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sábado, 29 de julho de 2023

O feitiço do tempo - Alon Feuerwerker

Análise Política

No país cuja política se desenha como seguidos e incontáveis “dias da marmota” (o filme cult tem três décadas e aqui recebeu o título de “Feitiço do Tempo”), entramos agora naquele segundo período dos governos, quando eles se ocupam de “formar a base”.

Cooptar, com verbas e cargos, parlamentares em número suficiente não apenas para aprovar leis ou emendas constitucionais
Mas também, e talvez principalmente, para blindar o governo de, ou nas, comissões parlamentares de inquérito e para bloquear processos de impeachment.

Todo governo por aqui começa navegando em mar razoavelmente de almirante, contemplando em primeiro lugar os mais fiéis e dedicados e, dali a alguns meses, acorda cercado pelos hunos. E a negociação começa.

Quando os participantes desse jogo recorrente têm sorte, e quando os mecanismos que se enxergam formadores da opinião pública estão contemplados, política e programaticamente, o debate gira em torno do que se chama de “governabilidade”.

Quando não, os jogadores são obrigados a encarar um campo encharcado, às vezes impraticável, sob a chuva de acusações de "fisiologismo", “toma lá dá cá”, e submetidos aos caçadores ferozes de casos de corrupção que, no mais das vezes, lá na frente dão em nada.

O espectro de Jair Bolsonaro e do bolsonarismo vem ajudando Luiz Inácio Lula da Silva a navegar nessas águas, pois toda negociação política destes dias acaba legitimando-se pela necessidade declarada de isolar o ex-presidente e os dele. [ato que mostra o quanto a esquerda maldita e o petismo repugnante (que se somam)  são covardes - tentar impedir que Bolsonaro ganhe em 2026 é o que os move - se borram do pavor da volta do 'capitão', sem cometer os erros do passado.]

O que tampouco chega a ser novidade, basta recordar que alguns anos atrás a besta-fera eram Lula e o petismo, e eram moídos pela mesma engrenagem. A diferença é que Lula aproveita melhor as circunstâncias e facilita a operação de costura da rede de proteção de seu poder.

(...)

Daí que Lula busque ampliar a base por aposição, agregando bolsonaristas eleitorais, mas também evite a excessiva e inconveniente, para ele, anabolização dos núcleos internos potencialmente concorrentes. É o que se está vendo nestes dias de feitiço do tempo. 
 
Alon Feuerwerker, jornalista e analista político 
 

domingo, 16 de abril de 2023

Tomada Poder – Um racha entre a base e a cúpula das forças armadas

DefesaNet

 

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu no dia 2 de março no Palácio do Planalto um grupo de militares da reserva de baixa patente e sinalizou a possibilidade de revisar trechos da reforma da previdência militar promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). [não se iludam os militares - há grandes chances de o petista revisar, ou tentar, trechos da reforma em questão, porém, caso revise eliminará as partes melhores, as que beneficiem os militares - o objetivo daquele cidadão é DESTRUIR tudo de bom que o capitão realizou.]

Ocorreu hoje durante a tarde desta quarta-feira (05ABRIL2023) uma reunião entre representantes da base das forças armadas (graduados das forças armadas) e representantes do Ministério da Defesa.

"Nota DefesaNet

Apoiados pelo Palácio do Planalto, uma tentativa bolivariana de desestabilização passada por delegação para aos partidos de extrema-esquerda.

Contando com a passividade do Alto Comando do Exército em especial do seu comandante General do Exército Tomás, que está ativamente engajado na desestabilização da Força Terrestre, como foco de torná-la inoperante com a movimentação de Forças Irregulares que objetivam a Tomada do Poder.

O editor."
 

 [os grifos na Nota DefesaNet, acima,  em vermelho, são do Blog Prontidão Total.]

A reunião que foi viabilizada pelo Deputado Federal Sargento Portugal (PODE-RJ), tinha como objetivo avaliar a profundidade de um racha entre a base das forças armadas e a sua cúpula. Essa não seria a primeira reunião envolvendo o Ministro da Defesa onde tal racha foi pauta, uma outra reunião realizada anteriormente e que contou com a presença da deputada Erika Kokay (PT-DF), também discutiu esse tema.

Segundo uma fonte, a reunião de hoje deveria contar com mais pessoas, porém, por questões de saúde, primeiro o Ministro José Múcio optou por reduzir o número de presentes no encontro e de última hora cancelou a sua presença.

Por conta da ausência do Ministro, a reunião acabou sendo realizada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), que é um órgão do Ministério da Defesa do Brasil e que centraliza a coordenação dos comandos das Forças Armadas, e conduzida por assessores do Ministério da Defesa e mais 3 oficiais superiores.

Uma das pautas da reunião seria uma pesquisa interna revelando que mais de 70% da base das forças armadas não confia plenamente em seus comandantes e que parte dessa quebra de confiança se deu pelos generais se beneficiarem no governo Bolsonaro com o que eles consideram a “maldita Lei” número 13.954, que trata da remuneração e soldos dos militares.

Eles também discutiram sobre a situação de militares que foram desligados entre 2000 e 2011 e que por algum equívoco das forças armadas, ainda se encontravam ativos no sistema da Marinha e acabou trazendo prejuízos a estas pessoas que ficaram, por exemplo, impossibilitadas de prestar concursos públicos.

Um dos motivos que acabou elevando a insatisfação da base das forças armadas foi um peculiar episódio ocorrido em dezembro de 2020, quando um vídeo de final de ano de Fernando Azevedo, então Ministro da Defesa, foi comentado por mais de 350 usuários contendo muitas críticas sobre a questão salarial da base (e que era totalmente discrepante com a realidade do oficialato brasileiro) teve os comentários ocultados.

Também foi discutido diferença de tratamentos na qual submetidos os praças dentro da caserna, na qual suas carreiras são prejudicadas.

Em DefesaNet, MATÉRIA COMPLETA

 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

PT é excluído do comando das CPIs. Falta competência e idoneidade

Cunha e aliados decidem excluir PT de comando das CPIs
Comissão destinada a investigar o BNDES será presidida pelo PMDB, fundos de pensão ficará sob comando do DEM; tucanos comandarão CPI dos crimes cibernéticos e PSD ficará com a de maus-tratos a animais

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reuniu aliados de partidos da oposição e legendas da base governista na noite de segunda-feira, 3, para definir que o PT ficará de fora do comando de todas as quatro CPIs que serão instaladas nesta e na próxima semana.

A CPI do BNDES será presidida pelo PMDB e relatada pelo PR. A dos fundos de pensão ficará sob comando do DEM e será relatada pelo PMDB. O PSDB comandará a CPI dos crimes cibernéticos e o PSD ficará com a de maus-tratos a animais. As relatorias destas duas últimas ainda não foram definidas.

A divisão foi anunciada pelo líder do DEM na Casa, Mendonça Filho (PE) após reunião de líderes da oposição na manhã desta terça-feira, 4. Participaram líderes de DEM, PSDB e PPS. Em tese, o comando das CPIs fica a cargo dos partidos que integram os maiores blocos da Câmara. A votação acaba sendo simbólica e a escolha, é política.  “Esta é uma decisão da maioria da Casa. Se o PT pleitear a presidência, é legítimo. Mas ele vai ter que construir maioria, o que me parece improvável neste momento”, afirmou o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), líder da Minoria na Câmara.

Ciente do acordo feito na noite anterior, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), reuniu-se com Cunha na manhã desta terça-feira. “Primeiro que não tem essa de excluir ninguém. Era só o que faltava, a segunda maior bancada ficar fora da CPI. Baixa o tom. Isso não é aconselhável aqui dentro. Quem decide é a base. Nem presidente nem oposição decidem quem vai ser presidente ou relator. Esse discurso não é real. É um desejo vão da oposição. A oposição não é porta-voz nem do PR, nem do PT, nem de nenhum partido da base”, disse Guimarães.