violação das resoluções do Conselho de Segurança", disse.

A China enfatizou, em comunicado divulgado pela agência de notícias estatal Xinhua, que o teste contraria o objetivo do desarmamento nuclear.

Muito mais potente que a bomba de Hiroshima
O programa nuclear da Coreia do Norte preocupa a comunidade internacional há anos. Em fevereiro de 2005, o regime comunista de Pyongyang anunciou oficialmente pela primeira vez possuir armas nucleares. Um ano e meio depois, o país isolado realizou seu primeiro teste subterrâneo. Como reação, as Nações Unidas impuseram sanções contra a Coreia do Norte, as quais foram sendo endurecidas com testes seguintes.

O governo sul-coreano comparou a potência da primeira explosão, de outubro de 2006, com pouco menos de uma quilotonelada de TNT – em termos de comparação, a bomba que caiu sobre Hiroshima em 1945 tinha potência equivalente a 13 quilotoneladas. O terremoto de magnitude 4,2 que decorreu após o teste da Coreia do Norte serviu como indicador para avaliar a potência da bomba atômica do regime comunista.

Em maio de 2009, a Coreia do Norte realizou um segundo teste nuclear, que, segundo as estimativas de Seul, tinha potência de duas a seis quilotoneladas de TNT. O terceiro teste veio em fevereiro de 2013, e o Ministério da Defesa da Coreia do Sul falou em uma força explosiva de seis a sete quilotoneladas. Já o Instituto Alemão de Geociências e Recursos Natuais estimou uma potência de 40 quilotoneladas.

A bomba de hidrogênio, também chamada de bomba termonuclear, tem uma força explosiva multiplicada em muitas vezes em relação à bomba nuclear comum. A primeira bomba de hidrogênio detonada pelos Estados Unidos em novembro de 1952 teve um poder explosivo equivalente a dez megatoneladas, isto é, cerca de 700 vezes mais forte do que a bomba de Hiroshima. Em 1961, a União Soviética detonou uma bomba de hidrogênio de 58 megatoneladas.

Reação sul-coreana
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional e prometeu dar uma resposta dura à Pyongyang.  No início da reunião, ela disse que o governo "deve fazer com que a Coreia do Norte sofra medidas pertinentes a serem tomadas em cooperação com a comunidade internacional".
Park ordenou o reforço da defesa do país, em conjunto com forças militares americanas, e disse que Seul irá responder com rigor a quaisquer novas provocações norte-coreanas. "Essa não é apenas uma séria provocação à nossa segurança nacional, mas também uma ameaça às nossas vidas e ao nosso futuro", disse a presidente.

Fonte: DefesaNet