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sábado, 28 de fevereiro de 2015

A história esquisita do suposto perigo que corre a vida do Procurador-Geral da República

Nem a presidente Dilma Rousseff – ou somente ela – seria capaz de mobilizar para uma viagem sua o aparato de segurança que ontem, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, protegeu Rodrigo Janot, o Procurador-Geral da República.

Ali, Janot participou do ato de repúdio ao atentado contra o promotor Marcus Vinícius Ribeiro Cunha, atingido nas costas por três tiros no último dia 21, na sede local da OAB.
Foram mobilizados 80 policiais militares – entre eles, atiradores de elite. Um esquadrão antibombas compareceu ao local, bem como um helicóptero da polícia mineira.

Na última quarta-feira, Janot e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, tiveram uma longa conversa em Brasília. Janot está a poucos dias de encaminhar à Justiça a lista de políticos que deverão responder a processos por envolvimento com a corrupção na Petrobras. Ou pedirá apenas a abertura de processos contra eles ou os denunciará.

Para escapar à suspeita de que pudesse ter trocado ideias a respeito com o ministro, Janot contou que o encontro serviu apenas para que Cardoso lhe dissesse que sua vida corre perigo. Há um mês, a casa de Janot, no Lago Sul, em Brasília, foi arrombada. E quem lá esteve permaneceu por apenas oito minutos. Foi embora levando o controle do portão, nada mais. Esquisito!
- Eu não sou uma pessoa assombrada, mas alguns fatos concretos têm me levado a adotar regras de contenção - disse. E acrescentou: - Transformei minha casa em um presídio, até com concertina (arame farpado elétrico e espiral). De lá para cá, tenho recebido relatórios de inteligência e os últimos aumentaram um pouquinho o nível do risco, por isso, as precauções que eu tomei.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a polícia de Brasília trabalha com a hipótese de que foram ladrões comuns os invasores da casa de Janot. A casa fica dentro de um condomínio de casas protegidas por seguranças e altos muros. Janot dispensou o trabalho da Polícia Federal para investigar o que disse ter ocorrido por lá.  O ministro da Justiça afirmou que “setores da inteligência” registraram ameaças à segurança de Janot.  O único setor de Inteligência ligado ao Ministério da Justiça é a Polícia Federal. E ela não incluiu em nenhum dos seus relatórios informações sobre ameaças contra o procurador-geral.

Fonte: Ricardo Noblat - Blog do Noblat