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quarta-feira, 11 de março de 2020

Inflação acumulada perde força em fevereiro e tende a cair mais em março - Míriam Leitão

O Globo

O IPCA em 12 meses, que recuou para 4,01% até fevereiro, vai continuar caindo. O choque das carnes visto no fim de 2019 passou e a tendência melhorou. A previsão do professor Luiz Roberto Cunha é que em março o acumulado recue para algo próximo a 3,50%, com a taxa mensal na casa do 0,2%.

Em fevereiro, o peso maior foi do grupo Educação, com impacto de 0,23 ponto no índice. É nesse mês que entram na conta os reajustes das mensalidades escolares. O câmbio mais alto pressionou os preços do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, como perfumes e cosméticos. O peso no índice não é tão grande, mas em tempo de inflação baixa o impacto foi relevante, de 0,10 ponto.

A conta de luz menor, com a bandeira verde, e a queda no preço dos combustíveis e das passagens aéreas contribuíram para que o IPCA tivesse a menor taxa para o mês desde 2000.   

O professor destaca que em março a variação no preço dos combustíveis pode levar a mudanças nas previsões. A cotação do barril despencou nos últimos dias. Se o repasse chegar ao consumidor, a inflação ficará menor. Mas já é certo que o IPCA de março será inferior ao 0,75% do ano passado.

Míriam Leitão, jornalista - O Globo


sexta-feira, 31 de julho de 2015

Bandeira vermelha - Conta de luz segue mais cara em agosto, diz Aneel



Pela bandeira vermelha, os consumidores pagam R$ 5,50 a mais para cada 100 quilowatt-hora utilizados
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou nesta sexta-feira, 31, que a bandeira tarifária de agosto continuará vermelha para todo o País. Desde quando começou a vigorar, em janeiro deste ano, o regime de bandeiras permanece no patamar que gera maior cobrança adicional nas contas de luz, refletindo o alto custo da geração de eletricidade.

Quando a bandeira é vermelha, os consumidores pagam R$ 5,50 a mais para cada 100 quilowatt-hora (kWh) utilizados. No caso da bandeira amarela, essa taxa sobre as tarifas é de R$ 2,50 a cada 100 kWh consumidos. Já na bandeira verde, acionada nos meses mais favoráveis à geração de eletricidade, não há cobrança adicional nas contas de luz. As bandeiras só não valem para os Estados de Roraima e Amapá, que ainda não estão conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Apesar da melhora no regime de chuvas e da diminuição da demanda prevista de consumo de eletricidade no País, o diretor geral da Aneel, Romeu Rufino, havia adiantado na última terça-feira que a bandeira tarifária de agosto deveria continuar vermelha. "Apesar das chuvas terem melhorado e de haver uma sinalização de redução na carga prevista até o fim do ano, mesmo assim a bandeira tarifária continuará vermelha. Mas estamos vendo um cenário positivo à frente e o preço da energia no curto prazo (PLD) tem sido decrescente", avaliou Rufino.

E essa cobrança pode ficar ainda maior a partir de 2017. Para tentar solucionar o problema do déficit na geração de energia hidrelétrica - o chamado risco hidrológico (GSF) -, o governo propôs esta semana aos agentes produtores de eletricidade transferir o risco dessa falta de energia dos geradores para os consumidores finais, por meio das bandeiras tarifárias. Em contrapartida, haveria um desconto nos preços de geração.