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domingo, 27 de agosto de 2023

Na Inglaterra, pai que rezou pelo filho abortado vai a julgamento - Ideias

Gazeta do Povo     

Ermes Dovico

Traduzido por Rafael Salvi
La Nuova Bussola Quotidiana

Adam Smith-Connor após audiência em que foi marcada a data de seu julgamento por rezar silenciosamente pelo filho abortado: há 22 anos ele levou a ex-namorada a uma clínica e pagou pelo aborto dela -  Foto: Reprodução Twitter/ ADF_UK

Em breve, irá a julgamento Adam Smith-Connor, um veterano do exército britânico e pai de família, que em novembro será convocado ao Tribunal de Magistrados de Poole (um tribunal para contravenções em Dorset, sul da Inglaterra) para se defender contra uma acusação surreal: ter rezado em silêncio por seu filho abortado, em uma área onde é proibido fazê-lo.

Em 24 de novembro de 2022, Smith-Connor estava em Bournemouth, um dos cinco distritos ou municípios do Reino Unido que agora têm uma zona-tampão (buffer zone) em torno de clínicas de aborto. Em Bournemouth, como explicamos anteriormente na Bussola, a zona-tampão está em vigor desde o último dia 13 de outubro e dentro dela é proibido, entre outras coisas, “realizar vigílias em que membros rezem em voz alta, recitem as Escrituras, se ajoelhem, aspirjam água benta no chão ou façam o sinal da cruz se percebem que passa um utilizador do serviço [aborto, N. do E.].”

Naquele 24 de novembro, portanto, enquanto rezava do lado de fora da clínica de aborto dirigida pelo British Pregnancy Advisory Service (BPAS, na sigla em inglês; Serviço britânico de aconselhamento sobre gravidez, em tradução livre), Smith-Connor foi abordado por dois agentes. 
O resultado foi um interrogatório que mesmo na mente de Kafka teria sido difícil de imaginar, durante o qual ele foi questionado sobre “a natureza de sua oração silenciosa”. Tendo respondido que rezava pelo filho, “que já faleceu”, um dos agentes disse-lhe que acreditava estar a infringir a respectiva Ordem de Proteção do Espaço Público, que proíbe qualquer ato de desaprovação ou aprovação (mas esta última é uma palavra vazia, porque está claro que a zona-tampão visa bloquear o aborto e atingir o movimento pró-vida) das atividades que ocorrem na clínica.

A primeira consequência de sua “transgressiva” oração silenciosa foi uma multa de £ 100 [algo em torno de 630 reais], que Smith-Connor contestou. Então, em 19 de julho deste ano, o veterano recebeu a acusação que o Conselho de Bournemouth, Christchurch e Poole havia proferido em 12 de maio. A notificação chegou com oito semanas de atraso em relação ao prazo para apresentação da queixa, conforme revelou a Alliance Defending Freedom [Aliança em defesa da liberdade], grupo que representa legalmente o homem.

A primeira audiência interlocutória ocorreu na quarta-feira, 9 de agosto, com Smith-Connor se declarando “inocente”. Fora do tribunal, o acusado fez um breve discurso, no qual resumiu a espiral descendente que a Inglaterra vive: “Estamos na nação da Carta Magna, a nação que apoiou a democracia e a liberdade”, disse ele,  acrescentando que serviu seu país por 20 anos na reserva do exército, incluindo uma missão no Afeganistão. Porém, encontra-se agora “processado por um crime de pensamento”. Ao seu lado estavam alguns apoiadores de sua causa, que seguravam cartazes inspirados em 1984, romance distópico de George Orwell, e com a inscrição: “Você parece ter tido muito em que pensar!”.

Smith-Connor lembrou que tudo pelo que está sendo indiciado hoje é rezar, feito, aliás, de costas para a clínica, para evitar qualquer possível acusação de querer violar a privacidade de quem se desloca ao estabelecimento. “Os fatos do meu caso são claros. Sou acusado de violar a zona-tampão de uma clínica de aborto por rezar por meu filho Jacob e outras vítimas de aborto, suas famílias e funcionários da clínica (…). Não me aproximei de ninguém, não falei com ninguém, não violei a privacidade de ninguém. Eu estava apenas parado em silêncio.”  
Mas justamente esta presença sendo portadora de uma ideia, uma oração contra o aborto é agora proibida.

Enquanto falava fora do tribunal, Smith-Connor foi interrompido pela emoção, lembrando-se de seu filho abortado. Foi ele mesmo, há 22 anos, quem levou a ex-namorada a uma clínica e pagou pelo aborto dela. Alguns anos depois, as consequências dessa decisão seriam sentidas na forma de um pesar saudável e de arrependimento. Hoje, Adam Smith-Connor é um voluntário pró-vida casado e transformado pela fé, com anos de apoio a mulheres vulneráveis ​​que precisam de ajuda material ou mesmo espiritual para continuar com a gravidez. Sua história é a prova de que o aborto é um verdadeiro luto, que não só as mães, mas também os pais, os médicos e todos os atores envolvidos precisam processar, pedir e acolher o perdão oferecido por Cristo.

Na audiência de 9 de agosto, para encorajar Adam, esteve também Isabel Vaughan-Spruce, já conhecida por ter sido presa duas vezes em Birmingham, entre dezembro de 2022 e março de 2023, também por uma oração silenciosa nos arredores da clínica de aborto local. Vaughan-Spruce já fora absolvida pela primeira vez no último dia 16 de fevereiro em julgamento rápido, sem terem sido encontradas provas contra ela e o padre Sean Gough, que também foi absolvido do singular crime de pensamento”. Mas agora a mulher aguarda para saber se sofrerá ou não uma segunda acusação formal.

Se esses três casos já preocupam, eles podem se multiplicar em breve. Até o final do verão, enquanto se espera que a Crown Prosecution Service [Procuradoria da Coroa] atualize suas diretrizes, é prevista a entrada em vigor da Lei de Ordem Pública, que, entre outras coisas, prevê zonas-tampão em torno a todas as clínicas de aborto da Inglaterra e do País de Gales. Recorde-se que esta lei foi aprovada depois de ter sido rejeitada por grande maioria uma emenda que pretendia proteger a oração silenciosa e as conversas consensuais sobre o aborto. 
Ou seja, foram recusadas até aquelas conversas graças às quais, por décadas, inúmeras mulheres encontraram conforto e decidiram ficar com o filho. Isso confirma que querem proteger o aborto em si e impô-lo como um bem, até mesmo perseguindo os pensamentos mais íntimos.

Ideias - Gazeta do Povo


Ermes Dovico é jornalista, bacharel em Ciências da Comunicação na Università degli studi di Palermo.

© 2023 La Nuova Bussola Quotidiana. Publicado com permissão. Original em italiano: “Inghilterra, a processo il padre che pregava per il figlio abortito”.


quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Em silêncio e na cadeia - Nikolas Ferreira

Vozes - Gazeta do Povo

Em silêncio e na cadeia - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
 
Condenado a 20 anos e 1 mês de prisão na Operação Spoofing, que investiga vazamento de conversas de autoridades ligadas à Operação Lava Jato, sem dúvida o destaque da semana foi o depoimento de Walter Delgatti na CPMI do 8 de janeiro. 
O hacker, que de manhã se mostrou cheio de confiança e respondeu os questionamentos dos deputados de esquerda, mudou totalmente de postura na parte da tarde, quando foi questionado pela oposição.
 
As mentiras proferidas por ele até poderiam ter mais credibilidade se não fossem os fatos que o rodeiam. 
O depoente já disse em 2022 que não só votaria em Lula como faria campanha em prol de sua eleição, externou interesse em se candidatar, e se assim o fizesse, afirmou que seria por um partido de esquerda. 
Além disso, já foi condenado por estelionato, e em novembro de 2021 o advogado que o representa postou uma foto com o livro que conta a história do atual presidente. 
Como se não bastasse, convocou seus seguidores para uma noite de autógrafos, onde os direitos autorais dos livros vendidos seriam revertidos para Walter.
 
Todo esse histórico ideológico, somado com as inúmeras contradições e a seletividade nas respostas, renderam uma nova convocação para prestar depoimento na PF. 
 Isso demonstra que, mais uma vez, os governistas não estão preocupados em apurar os fatos, mas politizar os trabalhos da comissão para atingir seus alvos preferidos. 
Enquanto isso, inocentes são presos e perseguidos unicamente por exercerem o seu direito à manifestação, conforme consta no artigo 5º da Constituição Federal.

    As mentiras proferidas por ele até poderiam ter mais credibilidade se não fossem os fatos que o rodeiam

Quando imaginei que as mentiras haviam acabado ao fim da audiência, um dia depois, o advogado Ariovaldo Moreira afirmou que seu cliente não conseguiria provar o conteúdo das supostas conversas com Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em virtude do celular estar no modo avião.  
Realmente querem que você acredite que o hacker, especialista em tecnologia, que invadiu celulares e divulgou conversas, não conseguiu fazer algo extremamente básico. Conclusão?  
Eu não esperava menos de quem se calou até quando foi questionado por mim sobre suas próprias palavras. 
Pra variar, mais uma vergonha na conta da base do atual governo.  
Quanto a nós, ficaremos no aguardo da próxima narrativa, já que agora, Delgatti ficará em silêncio e na cadeia. [Em nossa opinião é indispensável lembrar que apesar do revés do mentiroso Delgatti, com a condenação e os encarceramentos,  o hacker (que o retiraram da condição de principal entrevistado diário  de uma determinada emissora de TV, fazendo com que sumisse do noticiário e da telinha ) consolida seu status de presidiário - e nada muda o fato que qualquer individuo que esteve preso, se torna um presidiário e mesmo que venha a ser libertado sempre será um EX-presidiário - condição que será inerente e imutável ao  hacker, logo que seja libertado. 
Sendo um mentiroso nato, compulsivo e um EX-presidiário, eventual candidatura Walter Delgatti,  nas próximas eleições,   decolará firme.]
 

Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

Nikolas Ferreira, colunista - Gazeta do Povo - VOZES



sábado, 8 de abril de 2023

O medo. - Percival Puggina

Ao saber da chacina ocorrida em Blumenau pensei naquela constatação proporcionada pela História: as sociedades dominadas por algum processo revolucionário foram, antes, submetidas pelo medo. Coagidas por ele, pelo terror, abrigaram-se sob seus algozes. Vale para cidadãos em relação ao Estado e vale para os moradores de áreas dominadas pelo tráfico em relação às respectivas facções criminosas.

A sociedade brasileira vive assim. A criminalidade atormenta nosso cotidiano. Bandidos, quando por azar são presos e levados à audiência de custódia, retornam dali para sua tenebrosa faina. Em muitos casos, nem a lei permite prendê-los porque protege melhor os fora-da-lei do que zela pelos cidadãos de bem. Estes, além de tungados pelo crime e achacados pelo Estado (vem aí mais um aumento de impostos), são vítimas de um tratamento discriminatório por parte dos intelectuais de foice, martelo e estrela, que o veem como causa de todos os males.

Os meios de comunicação fazem coro ao coitadismo do bandido-padrão da retórica hoje oficial no país: o “menino” que rouba um celular e “apanha da polícia”
 A polícia é maltratada nas manchetes. 
A situação, de tão recorrente, se tornou típica. Criminosos recebem polícia à bala. Após violenta troca de tiros, morrem dois policiais e dez bandidos. Pronto! As manchetes destacarão a injustiça do placar! Ora, bandido que atira contra a polícia só é visto como vítima por quem é tão bandido quanto ele.
 
O Brasil é o único país do mundo onde os réus só cumprem pena de prisão após “trânsito em julgado da sentença condenatória”. 
E os processos podem ser postergados até a prescrição. Por que? Porque o Congresso Nacional, em sucessivas legislaturas, incorpora em seu plenário congressistas com problemas na Justiça em número suficiente para barrar iniciativas que revertam qualquer dessas aberrações
.
Então, desarma-se a vítima. Propõe-se o desarmamento das polícias, sua desmilitarização e normas para inibir sua atuação. 
Propõem-se, insistentemente, políticas de desencarceramento e de liberação das drogas. O ambiente cultural romantiza a vida criminosa, rompem-se os laços familiares e, nas famílias (como nas escolas), os códigos de boa conduta. 
Ensina-se nas faculdades de Direito que o bandido é potencialmente bom, a sociedade objetivamente má e sua justiça, vingativa. 
Apaga-se na vida social a simples menção a Deus.
 
O medo prospera. Quando o terror se instala, os fracos clamam pelo Estado, vocacionado para a omissão e a leniência. E fecha-se o cerco. Pense comigo: quais os crimes que hoje, no Brasil, suscitam a mais obstinada e célere persecução penal judicial, sem contraditório, ampla defesa e devido processo? Pois é... São os voláteis e subjetivos crimes de opinião, típicos dos regimes revolucionários. Ou não?
[em nossa opinião, só a militarização das escolas, garantirá que tragédias como a de Blumenau e outras não se repitam.]

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Papa lamenta que animais domésticos substituam os filhos

"A negação da paternidade e da maternidade nos diminui, tira nossa humanidade, a civilização envelhece", disse ele

O papa Francisco elogiou a paternidade e a adoção, em seu discurso na audiência geral de quarta-feira (5), no Vaticano, e lamentou que os animais de estimação às vezes tomem o lugar dos filhos. "Hoje vemos uma forma de egoísmo. Vemos que alguns não querem ter filhos. Às vezes têm um (...) mas têm cães e gatos que ocupam esse lugar", afirmou o sumo pontífice em sua primeira audiência geral do ano, na sala Paulo VI.

Francisco também pediu às instituições que facilitem os processos de adoção, de modo que se tornem realidade o sonho das crianças que precisam de uma família e o dos casais que desejam acolhê-las. "A negação da paternidade e da maternidade nos diminui, tira nossa humanidade, a civilização envelhece", disse ele.

O papa voltou a criticar o chamado "inverno demográfico" e a "dramática queda na taxa de natalidade" registrada em muitos países ocidentais, convidando as pessoas a terem filhos, ou a adotá-los. "Ter um filho é sempre um risco, seja natural, ou adotado. Mas mais arriscado é não ter. Mais arriscado é negar a paternidade, negar a maternidade, seja ela real, ou espiritual", insistiu Francisco.

Como de costume, ao final da audiência, o papa assistiu a vários números preparados por um circo com palhaços, malabaristas, dançarinos e músicos, em um ambiente de festa.

Correio Braziliense 

 


sexta-feira, 13 de março de 2020

Documentário sobre Marielle derruba audiência da Globo - O Antagonista

[Não ví e não gostei, nem recomendo!
Afinal, durante as investigações em 2018 - na vida real - sempre era noticiado a apresentação (algumas vezes até a ocorrência da oitiva) de  uma testemunha chave que nunca apareceu.]

A exibição do primeiro episódio de “Marielle – O Documentário” derrubou a audiência da Globo na Grande São Paulo.

Às 23h35, a série registrava 18,6 pontos na medição em tempo real da Kantar Ibope Media e liderava o ranking. À 0h20, estava empatada com o humorístico “A Praça é Nossa”, do SBT: 10 a 10. Um ponto representa 74.987 domicílios e 203.309 indivíduos. Os dados consolidados serão divulgados nesta sexta-feira.

Atualização — A Rede Globo enviou a seguinte nota: “Não é verdade que o primeiro episódio do documentário sobre a vida de Marielle derrubou a audiência da Globo. Ao contrário. Pelos dados prévios, o documentário liderou a audiência no RJ, em SP e no PNT (Painel Nacional de Televisão), chegando inclusive a aumentar a audiência da faixa horária em SP e no PNT em 2 pontos, em comparação com as 4 quintas anteriores. Assim que recebermos os dados consolidados do Ibope, encaminharemos também.”

O Antagonista - Entretenimento




quarta-feira, 7 de março de 2018

Apesar das pressões, Cármen Lúcia está decidida

A ministra Cármen Lúcia tem sido muito pressionada e foi até alvo de ataques de petistas que invadiram o gabinete sem pedir audiência, mas ela está decidida a não colocar em votação a questão da prisão em segunda instância, apenas um ano depois da decisão tomada pelo Supremo, que retomou  uma jurisprudência que existia antes de 2009 e que foi confirmada pela Constituição de 88. 

O único caso concreto é o do ex-presidente Lula e ela tem razão ao dizer que o STF se apequenaria se colocasse um tema em pauta apenas para resolver o problema de uma pessoa. Mas qualquer ministro pode levar à pauta o assunto, apresentando a questão à mesa do STF.  Nesse caso, ele teria que assumir a responsabilidade. O que deve acontecer é a defesa de Lula, depois da prisão, entrar com Habeas Corpus no STF e então o Tribunal terá que analisá-lo. 

 Merval Pereira - O Globo

 

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Janot recusa 'honroso' convite para depor na CPI da JBS



Ex-procurador-geral alegou ‘sigilo profissional’ para não comparecer

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot recusou o convite feito pela CPI da JBS para que comparecesse ao colegiado para falar sobre o acordo de delação premiada firmado pelos irmãos Batista e outros executivos do grupo empresarial. Em ofício encaminhado ao presidente da comissão, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Janot alegou "sigilo profissional" para não comparecer. A audiência estava marcada para esta quarta-feira.
"Cumprimentando-o cordialmente, comunico a Vossa Excelência que, tendo em vista o disposto no art. 236, II, da Lei Complementar nº 75/1993, devo declinar do honroso convite formulado por meio do expediente em epígrafe, uma vez que o sigilo profissional imposto aos membros do Ministério Público Federal, ali previsto, impede-me de prestar quaisquer esclarecimentos sobre atos praticados em razão da função desempenhada e afetos ao meu ofício", afirmou Janot, no ofício, protocolado na tarde da última sexta-feira.

EX-ASSESSOR TAMBÉM RECUSOU CONVITE
O chefe de gabinete de Janot na PGR, Eduardo Pelella, também recusou o convite da comissão e acabou convocado pelo colegiado. A atual procuradora-geral Raquel Dodge recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a convocação, e o ministro Dias Toffoli deu liminar suspendendo os efeitos. A CPI já recorreu. Diante deste imbróglio, membros da CPI afirmam que o expediente da convocação não deve ser utilizado no caso de Janot. [a liminar do Toffoli sendo derrubada, o ex-assessor terá que comparecer e Janot poderá ser convocado – assim, ambos terão que comparecer, ainda que debaixo de vara.
Apesar do calendário facilitar a vida dos que tem muito a esconder da CPI e dos brasileiros.] 

A CPI tem prazo de funcionamento até o dia 22 de dezembro e a tendência é que a partir de agora não sejam realizados novos depoimentos, com o tempo sendo dedicado para a elaboração e votação do relatório de Carlos Marun (PMDB-MS).  Os requerimentos que tratam da convocação de políticos podem ainda ser colocados em pauta. Mas, diante do calendário, a CPI dificilmente votará ou ouvirá essas personalidades. Entre os requerimentos pendentes estão os que convocam os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima e o deputado cassado Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara.

O Globo

 

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Futura titular da PGR divulga e-mail com pedido de audiência a Temer. Nem precisava!

Raquel Dodge divulga o pedido, mas que fique claro: é uma bobagem! Presidente não é obrigado a divulgar a sua agenda

 A secretaria geral da Procuradoria Geral da República divulgou o e-mail em que Raquel Dodge, futura procuradora-geral da República, pede uma audiência com o presidente Michel Temer. Vejam abaixo.

Que importância isso tem? Nenhuma!

Como já expliquei aqui mais de uma vez, a Lei 12.813 não obriga o presidente a divulgar a sua agenda. E fim de conversa. Pouco importa quem decida receber.
Eis um assunto que nem mesmo existe.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo 

 

quarta-feira, 10 de maio de 2017

TRF proíbe Lula de gravar depoimento: ‘Pedido sem lógica’

Defesa do ex-presidente havia recorrido à segunda instância para poder filmar com equipe própria o interrogatório desta quarta-feira

O juiz do Tribunal Regional Federal da 4ª Região Nivaldo Brunoni negou nesta terça-feira pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fazer uma gravação autônoma do interrogatório que acontecerá nesta quarta-feira será a primeira vez que o petista ficará cara a cara com o juiz Sergio Moro na condição de réu na Lava Jato.

Brunoni considerou a solicitação “inusitada” e “sem lógica” e contestou a “frequente utilização” do habeas corpus pelos advogados de Lula. Mais cedo, ele havia indeferido outro pedido da defesa para suspender o processo em que é acusado de receber favores da empreiteira OAS por meio de reformas num tríplex no Guarujá (SP), o que poderia adiar o depoimento marcado para as 14 horas desta quarta-feira.  “As gravações de audiência já passam de uma década e, até hoje, nunca transitou por este tribunal inusitado pedido, tampouco notícia de que a gravação oficial realizada pela Justiça Federal tenha sido prejudicial a algum réu”, escreveu o magistrado. Ele prosseguiu, dizendo que é “desarrazoada” a alegação dos advogados de que o modo padrão de captação de imagem e som de audiências viole a presunção de inocência. “De rigor, nem sequer existe pertinência lógica entre uma coisa e outra”, completou.

O juiz ainda frisou que pedidos desse tipo nunca foram feitos em três anos de Lava Jato e nem nas 197 Varas do criminais e cíveis da 4ª Região. Lançando mão do mesmo argumento, Moro já havia rejeitado a solicitação. A defesa, no entanto, recorreu à segunda instância (TRF4) para tentar conseguir fazer a gravação com uma equipe própria.

Na decisão, o juiz responsável pela Lava Jato na primeira instância disse que o propósito de Lula, com a filmagem, era transformar o depoimento — “um ato normal do processo” — em um “evento político-partidário”. Os advogados se queixavam de que o foco da câmera exclusivo no acusado, que é padrão em oitivas de testemunhas e réus dos fóruns do Paraná, geraria uma “imagem negativa” e “inferiorizada” de Lula. [manter sob foco exclusivamente o acusado não gera imagem negativa nem inferiorizada do acusado - não gera e nunca gerou;
especialmente no caso do Lula, por ser além do acusado um traidor do POVO BRASILEIRO, ele até em foto  3x4 mostra uma imagem e influência negativa, perniciosa e como todo criminoso é inferior às pessoas de BEM.
Pelos seus crimes Lula deveria comparecer com as mãos e pés algemados e uma corda presa ao pescoço - posição que serviria para identificar o quanto ele é nocivo ao BEM, ao PAÍS e as PESSOAS DE BEM.
Traidores devem ser tratados com desprezo.]

Fonte: Revista VEJA

 

quinta-feira, 16 de março de 2017

Extrema necessidade de aparecer é a única explicação para a conduta do procurador

Procurador é proibido de participar de audiência por estar sem gravata

Associações repudiam o episódio e defendem que não há ilegalidade na vestimenta do procurador 

Um procurador do Distrito Federal foi proibido de participar de audiência na 21ª Vara do Trabalho de Brasília, localizada na Asa Sul, nesta quarta-feira (15/3). O juiz Henrique Marques da Rocha alegou que não iniciaria a sessão, pois o procurador Hugo Fidelis Batista não estava vestido adequadamente, porque estava sem gravata. 

O procurador estava usando blazer, terno e camisa social. Mas saiu com pressa para a audiência e esqueceu a gravata. [o alegado esquecimento seria resolvido com um pouco de boa vontade do procurador: seria extremamente fácil para o procurador, especialmente em uma dependência do Poder Judiciário, encontrar quem lhe emprestasse uma gravata.
Certas normas, detalhes por assim dizer da 'liturgia', devem ser mantidos para evitar que no futuro tenhamos audiências em que as partes estarão trajando bermudas e camisas regata.
Não podemos bagunçar.] Ao perceber, o juiz alertou sobre a necessidade da utilização de gravatas para o comparecimento de audiências dirigidas por ele. Hugo Fidelis, no entanto, defendeu que estava adequadamente trajado e que não há amparos normativos para a regra do juiz.  

O episódio foi registrado em uma ata de audiência e encaminhado para a Procuradoria Geral do GDF e para a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Distrito Federal (OAB-DF). O juiz, defende no documento que, mesmo sem norma prevista, o procurador “deveria pelo menos prezar pelo costume e tradição”. Marques da Rocha também diz que, sem gravata, "advogado não sentará à mesa de audiência".
 
Em nota, a Associação dos Procuradores (APDF) e o Sindicato dos Procuradores (Sindproc) repudiaram a ação do juiz. “As entidades ressaltam que não há ilegalidade na vestimenta do procurador em questão e que a ausência da gravata não implicaria no desenvolvimento da audiência”, diz a nota. 
 
Fonte: Correio Braziliense
 
 
 
 


 

terça-feira, 9 de junho de 2015

Justiça recebe pedido de dissídio coletivo contra greve dos rodoviários



TRT mediará conversa entre rodoviários e representantes das empresas de transporte coletivo em audiência prevista para esta quarta-feira (10/6)
[não é hora de conversar; é hora da Justiça deixar de lado a leniência que tanto prejudica as vítimas usuárias do transporte coletivo do DF - um dos piores do Brasil - e colocar os rodoviários de 'quatro'.
Eles são fortes até o momento em que confiam que não perdem o emprego. Umas poucas demissões acaba com a confiança dos baderneiros.]
Foi marcada para esta quarta-feira (10/6) a audiência de conciliação entre rodoviários e representantes das empresas de transporte coletivo. Este primeiro encontro, agendado pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região, desembargador André Damasceno, se dá em razão do processo de pedido de dissídio, ajuizado pelas concessionárias. Ainda não foi divulgado o horário da audiência.

O pedido de dissídio ocorre quando a negociação entre as partes não avança e o tribunal entra em ação para tentar costurar um acordo adequado para ambos os lados. Os rodoviários estão paralisados desde a meia-noite desta segunda-feira (8/6).  A categoria pede aumento salarial de 20%, reajuste de 30% no tíquete-alimentação e na cesta-básica, além de plano de saúde complementar

Pelo menos 1,2 milhão de usuários são afetados pela suspensão integral do serviço. [com o devido respeito, o TRT pisa na bola quando declara para a imprensa que a multa será cancelada caso haja acordo entre os rodoviários e as Empresas. Moral da história: os baderneiros se sentem à vontade para sacanear a população por já contar com o perdão antecipado da Justiça.]


Fonte: Correio Braziliense