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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Acusação pedirá suspeição de testemunhas de Dilma; siga às 9h - Gleisi compra testemunha de defesa de Dilma, com nomeação para o Senado

Sessão do impeachment deve ter pedido para presidente do Supremo considerar parciais ex-integrantes do governo petista

A professora de Direito Janaina Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, disse que vai questionar a suspeição das testemunhas arroladas pela defesa da petista a serem ouvidas a partir desta sexta-feira no Senado. Janaina deve questionar a parcialidade de ao menos cinco das seis testemunhas de defesa. “Nós vamos contraditar e cobrar que seja adotado o mesmo critério”, disse ela ao fim da primeira sessão, após a meia-noite desta sexta-feira. O questionamento deve ser apresentado logo na retomada dos trabalhos, agendada para as 9 horas.

O presidente do Supremo Tribunal Federal e do julgamento do impeachment, Ricardo Lewandowski, rebaixou a principal testemunha de acusação nesta quinta, a pedido depois de indagação do advogado de Dilma, o ex-ministro José Eduardo Cardozo. O procurador de Contas Julio Marcelo de Oliveira passou da condição de testemunha para informante (sem compromisso de dizer a verdade) por causa de uma postagem no Facebook considerada parcial pelo ministro.

Janaina afirmou que o Lewandowski adotou um critério “conservador” e “mais rígido” do que o que vigorava na comissão do impeachment. Segundo ela, atualmente é comum integrantes do Ministério Público, juízes e até ministros do Supremo tecerem comentários políticos nas redes sociais. “Nenhuma testemunha nossa é tão vital como era Júlio Marcelo para a acusação”, minimizou Cardozo. “Se não for importante para nós vamos evitar a polêmica.”

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), havia dito a jornalistas que, por causa da decisão de Lewandowski, as próximas testemunhas da defesa deveriam receber “tratamento semelhante” ao do procurador Julio Marcelo. Também foi ouvido nesta quinta-feira o auditor do Tribunal de Contas da União Antônio Carlos D’Ávila Carvalho. A sessão demorou quase quinze horas.

As testemunhas de Dilma são o economista Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, o consultor jurídico Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, o ex-­ministro da Fazenda Nelson Barbosa, a ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck (que ganhou cargo no Senado a pedido da petista Gleisi Hoffman), o ex-­secretário executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa e o advogado Ricardo Lodi.

Nesta sexta, devem ser ouvidas pelo menos três testemunhas. A presidente Dilma deve comparecer e fazer a própria defesa na manhã de segunda-feira.

Gleisi nomeou testemunha de Dilma a cargo no Senado

Professora universitária Ester Dweck foi secretária de Orçamento durante o governo Dilma.

Uma das maiores defensoras da presidente afastada Dilma Rousseff no processo de impeachment que corre no Senado, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) [esposa do assaltante de aposentados e ex-ministro dos governos Dilma e Lula,  Paulo Bernardo, também petista nomeou no último dia 18, na semana passada, uma das testemunhas arroladas pela defesa de Dilma para um cargo na Casa. A professora universitária Ester Dweck foi nomeada para um cargo de assessoria na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A informação foi publicada nesta quinta-feira pelo jornal O Globo.


Após o ministro do STF Ricardo Lewandowski, que preside as sessões do julgamento da petista, decidir que o procurador do Ministério Público de Contas Júlio Marcelo de Oliveira seria ouvido como informante, e não mais como testemunha, senadores aliados do presidente interino, Michel Temer (PMDB), como Ronaldo Caiado (DEM), passaram a questionar a oitiva de Ester Dweck.

Lewandowski deixou para amanhã a decisão sobre as manifestações dos senadores pró-impeachment contrárias ao depoimento da testemunha. Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ester ainda não teve o processo de cessão pela universidade ao Senado finalizado. Ela foi secretária de Orçamento durante o governo de Dilma Rousseff.

Segundo Gleisi Hoffmann, “(Ester) não foi nomeada, então não é servidora do Senado. Fiz a solicitação para ela ser nomeada, mas como ela é servidora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi pedida a cessão dela. Está sendo feita a cessão para depois ser publicado o ato de nomeação e posse. No meu entendimento, não teria problema. Aqui, nunca exigimos dela neutralidade. Todo mundo sabia que ela tinha lado aqui, ela servia ao governo”.

Fonte: Revista VEJA