Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador banco panamenho FPB. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador banco panamenho FPB. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Polícia Federal mira banco clandestino suspeito de esconder dinheiro do petrolão



Instituição financeira operava sem autorização do Banco Central e usava serviços da Mossack Fonseca
Depois de revelar, em sua 22ª fase, uma ampla rede de clientes do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, a 32ª fase da Lava Jato, a Operação Caça-Fantasmas, mira agora alguns dos principais parceiros da Mossack no Brasil. Nessa etapa, os alvos da Polícia Federal são funcionários do banco panamenho FPB, que operava sem autorização do Banco Central no Brasil e usava os serviços da Mossack para criar offshores e ajudar clientes a ocultar recursos no exterior. Há indícios de que funcionários do banco ajudaram a esconder dinheiro desviado da Petrobras.

Policiais foram às ruas de Santos, São Paulo e São Bernardo do Campo para cumprir nove mandados de busca e apreensão e sete mandados de condução coercitiva. O principal alvo é
Edson Fanton, um dos responsáveis pelo banco FPB. Ele foi localizado em Santos. Edson é tio do delegado Mário Fanton, processado pelo Ministério Público pelo crime de denunciação caluniosa depois que acusou, sem provas, investigadores da Operação Lava Jato de cometer irregularidades. A Justiça rejeitou a ação penal de denunciação caluniosa, mas o Ministério Público recorreu e ainda investiga o caso.

Todos os funcionários do banco FPB tiveram a prisão preventiva requisitada pela Polícia Federal, mas Moro não atendeu aos pedidos e concedeu apenas mandados de condução coercitiva. De acordo com as investigações, o banco clandestino pediu a criação de pelo menos 44 offshores na Mossack. O Ministério Público destaca que o FPB "garantia anonimato a seus clientes, pois, a partir da constituição das offshores, abriam e gerenciavam contas bancárias no exterior em seus nomes". 

>> Consultoria investigada na Lava Jato cobrava US$ 2,5 mil para abrir offshores

Em nota, a procuradora da República Jerusa Viecili destacou a complexidade do esquema criminoso, pois "havia uma dupla camada de lavagem de dinheiro: primeiro se constituíam offshores sediadas em paraísos fiscais para ocultar os reais donos do dinheiro e em seguida essas offshores mantinham contas em um banco clandestino".


Fonte: Revista Época