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sábado, 17 de agosto de 2019

Acordo obriga Noruega a distribuir água após acidente ambiental no Pará ... UOL



[NORUEGA, de PALADINA do meio Ambiente passou a VILÃ = mata baleias, explora petróleo no Ártico e destroí meio ambiente no Brasil]


O governo da Noruega, que congelou seus repasses ao Fundo Amazônia por não concordar com as políticas ambientais do governo de Jair Bolsonaro (PSL), é o maior acionista da mineradora Hydro Alunorte, acusada de ter provocado um acidente ambiental com água contaminada na cidade de Barcarena (PA) no ano passado. Em acordo com o MPF (Ministério Público Federal) e o MP (Ministério Público) do Pará, a empresa se comprometeu a distribuir água potável até outubro e também a dar vales-alimentação à população atingida.


Técnico mede a poluição em Barcarena, no Pará, por denúncias contra a Hydro Alunorte, que explora alumínio na região Imagem: Thiago Gomes/Agência Pará

A Noruega é a dona de 34,26% das ações da Hydro Alunorte, a maior refinaria de alumínio do mundo fora da China. A empresa norueguesa é ainda acionista majoritária de outra mineradora na região: a Albrás. A Noruega também é o maior doador do Fundo Amazônia, somando 94% das doações feitas em mais de uma década. A mineradora de alumínio está localizada em uma das áreas mais poluídas da floresta amazônica, e é investigada pelo lançamento de água de chuva não tratada no rio Murucupi (PA) em fevereiro de 2018. Em entrevista ao UOL, o procurador do MPF Ricardo Negrini, que atua no caso, afirmou que não foi comprovado o transbordamento dos reservatórios, mas que a hipótese não foi descartada. "A própria empresa reconhece que houve saída de água contaminada da chuva, que deveria ser tratada. Eles reconhecem o vazamento, mas argumentam que não tinha potencial poluidor", diz Negrini. O procurador disse ainda que esse não foi o primeiro acidente ambiental envolvendo a empresa na região.



Água misturada com dejetos da empresa norueguesa Hydro Alunorte em Barcarena Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2019/08/17/acordo-obriga-noruega-a-distribuir-agua-em-area-afetada-por-dano-ambiental.htm?cmpid=copiaecola
Água misturada com dejetos da empresa norueguesa Hydro Alunorte em Barcarena Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2019/08/17/acordo-obriga-noruega-a-distribuir-agua-em-area-afetada-por-dano-ambiental.htm?cmpid=copiaecola



Água misturada com dejetos da empresa norueguesa Hydro Alunorte em Barcarena Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress...
Água misturada com dejetos da empresa norueguesa Hydro Alunorte em Barcarena Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2019/08/17/acordo-obriga-noruega-a-distribuir-agua-em-area-afetada-por-dano-ambiental.htm?cmpid=copiaecola


Água misturada com dejetos da empresa norueguesa Hydro Alunorte em Barcarena Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2019/08/17/acordo-obriga-noruega-a-distribuir-agua-em-area-afetada-por-dano-ambiental.htm?cmpid=copiaecola

O laudo do IEC (Instituto Evandro Chagas), do Ministério da Saúde, avaliou danos ambientais e riscos à saúde humana causados pela água contaminada que atingiu a região depois de um período de fortes chuvas na região. Na região das comunidades que fizeram a denúncia, amostras das águas do rio Murucupi tinham níveis de alumínio, ferro, arsênio, cobre, mercúrio e chumbo acima do permitido na legislação brasileira.

Foram identificados não só os resíduos da lama vermelha mas também de cinzas. O relatório aponta níveis consideráveis de metais tóxicos nas amostras, como arsênio, chumbo, manganês, zinco, mercúrio, prata, cádmio, cromo, níquel, cobalto e urânio, além de alumínio, ferro e cobre. "Todos os elementos tóxicos encontrados nos efluentes da empresa Hydro também são encontrados nas águas do rio Murucupi", disse o IEC ao pontuar a contaminação. 

No UOL, leia MATÉRIA COMPLETA

 

terça-feira, 22 de maio de 2018

Impasse na lama



Fabio Schvartsman e Andrew Mackenzie somam 80 anos de experiência em gestão. Ainda têm chance de resgatar seu histórico bem-sucedido do lodo da Samarco 

Está virtualmente fechado um dos maiores negócios da indústria de mineração. Os executivos Fabio Schvartsman, da Vale, e Andrew Mackenzie, da australiana BHP Billiton, chegaram a um acordo sobre o futuro da Samarco. Se mantido, a Vale deverá anunciar em breve a compra da participação (50%) da sócia Billiton no controle da empresa, cujas operações estão paralisadas há dois anos. 

Schvartsman e Mackenzie lideram dois dos maiores e lucrativos grupos mundiais de mineração. São, também, responsáveis pelo atual impasse nas ações da subsidiária para restaurar vida e paisagem numa área de 70 mil quilômetros quadrados, entre Minas e Espírito Santo, devastada no rompimento de uma barragem de rejeitos da Samarco em Mariana (MG). É o maior desastre ambiental no país. Schvartsman herdou o problema do antecessor, Murilo Ferreira, que deixou a Vale há 14 meses. 

Já se passaram 890 dias desde a quinta-feira 5 de novembro de 2015, quando uma avalanche de compostos quimicamente estáveis (éter, arsênio, cádmio, mercúrio, chumbo, manganês e ferro, entre outros) se espraiou por 800 quilômetros da Bacia do Rio Doce até o Atlântico. Sob a lama foram encontrados 17 cadáveres. Até agora, no entanto, a subsidiária comandada por Schvartsman e Mackenzie fez muito pouco sobre as sequelas. É o que demonstram relatórios do Ministério do Meio Ambiente, Ibama, governos de Minas e do Espírito Santo, dos municípios e do Comitê da Bacia do Rio Doce. 

Em janeiro, esses organismos fizeram uma revisão do acordo (“Termo de Transação e Ajustamento de Conduta”) assinado pela Samarco e seus acionistas, Vale e BHP Billiton. Concluíram que as empresas descumpriram os compromissos de forma “reiterada e inequívoca”. Cobraram “soluções eficazes e definitivas antes do próximo período chuvoso”, a partir de outubro, para evitar “a continuidade da poluição”. As empresas responderam no mês seguinte, com 8,6 mil palavras distribuídas em 24 páginas sob o timbre da fundação criada para reparações no Rio Doce. Delas sobressaem verbos sobre um futuro indeterminado e expressões sobre o presente incerto, como “planos em elaboração”, “alternativa estudada”, “solução em fase de projetos”, “estudos complementares”, “monitoramento adicional em andamento”, e, “em avaliação”. 

Nem o tratamento da água dos rios está sendo feito. Tecnologia específica foi identificada, informa a fundação. É usada em canais de esgoto urbano. Até foram feitos “testes”, porém, “não foram avaliadas as questões da biodiversidade, nem as autorizações para aplicar produtos químicos diretamente” nos rios. Mês passado, o Ibama analisou as explicações e propostas. Definiu como “superficiais”, “excessivamente conceituais”, “sem esclarecimentos ou conteúdos técnicos relevantes” e “inconsistentes”. Concluiu que as empresas adotaram a tática do rodízio: entregam cronograma, em seguida, atualizam e, logo, adiam. 

São posturas defensivas, para contenção de danos às imagens corporativas — a BHP Billiton fez algo parecido em 1984, na Papua Nova Guiné, quando lançou 80 mil toneladas de compostos de cobre, cádmio e zinco nos rios Ok Tedi e Fly e envenenou a floresta.