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sábado, 7 de novembro de 2020

Na sessão sobre caso de estupro, a influenciadora digital pede ao juiz para que interfira no tratamento do advogado - Estado de S. Paulo

O julgamento do caso de estupro envolvendo a influenciadora digital Mariana Ferrer, de 23 anos, ganhou repercussão após o site intercept Brasil divulgar trechos da audiência. Nas imagens, é possível ver o momento em que o advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho, defensor do acusado André de Camargo Aranha, aparece dizendo que “jamais teria uma filha no nível” de Mariana. Nas redes sociais, políticos e famosos se manifestaram a respeito do caso.

A íntegra do vídeo mostra que Gastão Filho foi ríspido com a jovem em outras ocasiões além das já divulgadas. Gastão chega a chamá-la de "mentirosa" e diz em um momento que vai prosseguir sua fala "antes que ela comece a choradeira". O juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara de Florianópolis, o repreende em poucos momentos. 


Veja a íntegra da audiência de Mariana Ferrer em julgamento sobre estupro

Na filmagem, de três horas, há depoimentos de Mariana, da mãe, do dono da boate onde teria ocorrido o crime, e do réu. A tensão aparece desde o início. O clima de tensão aparece desde o início. Mariana diz estar em um escritório, acompanhado de um advogado e amigo da família. Há uma discussão sobre o advogado que está na sala, porque ela seria atendida pela Defensoria Pública. O advogado que representa o órgão diz não pode atuar junto com defensor particular constituído. Mariana afirma que a advogada anterior, que a representava via Defensoria, não respondia e-mails. Com isso, Gastão diz que vai mandar "um fiscal nosso" no escritório onde Mariana está para "acompanhar o ato". Ela responde: "Gostaria então, dr. Gastão, que tivesse sido acompanhado os dois pedidos de prisão do André de Camargo Aranha, que ele estava foragido". O juiz Rudson Marcos interrompe. "Deu, deu, deu...".

Gastão Filho também mostra fotos de Mariana, que diz que algumas imagens do processo foram manipuladas pela defesa. “Isso se chama cultura do estupro”, diz ela em um trecho. Em seguida, Mariana pede que Gastão da Rosa se atenha aos fatos e o advogado comenta que “jamais teria uma filha do teu nível e também peço a Deus que meu filho não encontre uma mulher que nem você”. 

Neste momento, o juiz Rudson Marcos e o promotor Thiago Carriço falam ao mesmo tempo pedindo calma para o advogado. “Nós vamos ter que suspender o ato se continuar assim, porque aí não tem condições”, aponta o juiz aos quatro minutos e 10 segundos do vídeo. Gastão da Rosa então diz que Mariana não quer o caso termine. “Ela quer curtida no Instagram”. O juiz pede que o advogado “se atenha às perguntas”.

Em seguida, o advogado de André de Camargo Aranha questiona Mariana sobre os motivos que as amigas teriam para drogá-la no dia em que o estupro ocorreu. “Elas queriam vender sua virgindade, Mariana?”, pergunta. Aos sete minutos, Mariana aponta que “quando quatro ou mais pessoas se reúnem para cometer um crime, é organização criminosa. E todos os envolvidos são criminosos. O senhor sabe muito bem disso e é por isso que meu processo não anda do jeito que deveria andar”, diz ao começar a chorar. 

Gastão afirma que "não adianta vir com esse teu choro dissimulado, falso e essa lábia de crocodilo". O juiz aparece sugerindo a suspensão da audiência para Mariana "se recompor" e "tomar uma água". Mariana pede respeito e alega que “nem os acusados, nem os assassinos são tratados da forma que eu estou sendo tratada. Pelo amor de Deus, gente! Que que é isso? Sou uma pessoa ilibada, nunca cometi crime contra ninguém", implora Mariana, ao que o juiz responde solicitando uma pausa na audiência.

A jovem diz que foi dopada antes do suposto estupro e levanta a hipótese de que tenham sido amigas dela. O advogado pergunta por que fariam isso. "O senhor sabe muito bem o que as pessoas são capazes de fazer, defende muitos criminosos". Ele se irrita. "Olhando pra você, sei o que as pessoas são capazes de fazer. Você é um bom exemplo".

Aos 29 minutos, Gastão pergunta se ela processou a boate por R$ 1 milhão – Mariana era promotora de evento no local no dia do suposto crime. "Não tenho vida mais, não tenho trabalho mais, não tenho casa mais, estou com síndrome do pânico". O advogado diz que não perguntou o motivo. "Ela quer debater comigo e depois chora. Aí chora, né?". No fim do depoimento, Gastão a chama de mentirosa após perguntar por que Mariana apagou fotos de suas redes sociais.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai averiguar minuciosamente o julgamento do caso Mariana Ferrer. Se for confirmada a tolerância do juiz de Santa Catarina com a "tortura psicológica" durante a audiência, conselheiros admitem pedir "punição exemplar" ao magistrado.

O Estado de S. Paulo


segunda-feira, 13 de junho de 2016

AR - 15Excelente arma, grande poder de fogo, precisa, relativamente barata e útil para defesa

AR-15: o fuzil dos ataques a tiros nos EUA

O modelo do fuzil que Omar Mateen levou ao atentado em uma boate de Orlando no final de semana já foi usado por atiradores em outros massacres

Fuzil AR - 15

Na madrugada do último domingo, o americano descendente de afegãos Omar Mateen, de 29 anos, abriu fogo contra cerca de 100 frequentadores de uma boate gay em Orlando, nos Estados Unidos. O pior massacre a tiros e o maior atentado nos EUA desde o trágico 11 de setembro de 2001 deixou 49 mortos e mais de 50 feridos.

Morto pela polícia, o atirador, que trabalhava como segurança na Flórida, tinha porte de arma e promoveu o massacre na boate Pulse portando um fuzil AR-15 e uma pistola semi-automática 9mm, ambas compradas legalmente dias antes do atentado.

Não foi a primeira vez que um fuzil AR-15 foi usado por um atirador em massacres desse tipo, reportou o jornal Miami Herald. E, embora se trate de uma arma com alto poder de fogo, não é difícil comprá-la. "Ele não tinha nenhum impedimento legal, portanto podia entrar em uma loja de armas e adquirir armas de fogo. E assim ele o fez na última semana", disse à publicação americana Trevor Velinor, agente do Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos dos Estados Unidos.


O AR-15 é uma variação civil do M16, fuzil militar do Exército americano. É leve, fácil de manusear e pode disparar um grande volume de munição com boa precisão a uma distância de cerca de 450 metros. No modelo padrão, esse tipo de fuzil dispara 30 tiros entre uma recarga e outra, mas há pentes capazes de armazenar até 100 cartuchos. A polícia ainda não divulgou qual era a capacidade da arma de Mateen nem quantas vezes o atirador recarregou as armas durante as três horas em que manteve como reféns os frequentadores da boate Pulse.

O 'fuzil mais popular da América' esteve presente em grandes massacres a tiros em escolas americanas e em San Bernardino, quando, em dezembro do ano passado, um casal matou 14 pessoas em um centro de assistência social. Estima-se que existam entre 8 milhões e 10 milhões de fuzis AR-15 em circulação nos Estados Unidos atualmente.

Um modelo padrão pode custar entre 600 e 1.200 dólares (de 2.000 a 4.000 reais), segundo o Miami Herald. Em geral, os modelos vendidos nos EUA são semiautomáticos, o que significa que a cada acionamento do gatilho, uma única bala é disparada - o que não impede que o atirador faça muitos disparos em um curto período de tempo. É possível modificar ilegalmente a arma para transformá-la em um fuzil de assalto, o que significa que basta deixar o gatilho pressionado para disparar continuamente, de acordo com o jornal Washington Post.

Por enquanto, ainda não se sabe os detalhes da arma de Mateen, mas as autoridades dos Estados Unidos estão investigando se alguém ajudou o atirador, fornecendo treinamento, por exemplo, ou se ele agiu sozinho. Embora o grupo extremista Estado Islâmico tenha assumido a autoria da ação, isso não significa que necessariamente tenha dirigido o ataque: nada em sua declaração indica uma coordenação entre o atirador e o EI antes do ataque.

[Foi desenvolvida pela Armalite, que a vendeu para a Colt que a lançou sob o nome M 16, versão militar que também é conhecida como M4.
Tem uma cadência de tiro de 800 tiros por minuto, calibre .45.
Não é tão eficiente quanto o AK-47, devido ser menos resistente a travamentos.]

Redação VEJA