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segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Os senhores das armas: o que acontece quando a Justiça impede a polícia de agir - Roberto Motta

Vozes - Gazeta do Povo 

 


Os senhores das armas: o que acontece quando a Justiça impede a polícia de agir - Foto: Reprodução/Instagram

No dia 8 de agosto o jornal o Globo publicou uma matéria com a manchete “Delegado posta vídeo de baile funk com homens armados dando tiros na plateia, no Complexo da Maré”. O subtítulo informava que o Delegado Fabrício Oliveira, da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), grupo de elite da Polícia Civil do Rio de Janeiro, havia compartilhado imagens do evento (termo usado pelo jornal) em rede social.

Segundo o Delegado Fabrício, o evento havia acontecido no último sábado na Vila do João, uma das comunidades que formam o Complexo da Maré.

As imagens mostram um grupo armado com fuzis, participando do que parece ser o final de um baile funk. Uma declaração, atribuída ao Delegado, lembra que nos últimos três anos as operações policiais regulares em favelas do Rio estão proibidas.  
O delegado explica que, durante esse período, aumentaram a estrutura de eventos como o baile funk do vídeo e os lucros ilícitos das organizações criminosas. Bailes passaram a ser realizados até dentro de CIEPS, as escolas públicas estaduais, como aconteceu recentemente em Senador Camará.

Não ficou clara a intenção do jornal ao mencionar a publicação do vídeo pelo Delegado. O tom da matéria, surpreendentemente, foi neutro; uma bem-vinda exceção entre as milhares de matérias que apresentam as polícias de uma forma negativa.

Foi o que aconteceu nas últimas semanas na cobertura da Operação Escudo, a resposta que a Polícia de São Paulo deu ao assassinato de um de seus policiais por narcotraficantes do Guarujá.[resposta adequada, necessária e que deve ocorrer sempre - nada impedindo e tudo aconselhando que as próximas sejam mais enérgicas, mais produtivas.]   O domínio de áreas urbanas pelo narcotráfico já se tornou um fenômeno corriqueiro, que nem merece mais destaque no noticiário.

No Rio de Janeiro continua valendo uma espécie de moratória para a ação policial nas áreas dominadas pelo tráfico
Trata-se da Ação por Descumprimento de Preceito Fundamental número 635 de 2020. [decisão do STF que obriga a polícia quando for efetuar uma operação em favelas do Rio cumpra uma série de protocolos que além de retardar as operações policiais, facilita o vazamento para a bandidagem de informações reservadas, eliminando o fator surpresa e possibilitando o que os bandidos se afastem da área antes da operação, retornando logo após.] 
Essa ADPF produziu uma série de decisões com restrições variadas a operações, gerando incerteza jurídica para as forças policiais - e, na dúvida, é melhor não correr riscos. Quem corre o risco é a população que fica desprotegida.

    O domínio de áreas urbanas pelo narcotráfico já se tornou um fenômeno corriqueiro, que nem merece mais destaque no noticiário

Pelas regras ainda vigentes, antes que a polícia possa fazer uma operação em uma favela é preciso que ela demonstre a existência de motivo absolutamente excepcional. 
A autorização ainda depende de cuidados extras para reduzir o risco para população. 
Por exemplo, as operações não podem acontecer em locais com grandes aglomerações de pessoas, o que inviabilizaria uma resposta aos criminosos no baile funk. 
As operações não podem acontecer à noite ou nos horários de entrada e saída das escolas. Assim, polícia não pode fazer operações entre 8:00 e 9:00 horas, entre 13:00 e 15:00 horas, e entre 17:00 e 18:00. Não sobram muitas opções.

A matéria de O Globo lembra que o Complexo da Maré é esconderijo de chefes do tráfico do Rio e de outros estados. [alguns ministros e uma ministra do governo petista frequentam sem segurança e com desenvoltura, favelas do Rio ente elas o Complexo da Maré.], e ministra O jornal lembra que até milicianos já morreram ali em confronto com a polícia, e que no local já foi encontrada uma espécie de “concessionária de automóveis” do tráfico, na qual foram apreendidos 28 carros roubados, inclusive um Porsche, avaliado em R$500.000.

Tudo isso é o pano de fundo do vídeo do baile dos homens armados.
Inúmeros vídeos semelhantes circulam pela internet. A existência desse armamento, nas mãos de criminosos, nessa quantidade, em uma região urbana do Rio de Janeiro, deveria ser motivo de grave alarme para as instituições.

Não é difícil ver nesse evento uma grave ameaça, não só à ordem pública, mas também – ou principalmente - ao tão enaltecido “Estado Democrático de Direito”.  
Que direito sobrevive a criminosos que se deixam filmar exibindo fuzis? Qual é a mensagem deles?
 
Os policiais da CORE são uma equipe de elite. Imaginem como se sentem assistindo vídeos como esse.  Esses policiais são nossa última linha de defesa contra o caos. 
No dia em que o desestímulo jurídico e moral for tão grande que eles resolverem que a luta não vale mais a pena, o que será de nós?

Quem irá se interpor entre os narcotraficantes fortemente armados e nossas casas?

Essa é a pergunta de 1 milhão de dólares
– talvez um pouco mais, talvez um pouco menos.


Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

Roberto Motta, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Maricas, covardes, picaretas - Eliane Cantanhêde

O Estado de S. Paulo

Bolsonaro faz escola e até desembargador e enfermeira aderem ao baile funk na pandemia

O presidente Jair Bolsonaro cai nas pesquisas pelo negacionismo diante da pandemia e do desdém pelas vacinas. A Procuradoria-Geral da República pede e o Supremo autoriza a investigação do general da ativa Eduardo Pazuello pela falta de oxigênio e as mortes em Manaus. O deputado Rodrigo Maia aproveita sua última semana na presidência da Câmara para dizer que não há dúvida de que Pazuello cometeu crime e defender a criação da CPI da Saúde.
[O parágrafo das inverdades: a primeira frase do parágrafo expressa uma mentira e a articulista sabe que a queda do capitão foi motivada por oscilações típicas da pandemia e a maximização da existência do que,  na prática, não existe: a vacina do Doria.
Mas a 'mãe' de todas as mentiras, consubstanciada quando quem se furtou a tomar medidas e agora caminha de forma inexorável para o ostracismo, se manifesta favorável a que seja adotado o que se omitiu.]  

Falta, porém, responsabilizar autoridades e cidadãos que negam a pandemia, fazem campanha contra o isolamento social e a própria vacina, que são as únicas armas para salvar vidas, conter o vírus, aliviar a pressão sobre o sistema de saúde e, assim, normalizar a economia e o próprio País. Eles também têm culpa.

São magistrados, parlamentares, empresários e irresponsáveis em geral, até da área de saúde, movidos pelo negacionismo, a ideologia irracional, a falta de respeito e empatia com os quase 220 mil brasileiros mortos. Esse mau exemplo, que começa com o presidente da República e decanta pelos seguidores da sua seita, induz jovens, idosos, homens e mulheres a relaxar os cuidados na pior hora. Tome baile funk nas periferias! E barzinho cheio dos bairros chiques! [é presidente Bolsonaro: o senhor agora é responsável pelos bailes funk nas periferias e por barzinhos cheios nos bairros chiques = a estupidez dos 'inimigos do Brasil = inimigos do Bolsonaro. A falta de argumentos sólidos = ilícitos cometidos pelo presidente Bolsonaro, e claro provados  - valem argumentos imaginados.]

Ao assumir ontem a presidência do Tribunal de Justiça (TJ) de Mato Grosso do Sul, o desembargador Carlos Eduardo Contar pediu “o fim da esquizofrenia e palhaçada midiática fúnebre” e propôs que “desprezemos o irresponsável, o covarde e picareta da ocasião que afirma “fiquem em casa’”. Para Bolsonaro, o cidadão que se cuida e cuida do outro na pandemia é “maricas”. Para Contar, é “irresponsável, covarde e picareta”.

O desembargador não pronunciou uma palavra sobre os escândalos do Judiciário, onde pululam “penduricalhos”, enquanto milhões de brasileiros estão sem emprego, renda, até comida. Reportagem de Patrik Camporez, do Estadão, informa que ali do lado, em Mato Grosso, os 29 magistrados do TJ receberam, em média, R$ 262,8 mil em dezembro. Contar preferiu reclamar das “restrições orçamentárias” e o “exaurimento da capacidade humana” da corporação.

Pôs-se a criticar aqueles que creem na ciência, nas entidades de saúde, nas recomendações médicas como “rebanho indo para o matadouro”. E a atacar “a histeria coletiva, a mentira global, a exploração política, o louvor ao morticínio, a inadmissível violação dos direitos e garantias individuais, o combate leviano e indiscriminado a medicamentos”. A pandemia é uma “mentira global”?! Quem ele está papagaiando?

Isso lembra a comemoração de parlamentares bolsonaristas quando o governador do Amazonas, Wilson Lima, cedeu à pressão e recuou do lockdown. Mas, depois, não escreveram uma só linha sobre o resultado macabro: falta de UTI e oxigênio, pacientes morrendo asfixiados e transportados para outros estados às pressas. Nem o sistema funerário resistiu ao caos, que está sendo exportado para o Pará e Rondônia.Se o isolamento social tivesse sido levado a sério pelo presidente e todos os governadores, o Brasil não precisaria ter afundado tão dramaticamente em mortes e contaminações. [países que já em março de 2020 adotaram o lockdown, hoje são campeões na letalidade por habitantes = a Bélgica tem o maior índice de letalidade por milhão de habitantes - e realizou o primeiro lockdown em março 2020.]  E a dúvida, agora, é quanto às vacinas. A quantidade, a logística, a seriedade e o exemplo de cima – particularmente de Bolsonaro –, vão definir a luz no fim do túnel.

Por isso, dói na alma a enfermeira Nathanna Ceschim, do Espírito Santo, divulgar vídeos sem máscara no hospital e desdenhando: “Não acredito na vacina (...). Tomei foi água”. E por que tomou? Para se cuidar, preservar seus pacientes, pais, avós e amigos e em respeito aos colegas do Brasil inteiro que se arriscam para salvar vidas? Não. “A intenção era só viajar...” Com presidente, desembargador, parlamentares e gente assim, é difícil ser otimista.

Eliane Cantanhêde, jornalista - O Estado de S. Paulo


sábado, 7 de março de 2020

A investigação de Paraisópolis - Estadão


Em dezembro do ano passado, durante um baile funk nas ruas de Paraisópolis, na zona sul da capital, 9 pessoas morreram pisoteadas e 12 ficaram feridas em razão de tumulto surgido depois de uma ação da Polícia Militar (PM). Segundo o relato da PM na ocasião, agentes de segurança perseguiam dois suspeitos, que entraram no baile como meio de fuga. A polícia, então, invadiu a festa, com cerca de 5 mil pessoas, dando continuidade à perseguição. Testemunhas relataram uso de bombas de efeito moral pelos policiais, o que teria provocado correria e aglomeração de pessoas nas vielas da localidade. Segundo os laudos, os nove jovens morreram por asfixia mecânica característica de pisoteamento.
[convenhamos ser impossível estabelecer, com imparcialidade,  relação entre a ação da PM e as mortes havidas.
A polícia estava perseguindo bandidos e não poderia interromper sua ação por ter os fugitivos se homiziado em local onde ocorria um baile funk - evento que não recomenda nem os que dele participam,  apoiadores e mesmo eventual assistência. Aliás, investigações realizadas, inclusive com respaldo em perícia técnica, isentaram a PM paulista de qualquer responsabilidade na tragédia havida.
A conclusão do capitão, sem respaldo técnico e pericial, fica por conta da máxima, nem sempre adequada: "cada cabeça, uma sentença."
O  Ministério Público recomendou a identificação dos responsáveis pela 'festa'.
Quanto a destacada morte de menores de idade, cabe ressaltar que a autoridade policial não pode ser responsabilizada por irresponsabilidade dos pais dos menores, por ser impossível controlar o acesso de centenas de pessoas em um local hostil à presença da polícia, para um ato em que há predomínio de práticas criminosas:
imoralidade, uso de drogas, bebidas alcoólicas, presença de criminosos.
Caso as autoridades policiais tentassem impor tal controle, haveria reação dos mentores e participantes do evento, provavelmente feridos e mortos, e hoje todos estariam considerando a ação da PM irresponsável.
O único caminho é a proibição de tais bailes - que pela sua natureza de incentivas atos criminosos, devem ser previamente autorizados e para que a autorização seja concedida deve ocorrer o preenchimento de regras de segurança e controle, inclusive quanto ao local de realização.] 

Trinta e um policiais foram afastados dos serviços operacionais de rua e a Corregedoria da PM abriu uma apuração sobre as mortes e a responsabilidade dos agentes. Recentemente, o órgão da PM concluiu o inquérito sobre o caso. A morte dos nove jovens durante o baile funk aconteceu também em virtude da ação da PM no local, diz o documento assinado pelo capitão Rafael Oliveira Casella. “Há a certeza de que as mortes, fatalmente, aconteceram em virtude de uma ação da qual os agentes de segurança pública participaram, pois há probabilidade de que suas condutas provocaram o resultado”, diz o capitão Casella no documento.

É importante que a Corregedoria reconheça essa relação de causalidade entre a ação da PM e as mortes, não apenas para que se apurem as devidas responsabilidades e os respectivos efeitos jurídicos [será que entre os efeitos jurídicos está a possibilidade dos pais dos menores que morreram, receberem indenização, como prêmio por dar permissão a filhos menores para se encontrarem de madrugada em bailes?
Um ou dois dos menores que faleceram, residiam no outro extremo da cidade de S. Paulo.
Atravessar, de madrugada, uma metrópole como a paulista é algo impossível de acontecer sem uma mínima estrutura de apoio.]  mas principalmente para que sejam evitados novos casos. A atuação do poder público não pode ser tão desastrosa. Desde as primeiras informações sobre o caso, colocou-se em questão o despreparo dos policiais militares, que colocaram em risco a vida e a integridade de 5 mil pessoas para perseguir 2 suspeitos. O mínimo senso de prudência recomendava que, quando os suspeitos entraram no baile para se esconder, a PM sustasse imediatamente a ação. Dar continuidade à perseguição num evento dessas proporções foi uma temeridade. Os policiais ali presentes foram incapazes de avaliar os riscos derivados de sua ação. Tal deficiência de avaliação precisa ser corrigida seja com treinamento, seja com a revisão dos procedimentos operacionais.

Outro aspecto da lamentável tragédia em Paraisópolis refere-se à presença de menores de idade na festa. Dos nove jovens mortos, quatro eram menores de idade três tinham 16 anos e um, 14 anos. A legislação estabelece uma série de condições para a realização de um evento com a participação de crianças e adolescentes. É competência da administração municipal averiguar o preenchimento desses requisitos, antes da concessão do alvará, bem como realizar a necessária fiscalização do cumprimento dessas condições.

Segundo a Corregedoria da PM, o Conselho Tutelar da região foi débil e ineficiente” ao não monitorar a presença de menores de idade no baile e que a subprefeitura da área foi “negligente” ao não alertar sobre as condições dessa festa. O documento também indica que os pais das vítimas foram negligentes com a guarda dos filhos. A Corregedoria recomendou o arquivamento da apuração, mas o Ministério Público Militar pediu novas informações. Com o objetivo de saber quem estava por trás da organização do evento, o Ministério Público pediu que a polícia busque anúncios da festa nas mídias sociais e apure a respeito de eventual autorização das autoridades públicas para a realização do baile. O poder público sabia da ocorrência do evento. Tanto é assim que, no baile, havia seis motocicletas da PM estacionadas, para reforçar o patrulhamento da região.

É preciso investigar as causas e as responsabilidades da atuação de policiais que exorbitam no uso da violência. Mas também é preciso investigar a atuação disfuncional do poder público, que se omite do dever de proibir a organização continuada de um evento ilegal.

Notas & Informações - O Estado de S. Paulo


terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

PARAISÓPOLIS - A BEM DA VERDADE

Há uns três meses, em uma ação policial de restabelecimento da ordem pública, a policiais militares, PM-SP, tiveram que interromper um baile funk na favela Paraisópolis, por volta das três horas da madrugada, e houve reação por parte dos participantes.

Os policiais tiveram que usar a força necessária, houve pânico e vários dos funkeiros, foram pisoteados pelos próprios colegas. 


Como habitual, os policiais foram acusados, sendo que o irmão de uma das vítimas - vítima: jovem de 16 anos, que atravessou a cidade de São Paulo para ir ao baile funk - a ação policial ocorreu na madrugada. Basta esse exemplo para mostrar que tudo estava errado (aliás, sempre está tudo errado em bailes funk = é a concretização da baderna, da imoralidade, da perturbação da ordem, da liberação do tráfico e outras ilegalidades)  - declarou que "se a ação policial não tivesse ocorrido, não teria ocorrido as mortes"  - deixar o crime imperar, trancar as pessoas de bem, impedir a polícia de trabalhar e fica tudo bem com os bandidos e desordeiros


O inquérito, incluindo perícia técnica, concluiu que os ferimentos das vítimas eram compatíveis com pisoteamento. Quem agora quer que as investigações continuem, para apurar os fatos em seu inteiro teor, incluindo a responsabilidade dos 'organizadores' do 'baile, é a defesa dos militares.

Quando os fatos ocorreram, houve ampla cobertura da imprensa  sempre procurando responsabilizar os policiais militares. Agora que os fatos foram investigados e comprova que a PM seguiu os protocolos e agiu dentro do estrito cumprimento das leis, ninguém noticia nada.



Editores do Blog Prontidão Total


domingo, 26 de janeiro de 2020

Regina Duarte quer 'evento para a família' para competir com baile funk - O Globo

Reprodução

No encontro com Bolsonaro, no Rio de Janeiro, Regina Duarte apresentou sua primeira proposta: criar um evento para a família ao lado de cada baile funk do país.
Como concretizar uma coisa dessas? Não se falou nisso ainda. [a talvez futura secretária comete um equívoco em sua proposta. 
Não há de se falar em competição.
O 'funk' tem que ser extirpado do Brasil, é um câncer em processo de metástase e só sua radical remoção, permitirá a recuperação dos atingidos pela moléstia.
O 'funk', a exemplo de alguns pretensos programas humorísticos - o lixo do lixo - reúne tudo que não presta, agride à FAMÍLIA, à MORAL, os VALORES CRISTÃOS, a INOCÊNCIA  de nossas criança e tudo o mais que preste.
As crianças que tem a infelicidade de viverem em um local onde ocorram tais bailes, perdem a inocência antes mesmo de falarem.]  


Gabriel Mascarenhas, jornalista - Coluna Lauro Jardim - O Globo



domingo, 8 de dezembro de 2019

O dever de controle sobre a Polícia – Editorial - O Estado de S. Paulo

Diante da tragédia ocorrida no baile funk, em Paraisópolis, é imprescindível, que protocolos e procedimentos de ação sejam revistos

Na quinta-feira passada, o governador João Doria fez um importante recuo na sua avaliação sobre a atuação da Polícia Militar num baile funk em Paraisópolis, quando 9 pessoas morreram e 12 ficaram feridas. [importante: nenhuma das vítimas , as vivas e as mortas, sofreu ferimentos de tiros ou arma branca;
a acusação que recai sobre a Polícia é de ter agido com uso excessivo da força - tudo bem, a Polícia não pode usar força além da necessária, mas, também, é inaceitável que sofra baixas decorrente de se acovardar diante do abuso de injusta agressão do outro lado (consta que os primeiros policiais ao entrar na área do baile, foram cercados pela turba exaltada, tiveram que pedir reforços,no que foram atendidos pelo Grupo Tático, ao que tudo indica - depoimentos na maior parte de moradores da favela e que, de forma espontânea ou por coação, sempre depõe contra a polícia - fez uso excessivo da força.
Vale ressaltar que as mortes foram causadas por ferimentos causados por pisoteio, que é atribuído ao temor infundido pela ação do grupo Tático.
A polícia não tem o direito de sair espancando, atiranto, matando ou ferindo, sem justa razão, mas, também não está obrigada a apanhar passivamente.] O reconhecimento de que erros foram cometidos não desprestigia e tampouco desautoriza a corporação policial. Trata-se, na verdade, de uma demonstração de compromisso com o aprimoramento da Polícia Militar, o que contribui para fortalecer a imagem da instituição.

Num primeiro momento, o governador afastou qualquer responsabilidade da Polícia Militar pelas mortes ocorridas. “A letalidade não foi provocada pela Polícia Militar, e sim por bandidos que invadiram a área onde estava acontecendo o baile funk. É preciso cuidado para não inverter o processo”, disse João Doria no domingo passado. Na ocasião, o governador afirmou que seriam mantidos os protocolos de atuação da Polícia Militar. [por ocupar um cargo político, o governador mudou o tom do discurso, apesar de nenhum fato apresentado - falamos de fatos, não de versões - justificar a guinada governamental.] 

Eram muitas, no entanto, as evidências de que a atuação policial em Paraisópolis foi, no mínimo, imprudente. Segundo o relato da própria Polícia, agentes de segurança pública colocaram em risco a vida e a integridade de 5 mil pessoas para perseguir dois suspeitos no meio de um baile funk. Além disso, vídeos feitos por moradores da região evidenciaram condutas violentas e totalmente desproporcionais de policiais militares nas proximidades da festa.  Um desses vídeos, gravado em outubro do ano passado, [o incidente ocorreu na madrugada de domingo passado, 1º de dezembro, qual a razão de apresentar como 'prova' um vídeo gravado em outubro passado? 
indiscutivelmente, foi provado que alguns dos vídeos apresentados como gravados no domingo passado, na favela Paraisópolis, foram gravados na favela Heliópolis. 
Recai sobre a polícia acusação de alguns policiais terem efetuados disparos contra um cidadão que escondido em uma viela efetuou disparos contra a polícia - o que queriam? que os policiais, fossem com rosas ao encontro do atirador?]
chamou especialmente a atenção do governador. “Eu mesmo fiquei muito chocado quando vi as imagens”, disse João Doria, para quem as agressões aconteceram “gratuitamente”. No vídeo, um policial agride várias pessoas, inclusive um rapaz de muletas. Após a agressão, o agente sorria. “Aquele policial não representa a melhor Polícia Militar do País e tristemente fez o mau papel”, afirmou o governador. Em relação à tragédia de domingo passado, João Doria admitiu a possibilidade de falhas na conduta dos policiais militares. “Se existirem falhas, e elas forem apontadas, aqueles que falharam serão punidos”, afirmou.

O mais importante, no entanto, foi o anúncio de que os protocolos serão revistos. “Independentemente disso (se houve falhas de agentes), a Polícia Militar e a Polícia Civil já foram orientadas a rever protocolos e identificar procedimentos que possam melhorar e inibir, se não acabar, com qualquer perspectiva da utilização de violência e de uso desproporcional de força”, anunciou João Doria.

Diante da tragédia ocorrida no baile funk em Paraisópolis – nove pessoas morreram em razão de tumulto surgido a partir de uma ação da Polícia Militar – é imprescindível que protocolos e procedimentos de ação sejam revistos. É simplesmente inaceitável que policiais – agentes públicos treinados para promover a segurança pública – atuem de forma imprudente e desproporcional à ameaça.

As investigações devem ser feitas com rigor e agilidade, de forma a revelar as causas, os responsáveis e as circunstâncias de tão desastroso desfecho. No entanto, já agora, com as informações disponíveis, é de justiça reconhecer que foi flagrantemente equivocada a atuação policial em Paraisópolis. Por isso, ainda que não tenha vindo num primeiro momento, a reação do governador João Doria de não negar as evidências e reconhecer a ocorrência de falhas, bem como a necessidade de rever critérios e procedimentos, é digna de nota.



 As forças policiais precisam ser bem treinadas. [a polícia inglesa, destaque para a Scotland Yard] é conhecida por ser bem treinada, não ser violenta, só em situações especiais seus agentes usam armas de fogo.
Mesmo com tantos bons predicados, no mês passado, um individuo esfaqueou Londres, várias pessoas, até ser detido por populares. Quando já estava controlado, a polícia chegou e pós afastar os populares que continham o agressor, matou o esfaqueador.] expulsou os populares   Para que sejam eficientes e atuem sempre dentro da lei, os agentes devem saber o que fazer e como fazer. No entanto, as forças policiais não exigem apenas treinamento, como se uma atuação adequada fosse mera questão técnica. As forças policiais exigem um contínuo cuidado por parte das autoridades. Assim como o exercício do poder, o da violência por parte do Estado sempre requer controle. Que as autoridades políticas estejam atentas, para garantir que as forças policiais atuem sempre dentro da mais escorreita legalidade. No cumprimento desse dever, é imprescindível não fechar os olhos quando alguns agentes atuam fora dos limites da prudência e da lei.

Editorial - O Estado de S. Paulo


quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Os 9 de Paraisópolis – Editorial - Folha de S. Paulo

Ação vil da PM precisa ser motivo de vergonha, punição e mudança de orientação

Foi acaciana e protocolar a primeira reação do governador João Doria (PSDB) à tragédia de Paraisópolis, em que nove jovens de 14 a 23 anos morreram pisoteados. Disse o tucano, no conforto das redes sociais: “Determinei (...) apuração rigorosa dos fatos para esclarecer quais foram as circunstâncias e responsabilidades deste triste episódio”. Pouco depois dessa manifestação de escassa empatia e solidariedade, Doria enveredou por um discurso tortuoso que, pela vizinhança da mortandade, soou como ameaça de mais truculência e justificação da catastrófica investida da Política Militar que comanda. “As ações na comunidade de Paraisópolis e em outras comunidades de São Paulo, seja por obediência da lei do silêncio, por busca e apreensão de drogas ou fruto de roubos, vão continuar”, disse. “A existência de um fato não inibirá as ações de segurança. Não inibe a ação, mas exige apuração para que, se possa ter havido erros e falhas, possa ser corrigido.”

Da esq. para dir. em cima: Denys Henrique Quirino da Silva, 16; Gustavo Cruz Xavier, 14; Gabriel Rogério de Moraes, 20; Mateus dos Santos Costa, 23; Da esq. para dir. em baixo: Bruno Gabriel dos Santos, 22; Dennys Guilherme, 16; Marcos Paulo, 16; Luara Victoria de Oliveira, 18 e Eduardo Silva, 21; jovens mortos na madrugada de domingo (1), durante ação da PM em baile funk na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo - Arquivo pessoal e Reprodução
 
Um “fato”... Como assim, governador, “se possa ter havido erros e falhas”? Em qualquer lugar, uma ação policial que redunde na morte de nove civis num tropel figurará como um desastre completo. Mais que questão de procedimento, bastaria bom senso para evitar encurralar uma multidão nos becos e escadas escuras de uma favela, obstruindo as saídas mais amplas. Circulam na rede cenas de espancamento selvagem e gratuito de rapazes e moças.

Já da alegada perseguição a motociclistas que teriam disparado armas de fogo contra policiais não há evidência, [também não há evidência, se existe a imprense não se preocupa em noticiar, se a responsabilidade do proprietário do local onde ocorria o FUNK, ou do promotor do evento, está sendo apurada? 
Afinal, é pacífico que a responsabilidade de propiciar condições de 'fuga', em áreas com eventos com grande número de pessoas, é do proprietário e/ou promotor do evento.]  até agora, além do relato dos agentes. Testemunhas do massacre negam essa versão, de resto similar ao pretexto para o tiro estúpido que vitimou a menina Ágatha no Rio de Janeiro. Policiais militares se sentem autorizados a surrar e a atirar a esmo em ambientes de pobreza, coisa que não praticam em bairros nobres, porque governadores como Doria e Wilson Witzel (PSL-RJ) estão sempre prontos a contemporizar com a violência policial.

Navegam com oportunismo eleitoral a onda de truculência que assola o país, a principiar do Planalto. O presidente da República, Jair Bolsonaro, e seu ministro da Justiça, Sergio Moro, defendem uma temerária “exclusão de ilicitude” para exculpar agentes que matem sem justificativa, não só policiais como militares das Forças Armadas. Bastaria a eles alegar violenta emoção ou boçalidade similar. PMs demonstram todos os dias que não precisam disso para matar sem causa. Os nove mortos de Paraisópolis são vítimas de uma ação que deveria ser motivo de vergonha, punição e, sobretudo, mudança profunda de orientação em um estado que se pretende civilizado.
 
Editorial - Folha de S. Paulo
 
 

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Operação da PM no Morro do São Carlos, na região central do Rio, tem um suspeito baleado




Os disparos são ouvidos em vários pontos da comunidade


Moradores do Morro do São Carlos, na região central do Rio, e de ruas próximas relatam nas redes sociais um intenso tiroteio na comunidade, na manhã desta sexta-feira. O confronto acontece durante uma ação dos batalhões de Ações com Cães (BAC) e o de Operações Especiais (Bope). Um suspeito foi baleado e, com ele, de acordo com a PM, havia uma pistola. 


O Morro de São Carlos - Fabiano Rocha / Agência O Globo



O ferido foi levado para o Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro. Na ação foram também apreendidas quatro granadas. Alunos da Universidade Estácio de Sá, na Rua do Bispo, ouviram os tiros. 

MATÉRIA COMPLETA, CLIQUE AQUI

sábado, 24 de fevereiro de 2018

O cidadão a sós

'Volta dos militares' para consertar tudo isso? Pode-se achar a pior opção - e tem tudo para dar errado - mas, na verdade, crescem motivos para pensar assim

Baile funk - Seu principal derivado, o estupro coletivo de garotas menores de idade, tornou-se símbolo de orgulho do “morro” (//Reprodução)

A intervenção do Exército no Rio de Janeiro, em mais uma tentativa de combater a ocupação armada da cidade pelos criminosos, recebeu a aprovação de 80% da população — é o que mostram os primeiros levantamentos feitos logo após a chegada das tropas federais a esse pedaço do território brasileiro onde o crime está em guerra aberta contra os cidadãos. Houve, naturalmente, reações preocupadas por parte de muita gente — e não apenas da esquerda. (Com aquele seu instinto que nunca falha na hora de ficar contra a opinião da maioria, o PT e sua periferia, automaticamente, escandalizaram-se com a intervenção. O que fizeram é o que sempre fazem quando se trata de escolher entre a criminalidade, que a seu ver toma parte nas “lutas populares”, e a ordem pública, que consideram coisa de “direita”: ficaram, de olhos fechados, a favor do crime.) Junto com a reação habitual dos nossos revolucionários, veio o espanto apreensivo de uma parte do Brasil “civilizado”. O apoio maciço à intervenção no Rio, segundo dizem, mostraria uma angustiante e apressada inclinação do brasileiro a acreditar que os militares são “a solução” para tudo crime, corrupção, incompetência e todas as demais taras do Estado e da sociedade no Brasil. Seria uma expectativa ruim, mesmo porque é impossível de ser atendida.



Não dá para medir com exatidão se os brasileiros acreditam mesmo em soluções militares. Mas, com certeza, uma população que há muito tempo não tem o mínimo motivo para levar a sério o governo, é insultada abertamente pelas decisões de um Supremo Tribunal Federal que presta vassalagem a condenados por corrupção e é tratada como débil mental pelo pior conjunto de deputados e senadores hoje presentes sobre a face da Terra não poderia mesmo pensar como se estivesse vivendo na Inglaterra. Que raio se pretende, então, que as pessoas achem? Está cada vez mais difícil para o cidadão, e daqui a pouco pode tornar-se impossível, ficar a sós vendo em silêncio os seus direitos mais básicos ser violados pelos criminosos, com a proteção de leis feitas para atender aos interesses de bandidos e seus defensores. Salvo os próprios criminosos à mão armada, as quadrilhas que roubam o Erário e o resto dos marginais em circulação por aí, ninguém pode permanecer calmo enquanto o sistema judiciário, a partir de seu degrau mais alto, solta sistematicamente quem deveria estar preso ou mantém fora da prisão quem foi condenado e deveria estar lá dentro. Para a população brasileira, no fim das contas, a situação criada no país é simplesmente incompreensível. “Volta dos militares” para consertar isso? Todo mundo está no direito de achar que se trata da pior opção, mesmo porque é o tipo da coisa que tem tudo para dar errado. Mas é inútil esconder que todo mundo também está no direito de achar exatamente o contrário. Na verdade, há um número cada vez maior de motivos concretos para pensar assim.

 
“Ninguém pode permanecer calmo enquanto o Judiciário solta quem deveria estar preso ou mantém fora da prisão quem deveria estar lá dentro”

O que querem, sinceramente, que o cidadão pense quando vê uma assassina que ajudou a matar o próprio pai a golpes de barra de ferro ser solta, com o apoio enfurecido do Ministério Público, para passar fora da prisão o Dia dos Pais justamente o Dia dos Pais? É a lei, dizem advogados, promotores e juízes — mas não lhes passa pela cabeça que uma coisa dessas está acima do entendimento de qualquer ser humano deste planeta. O recado que dão é o seguinte: se a lei é demente, problema seu. Obedeça e cale a boca. Como condenar alguém por sonhar com “os militares”, quando uma promotora de Justiça, que é paga (com todos os “adicionais”) para nos defender dos criminosos, diz que “bandido bom é bandido vivo, e com direitos”? [acrescentando uma indagação do Blog Prontidão Total:
O que querem, sinceramente, que o cidadão pense quando vê uma assassina que ajudou a matar sua enteada (Isabella Nardoni, cinco anos) seja liberada para passar fora da prisão exatamente o Dia das Crianças?] 

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sábado, 11 de novembro de 2017

Desta vez a Polícia virou o jogo - nenhum policial morreu



Operação no Complexo do Salgueiro deixa pelo menos sete mortos um dia após PM ser assassinado

Pelas redes sociais, moradores dizem que houve correria durante um baile funk e relatam casos de pessoas que foram pisoteadas

Um tiroteio teria deixado pelo menos sete mortos no Morro do Salgueiro, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, na madrugada deste sábado. Segundo relatos nas redes socais, as vítimas estavam em um baile funk na localidade da Marinha. Segundo as prmieiras informações, a ação teria sido realizada pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Mas a Polícia Civil garantiu que a participação da Core foi apenas para garantir o trabalho da Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí na realização da perícia. Disse ainda que os sete corpos localizados na comunidade foram encaminhados para identificação no Instituto Médico Legal (IML) da região. 

Familiares das vítimas reclamam que quatro corpos foram levados dentro de um carro da polícia direto para o IML de Tribobó. [vítima de morte violenta, especialmente na rua, tem que ser levado para o IML! querem que seja levado para onde? que antes da remoção os donos da favela - os chefes do tráfico - liberem os cadáveres para perícia?]  Outros três corpos foram levados em um rabecão sem qualquer identificação ou guia de remoção. "As informações estão em andamento na DHNSG para apurar os fatos. Sete corpos foram localizados no Complexo do Salgueiro. A perícia foi feita no local. Os corpos foram encaminhados para identificação no IML da região", diz nota da Polícia Civil. 

Já a Polícia Militar afirma, em nota, que não atua no local.
A página "São Gonçalo Informa" postou, por volta das 4h, que estava tendo uma operação na comunidade.
Nos comentários, um morador disse que uma jovem chegou a ser pisoteada:
"Isso é uma covardia. Operação a essa hora. Na outra página, a mulher falou: que morram todos. Mas ela não sabia que a filha dela estava lá escondida, curtindo baile também. Está toda machucada porque foi pisoteada". [por acaso, os bandidos escolhem hora para cometer seus crimes?]

Na manhã desta sexta-feira, um policial militar do 7º BPM (São Gonçalo) morreu depois de ser baleado no pescoço durante um confronto com bandidos na comunidade do Brejal, em São Gonçalo. Outro agente ficou ferido na troca de tiros, que também deixou um suspeito morto. O soldado, identificado como Joubert dos Santos de Lima, de 26 anos, é o 117º policial morto no estado este ano. Ele chegou a ser socorrido ao Hospital Estadual Alberto Torres, no Colubandê, mas não resistiu.

MEGAOPERAÇÃO DAS FORÇAS DE SEGURANÇA
No início da semana, Policias civis e militares e forças federais realizaram uma megaoperação no Complexo do Salgueiro e na comunidade Anaia, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Participaram da ação homens das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança Pública e das polícia Federal e Rodoviária Federal. A região é mapeada como ponto de circulação do tráfico de drogas.

Ao todo, 3,5 mil militares, 24 blindados e 18 embarcações das Forças Armadas atuaram na operação que terminou com oito presos e um menor detido. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, seis carros e três motos roubados foram recuperados. A polícia ainda apreendeu drogas, munição e material para endolação de entorpecentes. Uma Mercedes-Benz vermelha modelo SLK 250 se destacou entre os veículo apreendidos durante a megaoperação. Era neste veículo, com placa de Cabo Frio e que foi roubado em julho deste ano, em São Gonçalo, que o traficante Thomaz Jhayson Vieira Gomes, o 2N, chefe do tráfico na região, costumava circular. O modelo de 2013 é avaliado em mais de R$ 136 mil reais pela tabela Fipe. Um modelo novo do esportivo, que possui motor 1.8 CGI (turbo), bancos de couro e 16 válvulas, pode custar até R$ 250 mil.

O Globo