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quarta-feira, 7 de junho de 2023

Lula tem minoria na Câmara porque o eleitorado escolheu assim - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Petista, a esquerda e os extremistas que estão no governo querem impor ao Brasil coisas que a maioria das pessoas não quer

O presidente Lula acha que a Câmara de Deputados está atrapalhando o seu governo; ele tem a solução para todos os problemas do Brasil, mas não pode “fazer nada”, porque a Câmara “não deixa”
A culpa por tudo, logo no começo, era da “herança maldita” que Lula teria recebido do governo anterior – uma negação flagrante de todos os números e fatos disponíveis quando ele assumiu a Presidência, da inflação ao desemprego, da balança comercial ao lucro das estatais. 
 
Depois veio o Banco Central: os juros altos, segundo Lula, impedem que o governo faça qualquer coisa capaz de melhorar o País. O problema, agora, é a Câmara. Os deputados não aprovam os projetos que ele apresenta. Aprovam, por outro lado, tudo o que ele não quer. Lula fez as contas: a esquerda, como ele disse, tem 136 deputados, no máximo, num total de 513, e com os deputados que tem o seu governo não consegue ir a lugar nenhum nas votações em plenário.
Não passa pela cabeça do presidente da República que seu partido, mais os satélites, só têm um quarto da Câmara porque três quartos do eleitorado, nas últimas eleições, votaram contra ele na escolha dos deputados. Votaram contra as propostas da esquerda.  
Não gostam das suas ideias. Não querem as mesmas coisas. 
Seu Brasil não é o Brasil de Lula, do PT e da esquerda. 
 É disso que se trata, e apenas disso: a grande maioria do povo brasileiro é contra o projeto que ele tem para o País, e sua vontade está expressa na composição da Câmara dos Deputados. 
Eles não estão ali porque foram nomeados. Estão ali porque o povo quis que estivessem. 
Podem não ser os seus melhores representantes, mas são os únicos que existem; não há outra maneira de se dar voz e algum poder de decisão às pessoas a não ser com a eleição de um parlamento. 
Se a Câmara é assim, é porque o eleitorado quis assim.
Lula, a esquerda e os extremistas que estão no seu governo querem impor ao Brasil coisas que a maioria do eleitorado não quer, simplesmente – é esse o começo, o meio e o fim do problema. 
O presidente pode comprar apoio, é claro – já gastou, nestes cinco meses, R$ 5 bilhões em “liberação de recursos” para os deputados. 
Mas essas coisas nunca fornecem resultado garantido; há a venda de votos, mas nem sempre há a entrega do combinado. Fazer o que? 
A única saída, para acabar mesmo com o problema, é cassar os mandatos dos deputados da oposiçãoquem sabe Lula não chega lá, em parceria com o TSE? Enquanto houver TSE, eleição no Brasil não vale nada; mandato de deputado, então, vale menos ainda
Acabaram de cassar o mandato do deputado Deltan Dallagnol, o mais votado do Estado do Paraná, porque o Sistema Lula quis se vingar da sua atuação nos processos da Lava Jato; não houve o menor vestígio de legalidade na decisão. É só continuar nessa batida. 
 Se cassarem mais uns 150, por aí, Lula vai ter, enfim, uma Câmara do jeito que quer. [será que os não eleitos, os sem votos que cassam o mandato dos eleitos,  os com votos = aguentam? dão conta do desgaste de cassar dezenas dos  representantes do Povo?]
 
J. R.Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo] 
 

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

A mensagem de Bolsonaro veio no tom e na hora certa - Alexandre Garcia


Vozes - Gazeta do Povo


Bolsonaro pronunciamento


 
Cercado por ministros, presidente Jair Bolsonaro agradeceu os 58 milhões de votos recebidos no segundo turno da eleição.| Foto: Joédson Alves/EFE

O presidente Bolsonaro quebrou o silêncio. As pessoas perguntam: por que o silêncio? Porque se ele falasse qualquer coisa, no momento em que caminhoneiros estavam bloqueando estradas e pessoas estavam se dirigindo a quartéis, diriam que foi ele quem estimulou; então, ele não abriu a boca. Agora estão reclamando que ele não reconheceu a derrota
Se fizesse isso, ele endossaria um processo que ainda não sabemos se está sendo examinado ou não, avalizaria um resultado. [falou demais - não reconheceu a 'derrota', não é obrigado a reconhecer;mas  ao falar em cerceamento do direito de ir e vir, abandonou seus apoiadores. Que agora passaram a temer, com justa razão, que se necessário decretar GLO o presidente será capaz de não poupar seus apoiadores.]
Então, ele simplesmente não falou sobre o assunto, apenas agradeceu os votos.

O presidente também recomendou aos que estão fazendo manifestações que respeitem o direito de ir e vir de todos, inclusive das cargas; que não façam como o outro lado, que bloqueia e pronto, e ainda diz que não pode sair porque são “movimentos sociais”. Aliás, eu acho estranho, ilógico, que caminhoneiros bloqueiem estradas, prejudicando exatamente os estados em que Bolsonaro ganhou. Tampouco faz sentido prejudicar os eleitores, as pessoas. Há muitas outras formas de se manifestar pacificamente.

Diz a Constituição no artigo 1.º que “todo o poder emana do povo, que o exerce por seus representantes ou diretamente”. 
Está na Constituição também que é livre a expressão e a manifestação. 
E os brasileiros estão se manifestando; Bolsonaro só pediu que não restrinjam o direito de ir e vir. Isso quem fez foi o Supremo, que não podia mexer na Constituição, mas mexeu – e não só mexeu, como transferiu para prefeitos e governadores o direito de retirar a liberdade de ir e vir em tempos de paz, por mais que isso seja intocável, cláusula pétrea da Constituição.

O presidente mostrou que o conceito de liberdade, as liberdades, todas elas, a econômica, a individual, o respeito aos valores da pátria e a direita em si, saíram fortalecidos destes quatro anos. A direita tem maioria no Congresso Nacional e Bolsonaro vai trabalhar dentro do seu partido, o Partido Liberal, já pensando nas próximas eleições municipais.

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O vice-presidente Hamilton Mourão ofereceu a residência oficial da vice-presidência para o vice eleito, Geraldo Alckmin, que vai que coordenar a transição. Antes de começar o discurso, o presidente virou-se para o ministro Ciro Nogueira, que vai trabalhar com Alckmin, e disse “vão sentir saudade da gente aqui” – o microfone captou essa profecia.

Agronegócio brasileiro continua garantindo ótimos números
O agro brasileiro continua brilhando. O IBGE disse que a colheita será de 362 milhões de toneladas. Só o milho, na segunda safra, teve um crescimento de 35%; só caiu a Região Sul, em 15%. As outras regiões subiram cerca de 10%, inclusive o Nordeste.

Na balança comercial, caíram as exportações do minério de ferro, mas subiram as de grãos, que garantiram quase US$ 4 bilhões de superávit em outubro – as exportações foram de US$ 27 bilhões e as importações, de US$ 23 bilhões. 

Só neste ano temos superávit de mais de US$ 51 bilhões. O que é isso? É sinal da pujança, da vitalidade do agro e da economia brasileira, um país pujante que Bolsonaro vai legar a Lula.

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos


Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Superávit de US$ 28,5 mi com palestinos e déficit de US$ 1,16 bi com Israel



É evidente que as relações comerciais do Brasil com os palestinos são irrisórias, quase inexistentes. No ano passado, o país exportou para os palestinos apenas US$ 28,93 milhões. E importou US$ 390 mil. Tivemos um superávit de US$ 28,54 milhões.  

Com Israel, as relações são mais intensas, mas nada espetacular. E aí o déficit é nosso. O Brasil exportou para os israelenses, em 2018, US$ 321,02 milhões e importou US$ 1,168 bilhão. O saldo foi negativo para o nosso país em US$ 847,84 milhões. Nos dois primeiros meses deste ano, o vermelho da conta já está em US$ 127,22 milhões.

A caminho de Jerusalém, boi, frango, açúcar e muitos bilhões de dólares

E por que não se deu o que esperavam setores mais radicais do bolsonarismo, em especial correntes evangélicas, que queriam que Jair Bolsonaro anunciasse a transferência da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém? 

Porque o "viés ideológico" do presidente e sua tropa ainda não se descolou totalmente da realidade. Alguns dados: em 2017, o Brasil vendeu US$ 13,590 bilhões para os árabes. O superávit na balança comercial nessa relação foi de US$ 6,234 bilhões, o que corresponde a mais de 10% do US$ 62 bilhões daquele ano

Eles compram 40% da produção brasileira de frango e 35% da de carne bovina. No grupo "Alimentos", as vendas brasileiras somaram US$ 9,9 bilhões, com destaque  para o açúcar (US$ 4,6 bilhões) e carnes (US$ 3,6 bilhões).

 

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Nem inferno, nem céu

Michel Temer deu uma cambalhota, mas nem por isso vira santo ou candidato

O presidente Michel Temer deu uma cambalhota. Deixou de ser o presidente mais impopular desde a redemocratização, sem horizonte e carregando nas costas o defunto da reforma da Previdência, para passar a ser o presidente que interveio no Rio de Janeiro, deflagrou uma guerra à violência e passou até, vejam só, a ser considerado candidato a um novo mandato. [sempre bom ter presente que Temer foi, é e continuará sendo o único presidente que em uma semana teve um aumento de popularidade de 100% - passou de 3% a 6%.]

Nem ao inferno, nem ao céu. Temer enfrentou uma pedreira desde o impeachment de Dilma, com a pecha de golpista e as denúncias de Rodrigo Janot, e sacou a arma que sabe manejar bem: a negociação com partidos e políticos, chegando a excrescências como nomear, e desnomear, Cristiane Brasil, sob intenso tiroteio da mídia e com o Ministério do Trabalho vago. Nem por isso era o diabo. Mas também não vai virar santo ou candidato –, de uma hora para outra, só com a intervenção na segurança. Apenas ganha fôlego, possivelmente alguns pontos nas pesquisas e discurso para enfrentar os áridos meses até a eleição e a passagem de cargo, com os holofotes nos candidatos, não num governo nos seus estertores.

Antes da intervenção, Temer só entrava mal na mídia. Com a intervenção, entra na boa e ganhando colunas, notinhas e análises sobre uma possível candidatura. Na eleição, tende a sair das manchetes, minguar, tendo de fugir de denúncias e dos malfeitos de companheiros do PMDB e de assessores no governo. Portanto, das páginas policiais.O que dizer do encaminhamento de Gustavo Perrella como futuro ministro dos Esportes? Não é aquele famoso pela apreensão de um helicóptero da família com cocaína no Espírito Santo? Agora, Temer não tem mais a desculpa de ter de ceder tudo, anéis e dedos, por três ou quatro votinhos a mais para a Previdência. Livre, ele pode escolher melhor, certo? Sua própria equipe acreditava nisso.

E Henrique Meirelles? Presidente do Banco Central de Lula, ileso no desastre Dilma e ministro da Fazenda de Temer, ele só deixou o primeiro time do BankBoston e voltou ao Brasil com uma única ideia fixa: ser presidente da República. Faltou combinar com os adversários. E com ele próprio, sua falta de jeito e de talento para a política. [some-se também a falta de votos - se eleger deputado por Goiás é uma coisa; presidente da República é bem mais complexo.

Sem esquecer que qualquer risco de sucesso de uma candidatura Meirelles vai depender dos bons resultados na economia, que também favorecem uma eventual candidatura Temer.]

Além disso, Meirelles pode capitalizar os avanços positivos na economia, com previsão de crescimento acima dos 3% em 2018, inflação e juros historicamente baixos e balança comercial animada, mas... a pior herança de Dilma foi a cratera fiscal e isso continua sem solução. E teve azar. Sem ter quem lançá-lo, ele decidiu lançar-se. No mesmo dia, a agência Fitch rebaixou a nota do Brasil pela falta da reforma da Previdência e de perspectivas de sair do atoleiro fiscal.

É assim que o governo que não tinha nenhum candidato passou subitamente a ter dois, mas nenhum deles é capaz de convencer de que tem as condições de decolagem, voo seguro e pouso garantido. Tudo pode mudar, mas a expectativa é de que se gaste muita tinta e gogó com as candidaturas Temer e Meirelles para nada. Assim como se gasta com as de Lula, ficha suja, e Jair Bolsonaro, aquele que faz que vai, mas não vai. [a incursão de Temer na área de segurança - apesar da intervenção federal decretada por Temer ainda ser uma intervenção 'meia-sola', que pode passar a sola completa,  se o general Braga Netto decidir usar simultaneamente sua autoridade de interventor e a de Comandante do Comando Militar do Leste - atrapalhou um pouco os planos de Bolsonaro - visto que Temer está na sua frente na economia;

mas foi uma parada em boa hora, já que pode ser considerada um 'freio de arrumação'.]

Além deles, João Doria não deu para o gasto, Luciano Huck roeu a corda, ninguém mais fala em Rodrigo Maia, Marina Silva faz campanha escondida, Ciro Gomes ainda não foi assimilado pelo PT, Álvaro Dias é regional. Enquanto o centro e a direita vão de voo de galinha em voo de galinha e a esquerda está imobilizada pelo fator Lula, Geraldo Alckmin vê a Lava Jato avançando pelas searas do PSDB justamente no ano eleitoral. Ele tem as condições objetivas e trabalha com afinco para consolidá-las, aguardando pacientemente o apoio do Planalto. Mas precisa sobreviver e garantir as condições subjetivas: Alckmin precisa alavancar Alckmin. [além de se auto alavancar, é bom que Alckmin para de atrapalhar sua candidatura mais do que seus adversários = sem chance.]


Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo
 

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Balança comercial fecha 2017 com saldo recorde de US$ 67 bilhões



É o melhor resultado desde o início da série histórica, em 1989. Em dezembro, superávit foi de US$ 4,998

A balança comercial brasileira fechou 2017 com saldo recorde de US$ 67,001 bilhões. No ano passado, o país importou US$ 150,745 bilhões e exportou US$ 217,746 bilhões. Em dezembro, o comércio exterior registrou saldo positivo de US$ 4,998 bilhões, quando as compras externas somaram US$ 12,598 bilhões e as vendas, US$ 17,595 bilhões, segundo dados consolidados divulgados pelo Indústria, Comércio Exterior e Serviços nesta terça-feira. Esse é o melhor resultado desde o início da série histórica, em 1989.



Porto do Rio de Janeiro - Importação e exportação de produtos - balança comercial - Fábio Rossi / Agência O Globo


A nova meta do governo para o saldo da balança comercial em 2018 é de um superávit de US$ 50 bilhões — abaixo do valor obtido em 2017, porque a expectativa é que a retomada da atividade econômica vá resultar em aumento das importações superior às exportações.  Em 2016, o saldo da balança foi de US$ 47,683 bilhões (de acordo com dados ajustados). A estimativa do governo era atingir um saldo entre US$ 65 bilhões e US$ 70 bilhões em 2017.

O resultado do comércio exterior brasileiro foi favorecido principalmente pela exportação de produtos básicos, que subiram 35,5% na comparação com o ano anterior (especialmente milho, soja, petróleo e carne bovina). Os manufaturados responderam por uma alta de 14,7% e os semimanufaturados, por 8,8%. Segundo o secretário de Comércio Exterior, Abrão Neto, a expectativa é que esse desempenho se repita em 2018, sobretudo as commodities minerais. Abrão, no entanto, explicou que os produtos manufaturados e semimanufaturados ainda representam a maioria da pauta exportadora (51%), enquanto os básicos tem uma participação de 46,4%. Em 2017, as exportações subiram 18,5% na comparação com o registrado em 2016 e as importações tiveram alta de 10,5%. Com isso, a corrente de comércio atingiu US$ 368,5 bilhões — cifra 15,1% acima do obtido no ano anterior.

‘CRESCIMENTO EXTRAORDINÁRIO’, DIZ MINISTRO
Ao divulgar os dados do comércio exterior, o ministro da Indústria, Marcos Pereira, destacou que as exportações cresceram em 2017 após cinco anos de resultados ruins. O mesmo ocorreu com as importações que voltaram a subir, depois de três anos de queda. Segundo o ministro, o desempenho reforça a retomada da atividade econômica. — É um crescimento extraordinário e mostra a retomada da economia — disse o ministro, acrescentando que houve aumento do volume exportado e também dos preços dos produtos.

O secretário de Comércio Exterior disse que o o saldo da balança comercial projetado para este ano será o segundo melhor resultado da série histórica - abaixo apenas do valor registrado em 2017. — Nós esperamos um crescimento pelo segundo ano consecutivo da corrente de comércio, com aumento das exportações e das importações, em valores superiores aos obtidos nos últimos três anos — avaliou Abrão Neto.

O Globo