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sábado, 15 de maio de 2021

COMPLICOU: agora, além das cotas que já possuem, querem bolsa-moradia, bolsa-alimentação e percentual nos empregos = já existente

 IGUALDADE ou DESIGUALDADE?

"Não queremos ser superiores ao branco, queremos igualdade"

Fundador da ONG Educafro esclarece, em entrevista ao Correio, que não existe racismo reverso e afirma que o motivo para a evasão de jovens negros das universidades é a falta de assistência, como fornecimento de moradia e alimentação
 
Todo jovem formado é uma potência para melhorar o Brasil. Se você não investe em moradia e alimentação dos pobres (nas universidades), você acaba se tornando um criminoso. É o que afirma o frei David Raimundo dos Santos, fundador da organização não governamental Educafro, em entrevista ao CB.Poder desta sexta-feira (14/5). O programa é uma parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília.
 
O presidente da ONG que já garantiu o acesso de mais de 60 mil negros no ensino superior explica que o sistema de cotas é um avanço para a rede superior de ensino. Mas ressalta que, mais necessário mais do que colocar uma pessoa negra dentro da universidade, é preciso dar assistência a ela para que permaneça na universidade.

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"Racismo reverso não existe"
Para maior inclusão de pessoas negras, grandes empresas têm realizado processos seletivos especificamente para esse público, destinando vagas exclusivas a elas. Porém, lembra o frei, essa iniciativa é mal vista por alguns, principalmente pessoas brancas, que se sentem excluídas e denominam a ação como racismo reverso.[que JUSTIÇA é a que para  favorecer pessoas negras, exclui o branco?

Quanto ao Magazine Luiza o próprio educador diz que em "80 processos de seleção de trainee e em 100% dos processos de trainee só entravam brancos Vendo aquilo, porque nós denunciamos, Magazine Luiza decidiu fazer um processo com negros, um (processo seletivo) de 80 que foram feitos só com brancos e ninguém nunca chiou. Quando faz um com negros tem essa chiadeira. [...] O que nós queremos não é ser superior ao branco, o que nós querermos é igualdade”, finaliza
Complicado de entender, já que não houve análise de mérito, apenas o magazine decidiu  efetuar seleção de trainee só para negros. A empresa - por critérios que podem ser de qualqeur tipo, menos de igualdade - decidiu empregar pessoas negras e desempregar pessoas brancas. 

Correio Braziliense, MATÉRIA COMPLETA


segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Supremo quer trocar bolsa-moradia por reajuste

Dias Toffoli e Luiz Fux assumirão em 13 de setembro a presidência e a vice-presidência do STF. Antes de tomar posse, decidiram converter uma agenda sindical num processo de corrosão da futura gestão. Sugeriram a Michel Temer trocar o “direito” dos juízes a um auxílio-moradia de R$ 4.377,73 por um reajuste salarial de 16,38%. O aumento elevará o contracheque dos ministros do Supremo, teto salarial do funcionalismo, de R$ 33,7 mil para R$ 39,3 mil.

A proposta de Toffoli e Fux carrega um vício de origem. O “direito” que os ministros oferecem como compensação para o reajuste é, na verdade, um privilégio imoral. A lei da magistratura anota que, além dos vencimentos, juízes “poderão” receber vantagens como o auxílio-moradia (quando forem transferidos para outras cidades, por exemplo). A coisa virou tunga em 2014, quando liminar concedida por Fux estendeu o mimo a todos os magistrados e procuradores.

Há um problema adicional. O reajuste pretendido pelos ministros do Supremo aumentará automaticamente a folha de todo o Judiciário federal e estadual. Elevará também os vencimentos dos servidores que já recebem acima do teto e amargam mensalmente um abate-teto, que reduz o valor dos contracheques. Há, de resto, várias corporações de tocaia. Congressistas, por exemplo, tramam um autoreajuste.

Estima-se que os efeitos do aumento do STF custarão ao Tesouro algo entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões por ano. Não há verba disponível no Tesouro, às voltas com um déficit de R$ 139 bilhões para 2019. Levantamento feito pela consultoria do Senado demonstra que o eventual extermínio do privilégio do bolsa-moradia seria insuficiente para compensar o estrago provocado pelo reajuste do Judiciário.

A conta do auxílio-moradia de juízes e procuradores, informam os consultores do Senado, somou R$ 96,5 milhões entre janeiro de 2010 e setembro de 2014, quando Fux expediu a liminar que estendeu o privilégio a todos os doutores. De outubro de 2014 até novembro de 2017, o espeto saltou para R$ 1,3 bilhão.

A incompatibilidade entre as cifras não deve impedir que Temer aceite a “troca” sugerida por Toffoli e Fux. Se confirmado, o aval do presidente azeitará a aprovação no Congresso do reajuste pretendido pelo STF, a vigorar a partir de 2019. Além de agravar o déficit público, o aumento para o Judiciário dificultará a pretensão do governo de impor um congelamento dos reajustes dos servidores. Sem mencionar a ofensa cometida contra os 13 milhões de brasileiros que se encontram no olho da rua.[vale ficar atento: enquanto o reajuste tramita os magistrados continuam recebendo o auxílio-moradia;
quando o reajuste foi autorizado, nada garante que ocorra um 'esquecimento' e suas excelências continuem recebendo o auxílio-moradia junto com o reajuste.
Sabemos que é possível acontecer - esquecimentos acontecem.]

Blog do Josias de Souza