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segunda-feira, 10 de abril de 2023

A ofelização do Brasil - Marcelo Rates Quaranta

        Em 1968 o grande ator Lucio Mauro criou dois personagens para o programa "Balança Mas Não Cai" que ficaram famosos no Brasil inteiro: Fernandinho e Ofélia.  
Fernandinho era um homem rico e sofisticado que vivia constrangido pela extrema burrice da esposa "Ofélia", que era interpretada inicialmente pela atriz Sônia Mamede. 

Nesse quadro o "Fernandinho" sempre defendia a esposa diante dos seus visitantes cada vez que ela falava uma asneira imensurável, porém todas as vezes assumia que apesar de burra ela servia para satisfazer seus desejos sexuais, quando dizia que ela podia ser "atrapalhada" ou ter "um jeito burrinho", mas debaixo dos lençóis... Bom, de verdade ele dizia que naquele reino, fora da cama ela era uma jumenta e na cama uma rainha, daí as coisas se compensarem.

O quadro era muito engraçado e quem era inteligente sabia que não se tratava de ofender pessoas simples ou com pouco conhecimento, e sim caricaturar as burras e fúteis. As pessoas simples guardam um tesouro muito grande que é a sabedoria. A ofélia não caricaturava a mulher e sim as pessoas burras de uma forma geral, pois há por aí inúmeros "ofélios" também.

Tempos depois o programa "Sai de Baixo" copiou o formato da Ofélia e criou a Magda (interpretada pela Marisa Orth), cujo jargão que a marcava era"Cala a boca Magda!". Magda era tão burra e tão fútil quanto a ofélia e ainda só servia para os mesmos propósitos.

Até aí tudo bem, porque era um humor focado nas tais caricaturas e não faziam alusão a nada conhecido no mundo real. O grande problema veio com a chamada "pátria educadora" e com a internet, que passou a criar Ofélias e Magdas às toneladas e a dar visibilidade a essas aberrações. 

A política não passou incólume. Tivemos uma Ofélia encarnada numa presidente da república que nos fazia rir a cada declaração. 
Dilma era a própria Ofélia, e o brasileiro, sempre com vergonha, se limitava a rir das suas declarações que eram capazes de fazer os escritores do quadro da Ofélia uns meros estagiários de redação
Outro exemplo: Quem ouve parlamentares como a Talíria Petrone, Sâmia Bonfim. Janone ou Erika Kokay  sente um ímpeto de gritar "CALA A BOCA MAGDA!" - Mas foram eleitos e tristemente transformam o plenário num "citycom" que empalidece seus pares mais cultos.

As redes sociais espalharam pelo Brasil as inúmeras Magdas e Magdos, dando visibilidade a Felipe Neto e outros seres ignóbeis que se projetaram falando as piores asneiras, e com declarações tão profundamente estúpidas, que são capazes de corar qualquer criança do Jardim I.

No meio musical projetaram funkeiros analfabetos que além de não cantarem nada, cantam com um português sofrível e denotam apenas que o brasileiro medíocre - identificado com essa falta de cultura emanada pelos seres mais estúpidos da periferia - idolatra esse tipo de gente em vez de valorizar a verdadeira cultura. Cada um deita na cama em que cabe... Para muitos só o chiqueiro.

Recentemente vi que uma "influenciadora digital", num total desconhecimento sobre genética, fez plástica para que os filhos nascessem bonitos. 
Não riam. Isso é muito triste, pois o fato de essa mula ter milhares de seguidores nos sinaliza o péssimo futuro que espera o Brasil. Olhem a quem nossos jovens seguem!

Então, a burrice e a ignorância que antes não passavam de humor, passaram a ser glamourizadas como uma espécie de padrão no país dos filósofos do vazio (Karnal e cia) e da "pátria educadora freireana", aquele que foi o precursor de um método que converte potenciais mentes pensantes em ofélias e magdas reais, e isso ainda ajudado por professores formados pelo mesmo método e pelo bombardeio constante da cultura do ignóbil pelas redes sociais.

Hoje o Brasil aplaude de pé a ignorância. Amanhã não precisará mais de soja, milho e etc. Bastará plantar capim e as novas gerações estarão alimentadas.  Bom, pelo menos haverá segurança alimentar, já que cultura...


Marcelo Rates Quaranta - Conservadoras & Liberais


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Com Dilma e Lula não dá



 “Seu Zé Aníbal, lembra do programa balança, balança, balança mas não cai? (risos nervosos entre os presentes) E esta senhora, vai só balançar ou vai cair? Não dá para continuar com ela. Todo dia piora. Não aguento mais pagar impostos. Empregos, vou ter que cortar. Com ela, não dá. Só vai piorar.” Dias atrás, o dono da padaria, trabalhador incansável, estava, e continua, muito preocupado. Mais que um desabafo é uma angustiante constatação de descrença e desejo urgente de mudança. Afinal, a percepção de quem se manifesta é que com ela vai piorar.  O que significa para Dilma continuar sendo presidente do Brasil?  

Uma determinação de sobreviver a qualquer custo – seja ele do tamanho que for, e é imenso – para seguir usufruindo de um poder que ela já não tem? O que resta, simbólico, do poder da presidente está totalmente maculado pelas impulsivas iniciativas com as quais consegue agravar a crise. E zerar sua credibilidade.

Na comunidade de Paraisópolis, domingo passado, um senhor aposentado me abordou perguntando se dava para falar com a presidente sobre a conta de luz. “Com aumento todo mês, não está dando para pagar a conta de luz. Será que ela não pode parar com os aumentos?” Não dá para falar com a presidente. Até porque ela não ouve. Acuada e mergulhada no alheamento, Dilma age de forma totalmente descontextualizada, um espírito atormentado pelos fantasmas e pelos desastres que criou.

Semana passada, neste blog, escrevi sobre “O cassino dos apoios”. É a resposta lulopetista ao "com Dilma não dá". Diante do agravamento da crise e a possibilidade de impeachment, Lula e seus capitães do mato submeteram e interditaram a presidente. É o “agora é nós”. Revitalizaram o mais despudorado toma lá, da cá do lulismo, com os métodos do mensalão e do petrolão, inclusive no Ministério da Saúde!

Dilma será a presidente do Brasil que, reeleita, gerou a mais grave desorganização contemporânea de nossa economia. Repudiada pela grande maioria dos brasileiros, avessa a renúncia, está sendo interditada por seu criador. Lula está inovando. Temos agora uma presidente fantasma, que, incapaz de governar, vai sancionar as armações de Lula para mantê-la como marionete. Será a busca de uma improvável saída para a crise gerada pelo esgotamento do modelo petista. E seja o que Deus (ou o diabo) quiser. O que Lula vai tentar, com sua habitual astúcia e malandragem, é uma incógnita. O certo é que vai produzir bodes expiatórios para dar sobrevida ao lulopetismo, pedindo aos brasileiros o que eles já não dispõem: tempo.

Dentro do estrito cumprimento da Constituição, caberá ao Congresso Nacional, partidos e lideranças políticas um papel determinante no desfecho da crise. Os brasileiros, todos, querem sair da crise, voltar a crescer, ter esperança. Sabem do deplorável estado das contas públicas, da corrupção generalizada, da licenciosidade sem fim do lulopetismo. Não mais lhe atribuem qualquer credibilidade. Os brasileiros sabem que a espera de uma saída, mesmo considerando a esquizofrenia desse governo, será tempo para mais sofrimentos e incertezas.

Sempre acreditei que o Parlamento, em momentos graves, com todas as suas mazelas, é capaz de crescer e estar em sintonia com os anseios da população. Não há parlamentar, por mais recluso que esteja, ignorando o desastre que se agrava a cada dia e atinge todos os cidadãos e todos os setores da economia.

Não será fácil a recuperação do Brasil. Exigirá sacrifícios, combate tenaz aos privilégios, aos desperdícios, à corrupção, à gestão predatória do setor público. Transparência, credibilidade, atenção aos brasileiros mais atingidos pela crise. O lulopetismo, com a falência política, econômica, ética e moral de Dilma, resolveu dobrar a aposta para manter um poder que já não tem legitimidade. O Brasil vai responder: com Dilma e Lula não dá.

Fonte:  José Aníbal – Blog do Noblat