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domingo, 29 de agosto de 2021

As garantias “pétreas” do artigo 5º da Constituição que levam ao atraso - Sérgio Alves de Oliveira

Sem dúvida o maior obstáculo que existe para o desenvolvimento e prosperidade do Brasil está no “endeusamento" que a esquerda faz do artigo 5ª da Constituição Federal de 1988, que ela inspirou e  escreveu, após o término do Regime Militar, cujos infindáveis dispositivos,com incisos,letras e parágrafos, superam em “tamanho” toda a constituição dos Estados Unidos, escrita em 1789, composta por 7 (sete) artigos,acrescidos de 27 emendas.
 
São raros os temas de alta relevância previstos tanto na constituição, quanto na legislação infraconstitucional, que precisariam ser mudados para que o país desse um salto  do estado de atraso em que está rumo à prosperidade, mas  que acabam “esbarrando”,de uma ou outra forma,no que chamam de “cláusulas pétreas”,ou seja,em dispositivos constitucionais proibidos de alteração pela própria constituição.
 
Mas na verdade não existe em toda Constituição a expressão “cláusula pétrea”, relativa a nenhum dos seus dispositivos. O que são, ou não, ”cláusulas pétreas”, constituem meramente “temas” elencados no parágrafo 4º do artigo 60 da Constituição, ou seja, 
(I) “a forma federativa de Estado”;
II) “o voto direto,secreto,universal,e periódico”;
(III) “a separação dos Poderes”;e, 
(IV) “os direitos e garantias individuais”, os  quais, portanto, não podem ser objeto de  emenda, e também outras cláusulas pétreas  pétreas, eventualmente “inventadas” pelo tribunal “intérprete” da constituição,na medida dos seus interesses em jogo.
 
Portanto em matéria de cláusulas pétreas o que temos é uma constituição “escorregadia”, à mercê dos “Supremos Ministros”. Mas o “constituinte” de 1988 tem muita culpa por essa verdadeira “confusão” que provocou,e que em última análise forneceu  as “armas” para o Supremo “intérprete” da Constituição (STF) fazer dela o que bem entendesse, ”roubando”  os poderes naturais do Legislativo, e mesmo do poder constituinte derivado, sob o pretexto do poder exclusivo de “interpretá-la”.
A verdadeira “confusão” que fez o constituinte de 88 sobre essa matéria começa pela impropriedade da terminologia que escolheu. 
O inciso 4 do parágrafo 4ª do artigo 60 da Constituição, que preceitua que não podem ser objeto de emenda constitucional os “direitos e garantias individuais”,  não “fecha” com o Capítulo I, do Título II da CF, que se refere extensivamente  “aos direitos e deveres individuais e coletivos”. Não há como “separar”,  nas disposições do artigo 5º, o que são “direitos individuais”   do que são   “direitos e deveres coletivos”, não protegidos pela proibição de emenda. 
Portanto impõe-se a indagação: deveres individuais são cláusulas pétreas? E “direitos coletivos”? Seriam menos que os “direitos individuais”?
 
Mas além dessa “confusão” constitucional, volta e meia o Supremo “inventa” outras “cláusulas pétreas”, não protegidas pelo inciso IV do parágrafo 4º do artigo 60 da CF, sob a alegação de serem cláusulas pétreas “implícitas”. A confusão reinante em matéria constitucional é tão grande que não é nada raro o Supremo não gostar de uma lei qualquer e por esse motivo julgá-la ”inconstitucional”, sempre dependendo da “autoria” da provocação judicial, se parte  de um “aliado, ou não. Os partidos de esquerda “deitam e rolam” com essas medidas.
 
Quanto aos três primeiros incisos (I a III) do parágrafo 4ª do artigo 60 da CF, os mesmos não merecerão abordagem nesse texto porque são temas alheios à discussão em curso. Portanto absolutamente nada do que desejarem mudar relativamente  ao  artigo 5ª da CF será possível fazer sem ferir alguma “cláusula pétrea”. E sem que se mexa radicalmente nesse conteúdo constitucional, que só garante “direitos”, e não cobra nenhum “dever”, ou “obrigação”, numa legítima disposição  constitucional tradicionalmente de esquerda, do ~atraso~, jamais o país sairá do atoleiro político, moral, social e econômico em que se encontra. Por isso o “balanço” constitucional será sempre deficitário  em relação à prosperidade social e econômica, e concomitantemente “superavitário” em matéria de “assistencialismo”.  
 
Esse aspecto  deveria ser do maior interesse no projeto de nova constituição que está em andamento por iniciativa Deputado Federal  (SP) Luiz Philippe de Orleans e Bragança, descendente dos Imperadores Dom Pedro I e II, que por suas vezes devem estar dando cambalhotas nos seus túmulos em face do que os políticos “republicanos” que os sucederam fizeram do Brasil.
 
Mas tem uma saída para que se supere constitucionalmente essas “travas” sobre as cláusulas pétreas do artigo 5ª da CF. 
Bastaria a iniciativa  e a coragem de “riscar” da Constituição, mesmo que por meio de “emenda constitucional”, o inciso IV, do parágrafo 4ª,do artigo 60, da CF.     
Não se mexeria na “pedra” propriamente dita, no dispositivo constitucional “petrificado”, porém  no fundamento da “petrificação”, no agente “petrificador”. E não me venham, tanto a esquerda, quanto os “seus” Supremos Ministros, com o argumento “besta” de que essa mudança  estaria ferindo uma cláusula pétrea “implícita”. 
Valesse esse argumento, não haveria uma só “vírgula” na constituição capaz de fugir do risco de ser declarada “inconstitucional”,por estar protegida por cláusula pétrea.
 
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
 

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Que susto, hein? - Carlos Alberto Sardenberg

Coluna publicada em O Globo - Economia 5 de novembro de 2020

Que susto, hein? Quando Donald Trump derrotou Hillary Clinton em 2016, fazendo jogo sujo, fazia sentido supor que isso tivesse acontecido por falta de conhecimento. Os americanos conheciam Trump como apresentador de tevê e, digamos, um milionário metido a besta. Era razoável supor também que boa parte dos eleitores estivesse farta da velha política, ali representada pela figura de um clã. Ok, Bill Clinton havia sido um bom presidente, Hillary tinha uma carreira pessoal de muito sucesso, mas de novo?

Também dava para imaginar que depois de Obama, os americanos estariam decididos a experimentar uma virada à direita, como acontecia em outras partes do mundo. Mas tudo isso se pensou depois da eleição. Porque antes era difícil imaginar que depois de eleger o primeiro presidente negro, com o nome Barack Hussein, os americanos passassem para Trump. Passaram, ganharam o benefício da dúvida. 

Mas passados quatro anos e Trump confirmando todo o jogo sujo que se esperava dele, e sendo agora amplamente conhecido como político – admito que me surpreendi com a competitividade dele. E mais ainda com alguns números apanhados nestes primeiros momentos, com dados do NY Times. Por exemplo: em comparação com 2016, Trump perdeu votos entre homens brancos com e sem diploma universitário. Em compensação, ganhou votos entre latinos de Miami (ok, são cubanos, em geral), mas também entre os mexicanos do Arizona. Os mexicanos, aqueles foram simplesmente xingados por Trump.

De outro lado, Biden foi pior que Hilary entre negros (homens e mulheres) e latinos (também homens e mulheres). Era de se imaginar o contrário depois de tudo que Trump e seu pessoal haviam feito. As primárias mostraram um Partido Democrata bastante dividido num amplo espectro político. Sim, há socialistas na esquerda democrata, embora não haja um programa propriamente claro. Não há ninguém propondo a expropriação dos meios de produção, mas há muita gente contra o “grande capital”. Isso até vem de longe: Al Gore, por exemplo, fez campanha contra o “big pharma” e o “big oil”.

Binden, talvez para atender essa esquerda, criticou o “big oil” e propôs algum tipo de controle de preços ou distribuição social de remédios. Tudo na direção de evoluir o Obamacare, que não pode ser chamado de socialista, talvez nem de social-democrata. Mas isso, em parte do eleitorado americano, deu alguma credibilidade às acusações de Trump de que há uma conspiração socialista e anti-cristã que precisa ser varrida dos EUA e do mundo. 

Aliás, Trump voltou à ideia ontem quando se declarou vencedor e que estava sendo roubado – não se importando nem um pouco em criar uma crise institucional de proporções inimagináveis. Por outro lado, há republicanos do bem, gente que quer reorganizar o país. Aliás, Binden foi senador por muitos anos, presidiu o Senado quando foi o vice de Obama, conhece republicanos. Pode, portanto, ser uma fonte de entendimento na direção do centro. Mas tanto os republicanos quanto os democratas também elegeram os seus radicais. Permanecerão nos seus partidos ou haverá divisões?

De todo modo, para o mundo, a quarta-feira terminou melhor do que começou. Binden agora é o favorito e isso muda para melhor o panorama global. Com Binden, os EUA voltam ao Acordo de Paris, à OMS, à aliança atlântica. Claro que continua a disputa com a China pela hegemonia econômica, militar e tecnológica, mas será uma disputa, digamos, mais inteligente e com muito menos chance de descambar para algum conflito.

Mas que há muita confusão política/ideológica nos EUA e no mundo, disso não há dúvida. E para terminar, uma vitória de Binden deixa Bolsonaro inteiramente isolado nas Américas. E será bem feito. A tal amizade com Trump não trouxe nada de significativamente lucrativo para o Brasil. Mas os bolsonaristas continuam por aí. Vão dizer que Trump foi roubado, assim como Bolsonaro acha que foi roubado numa eleição que ganhou. Aliás, tem uma ironia aí. As nossas urnas eletrônicas saíram-se muito bem, obrigado. [Quanto às urnas eletrônicas o que melhorou o seu conceito foi que o presidente Bolsonaro foi eleito em eleição na qual foram utilizadas - e sabemos que a eleição do capitão não foi aceita pelos inimigos do Brasil = adeptos do 'quanto pior, melhor' + mais 'turma do mecanismo' + inimigos da democracia + corja esquerdista - assim, se ele foi eleito não foi por falta de vontade daqueles inimigos de  fraudar as eleições, e sim por impossibilidade.]

Carlos Alberto Sardenberg, jornalista 


terça-feira, 7 de julho de 2020

O Juizado da Verdade Suprema - Guilherme Fiuza

Revista Oeste

Fake news é o que “a gente” quiser que seja

Esse negócio aí de fake news, você é contra ou a favor?
— Contra, claro.
— Por quê?
— Ué, porque sou contra a mentira. Qual seria a dúvida?
— Não, nenhuma. É que não é bem isso.
— Não é bem isso o quê?
— Esse negócio de mentira.
— Como assim? Mentir agora é relativo?
— Depende.
— Depende de quê?! Você enlouqueceu?
— Depende da fake news. Vou te explicar.

— Por favor.
Por exemplo: a eleição presidencial foi decidida por uma fraude de WhatsApp?
— Claro que não.
— E você leu notícias dizendo que a eleição foi maculada por disparos de WhatsApp?
— Li.
— E você viu algum desses checadores de fatos decretando que isso aí era fake news?
— Não.
— Então não era.
— Não era o quê?
— Fake news. Se os checadores não disseram que era fake news, não era fake news.
— Aonde você quer chegar?
— Já cheguei. Estou te provando que nem sempre mentira é fake news.
— Então o que é fake news?
— Está preparado para ouvir a verdade?
— Sempre.

— Então lá vai: fake news é o que a gente quiser que seja.
— A gente, quem?
— A gente que denuncia fake news.
— Tá meio confuso, isso. Dá um exemplo.
— Sabe o Supremo Tribunal Federal?
— E como sei.
— Pois é. Eles botam a polícia pra pegar jornalista, invadir casa de deputado, enfim, tocam o terror dizendo que estão combatendo fake news, né?
— Impressionante, não tinha me dado conta. E quais são as fake news que eles estão denunciando?
— Bobo.
— Qué isso? Olha o respeito!
— Desculpa. Eu quis dizer distraído.
— Tá certo. Ando meio distraído mesmo. Essa quarentena tá…
— Olha o foco. Estamos falando de fake news.
— Isso, obrigado. A denúncia do STF. Continua.
— Já terminei. O STF prende e arrebenta dizendo que é alvo de fake news. E ainda fala que tá defendendo a democracia. Aí não precisa explicar nada, é só sair amordaçando.

— Desculpe a minha distração… Ninguém reclama disso? Ninguém diz que é contra a lei?
— Só o povão da internet. Mas você não tá tão distraído assim: esse é um bom ponto e já está sendo resolvido.
— Como?
— Com uma nova lei. Pra ninguém mais poder dizer que é contra a lei.
— Interessante. E o que vai dizer essa lei?
— Basicamente isso que eu já te disse.
— O quê?
— Que fake news é o que a gente quiser que seja.
— Isso vai virar lei, é?
— Já tá virando. O Senado fez a parte dele. Foi uma coisa linda. Até os tucanos apoiaram.
— O pessoal do FHC apoiou a mordaça?
— Se você usar essa palavra mais uma vez, eu te acuso de fake news e mando o STF invadir a sua casa.

— Calma, desculpe. Foi só uma brincadeira. Entendi perfeitamente que criar um juizado da verdade suprema não é amordaçar ninguém. É só convidar as pessoas a pararem de se meter a besta e só falarem o que é certo, não é isso?
Exatamente! Quem não falar coisa errada não vai ter problema.
— Perfeito. Só não entende quem não quer. Até eu que ando meio distraído entendi. Posso te fazer só mais duas perguntas?
— Se for pergunta certa, sim. Se for pergunta errada, não.
— Já tá no clima da nova lei, né?
— Tem que exercitar.
— Sem dúvida. Então aqui vai a primeira pergunta certa: a gente pode contar com a Câmara dos Deputados pra aprovar essa lei tão importante para a democracia brasileira?
Gostei do “a gente”. Seja bem-vindo ao clube da verdade soberana. Sim, contamos com a Câmara para prestar esse serviço ao clube… digo, ao povo. Os deputados podem ter a certeza de que, se aprovarem a lei proibindo o eleitorado de dizer coisa errada, só vai ser eleito político certo. Isto é, os que aprovaram a lei. É dando que se recebe.
— Sensacional.
E a outra pergunta?
— Essa é mais simples. Você vai ter influência na escolha dos checadores da verdade?
— Sim.
— É que eu tenho um sobrinho muito bom…
— O que ele faz? Neste momento tá em casa.
— Home office?
— Não. Home home, mesmo. Mas de vez em quando ele sai. De máscara.
— Pra evitar o contágio, faz muito bem.
— Não. Pra jogar pedra em vidraça. Ele luta contra o fascismo por um mundo melhor.
— Bom perfil. Com certeza o seu sobrinho saberá o que é fake news.
— Que bom! É isso mesmo, ele vive na internet mandando as pessoas calarem a boca.
— Então pode dizer a ele que vai continuar fazendo isso, só que com um ótimo salário.
— Oba! Muito obrigado! E viva as fake news! Quer dizer… morte às fake news! Desculpe…
— Relaxa. Dá no mesmo.

Guilherme Fiuza,  jornalista - Revista Oeste


terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Ofensa pessoal a seus desafetos, a arma predileta de Bolsonaro - VEJA - Blog do Noblat

sábado, 16 de março de 2019

Professor armado com besta invade Secretaria de Educação do DF e é preso

Governador em exercício afastou o profissional, que chegou até o andar onde despacha o secretário Rafael Parente, com quem tentou se encontrar

Um professor entrou armado com uma besta na sede da Secretaria de Educação do Distrito Federal na manhã desta sexta-feira, 15, mas foi preso por policiais e nenhum incidente foi registrado. A informação foi confirmada pela assessoria do órgão. O governador em exercício, Paco Britto (Avante), determinou o afastamento imediato do professor.

De acordo com a secretaria, além da besta, equipamento que lança flechas e foi uma das armas usadas no ataque à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), nesta semana, o homem portava uma faca.  O professor chegou a subir até a assessoria do gabinete do secretário de Educação, Rafael Parente, que fica no 12º andar do prédio da secretaria localizado no Setor Bancário Norte, região central de Brasília. No entanto, funcionários perceberam o cabo da besta para fora da mochila que carregava e logo chamaram a Polícia Militar.

“Dois policiais chegaram rapidamente e o renderam”, diz a secretaria em nota. O caso foi registrado na 5ª Delegacia de Polícia. Pelo Twitter, o secretário Rafael Parente confirmou a ocorrência. “É fato que um homem entrou armado na Sede I agora. Ele já foi preso e não conseguiu agir”, escreveu.

Parente também divulgou na rede social a determinação do governador em exercício, Paco Britto, de afastar o professor. “Secretário, determino o afastamento imediato e abertura de PAD do professor que entrou armado (divulgado na imprensa) na SEDE I”, diz a determinação assinada por Britto.

Veja e CB

 

quarta-feira, 13 de março de 2019

Bolsonaro, os mortos que saem no xixi e bala ao lado da cama, não a Bíblia


O que o presidente Jair Bolsonaro tem a ver com a tragédia na escola de Suzano? Tudo! É claro que ele não pode ser responsabilizado pelo ato tresloucado de duas pessoas. Não se trata de responsabilização penal, mas de responsabilidade política. E, nesse caso, seu discurso está na raiz do problema. Não fosse assim, ele teria se manifestado de pronto. Mas com que cara? O que se tem, até agora, é só uma nota fria, que transforma os mortos em dados de burocracia. Fazer o quê? Pouco antes, o presidente havia afirmado, numa conversa com um grupo de jornalistas, que dorme com uma arma ao lado da cama, embora seja uma das pessoas mais bem protegidas do mundo. [a arma mais confiável é a que está ao nosso lado, em qualquer lugar - debaixo do travesseiro é um dos melhores, tem que estar ao alcance da mão e possibilitar o uso rápido.

Dois pontos precisam ser lembrados:
1 - a recente modificação no 'estatuto do desarmamento' - a primeira de muitas, esperamos que em breve seja simples e totalmente revogado - ocorreu há pouco mais de 30 dias.

Na tragédia em Suzano a arma mais moderna, um revólver .38, existe no Brasil há mais de 100 anos e pode ser encontrada facilmente - mesmo com o famigerado estatuto ainda em vigor.
As demais armas foram machados, arco e flecha, besta - algumas sequer podem ser classificadas como armas brancas - o que a torna de livre posse e porte;

2 - Bolsonaro desde a campanha defende a militarização das escolas e uma das formas já está sendo iniciada em Brasília - DF, com excelentes resultados.
Com a presença de policiais em escolas públicas, tragédias como a de Suzano não ocorrerão.
Os candidatos a atiradores serão abatidos ao primeiro embate. 

Da mesma forma, a tragédia ocorrida no Rio, em Realengo, em 2011, na qual um ex aluno matou vários estudantes e se suicidous também não se repetirá - apenas para registro tal tragédia, ocorreu quando Bolsonaro sequer pensava em ser presidente e ter como um de seus compromissos de campanha a revogação do estatuto que arma os bandidos e desarma as pessoas de bem.]


Manifestou-se assim o Palácio: "Mais uma vez, nosso país é abalado por uma grande tragédia. O Governo Federal manifesta seu profundo pesar com os fatos ocorridos na cidade de Suzano, em São Paulo, apresentando suas condolências e sinceros sentimentos às famílias das vítimas de tão desumana ação. Ao Estado de São Paulo, colocamos nosso total apoio para auxiliar na apuração dos fatos".

Sobre um sujeito que urina em outro, proselitismo vulgar; sobre o massacre numa escola, o silêncio. O tuíte do xixi tinha 177 toques sem espaço. A parte da nota planaltina que se refere aos mortos e seus familiares, 170. Desconto, nesse caso, o cabeçalho genérico e a oferta feita a São Paulo, o ente federativo, que não levou tiro. Um presidente é uma referência política, moral e cultural. O nosso poderia simbolizar, a exemplo de muitos mundo afora, a cultura da não-violência, da não-retaliação, da convivência entre divergentes e opostos. Mas ele faz justamente o contrário. Alguns massacram ex-colegas de escola. Outros massacram jornalistas com base em informações falsas. Nos dois casos, a perspectiva da eliminação do "outro" que me atrapalha, do "outro" que não segue a minha cartilha, do "outro" que quer o meu mal.

Aos jornalistas, o presidente disse que pretende também flexibilizar o porte de armas. E aí, sim, mora um grande perigo. Aquele decreto ampliando a posse, embora já irresponsável, não tem grande relevância na violência cotidiana. Já o caso da generalização da posse pode ter efeito explosivo. Estudos às pencas indicam que parte considerável dos eventos com armas tem motivação fútil. Segundo o Atlas da Violência, foram 62.517 homicídios no país em 2016; 71,7% praticados por intermédio de armas de fogo, como aquela que Bolsonaro disse, na conversa com os jornalistas, repousar em seu criado-mudo (espero que não seja debaixo do travesseiro) enquanto dorme.

Por que alguém rigidamente protegido pela Polícia Federal e por serviços especiais das Forças Armadas precisa dormir praticamente agarrado a uma arma? Desconfiança de que sua segurança tenha sido infiltrada por pessoas interessadas na sua morte? Nesse caso, convém contratar alguém para provar a comida, o cafezinho, os produtos de higiene pessoal… Nunca se sabe quando alguém pode meter Antrax no sabonete, não é mesmo? É evidente que não se sente inseguro. Ele estava apenas expressando, mais uma vez, a sua devoção às armas, o que vale como um convite e uma recomendação para ao restante dos brasileiros. Se ele, protegido por uma multidão armada até os dentes, precisa de um revólver para se sentir seguro, o que deveríamos fazer nós? [os que apesar de super protegidos, rigoroso e eficiente esquema de segurança, costumam dormir com uma arma ao alcande da mão são motivados, na maioria das vezes, pelo hábito.
Estar sem uma arma ao alcance da mão, deixa muitos com a sensação de que estão despidos.] O que deveriam fazer os milhões de brasileiros que moram em favelas, em barracos que nem de alvenaria são, sujeitos a balas perdidas?

Imaginem esses aglomerados urbanos armados até os dentes, com balas a atravessar paredes sem atritos, encontrando seu destino final na carne humana. Sim, é verdade!, eu estou falando de uma gente mais escura, não é?, que mora nesses locais. Segundo o Atlas da violência, 71,5% das vítimas de homicídio em 2016 eram negras ou pardas. A carne preta continua a ser a mais barata do mercado, como na música. Suas afirmações infelizes foram feitas pouco antes da tragé

dia de Suzano, o que demonstra que os fatos começam a perseguir as bobagens de Bolsonaro. Não há nada de místico nisso. É que tragédias, com efeito, acontecem. E elas perseguem com especial afinco aqueles que mais dizem tolices. Governistas outros disseram coisas odiosas, sim. Ainda voltarei ao assunto. Precisamos de lideranças políticas que desarmem pessoas e espíritos.

Bolsonaro faz o contrário. E, como se vê, tem mais a dizer sobre xixi do que sobre pessoas que morrem à bala. Ah, sim: a julgar pelo João 8:32 que o presidente vive citando, imaginei que ele dormisse ao lado da Bíblia. Mas há uma hierarquia, pelo visto. Primeiro vem a bala. Nem sempre a verdade liberta, não é mesmo?.

[apenas para registro: 

MST não tem personalidade jurídica;

PCC, CV e outras facções também não;

MST não tem sede estabelecida e publicamente conhecida;

PCC, CV e outras facções também não possuem endereço oficial.

Existe outras semelhanças. Mas, bastam as citadas para justificar a emissão de um Decreto pelo presidente da República proibindo que órgãos públicos dialoguem com bandidos.

O general Santos Cruz tem uma excelente resposta para os que defendem o diálogo do governo com quadrilhas de bandidos, entre elas o MST.]

 

 



Bolsonaro, os mortos que saem no xixi e bala ao lado da cama, não a Bíblia ... - Veja mais em https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/?cmpid=copiaecola
Bolsonaro, os mortos que saem no xixi e bala ao lado da cama, não a Bíblia ... - Veja mais em https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/?cmpid=copiaecola

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Dilma, a azarada = besta x 666, o número da BESTA



Dilma é tão azarada que a próxima Medida Provisória a ser adotada será a de número 666 = o número da BESTA


Dilma vive reclusa com medo das vaias, panelaços, xingamentos.
Imagine agora estando ligada umbilicalmente ao número 666, temido por todas as bruxas e adeptos.


Pequenas amostras do quanto a Dilma consegue ser azarada: 
- Do internauta Mário Aquiles Fuerte: “Estima-se que a reconstrução do Nepal vai custar 6 bilhões de dólares. Considerando que o prejuízo contábil da Petrobras chegou próximo de 10 bilhões de dólares, podemos concluir que financeiramente é melhor um país ser devastado por um terremoto do que administrado pelo PT

- Do jornalista Sandro Vaia: “Considerando que o prejuízo da corrupção foi de 6 bi e o da incompetência 22 bi, devemos então considerar que eles são mais incompetentes do que ladrões?”