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terça-feira, 22 de novembro de 2022

Bolsonaro e PL questionam urnas eletrônicas no TSE — mas só no 2º turno

Empresa contratada pelo partido do presidente diz ter identificado supostas inconformidades em alguns modelos de urnas eletrônicas

Derrotados nas urnas por Lula, o presidente Jair Bolsonaro e o PL, seu partido, protocolaram há pouco no TSE uma representação alegando erros na contabilização de votos do segundo turno das eleições presidenciais neste ano.  
Uma auditoria contratada de uma empresa privada apontou supostas inconformidades em alguns modelos de urnas eletrônicas. 
O questionamento deixou de fora os dados do primeiro turno do pleito de outubro.[não há interesse em questionar os resultados dos primeiros turnos,   indubitavelmente, os dois primeiros colocados naquela etapa foi o presidente Bolsonaro e o ladrão.]

A auditoria teria compilado todos os dados de identificação de urnas no Brasil e notou que algumas urnas de modelos fabricados antes de 2020 apresentavam códigos com números que seriam inválidos. Segundo o engenheiro representante da empresa que fez a auditoria, Carlos Rocha, a suposta inconsistência teria sido identificada em cerca de 279.000 urnas, o que seria equivalente a 59,2% dos equipamentos que compõem o sistema de votação do TSE.Nessa urnas, infelizmente, encontramos esse número inválido na quarta coluna do arquivo de log. Esse é um indício muito forte de falha, de mal funcionamento da urna por ser impossível associar o registro de cada atividade ao hardware, o equipamento físico, daquela atividade”, disse Rocha.

O advogado Marcelo Bessa, que assina a representação, afirmou que as inconsistências não foram encontradas nos equipamentos produzidos mais recentemente.“Segundo foi apurado pela nossa área técnica contratada, essas inconsistências não permitem atestar o resultado, ou que aquelas urnas efetivamente registraram o resultado eleitoral ou o voto, a vontade do eleitor. Isso não quer dizer que ocorreu uma fraude, mas é uma possibilidade de fragilidade que leva a que não tenha certeza, segundo foi apurado pela nossa área técnica, de que aquelas urnas tenham credibilidade suficiente para atestar aquela votação”, disse.

Por fim, a representação pede que sejam invalidados os votos de urnas que porventura apresentarem “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento”, “sendo determinadas as consequências práticas e jurídicas devidas com relação ao resultado do segundo turno das Eleições de 2022”.

O trabalho foi apresentado na tarde desta terça em evento comandado pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O cacique, contudo, reconheceu que ele próprio as expressivas bancadas do PL na Câmara e no Senado foram eleitos pelas urnas eletrônicas agora sob questionamento. Ele disse ainda que o relatório tem caráter técnico e que “não expressa a opinião do partido”.[o reconhecimento do presidente do PL é mais midiático, já que os possíveis erros não tinham capacidade de influenciar nos votos proporcionais - que só ocorrem no primeiro turno. 
Eventual prejuízo só são de importância no segundo turno - onde ocorrem só votos majoritários. ]

“Eu quero dizer com toda a humildade que nós do PL não somos especialistas em segurança de dados. Por isso, fomos atrás de técnicos que fizessem esse trabalho para garantir a transparência do processo eleitoral. Até porque eu, Valdemar, fui eleito com urna eletrônica, as bancadas do PL foram eleitas com urna eletrônica, então é natural que se peça um trabalho de fiscalização para que não fique nenhuma dúvida em relação ao nosso sistema eleitoral”, disse.

Radar - Coluna em VEJA
 

domingo, 2 de agosto de 2015

Lideranças da Câmara rejeitam o afastamento de Eduardo Cunha

A maioria dos deputados que lideram as bancadas de seus partidos na Câmara é contra o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Casa, mesmo se o Supremo Tribunal Federal abrir um processo contra ele por causa das suspeitas de corrupção.

Os líderes dos partidos no Congresso também não veem motivos para a cassação de outros políticos cujos nomes foram envolvidos em esquemas de desvios de verbas da Petrobras e que estão envolvidos na Lava Jato. Para fazer o balanço, a reportagem da Folha ouviu na semana que passou 20 dos 22 líderes das maiores bancadas da Câmara. Desde que o lobista Julio Camargo afirmou que pagou US$ 5 milhões em propina a Cunha, alguns parlamentares têm pedido seu afastamento do comando da Casa.

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A Folha ressalta que a enquete foi feita antes da veiculação da entrevista da advogada Beatriz Catta Preta, que representava Júlio Camargo e acusou aliados de Cunha na CPI da Petrobras de tentar intimidá-la, ao "Jornal Nacional", da TV Globo.  Ainda assim, a posição dos parlamentares em relação a Eduardo Cunha não sofreu alteração significativa.

De acordo com o levantamento, líderes de dez bancadas, que somam 294 deputados (57% do plenário), são contra o afastamento de Cunha mesmo que ele seja denunciado pela Procuradoria-Geral da República e o Supremo abra um processo contra ele, transformando-o em réu.

Fonte: Folha de São Paulo