Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador barbáries. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador barbáries. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 30 de junho de 2021

NUNCA SUBESTIME O LIMITE DA MILITÂNCIA EM DEFENDER TUDO O QUE NÃO PRESTA - Antes de tudo, arme-se

Felipe Fiamenghi

O que mais ouvi, nos últimos dias, foram bobagens sobre esse vagabundo: “Era satanista”; “Se escondia graças a bruxaria e poderes ocultos”; “Era um mateiro experiente que estava dando ‘baile’ na policia”, etc…

Hoje, a foto do defunto barbeado mostrou que o “capeta” que o escondia era de carne e osso. Esse, afinal, sempre foi o propósito da maioria das “lendas”: atribuir às bestas os atos atrozes da humanidade numa tentativa hipócrita e até inocente de negar a capacidade humana de cometer tais barbáries. A policia, tão menosprezada e diminuída, é quem lida diariamente com estes indivíduos. Gente tão ruim que faz com que histórias sobrenaturais sejam criadas.

São eles, os homens por baixo da farda, que exorcizam os demônios da sociedade.  Lázaro, por definição, apesar da divulgação errônea e midiática da imprensa, não era um “Serial Killer”. O que não o deixa menos perigoso. Ao contrário, aliás. O criminoso era um psicopata, sem empatia, remorso ou escrúpulos, que não matava por fantasias, rituais ou alucinações (como um serial Killer), mas por total e completo desprezo à vida alheia.

Quem hoje “chora” a sua morte, que chama de desastrosa a ação da policia, é tão ou mais psicopata do que o mesmo, pois não consegue ter empatia por suas vítimas, nem qualquer senso de preservação de sociedade, já que, vivo, seria um risco constante para qualquer um que cruzasse o seu caminho.  Eu sou um cara cético, que não costuma acreditar no “sobrenatural”. Não importa, porém, a sua crença; se acha que o mesmo era protegido pelo oculto, por forças malignas ou magia negra. Não teve reza forte ou mandinga que parasse o chumbo no seu lombo.

Portanto, ficam as lições:

1 – RESPEITE A POLICIA. É ela a fronteira entre você e um Lázaro.
2 – Não menospreze a maldade humana. O que muitas vezes achamos que, pela crueldade, só poderia ser obra de um demônio, pode ser feito por seu vizinho.
3 – Nunca subestime o limite da militância em defender tudo o que não presta. Não choraram a morte de nenhuma vítima, mas estão se debulhando em lágrimas pelo vagabundo.
4 – ARME-SE! O Estado é incapaz de te proteger, uma viatura não atinge 1045Km/h e, para cada Lázaro, existem muitos cúmplices. VOCÊ É RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA DA SUA FAMÍLIA! Na dúvida, releia o item 2.

“Antes de tudo, arme-se.”


 Reproduzido do Diário do Brasil, em 29/06/2021 - MAQUIAVEL, Nicolau

 

quarta-feira, 1 de junho de 2016

O que acontece com elas depois da violência



Barbáries como o estupro coletivo da garota de 16 anos, no Rio de Janeiro, deixam marcas em suas vítimas para o resto da vida. O tamanho do impacto físico e emocional da violência é hoje objeto de pesquisa em vários centros espalhados pelo mundo e o que se descobriu até agora é aterrador.

O mais recente trabalho neste campo, feito pela RutgersUniversity, nos Estados Unidos, mostrou que meninas e mulheres vítimas de agressão sexual sofrem alterações na química cerebral que prejudicam o aprendizado, a memória e podem influenciar a formação de vínculos emocionais necessários à criação de filhos.

Um levantamento feito na Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, por exemplo, mostrou que pelo menos duas em cada dez mulheres que sofreram abuso sexual quando crianças param de amamentar seus próprios filhos antes que eles completem quatro meses de idade. Naquele país, as mães em geral amamentam por no mínimo seis meses.

As mulheres também manifestam maior risco de sofrer de depressão e de outras doenças psiquiátricas, como o transtorno bipolar.

A identificação das consequências da violência é passo prioritário para que essas mulheres tenham o auxílio médico e psicológico necessário. “Precisamos conhecer mais sobre todas as marcas deixadas. Devemos ajudar as vítimas a se recuperar”, defende TraceyShors, professora do Departamento de Psicologia e Neurociência da instituição americana.

Felizmente, passos importantes estão sendo dados neste sentido. No poderoso Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos – um dos grandes fomentadores de investigações científicas do mundo -, até há pouco tempo os modelos para pesquisas do impacto do estresse no cérebro eram em sua maioria cobaias machos. Hoje, fêmeas devem ser incluídas.

Fonte: Época