Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador aumento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador aumento. Mostrar todas as postagens

sábado, 31 de agosto de 2019

Mais emprego, mais informais - Miriam Leitão

O Globo

O Brasil tinha no trimestre de maio a julho 2,2 milhões de pessoas a mais trabalhando do que no mesmo período do ano anterior. Essa é uma boa notícia na vastidão das más notícias quando o assunto é desemprego. É o melhor número no dado divulgado ontem, que tem que ser entendido por inteiro. O percentual do desemprego caiu de 12,3% no mesmo período do ano passado para 11,8%. Porém, o próprio IBGE diz que ficou “estatisticamente estável”. Parece contraditório, mas não é.

É preciso olhar com calma os números que vivem sendo atacados pelo presidente da República quando trazem notícias desagradáveis. O aumento da população ocupada aconteceu no segmento que não tem carteira assinada e nos trabalhadores por contra própria. O total de pessoas desempregadas era 12,8 milhões há um ano e agora é 12,6 milhões. Ou seja, em número de pessoas está quase igual, mas em percentual caiu.  Parece estranho que tenha mais de dois milhões de novos trabalhadores na população ocupada, e ao mesmo tempo se diga que a desocupação está “estatisticamente estável”. O que se mede é o número de pessoas procurando emprego sem encontrar, por isso o total de trabalhadores ocupados pode crescer, sem que o estoque de desocupados caia fortemente. Além disso, há os jovens que entram no mercado todos os anos, e isso influencia no cálculo da taxa.

É importante entender a sazonalidade do mercado de trabalho. Em anos de crescimento do PIB, a taxa sempre aumenta no início do ano e depois vai caindo nos meses seguintes. Por isso, é preciso fazer dois tipos de análise: comparar com o mesmo período do ano anterior e ver o que acontece com a taxa dessazonalizada. O IBGE divulga essa comparação anual, e alguns bancos e consultorias calculam a taxa com ajuste sazonal. Pelas contas da Rosenberg Associados, o desemprego que era de 12,2% no quatro trimestre do ano passado caiu para 12% no primeiro tri, e agora foi para 11,9% feitos os ajustes. Ou seja, de fato está caindo, ainda que lentamente.

Por dentro dos números, em alguns segmentos o mercado segue tendência de piora. O emprego doméstico sem carteira assinada cresceu 2,7% em relação ao mesmo período de 2018. Foi o terceiro ano seguido de crescimento, saindo de 4,1 milhões no trimestre encerrado em julho de 2015 para 4,52 milhões em julho deste ano. Embora haja criação de vagas, o emprego é precário, sem garantia aos trabalhadores e sem recolhimento de contribuição para o INSS. Isso reforça o déficit.  As nuances servem para se concluir uma coisa. O Brasil está melhorando, mas penosamente. Foi a mesma coisa com o dado do PIB, divulgado na quinta-feira pelo IBGE. O número foi melhor do que a média das previsões, mas os especialistas ressaltaram que o país ainda está muito atrás do ponto pré-crise. O desalento continua atingindo 4,9 milhões de pessoas. Elas se juntam no exército de brasileiros subutilizados, que são 28 milhões de pessoas.

A chance de inclusão dos estados
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse que a inclusão dos estados na reforma da Previdência através da PEC Paralela foi negociada com lideranças da Câmara, e especificamente com o presidente Rodrigo Maia. Por isso ele acha que passará. Ressalta que os estados terão mais facilidade de aprovar a reforma porque a partir da PEC paralela a mudança será feita por legislação ordinária e não em emenda à constituição estadual.

Jereissati esclareceu que, em seu relatório, nem toda a redução da economia com a reforma será “à vista”. A mudança nas pensões por morte, por exemplo, com um custo de R$ 40 bilhões, está na PEC paralela. Só entrará em vigor se for aprovada.
Ele discorda que tenha havido “aumento de carga tributária” na sua proposta. Alega que a arrecadação crescerá R$ 155 bilhões em dez anos, mas pelo fim de isenções fiscais. Ele sabe que a pressão dos setores afetados será grande. A cobrança sobre o agronegócio exportador, por exemplo, já foi derrubada na Câmara.
O senador defende a decisão que tomou de retirar da reforma o critério de renda per capita de um quarto de salário mínimo para receber o BPC. Contou que a definição será feita em um projeto de lei a ser apresentado. [uma forma de desconstitucionalizar o BPC, cujo valor pode ser ajustado por maioria simples do Congresso Nacional;
teremos uma situação igual a do IOF, o governo perde algum tipo de receita e aumenta o IOF para compensar -  o percentual pode ser ajustado meidante um simples decreto.]

Blog da Míriam Leitão Alvaro Gribel, de São Paulo - O Globo

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Caesb segue a incompetência de Rollemberg; não tem a mercadoria (água) para vender e quer aumentar o preço da que tem para compensar a queda do faturamento

GDF barra aumento na conta de água, aprovado pela Adasa esta semana

Rollemberg considerou "inadequado qualquer aumento nesse momento, especialmente com um índice acima da inflação" e pediu que a Caesb cancele o reajuste de 2,99% autorizado pela Adasa

[chega a ser cômico a pretensão da Caesb - aumentar o preço da conta de água, para compensar a queda do faturamento = queda motivada  pela incompetência da estatal em ter a mercadoria (água) para vender.

Qualquer empresa que não tem o produto para vender, se vira para conseguir o produto e compensar a queda das vendas.

A Caesb agem em flagrante desrespeito aos mais elementares principios comerciais: um comerciante vende carros, mas tem apenas dois em estoque e com isso perde vendas = faturamento.

Na ótica da Caesb o comerciante aumenta o preço dos dois carros que tem para aumentar o faturamento e o lucro.]

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) determinou que a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) não aplique o reajuste de 2,99% na conta de água autorizado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) e publicado no Diário Oficial do DF de segunda-feira (30/4). Em documento enviado à companhia, o chefe do Executivo local determina que sejam promovidos os ajustes "internos necessários para manter o equilíbrio financeiro da empresa". 

Rollemberg pediu que a companhia convoque assembleia geral extraordinária para cancelar o aumento da tarifa de água e determinou ainda que a Procuradoria-Geral do DF apresente recurso administrativo para suspender a resolução que autorizou o aumento de quase 3% na conta de água do brasiliense. 
A Adasa havia autorizado o reajuste de 2,99% a partir de 1° de junho, como ocorre todos os anos. Faz parte do contrato de concessão a adequação do valor da conta aos índices inflacionários.
 
O governador, no entanto, considerou o índice "inadequado". “Considero inadequado qualquer aumento nesse momento, especialmente com um índice acima da inflação”, afirmou Rollemberg, em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (2/5). A Adasa informou que ainda não recebeu o recurso da PGDF, e que só irá se pronunciar sobre o tema após isso.
 
Aumento abaixo do solicitado 
A decisão da Adasa de aumentar a tarifa de água em 2,99% ficou bem abaixo do solicitado pela Caesb: 9,69%. Anualmente, a partir de 1º de junho, começa a ser cobrado o Reajuste Tarifário Anual (IRT), que faz parte do contrato de concessão, para adequar o valor da conta de água aos índices inflacionários. A cada quatro anos, é feita também uma revisão tarifária. A última ocorreu em 2016, mas a Caesb fez o pedido extraordinário alegando que, devido à crise hídrica, teve queda no faturamento e aumento nas despesas. A Adasa realizou uma audiência pública na segunda-feira (23/4) para ouvir sugestões da população sobre o reajuste, e a partir disso determinou aumento de 0,93% no (IRT) de 2018/2019 e de e 2,06% referentes ao RTE, totalizando o reajuste de 2,99%. [a crise hídrica é em grande parte resultado da incompetência da Caesb em encontrar soluções alternativas para compensar redução do volume de água disponível.
Uma das soluções seria o combate sem trégua ao furto de água - os famosos 'gatos'.
A Caesb sabe que o furto de água no DF ocorre em volume acima do razoável e não leva a sério o combate de tal crime.

É obrigação da Caesb efetuar fiscalização constante buscando detectar furto de água e constatado acionar a polícia para prender o ladrão ou ladrões, interromper o fornecimento e multar o ladrão - cobrando inclusive via judicial.

Só a omissão da empresa em combater um crime já é motivo mais que suficiente para toda sua Diretoria ser responsabilizada, no mínimo, por conivência por omissão criminosa.]

Correio Braziliense
 

 

 

 


sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Temer sanciona reajuste de até 40% para Defensoria Pública - Vencimento do defensor público-geral será de R$ 33.763

O presidente Michel Temer sancionou o aumento de até 40% nos salários dos integrantes da Defensoria Pública da União. A sanção está publicada no Diário Oficial desta sexta-feira. O reajuste foi aprovado em dezembro pelo Senado e pela Câmara e será concedido de forma parcelada nos próximos três anos.
 

O subsídio do defensor público-geral será de R$ 33.763,00 e para os demais membros da defensoria, na categoria especial, chegará a R$ 30,5 mil em 2019. Também há reajustes escalonados para o subsídio dos defensores de primeira e segunda categoria.
Em setembro, Temer vetou integralmente outro projeto de reajuste dos defensores que concedia aumentos de até 67%. O Congresso Nacional manteve o veto presidencial, apesar da pressão dos defensores durante a votação realizada em outubro.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), apresentou nova proposta com reajustes menores para a categoria, que foi aprovada em dezembro no Senado e na Câmara e sancionada por Temer. [tanta generosidade com os defensores públicos; já com o salário mínimo o fantástico aumento de R$ 65,50 é reduzido para R$ 57,00, resultando em um salário mínimo de R$ 937,00, em vez do prometido em outubro de R$ 945,50.]

Fonte: AFP


terça-feira, 16 de agosto de 2016

Polícia Civil exige equiparação com a PF considerando um aumento salarial daquela corporação que ainda não foi aprovado pelo Congresso - portanto, ainda é só um projeto



Com negociações travadas com o GDF, policiais civis fazem assembleia hoje
Impasse em torno do reajuste salarial da Polícia Civil pode provocar crise na área. Como pressão, 100 delegados e 1 mil agentes prometem deixar as suas funções, além de parar investigações



Policiais civis contrariaram decisão judicial e, em 4 de agosto, fizeram manifestação diante do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha: pressão por paridade com a Polícia Federal
Pergunta que não quer calar:
E a multa a qual os sindicatos foram condenados pela greve e pela manifestação em área proibida? Vai ser cobrada ou perdoada?


Delegados e policiais civis estão dispostos a radicalizar o movimento por reajuste salarial a partir de hoje. Insatisfeitos com as negociações com o Executivo local, que não apresentou nova proposta de paridade com a Polícia Federal em reunião realizada na manhã de ontem, 100 delegados e cerca de 1 mil agentes com posição de chefia ameaçam entregar os cargos. Para tensionar o movimento, convencem servidores a recusarem ocupar cargo em comissão. Além disso, não descartam nova greve.


A categoria pleiteia a manutenção da paridade com a Polícia Federal e quer os mesmos 37% de reajuste em três anos, conforme concedeu o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), à corporação nacional — o aumento ainda depende de aprovação do Congresso Nacional. Policiais civis alegam que a corporação brasiliense e a Polícia Federal têm o mesmo regime jurídico, a Lei Federal nº 4.878, de 1965. A Polícia Militar é regida pela Lei Federal nº 10.486/2002, que trata da remuneração dos militares.

As decisões serão tomadas em assembleia prevista para as 14h, em frente à sede da Polícia Civil. Na manhã de ontem, o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio; a secretária de Planejamento e Orçamento (Seplag), Leany Lemos; e o secretário de Fazenda, João Fleury, se reuniram com representantes do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol) e do Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepo) no Palácio do Buriti. O encontro terminou sem o GDF apresentar proposta de reajuste. Hoje, o GDF trabalha com a expectativa de terminar o ano com um déficit de R$ 1,4 bilhão no orçamento, além da dívida herdada com fornecedores, na casa de R$ 1,3 bilhão. Por isso, segundo o Executivo local, não há margem para mais endividamentos. “A situação não nos permite aumento de despesa sem novas receitas. Ainda precisamos arrumar recursos na ordem de R$ 1 bilhão para fechar o ano”, explicou Sampaio.

Segundo ele, por esse motivo, o governador se reuniu na última sexta-feira com Michel Temer para abrir novas frentes de obtenção de recursos. “Nós encontramos uma situação muito drástica, em que consumimos 81% de tudo que entra nos cofres com pessoal. Aumentar isso pura e simplesmente é uma irresponsabilidade, porque a população não poderá ser atendida naquilo que é mais básico”, ressaltou o chefe da Casa Civil. “Esperamos que a Polícia Civil tenha maturidade e responsabilidade de entender esse momento”, concluiu.

A apresentação do contexto econômico, no entanto, não foi suficiente para os policiais. Segundo eles, a despesa única que garante o reajuste salarial com Polícia Federal é o Fundo Constitucional, que terá ampliação de R$ 800 milhões a partir de 2017. Na tarde de ontem, o diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba, se reuniu com a cúpula da corporação. A regra era para que nenhuma decisão fosse tomada de forma unilateral. À noite, o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, chamou Seba para um encontro a portas fechadas. O Correio apurou que a Polícia Civil está dividida em dois grupos: um com intenção de ver o caos na corporação; e outro que busca a paridade com a PF e entende que precisa dar uma reposta a Rollemberg sem abandonar a corporação.

Meio-termo
Para o presidente do Sinpol, Rodrigo Franco, não houve nenhum avanço no diálogo; por isso, haverá entrega dos cargos de chefia. “A partir de amanhã (hoje), a Polícia Civil ficará acéfala, sem comando. Não há motivação nenhuma para os policiais civis desenvolverem as suas atividades. Nós esperávamos um mínimo de avanço. Pelo contrário, houve recuo nas negociações”, alegou.

O diretor do Sindepo, Rafael Sampaio, se mostrou surpreso pela falta de propostas do governo. “Achávamos que teríamos algo. Não o que a gente queria, mas um meio-termo. O mínimo seria a manutenção da paridade até 2019. E o governo dizer que não tem nenhum centavo para garantir o reajuste para a Polícia Civil no ano que vem, entendemos como uma absoluta falta de sensibilidade”, reforçou. “Nunca vivemos uma situação como essa. Nunca tínhamos tido paralisação de delegados e vivido entrega de cargos. A instituição viverá um caos. As investigações serão todas limitadas por falta de pessoal e de recursos materiais. Nós não vamos trabalhar extra se o governo não quiser recompor perdas inflacionarias”, acrescentou.

 Fonte: Correio Braziliense