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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Morre coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos maiores símbolos da luta contra o terrorismo


Morre coronel Brilhante Ustra, um dos maiores símbolos da repressão
Ele estava internado no Hospital Santa Helena, em Brasília, para o tratamento de um câncer.
Militar comandou o DOI-Codi entre 1970 e 1974, período em que 40 presos morreram no local

Ustra nega mortes no DOI-Codi e diz que Dilma foi terrorista - "Sempre admitimos que houve mortos [durante o regime militar]. No meu comando ninguém foi morto dentro do DOI. Todos foram mortos em combate. Dentro do DOI, nenhum."
Coronel da reserva deu um depoimento em que defendeu sua atuação no período militar: "Lutávamos contra o comunismo"

Morreu na madrugada desta quinta-feira o coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, aos 83 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Helena, em Brasília. De acordo com informações do hospital, o militar fazia tratamento contra um câncer. Ustra comandou o DOI-Codi de São Paulo entre 1970 e 1974, período em que foram registrados 502 casos de tortura e 40 mortes de presos políticos nos porões do local. [a matéria ‘esquece’ de mencionar que o coronel Ustra, um verdadeiro HERÓI NACIONAL, foi acusado sem sucesso, dezenas de vezes, da prática de tortura e outros atos.
Acusações apresentadas pelo Ministério Público Federal e não provadas.
Agora, com a morte do coronel Ustra – que recebeu todo o apoio do Exército Brasileiro durante sua doença –  os procuradores da revanchista ‘justiça de transição’ vão procurar outro bode expiatório.]
O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou o Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna do 2º Exército em São Paulo, entre 1970 e 1974(ABr/VEJA)
Seu nome é um dos mais citados em denúncias de violações de direitos humanos no período. Apresentava-se com o codinome de "doutor Tibiriçá". Em 1987 [já na famigerada Nova República], entrou para a reserva, ao ter seu nome preterido na promoção para general, e escreveu um livro, Rompendo o Silêncio.  Desde então vivia recluso e discreto com sua mulher, Maria Joseíta, e as duas filhas numa confortável casa no Lago Norte, região de classe média de Brasília.

Em depoimento à Comissão da Verdade em 2013, Ustra afirmou que "lutou pela democracia" e negou ter cometido crimes durante o regime militar. "Nunca fui assassino", disse. Durante sua fala, Ustra ainda acusou a presidente Dilma Rousseff de ter integrado um grupo terrorista que queria transformar o Brasil em um país comunista. "Todas as organizações terroristas - que eram mais de quarenta - tinham, claramente, o objetivo final de implementar a ditadura do proletariado. Inclusive as quatro organizações das quais a nossa presidente da República participou". 

 Ustra foi convocado como parte das atividades do colegiado, que ouviu também o ex-agente Marival Chaves Dias do Canto. Ele confirmou que Roberto Artone era agente da repressão e poderia dar informações sobre desaparecidos político. Antes das perguntas, Ustra fez um depoimento inicial em que defendeu sua atuação no período militar. "Nós lutamos para preservar a democracia, estávamos lutando contra o comunismo. Para que isso não se transformasse num enorme 'Cubão'", afirmou o coronel da reserva. O militar afirmou ainda que se não houvesse a atuação do Exército, ele "já teria ido para o paredão".

O coronel comandou o Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), do 2º Exército, em São Paulo, entre 1970 e 1974. O nome dele é um dos mais citados em denúncias de violações de direitos humanos no período. "Quem tem que estar aqui é o Exército, não eu", disse em tom exaltado. "Eu não vou me entregar. Eu lutei, lutei e lutei. Tudo que eu tenho a declarar está no meu livro", afirmou ao final da sua fala.

Liminar - Ustra obteve decisão liminar na Justiça que o autorizou a ficar calado, mas respondeu parte das questões. Perguntado sobre um caso de estupro nas dependências do DOI-Codi, Ustra reagiu com irritação. "Nunca, nunca, nunca ninguém foi estuprado dentro daquele órgão. Digo isso em nome de Deus. É verdade o que estou falando."

Ustra também negou a ocorrência de mortes no DOI-Codi durante o seu comando. "Sempre admitimos que houve mortos [durante o regime militar]. No meu comando ninguém foi morto dentro do DOI. Todos foram mortos em combate. Dentro do DOI, nenhum."