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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

A tal cristofobia - Folha de S. Paulo

Opinião 

Perseguição a cristãos não é questão na América Latina, assombrada por populismo

Um grupelho de vândalos ateou fogo a duas igrejas católicas, no domingo (18), em Santiago do Chile, durante ato político pelo primeiro aniversário dos protestos contra a desigualdade. Embora as manifestações naquele país ao longo do último ano tenham sido marcadas por episódios de violência, a religião nunca fora um alvoAlheio a esse contexto, um destrambelhado presidente Jair Bolsonaro aproveitou o incidente para voltar a falar em cristofobia, como já fizera em seu discurso nas Nações Unidas no mês passado. Trata-se, obviamente, de mais uma bandeira destinada a inflamar um setor caro ao bolsonarismo. [é um absurdo que a perseguição aos cristãos, que começa com o incêndio de duas Igrejas Católicas, seja considerado apenas um incidente.

Foi um atentado terrorista à liberdade religiosa e precisa ser combatido com rigor, com o uso da força necessária - seja no Chile, em qualquer país das Américas, no mundo e especialmente no Brasil.

A Igreja Católica Apostólica Romana é uma seguidora e difusora da PAZ - mas os valores cristãos precisam ser preservados.

Vejam que os vândalos, os hereges, os ateus, os esquerdistas usamos mais insignificantes pretextos para atacarem objetivos de maior importância do que os que dizem estar comemorando.]

A perseguição a grupos cristãos é uma realidade em outras partes do mundo, mas não no Ocidente e, muito menos, na América Latina. Em países islâmicos, principalmente, mas também em partes da Ásia registra-se violência contra minorias cristãs. [No Brasil os cristãos, especialmente os da FÉ CATÓLICA, não são minoria.] Mais até, há um ambiente institucional contrário ao cristianismo —e, diga-se, a qualquer outra fé que busque converter adeptos do credo majoritário.

Nas sociedades que seguem a lei islâmica mais ao pé da letra, a apostasia —isto é, o abandono da fé por alguém  nascido em família muçulmana— é considerada um crime, punível com a morteO mesmo não se dá, entretanto, nesta parte do mundo, onde o cristianismo se mostra na prática soberano. Verdade que a proporção de católicos no continente caiu ao longo das últimas décadas; entretanto as igrejas que ganharam espaço no período também são de matriz cristã, mais especificamente evangélicas neopentecostais.

Há decerto alguma animosidade entre elas, que já foi até maior no passado. Hoje, católicos e evangélicos frequentemente se aliam em torno da pauta de costumes. Daí não decorre, obviamente, que inexista violência religiosa no Brasil. Seus níveis são, isso sim, relativamente baixos na comparação com os do restante do mundo, e as religiões de matriz africana constituem as vítimas preferenciais. Estas, segundo os registros de um serviço de denúncia de violações de direitos humanos, responderam por 30% das queixas de discriminação religiosa em 2018 —embora tenham peso de apenas 0,3% na demografia brasileira. A América Latina se vê hoje, portanto, poupada do pior em termos de violência religiosa. Em contrapartida, foi amaldiçoada com pragas como o populismo, do qual Bolsonaro é representante de elite. [irônico é que o tema é religioso, o presidente Bolsonaro sendo cristão - não seguidor da FÉ CATÓLICA - é criticado por apontar a cristofobia claramente demonstrada nos atentados contra os cristãos e seus valores.

A imprecisão na identificação de qual ramo evangélico o presidente é vinculado, se deve a existência de 'trocentas' denominações evangélicas.]

Opinião - Folha de S. Paulo


quarta-feira, 2 de março de 2016

Por que o Estado Islâmico é muito islâmico



O Estado Islâmico é um subproduto daquilo que é programático em Al-Azhar. A universidade de Al-Azhar diz que deve haver um califado e que é uma obrigação do mundo islâmico [criá-lo]".
Lewis Carroll colocou na boca de sua mais famosa criação literária, Alice, um diálogo que ele próprio jamais poderia imaginar que seria tão útil para explicar o conflito pelo qual passa a civilização ocidental, mormente no século XX. Certa feita, em Alice no País das Maravilhas, Alice está a conversar com a Rainha Branca sobre a possibilidade de se pensar em coisas impossíveis

A Rainha exorta a Alice que faça isso, ao passo que esta replica que isso já, por si mesmo, seria impossível; não satisfeita, a Rainha diz que é uma besteira e conta que ela própria costumava pensar todos os dias, por meia-hora, antes do café da manhã, sobre coisas impossíveis e com esse exercício conseguia pensar em ao menos 6 delas por dia. 

Somos diariamente bombardeados com coisas impossíveis (com a ressalva que não em forma de experimento mental, mas em forma de possibilidade ontológica viável): nacional-socialismo que não é socialismo, socialismo que não foi socialismo (!) e outras impossibilidades que muitos tentam vender ao mundo civilizado e que pretendo cobrir nesse artigo e, ainda, estão longe de ser as meras platitudes que aparentam: o Estado Islâmico que não é nem estado nem islâmico e a ideia que o islamismo é uma religião da paz. 

 Vários pontos mostram o caráter impossível dessas duas arraigadas farsas. A primeira que quero apontar tem relação com a natureza mesma do islam. Ao contrário do cristianismo, essencialmente ocupado do cultivo das almas como sementes que florescerão no paraíso pós-vida, o islamismo apresenta um plano completo de realização na terra: tem direito próprio (a famigerada sharia), economia própria (KUNG, p. 679-692), um extenso quadro de recomendações sobre o trato com oskafirs” (não-muçulmanos) – que é maior que o quadro com recomendações para a vida do devoto islâmico, recomendações sobre a escovação dental (presentes nas “hadith” – os “ditos” do profeta Maomé) e até sobre como bater em sua mulher de forma apropriada.