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sábado, 24 de junho de 2023

Como as escolas estão escondendo a educação sexual dos pais - Revista Oeste

Joanna Williams, da Spiked

Aulas de sexo e relacionamentos estão se tornando mais explícitas e ideológicas


 Foto: Itakdalee/Shutterstock

Quem deveria decidir o que se ensina às crianças sobre sexo e relacionamentos? Pais ou professores?  
Durante boa parte das últimas cinco décadas, a resposta teria sido os pais. Eles podiam impedir que seus filhos frequentassem aulas de educação sexual que fossem além do básico da reprodução. 
Na prática, muito poucos chegavam a esse ponto. Mas, teoricamente, os pais tinham algum controle sobre o que se ensinava aos seus filhos.

Isso mudou em 2020. Políticas governamentais atualizadas tornaram a “educação sobre relacionamentos” obrigatória em todas as escolas. Aulas em cursos equivalentes ao ensino médio no Reino Unido agora precisam cobrir temas como “consentimento, exploração, abuso on-line, aliciamento, coerção, assédio, estupro, violência doméstica, casamento forçado, violência baseada na honra e mutilação genital feminina”

Além do mais, as escolas falam com as crianças sobre questões de gênero e relacionamentos homossexuais. Importante: ainda que continuem tendo o direito de retirar os filhos das aulas de educação sexual, os pais não podem retirá-los das aulas sobre relacionamentos. Isso representa um ataque considerável aos direitos parentais. 
Agora é o Estado, por meio dos professores, que determina o que as crianças aprendem sobre relacionamentos. 
 
Políticas governamentais tornaram a “educação sobre relacionamentos” obrigatória | Foto: Shutterstock
 
Ao tornar a educação sobre relacionamentos obrigatória — e ao definir um leque tão amplo de tópicos a serem cobertos —, o governo está zombando do direito dos pais de impedir que os filhos tenham aulas de educação sexual. 
Quando os estudantes olham para seus horários escolares, eles costumam ver a sigla em inglês “RSHE” (“educação sobre relacionamentos, sexo e saúde”) como uma única disciplina. 
Retirar as crianças das aulas de educação sexual, enquanto elas frequentam as aulas obrigatórias sobre relacionamentos, provavelmente exigiria entrar e sair da sala de aula em intervalos de cinco minutos. 
É uma impossibilidade prática. 
 
Então a resposta para a pergunta “Quem decide o que as crianças aprendem sobre sexo e relacionamentos?” aparentemente mudou. Não são os pais. São os burocratas no Departamento de Educação que definem o currículo nacional. 
São as escolas e os professores que seguem esse currículo. Grupos de ativistas e instituições beneficentes, como a School of Sexuality Education e Proud Trust, também têm seu papel. Essas entidades vendem suas oficinas e seus recursos ideológicos para escolas ansiosas para cumprir suas obrigações legais. Espera-se que os pais tenham um papel secundário e deixem os profissionais cuidarem disso.

Depois de efetivamente perderem o direito de impedir que os filhos frequentem as aulas de educação sexual e de relacionamentos, os pais agora não podem nem saber o que as escolas estão ensinando. O que nos leva à pergunta: “Os pais têm o direito de saber o que seus filhos estão aprendendo sobre sexo e relacionamentos?”. Na semana passada, tivemos uma resposta. Surpreendentemente, de acordo com os tribunais, a resposta é “não”.

Clare Page, uma mãe, ouviu de um juiz que não pode ter acesso aos materiais de ensino usados nas aulas de educação sexual da escola da filha. Sua campanha para ter acesso ao que as crianças estão aprendendo começou em 2021, quando sua filha chegou em casa afirmando ser “sex positive” e argumentando que a heteronormatividade era uma “coisa ruim”
Page descobriu que a escola da filha utilizava conteúdos fornecidos pela School of Sexuality Education. 
Ela então tentou usar as leis de liberdade de informação para exigir que o material, que atualmente é usado em cerca de 300 escolas, fosse disponibilizado para o público. 
Mas a School of Sexuality Education se recusou a liberar seus planos de aula. O Gabinete do Comissário de Informação (ICO, na sigla em inglês) do Reino Unido apoiou a decisão, determinando que o interesse comercial da instituição de manter seus materiais privados se sobrepunha ao interesse público de publicá-los
Page recorreu. Mas um tribunal de primeira instância manteve a decisão do ICO na semana passada. 
 
Essa sentença assustadora representa mais um ataque à autoridade parental. Depois de efetivamente perderem o direito de impedir que os filhos frequentem as aulas de educação sexual e de relacionamentos, os pais agora não podem nem saber o que as escolas estão ensinando. 
Isso ocorre numa época em que jornalistas, laboratórios de pesquisa e membros do Parlamento estão levantando questões sobre o conteúdo sexualmente explícito e impróprio para a idade que tem sido usado na educação sexual. 
 
Recentemente escrevi um artigo sobre educação sexual para o The Sun. Comecei com um exemplo de um material criado pelo Proud Trust que tem sido usado em muitas escolas. Os estudantes recebem dois dados com palavras como “pênis”, “vagina”, “ânus” e “objeto” em cada lado.  
Eles lançam esses dados e discutem qual “atividade” poderia envolver a palavra em questão. 
Comicamente, o jornal achou necessário editar esse exemplo
Para proteger os leitores do constrangimento, as palavras “pênis” e “vagina” foram substituídas por “partes íntimas”; e “ânus”, por “traseiro”. Então, a situação atual é que se espera que crianças de 13 anos se envolvam com um conteúdo considerado muito explícito para os leitores adultos do Sun. E isso está acontecendo sem o conhecimento e o consentimento dos pais. 
 
A School of Sexuality Education afirma promover a transparência. Mas só permite que seus materiais sejam vistos pelos pais num esquema individual e em um ambiente “controlado”. 
 Nada pode ser liberado por meios eletrônicos nem copiado e divulgado em formato impresso. Isso impede que os pais possam discutir suas preocupações uns com os outros. 
E censura uma conversa nacional sobre o que as crianças estão aprendendo nas aulas de educação sexual.


Sexo e relacionamentos são o aspecto mais íntimo da existência humana.
Uma parte fundamental de ser pai ou mãe é ter a autoridade de orientar seus filhos sobre essas questões. É vital que os pais saibam o que seus filhos estão aprendendo.

Leia também “Podemos finalmente falar a verdade sobre o lockdown?”

Joanna Williams é colunista da Spiked e autora de How Woke Won (2022).

 Joanna Williams, Spiked - Revista Oeste


terça-feira, 16 de maio de 2023

Depois de ouvir Bárbara - Percival Puggina

 

         Ontem, Dia as Mães, assisti ao vídeo da audiência da Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados na última quinta-feira (aqui). Todo brasileiro deveria, no correr desta semana, tratar de assisti-lo. Isso se tornou imperioso.  
O vídeo tem pouco mais de três horas que serão usadas de modo importante para o bem de cada um, de sua família e do país. 
A vida nos colocou neste tempo e neste lugar quando e onde somos testemunhas de dias e de fatos que marcarão de modo indelével nossa existência. Não podemos virar às costas e sair da História, como se fôssemos um Coelho Relojoeiro que jogasse fora seu relógio e se recolhesse entre os sonhos de Alice sobre um país das maravilhas chamado Brasil. 
 
O fato de ser Dia das Mães me aproximou muito do drama e da atitude missionária da principal depoente do evento, Bárbara Destefani (canal “Te atualizei”).  
Nem de longe dedicaria um cumprimento a qualquer de seus algozes, mas de bom grado viajaria para externar àquela jovem mãe minha profunda admiração. 
Talento e coragem, senso de humor e seriedade fizeram dela uma figura nacional, sujeita à dupla condição de martírio e assédio.
 
O silêncio das feministas é um libelo.  
O silêncio dos senadores sobre o descontrole do STF revira o estômago
O que fazem com Bárbara (que tomo com símbolo de tantos) é a maior evidência de que 1) estamos sob censura no Brasil; 
2) a censura vem do topo do Poder Judiciário nacional; 
3) tudo mais que se diga sobre o PL 2630 para lhe dar espaço na vitrina das intervenções do Estado é meramente decorativo, acessório. 
O assunto é censura, sim, num país onde se estabeleceu um poder que não aceita ser contradito. De contrariado, claro, nem se cogita.

Houve um tempo, e já vai longe, em que perante certos tratamentos desiguais, clamava-se contra “dois pesos e duas medidas”. Era o senso popular de justiça. Do mesmo modo, houve um tempo em que punir Chico cidadão comum, mané, pé-de-chinelo, implicava o dever de punir, por iguais motivos, o abonado e influente Francisco, em seus mocassins italianos.

Pois tudo isso ficou para trás, levado na voragem de uma justiça cujos olhos servem a uma visão particular de futuro. 
Por ser particular, essa visão perde as condições para ser imposta legitimamente a todos. Quais condições? 
A legitimação dada pelos constituintes à Constituição, pelos legisladores às leis e pelo povo aos parlamentares que elege para representá-lo. Aquele futuro que essa justiça vê (sua compreensão sobre o destino do mundo, da pessoa humana e da sociedade) é apenas um futuro dentre outros possíveis. Perante tal pluralismo, cabe aos parlamentos discernir! Não aos juízes. Não aos ministros. Fora disso, o que se tem é “golpe”, para usar o vocábulo da moda.

Na prática do tempo presente, o pau que bate em Chico só bate em Chico. E não há mais dois pesos e duas medidas. Há apenas um peso e uma singular medida. Ambos servem aos fins de determinada causa, vale dizer, à destruição de uma corrente política e de pensamento dentro da sociedade, cortando suas derradeiras possibilidades de comunicação. Esse prato da balança tem peso zero.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Sérgio Camargo - A interferência da Justiça na Fundação Palmares - Gazeta do Povo

J.R. Guzzo

MPT pediu afastamento de Sérgio Camargo da Fundação Palmares

O presidente da Fundação Palmares, jornalista Sérgio Camargo, está numa posição realmente única entre os 220 milhões de cidadãos brasileiros: ocupa de maneira absolutamente legal o seu cargo na máquina pública, mas está proibido pela Justiça de exercer na prática as funções que tem o direito e obrigação de exercer.


Justiça do Trabalho proibiu Sérgio Camargo de fazer a gestão de pessoa na Fundação Palmares - Foto: Fundação Palmares

Camargo, como se sabe, é um homem 100% de direita e, por causa disso, intensamente odiado pela mídia, pelo PT e pelo “movimento negro”. Desde que foi nomeado, enfrenta uma guerra aberta; a esquerda simplesmente não admite que um negro que não obedece a sua tábua de mandamentos possa presidir o órgão público designado para promover os interesses e valores da etnia negra. Faz tudo, desde então, para que ele não possa trabalhar.

LEIA TAMBÉM:     Muito mais do que uma polêmica sobre salário mínimo

Os inimigos de Camargo ganharam, agora, a adesão da Justiça. Atendendo a um pedido estritamente político do “Ministério Público do Trabalho”, um juiz da mesma “Justiça do Trabalho” proibiu que ele demita, transfira ou tome qualquer tipo de decisão quanto a qualquer funcionário da Fundação Palmares; como disseram, não pode fazer atos de “gestão de pessoal”. A decisão, é claro, pode cair mais adiante. Enquanto estiver de pé, porém, é uma aberração em estado puro.

O MP e a Justiça trabalhista não podem ou ainda não podem — demitir o presidente da fundação; trata-se de atribuição privativa do presidente da República. Dedicam-se, então, a impedir que ele exerça as funções que é pago para exercer. O presidente de qualquer empresa, entidade ou fundação brasileiras, de caráter público ou privado, bem como os diretores a quem delega funções executivas, têm o pleno direito pela lei brasileira de contratar, demitir, promover, afastar, transferir, etc, etc, qualquer funcionário da organização. Só Sérgio Camargo não tem. É o presidente, mas não pode fazer o trabalho de presidente.

O MP e o juiz envolvidos no processo sustentam que os funcionários vivem num ambiente de insegurança, tensão e mal estar psicológico porque têm medo de serem postos na rua por Camargo; 
as avaliações que ele faz dos seus subordinados, ou seus comentários de crítica à esquerda, ou a sua oposição à compra de livros de Marx para a fundação são considerados “assédio”.
Em que outro local de trabalho ou em que outro tipo de atividade, em todo o território brasileiro, os empregados desfrutam de segurança absoluta?  
Em nenhum. 
Mas na Fundação Palmares, pelo que está decidido até agora, não se pode mexer em ninguém. Cassaram os direitos civis do cidadão brasileiro Sérgio Camargo, unicamente por ser um negro que não se conforma em representar o papel de negro que o “movimento negroimpõe a todos. 
Ninguém acha nada de errado com nada disso.
 
 J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Cliente relata assédio e é descredibilizada: "Me colocaram como louca"

Jovem afirma que foi seguida pelos corredores pelo funcionário e descredibilizada ao narrar o fato à PM. O homem foi afastado do serviço

Uma mulher denunciou um caso de assédio que aconteceu dentro de um hipermercado de Belo Horizonte no último domingo (27/9). O relato foi publicado pela estudante de medicina, Gabriela Chefaly, de 27 anos, nas redes sociais. Nos registros, a jovem conta que estava em uma das unidades da rede Extra, localizado na Avenida Francisco Sales, no Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul da capital, quando um homem vestindo uma roupa branca com a logo da loja, usando touca e máscara, começou a persegui-la pelos corredores. Ele foi afastado do serviço de forma temporária.

Na publicação, Gabriela narra como foram as aproximações do funcionário. Ela conta que o primeiro contato com o homem foi no setor de pães, quando ele se aproximou de forma invasiva, dando indícios de que estava organizando uma prateleira. Em seguida, ela afirma que desviou do suspeito, pegou um produto e foi em direção a outra gôndola. Já na sessão de enlatados, o funcionário continuou a acompanhá-la, aproximou-se novamente, parando ao seu lado, indicando que estava arrumando mais alguns produtos. Ela afirma que a todo tempo o homem se inclinava em sua direção. Ela narra como em determinado momento a situação ficou insustentável e a deixou constrangida e assustada.

“Novamente, mudei de setor, mas a perseguição continuou e sua presença tornou-se intimidadora e este foi até o final do supermercado, na sessão de frios, atrás de mim. Me seguindo a cada passo, tocando os produtos que eu avaliava e não levava. Na sessão de frutas a sua presença se tornou insuportável e amedrontadora”, diz trecho do relato.

A estudante estava acompanhada do namorado, que ficou em um setor específico do supermercado enquanto ela fazia as compras. Após as investidas, a jovem relata que foi até o companheiro e contou a ele o que havia ocorrido e, juntos, eles procuraram a ajuda de funcionários do local, que em um primeiro momento se mostraram prestativos em receber sua queixa e orientaram que Gabriela escrevesse uma carta de próprio punho, colocando suas informações pessoais e contando o que tinha acontecido. Inclusive, segundo ela, um dos funcionários deu a entender que não era a primeira vez que algo assim acontecia. No entanto, ela afirma que a situação mudou quando decidiu chamar a polícia e fazer um boletim de ocorrência. “A partir deste momento, sofri uma das maiores invalidações da minha vida, e acredito que a maior humilhação que já senti: a da descredibilidade. A partir deste momento, fui considerada quase como uma louca diante das autoridades policiais pelos mesmos funcionários que antes estavam me apoiando. Ninguém mais viu nada, só eu”, relatou no Instagram.

[Não está entre os objetivos do Blog Prontidão Total, relatos policialescos.

Por natureza, somos radicalmente contrários a todo e qualquer tipo de assédio.

Mas, tem se tornado recorrente acusações de assédio sexual, racismo e outras sempre sem provas e até com contradições gritantes.

No caso presente, a estranha começa quando a 'assediada' vai ao hipermercado com o namorado, que a 'descarta' - deixando-a sozinha enquanto vai averiguar pratos.

O relato dos fatos deixa entender a POSSIBILIDADE do empregado realmente estar seguindo a denunciante. Mas, nada mais além disso.

Contra a hipótese do assédio, devemos considerar:                               - ser o local e horário inadequado para um assédio - movimentado e de dificil retirada da vítima sem chamar a atenção;                                 - o assediador, mesmo com a  'vítima' procurando funcionários ficou firme no seu intento - seria bem mais fácil ele ir  para a saída, aguardar a 'vítima' e abordá-la;
- a chegada do namorado não o desestimulou e uma certa leniência do namorado com a situação relatada.

Uma conduta estranha por parte do assediador - se assim procedeu é um louco e não um criminoso - mas, que pode prosperar na busca de uma compensação financeira do 'extra' à denunciante, por constrangimento, danos morais, etc.
DENÚNCIAS de Delitos, ou tentativa de, especialmente quando ocorrem em locais públicos e movimentados, DEVEM SER OBRIGATORIAMENTE PROVADOS ].

Leia no Correio Braziliense, MATÉRIA COMPLETA


sábado, 18 de novembro de 2017

Qual a razão de punir alguém por um assédio ocorrido há dezenas de anos?



Juiz candidato em Ohio reclama de debate sobre assédio: 'Dormi com 50 belas mulheres'

Democrata Bill O'Neill se vangloria 'em nome de todos os homens heterossexuais'

[Dois esclarecimentos:
- o  juiz da Suprema Corte e o senador pertencem ao partido democrata - por favor, admitam que desta vez o Trump não pode ser acusado de nada;

- o Blog Prontidão Total é contra qualquer prática de assédio 
(além da nossa posição inarredável que a mulher tem o DIREITO de escolher o homem com quem quer se relacionar, também entendemos que o fato do número de mulheres ser bem superior ao de homens,  e ainda conspirar contra as mulheres a existência de muitos homens que não curtem mulheres,  o que reduz a concorrência, favorecendo os homens) e radicalmente contra o estupro, tanto que defendemos como pena mínima para o estupro além da prisão por alguns anos a castração química por um período não inferior a dez anos; e, no caso de reincidência, mais uma temporada na cadeia e castração física, sem anestesia. 

Mas, somos contrários à "mania" de pretender punir um homem por ter assediado uma mulher há dezenas de anos. Um homicidio,  mais grave que o assédio,  prescreve em vinte anos.]

Cansado do atual debate sobre assédio sexual, um juiz americano causou grande polêmica nesta sexta-feira (17), ao afirmar que, nos últimos 50 anos, "dormiu com 50 mulheres", em uma mensagem escrita no Facebook "em nome de todos os homens heterossexuais".



Nesse texto, divulgado pela imprensa americana, o juiz da Suprema Corte de Ohio Bill O'Neill defende o senador democrata de Minnesota Al Franken, que esta semana se desculpou por ter beijado uma apresentadora à força em 2006.

"Agora que os cães exigem a cabeça de Al Franken, acho que é hora de falar em nome de todos os homens heterossexuais", escreveu Bill O'Neill, candidato à indicação democrata para a eleição de governador em 2018. "Enquanto candidato ao cargo de governador, quero poupar o tempo dos meus adversários de me investigar", afirmou.



"Nos últimos 50 anos, tive relações sexuais íntimas com cerca de 50 mulheres muito belas", admitiu, mencionando "a esplêndida secretária pessoal do senador Bob Taft", seu "primeiro amor", e uma "ruiva de beleza fatal".


O'Neill se declarou "decepcionado com a loucura nacional atual sobre assuntos sexuais que datam de várias décadas atrás" e pediu que se volte para questões políticas que importam.  Em Ohio, a presidente da Suprema Corte local, Maureen O'Connor, afirmou que "este chocante desprezo pelas mulheres mina a confiança do público na integridade da Justiça", de acordo com o site de informações cleveland.com.


O Globo

 

domingo, 3 de setembro de 2017

Assédio sofrido por mulher em ônibus na capital paulista é realmente estupro?


Mulher sofreu assédio de rapaz de 27 anos dentro de ônibus na Av. Paulista. Rapaz foi encaminhado ao 78º DP no bairro Jardins e liberado no dia seguinte após audiência de custódia.

Na tarde do dia 29.08.2017, uma mulher foi vítima de uma situação que a deixou pouco à vontade dentro de um ônibus que trafegava na Av. Paulista, na cidade de São Paulo.
Um rapaz de 27 anos ejaculou na mulher enquanto esta estava em estado de sonolência, sentada num dos bancos do veículo. O assediador foi mantido dentro do ônibus até ser retirado por policiais militares e levado ao 78ª Distrito Policial, no bairro Jardins, na capital paulista, onde foi preso em flagrante pela prática de estupro.

Em audiência de custódia realizada no dia 30.08.2017, o autor da ação foi liberado pelo juiz sob o pretexto de que a ação não configurava crime de estupro, configurando somente contravenção penal prevista no artigo 61 do Decreto-Lei 3.688 de 03 de outubro de 1941, Lei das Contravencoes Penais - "Importunar alguém, em lugar público ou acessível ao público, de modo ofensivo ao pudor: Pena – multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis."

A grande discussão neste caso, que se tem percebido tanto nas redes sociais, quanto nas conversas cotidianas, é a indignação em relação a decisão do juiz, em libertar o assediador e não lhe imputar a prática de crime de estupro. Entretanto, indaga-se, o ato cometido pelo rapaz configura realmente a prática de crime de estupro? ”.
O crime de estupro está previsto no artigo 213 do Código Penal – "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. Pena – reclusão, de 6 a 10 anos.".

No ato praticado pelo rapaz, percebe-se a ausência de elementos do tipo penal descrito no caput do artigo 213, do Código Penal.

Segundo o doutrinador Cleber Masson, em Código Penal Comentado,O estupro constitui-se um crime complexo em sentido amplo. Nada mais é do que o constrangimento ilegal voltado para uma finalidade específica, consistente em conjunção carnal ou outro ato libidinoso.”.

O ato de constranger, consiste emobrigar (alguém) a fazer algo contra vontade; coagir; compelir; forçar”, ou seja, trocando a miúdos as palavras descritas no tipo penal, o estupro pode ser caracterizado comoobrigar alguém, sem a sua vontade, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir com ele se pratique outro ato libidinoso”.

Não obstante, para caracterizar a prática do estupro, não é necessária a conjunção carnal, pois, se extrai da parte final do dispositivo a simples prática de permitir ou praticar outro ato libidinoso, mesmo que não haja contato com a vítima.

Neste primeiro momento, o ato praticado pelo rapaz, caracterizaria o crime do artigo 213 da carta penal, pois, houve o constrangimento em face da mulher em relação a prática ou permissão para a prática de ato libidinoso. Entretanto, para configurar essa prática é imprescindível que o ato tenha sido realizado mediante violência ou grave ameaça, que são requisitos essenciais para a caracterização do tipo penal, o que não ocorreu.
Houve sim um ato ofensivo ao pudor, isso é inegável. Entretanto, a ausência da violência ou grave ameaça faz com que a conduta do agente seja classificada somente como uma contravenção penal. 

Diante disso, por mais revoltante e injustificada que seja essa conduta do rapaz, é preciso observar o que a legislação prevê em relação a tais casos. 

Assim, o ato praticado pelo agente não configura crime de estupro, mas somente aquela conduta prevista no artigo 61 da Lei das Contravencoes Penais, ante a ausência de elementos caracterizadores do tipo penal (violência ou grave ameaça), diferentemente se o rapaz estivesse constrangendo, ou seja, forçando a mulher a observar aquela prática libidinosa contra a sua vontade, pois, assim, estaria praticando um ato mediante uma violência ou grave ameaça de tal modo que estaria configurado o crime de estupro descrito no artigo 213 do Código Penal.

Fonte: Jus Brasil

Por: Danilo Mariano de Almeida

[apesar da repulsa do Blog PRONTIDÃO TOTAL ao estupro, repulsa que nos leva a defender a castração química - se tratando de pessoa comprovadamente com problemas psiquiátricos - ou castração física, sem anestesia, se tratando de um bandido, temos que concordar que no caso em comento não houve estupro, conforme demonstra de forma brilhante o dr. Danilo.
A nossa legislação penal leniente, falha, cheia de direitos para o bandido, apoiada em uma Constituição que a pretexto de defender direitos individuais defende os direitos dos bandidos, esquecendo os DIREITOS HUMANOS dos HUMANOS DIREITOS, permite o que acima foi demonstrado.
Mas, todos os brasileiros, ESPECIALMENTE as MULHERES que estão entre as maiores vítimas dos crimes sexuais, podem já em 2018 consertar o absurdo exposto.
COMO? SIMPLES: NÃO VOTANDO EM CANDIDATOS da ESQUERDA. 
VOTEM em CANDIDATOS da DIREITA que apesar de conservadores, são contra CONSERVAR IMPUNES OS BANDIDOS.
Oportunamente, quando a legislação eleitoral permitir, será apresentado o futuro presidente do Brasil, a ser eleito em 2018.

 

sábado, 7 de novembro de 2015

O grito das mulheres

A voz feminina se impõe nas ruas e nas redes sociais e se torna protagonista na luta pelos direitos civis, pelo fim do assédio, da intolerância e até pela cassação do deputado Eduardo Cunha

[somos totalmente favoráveis a que os direitos das mulheres sejam respeitados - exceto o que algumas mentalmente perturbadas desejam que é a liberação do aborto e com isso a permissão do assassinato covarde de seres humanos inocentes e indefesos.

Outro aspecto da luta das mulheres que assusta o Brasil é a ideia de um certo partido - cujo nome não recordamos - de que sejam estabelecidas cotas para um determinado percentual de cargos eletivos serem ocupados por mulheres.

Por favor, não façam isso. Vejam o estrago que uma única mulher - Dilma Rousseff - fez e continua fazendo ao Brasil. Imagine se estabelecer que metade dos parlamentares tem que ser do sexo feminino.

Será o fim do Brasil. Mulheres,  cabe até mesmo a vocês, lutar pela rejeição desse projeto estúpido. A Dilma, uma única mulher, destruiu o Brasil.] 

SAIBA MAIS SOBRE O HORROR DO ABORTO, clicando aqui 

As frases da página anterior foram entoadas em gritos menos graves do que os ouvidos em outras manifestações. Dessa vez, a imensa maioria das pessoas que caminhou pela Avenida Paulista até a Praça da Sé, no centro de São Paulo, na sexta-feira 30, era de mulheres. Foi um movimento político, dirigido ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e seu infame projeto de lei que limita o acesso da mulher estuprada ao abortohoje garantido por lei e a obriga a passar por uma delegacia. [no Brasil não existe pena de morte para os piores bandidos; por que mulheres desumanas, verdadeiros monstros, querem estabelecer pena de morte para seres humanos inocentes e indefesos?]  

 Simone de Beauvoir é uma repugnante pedófila
Acesse e saiba mais: http://brasil-ameoudeixe.blogspot.com.br/2015/10/a-ideologia-de-genero-no-enem.html
Mas o ato, que também aconteceu em outros estados do País e teve manifestantes de todas as idades, contemplava mais. Elas falaram sobre assédio sexual, racismo, intolerância, machismo. E partilharam tudo nas redes sociais, um palanque tão importante atualmente quanto a praça pública. Na mesma semana, a atriz Taís Araújo deu uma demonstração de coragem ao denunciar as ofensas raciais sofridas na rede. “Há uma confluência de fatores que está fazendo o grito das mulheres emergir da maneira como estamos vendo”, afirma a historiadora Margareth Rago, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e especialista em história do feminismo. “Vivemos um momento de crise política e um avanço do conservadorismo, notamos um retrocesso de valores e muita intolerância, que estão mexendo em conquistas que estavam garantidas, como é o caso do PL do Cunha. Para reagir, elas estão se organizando para ter mais visibilidade.” Elas estão dizendo não. [essa senhora, aqui chamada de  historiadora,  considera conquista o direito de assassinar seres humanos inocentes e indefesos?] 

“Há uma nova geração de mulheres lutando não somente para ampliar direitos, mas para garantir o legado dos movimentos feministas”, diz Clara Araújo, vice-coordenadora do núcleo de estudos sobre desigualdade e relações de gênero da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). As manifestações coletivas acontecem em convergência com uma nova postura individual, à medida que mais mulheres tomam conhecimento de seus direitos e se sentem seguras para reclamar. Nesse sentido, as redes sociais possibilitaram a construção de um novo diálogo e tem um papel fund amental nessa nova postura feminina. “Elas são um elemento de mobilização que estimula as mulheres, pois permite a troca de ideias e opiniões”, diz Clara, da UERJ. 

A  organização em rede favorece a integração e viabiliza outras formas de participação. “A internet possibilita um conhecimento muito mais amplo sobre o que está acontecendo.” A pesquisadora explica ainda que, no Brasil, o índice de associativismo é considerado baixo, apesar de estar aumentando, inclusive entre mulheres, e as redes sociais conseguem alterar esse cenário. Outro aspecto importante é que elas podem observar nitidamente as desigualdades do cotidiano no relato de colegas e potencializar o discurso - o que explica o êxito da campanha #primeiroassedio, em que relataram na internet a primeira vez em que sofreram abuso. Nas redes sociais há uma infinidade de páginas feministas, perfis pessoais que falam das relações de poder entre os gêneros e grupos privados de ajuda entre mulheres e meninas que pedem conselhos em casos de violência e estupro. A própria manifestação citada no começo desta reportagem foi organizada pelo Facebook. 

Com tanta informação tão fácil de ser encontrada, não é de se espantar que as garotas tenham contato com a pauta das lutas femininas cada vez mais cedo. A militância é tanta que há coletivos feministas, grupos típicos de universidades, já nas escolas. E o protaganismo jovem rende frutos concretos: na terça-feira 3 foi lançado o aplicativo para celular Sai Pra Lá, criado pela estudante Catharina Doria, 17 anos, e que permite registrar os assédios sofridos diariamente. A estudante Victoria Lima Dorta, 16 anos, conheceu o feminismo no ano passado por páginas no Facebook e diz ter se identificado com o movimento porque começou a observar que sofria com as mesmas situações que os textos on-line mostravam. “Abriu os meus olhos para o quanto a sociedade trata as mulheres como objetos dos homens, como não temos direito nem sobre nossos corpos e como a desigualdade de gênero é gritante”, diz. “Também me ajudou a entender um pouco melhor outros tipos de opressão como racismo, homofobia e transfobia.” 

As mulheres negras, que historicamente são alvo de racismo e discriminação, têm seu próprio protagonismo na luta por direitos. Prova que as batalhas dessa parcela da população ocorrem todos os dias são as recentes injúrias raciais sofridas pela atriz Taís Araújo nas redes sociais. Na internet, foi ofendida com comentários preconceituosos desde o sábado 31. Ela se manifestou publicamente e o caso foi investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Rio de Janeiro. Em julho deste ano, a jornalista Maria Júlia Coutinho também foi alvo de internautas racistas. “A luta das mulheres negras vem desde o período da escravidão, quando, mesmo sob muito sofrimento, elas conseguiram chegar a determinados espaços”, diz Maria das Dores do Rosário Almeida, integrante da Articulação de Mulheres Negras do Brasil. 

Hoje, elas aceitam o corpo, o cabelo, as características físicas de uma forma muito melhor.” Segundo Maria das Dores, apesar de ainda existir uma grande invisibilidade em diversos aspectos, as redes sociais ajudam a revelar o racismo diário. “Taís foi atrás de seu direito e denunciou. Em geral, muitas ainda ficam no anonimato por falta de informação e por medo.” Mas, segundo a militante, nos últimos dez anos aumentou 50% o número de mulheres que se sentem estimuladas a denunciar. “Há um ranço da escravidão que as redes sociais tem nos ajudado a derrubar.” 

Contemplar problemas que dizem respeito a diferentes grupos sociais é um dos pontos mais importantes do feminismo atualmente. A luta pelo fim de qualquer manifestação de intolerância vem de um esforço em acabar com pensamentos binários. Mulheres que exigem ser ouvidas não aceitam uma divisão da sociedade baseada em gêneros, entre homem e mulher, sendo um mais forte do que o outro. “É um pensamento autoritário”, afirma Margareth Rago, da Universidade de Campinas (Unicamp). Mas é principalmente pela crítica ao padrão da dominância masculina que alguns homens têm posturas reativas. Na semana passada, páginas no Facebook que falam sobre direitos e lutas das mulheres foram derrubadas. 

Entre elas a da YouTuber Jout Jout, que recentemente gravou um vídeo orientando as garotas a fazerem um escândalo sempre que assediadas. Além disso, feministas que se expressam publicamente têm sofrido ameaças e ofensas. Parece ser uma reação à emergência de discussões nas redes sociais, movida também pelo tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), sobre a persistência da violência contra a mulher, em 25 de outubro. “Há, sim, uma reação, por verem esse avanço das discussões como uma ameaça à posição privilegiada que ocupam socialmente”, afirma a socióloga Tica Moreno, da Sempreviva Organização Feminista.

No cenário político, essa reação surgiu em forma de projeto de lei. No dia 21 de outubro, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados o PL 5069/2013, de autoria do presidente da casa, Eduardo Cunha, que dificulta o caminho da vítima de violência sexual que procura o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). “É a normatização do tratamento desumanizado e discriminatório contra a mulher”, diz Silvia Chakian de Toledo Santos, coordenadora do Grupo Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Ministério Público de São Paulo. O projeto, explica, exige que a mulher faça exame de corpo de delito para que seja comprovado que ela foi vítima de violência sexual e, com isso, tenha acesso ao medicamento. “Quem trabalha na área sabe que nem todas as violências deixam vestígios que possam ser comprovados com laudos”, diz Silvia. Além disso, o documento cria uma condicionante pela qual, para ter acesso ao sistema de saúde, a mulher deve acionar o sistema da Justiça Criminal antes. “É inaceitável já que nem toda mulher suporta a dor de denunciar seu agressor. Muitos abusos ocorrem dentro de casa e o ônus do processo criminal seria um fardo.” O projeto criminaliza ainda a conduta de agentes que, eventualmente, forneçam qualquer orientação à vítima que de alguma forma a induza ao aborto. O PL segue agora para votação no Plenário da Câmara, mas não sem protestos. [o projeto do deputado Eduardo Cunha apenas garante o direito à vida de um ser humano inocente e indefeso; digam o que quiserem, deturpem o sentido e objetivo do projeto mas nada muda a realidade: logo que se torne lei as mulheres que quiserem assassinar seres humanos inocentes e indefesos vão encontrar mais dificuldades e se conseguirem realizar o assassinato serão punidas.] 

Com manifestações nas ruas, nas redes sociais e com uma mudança de postura nas situações cotidianas, não há mais como calar a luta feminina. Se depender delas, o PL de Eduardo Cunha não passa, muito menos ele continua no cargo que ocupa atualmente. Outras manifestações já estão agendadas pela derrubada do projeto. “O desafio agora é que outros movimentos sociais possam incorporar em suas agendas as discussões do universo feminino: questões ligadas ao controle do corpo e da sexualidade da mulher”, afirma a socióloga Tica Moreno. “A história mostra que as mulheres estão sempre à frente da resistência no conservadorismo. É um movimento que precisa ser reconhecido.” E, ao que parece, se surgirem outros empecilhos para se alcançar a tolerância e a igualdade de direitos, elas vão gritar, mais uma vez.


Fotos: Keiny Andrade/Folhapress; Leo Coelho/FramePhoto/Folhapress; PEDRO ANTONIO HEINRICH/AG. FREE LANCER/ESTADÃO CONTEÚDO; Veetmano Prem/Fotoarena/Ag. O Globo, Rafael Hupsel;