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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Humor - Frases da Semana - Omar Godoy

Ideias - Gazeta do Povo

Flávio Dino: “Lula é um homem honrado, honesto, Ficha Limpa, orgulho do Brasil”.

Flávio Dino: “Lula é um homem honrado, honesto, Ficha Limpa, orgulho do Brasil” = reforçando para o chefe que quer mesmo aquela vaguinha no STF.   Foto: Modificado de EFE/ Andre Borges

"A Argentina é uma coisa indecifrável. Como se explica que o ministro da Economia, com uma inflação como tem o país, tente chegar à presidência?" – José Mujica, ex-presidente (de esquerda) do Uruguai. Até o Pepe estranhou o resultado do primeiro turno na Argentina.

"Não coloco salsicha na boca há três anos" – Joice Hasselmann, ex-deputada federal e atual coach de emagrecimento, explicando como perdeu 24 quilos.

"Em relação aos entregadores, não tem acordo" – Luiz Marinho, ministro do Trabalho, sobre o projeto de lei que busca regulamentar as relações entre empresas, motoristas e entregadores de aplicativos. Traduzindo: "O governo vai insistir até conseguir abocanhar uma parte do dinheiro de vocês".

"Reivindica-se o complemento nutricional das refeições, em especial do café da manhã, com o oferecimento de mais opções, como ovos mexidos e geleia" – Alunos "grevistas" do curso de Direito da USP, em um manifesto sobre as dificuldades que enfrentam na vida acadêmica. Vai um caviarzinho aí também?

"Só fizemos isso em prol da humanidade mesmo" – Daniela Mercury, cantora, sobre ter assumido publicamente, há dez anos, seu casamento com a jornalista Malu Verçosa. Valeu, Dani! Assinado: a humanidade.[lembrando que o último sucesso da cantora humanidade é da década de 90.]

"Milícia bolsonarista promove terrorismo no Rio de Janeiro" Partido dos Trabalhadores, em seu site oficial, noticiando a ação coordenada de criminosos que resultou no incêndio de 35 ônibus e um trem no último dia 23. Cidades tomadas por ondas de violência e o PT agindo como a namorada que coloca a culpa no ex.

"Espero deixar como legado a mensagem de que é preciso enfrentar a misoginia" – Rita Serrano, recém-demitida da presidência da Caixa Econômica pelo presidente Lula (e substituída por um homem).

    "Lula é um homem honrado, honesto, Ficha Limpa, orgulho do Brasil, um dos maiores estadistas da História do Mundo"
    Flávio Dino, ministro da Justiça, em uma audiência na Câmara, reforçando para o chefe que quer mesmo aquela vaguinha no STF.  

“A partir dessas frases dos citados parlamentares, membros da Comissão autora da convocação, é verossímil pensar que eles andam armados, o que se configura uma grave ameaça à minha integridade física, se eu comparecesse à audiência” – Flávio Dino, justificando, pela segunda vez seguida, seu não comparecimento a uma audiência na Câmara dos Deputados.

"Ministro, o senhor não corre risco de vida nenhum, só se tiver um piripaque, cair duro e enfartado. 
Risco o senhor correu quando foi a um morro no Rio de Janeiro. Aliás, o senhor poderia nos explicar qual é a sua técnica, uma técnica inovadora, porque ninguém consegue entender como um ministro consegue subir naquele morro em que traficantes de drogas fazem moradores seus reféns. 
Apenas o senhor conseguiu subir lá" – Delegado Palumbo, deputado federal (MDB-SP), em resposta a Dino.

"Intolerância, covardia e execução do povo palestino. O Estado de Israel é uma vergonha para a humanidade, quem mata criança não merece respeito, não merece ser um Estado" – Gleide Andrade, secretária de Planejamento e Finanças do PT, em uma série de tuítes posteriormente apagados. Esta senhora acaba de ser nomeada, pelo presidente Lula, para o conselho de Itaipu, com um salário mensal de R$ 37 mil (mais benefícios). Parlamentares da oposição emitiram protocolos solicitando o afastamento de Gleide, mas, até a publicação desta seção, ela ainda estava no cargo.

"O Hamas tem que ser responsabilizado pelo que fez, mas nós já vivemos situações no mundo em que o IRA era considerado terrorista e hoje faz parte do governo do Reino Unido. 
Já vivemos situações em que o Nelson Mandela ficou 27 anos na cadeia acusado de terrorismo e se tornou uma das maiores lideranças, um dos maiores estadistas do século XX" – Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação, no programa Roda Viva, da TV Cultura. Como bem rebateu, ao vivo, o jornalista Guilherme Waltenberg, "Mas Mandela nunca matou bebês e crianças".


"Dura é a maneira como o Hamas está usando as pessoas como escudos humanos. Duro é fazer algumas centenas de reféns e deixar famílias ansiosas, esperando preocupadas para descobrir onde estão seus entes queridos. Duro é aparecer em um festival de música e massacrar um bando de jovens apenas tentando aproveitar uma tarde. Eu poderia continuar e continuar" – John Kirby, porta-voz da Casa Branca, em resposta à jornalista Raquel Krähenbühl, correspondente da TV Globo nos EUA, que pediu para ele comentar as críticas "duras" recebidas pelo governo norte-americano desde o início do conflito no Oriente Médio.

CANTINHO DO (OUTRO) PRESIDENTE
"Ainda temos problemas dramáticos de uma desigualdade abissal que nos envergonha. 
Seis pessoas no Brasil têm a riqueza de metade da população. 
Tem alguma coisa errada nesse modelo que nós precisamos enfrentar" – Luiz Roberto Barroso, presidente do STF, durante um evento promovido pela OAB em São Paulo. Além de fazer conta errada, o ministro não se envergonha de fazer parte do sistema judicial mais caro do planeta (que consome, segundo especialistas, 1,3% do PIB por ano).

"Precisamos conquistar corações e mentes e mostrar que o Supremo não é o problema" Luiz Roberto Barroso, no mesmo evento, referindo-se à relação ruim da Corte com os políticos da oposição ao presidente Lula. Nem parece o mesmo homem que há pouco tempo bradou, a plenos pulmões: "Nós derrotamos o bolsonarismo!".

LEIA TAMBÉM: Anuário da IgrejaProporção de católicos cai no mundo, mas cresce na África e Ásia onde há mais perseguições


"A internet abriu avenidas para a desinformação" – Barroso, ainda ele, defendendo o "controle mínimo sobre o que chega ao espaço público". Na minha terra, o nome disso é "censura".

Ideias - Gazeta do Povo  


quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Governo vai acabar com saque-aniversário do FGTS, afirma ministro Luiz Marinho - O Globo

[trabalhadores se preparem,  o ferro com que o perda total pretende  empalar os trabalhadores brasileiros está sendo aquecido.

Confiram abaixo alguns pontos que vão acabar:]

1 -  Novo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, diz que pretende acabar com o saque-aniversário:

"... antecipa uma das propostas: acabar com o saque-aniversário do FGTS. Esta é uma opção de um recurso extra anual para 28,6 milhões de trabalhadores que aderiram à modalidade, segundo dados de dezembro. Este contingente saca, em média, R$ 12 bilhões por ano — desde que foi criado, o saque-aniversário retirou quase R$ 34 bilhões do Fundo. 

.....

Lupi nega existência do déficit da Previdência, quer idades diferentes de aposentadoria e promete fim da fila do INSS

Que pontos da reforma precisam ser revistos?
Nas contratações por tempo parcial, temporário, intermitente, dança tudo.

...

O senhor também disse, em seu discurso, que o MEI foi desvirtuado…
O MEI não pode ser uma ferramenta para fragilizar trabalhos coletivos, como, por exemplo, em uma empresa que tem processo de trabalho que exige uma massa de trabalhadores exercendo continuamente várias funções em várias linhas de produção. Criamos o MEI lá atrás, para aquele trabalhador que tem um microempreendimento e atua na economia informal. Nós criamos o MEI para formalizar esses trabalhadores, para trazer uma proteção social.

Na regulamentação dos aplicativos, os trabalhadores terão de contribuir obrigatoriamente?
Ou eles ou a plataforma.

(...)

O senhor pretende acabar com o saque-aniversário?
Nós pretendemos acabar com isso.

[Tem mais. Eles pretendem desmontar toda estrutura que favoreça o trabalhador.]

Em Economia - Jornal O Globo - SAIBA MAIS    

 

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Tira-dúvidas sobre o Pix

Por: Dagomir Marquezi - Transcrito da Revista Oeste

O Pix quebra um tabu: o de que o Estado só existe para atrapalhar a vida do cidadão

Quer transferir dinheiro para seu primo de outra cidade? Enfrente o momento tenso de passar pela porta giratória sob o olhar severo do segurança. Tire o chaveiro do bolso, o celular, as moedas, coloque tudo no compartimento de objetos metálicos. Se conseguir entrar, encare meia hora de fila no caixa. Transferências, só em dinheiro. A agência fecha às 16 horas. A taxa custa dezenas de reais. E o dinheiro só vai cair na conta de seu primo em oito a dez dias. Úteis. Assim se transferia dinheiro no Brasil até 1995. É o passado. Agora temos, com o home banking, facilidades impensáveis naquela época: aplicativos nos celulares, prazos mais curtos, taxas menores.

Isso é o presente. Nas próximas semanas, esse presente também vai virar passado. E nossa relação com o dinheiro sofrerá uma mudança mais radical. É um caminho inevitável: a digitalização definitiva da moeda. Cédulas, cheques e cartões estão virando peças de museu. O dinheiro se manifesta cada vez mais como algarismos brilhando numa tela de celular. Agora chegou a hora de dar um passo maior.

O Pix é uma criação do Banco Central, presidido por Roberto Campos Neto. Sendo um liberal e neto de um ícone do liberalismo, Campos Neto quebra um tabu: o de que o Estado só existe para atrapalhar a vida do cidadão. Nesse caso, o órgão estatal trabalhou para entregar aos brasileiros menos burocracia e custos, e mais agilidade ao sistema financeiro. É uma distribuição de renda da forma mais saudável e responsável.

As novas gerações nem saberão que existiu uma dupla conhecida como DOC e TED. O Pix pode colocar na lista de extinção objetos como o cartão de débito e sua eterna companheira, a maquininha de cobrança. (O cartão de crédito aparentemente será poupado desse furacão — por algum tempo.)

O Pix representa uma mudança bem grande em nossa relação com o dinheiro. É bom que todos entrem nessa nova era bem informados. Até porque, como toda novidade, o sistema envolve riscos.

1) O que é o Pix? Basicamente é um instrumento para fazer o dinheiro circular — como cédulas, moedas, talões de cheques, cartões, DOCs e TEDs. O Pix pode substituir quase tudo isso.

2) Como o Pix funciona? Você abre o aplicativo de seu banco e encontra o símbolo do Pix. Clica nele e terá três opções básicas: Transferir, Receber e Pagar. Escolha a “chave” que o identifique. Preencha o valor. Confira a identidade do outro lado da negociação. Clique em Transferir, Receber ou Pagar. Conte até cinco. Pronto. O dinheiro chegou. Funciona 24 horas, sete dias na semana.

3) O que é uma chave Pix? Pense na transferência tradicional, via DOC ou TED, para aquele seu primo. Você tem de preencher os nomes do remetente e do destinatário, seus CPFs ou seus CNPJs, os códigos dos dois bancos, os números das duas agências, os números das duas contas e o valor. A chave do Pix é uma espécie de “apelido” que reúne todas essas informações. Pode ser o número de seu CPF, de seu celular, seu endereço de e-mail ou um número aleatório criado pelo aplicativo. No Pix você coloca Destinatário: meuprimo@email.com. Remetente: 11-99999-9999. Valor: R$ 500,00. Remeter. Um, dois, três, quatro, cinco: seu primo recebeu. Você escolhe suas chaves Pix nos aplicativos das instituições bancárias. Ninguém será obrigado a ter chaves Pix, mas quem não as tiver vai precisar preencher todos os dados a cada transação: nome, CPF, número do banco etc.

4) Qual a razão para uma chave aleatória? Se você vai passar um pagamento a alguém com quem não tem intimidade para entregar detalhes de sua identidade, o aplicativo cria até cinco chaves formadas por 32 letras e símbolos aleatórios gerados pelo Banco Central. Pessoas jurídicas podem cadastrar 20 chaves aleatórias. Suas informações (e-mail, número do celular, CPF/CNPJ) ficam protegidas.

5) O celular conectado à internet é obrigatório? O celular, não. Você poderá usar recursos do internet banking, caixas eletrônicos e casas lotéricas. Por enquanto, vai precisar de algum acesso à internet para usar o Pix. Mas a partir de 2021 o Banco Central pretende lançar opções de pagamento off-line.

6) Existem limites de valor? Limite mínimo, não. Você pode transferir 1 centavo. Limites máximos devem ser estabelecidos pelas instituições bancárias. O objetivo desse limite é prevenir lavagem de dinheiro, financiamento de terrorismo ou o simples roubo.

7) O que poderá ser feito com o Pix? Segundo o BC, praticamente qualquer tipo de transação: “transferências entre pessoas, pagamento de taxas e impostos, compra de bens ou serviços, inclusive no comércio eletrônico, pagamento de fornecedores. A única condição para que a operação se concretize é que o recebedor aceite o Pix”. O Ministério da Economia está tomando providências para que o Pix seja em breve utilizado para o recolhimento do FGTS.

8) É possível agendar um Pix? Sim. A operação Agendar está em destaque no aplicativo. Se você não tiver os fundos necessários para o pagamento no dia agendado, a operação será cancelada.

9) O Pix vai aceitar o uso de criptomoedas? O BC aprovou por enquanto três empresas brasileiras operadoras de criptomoedas para usar o Pix: U4Crypto, Atar e Zro Bank. Segundo declarou Edisio Pereira Neto, CEO do Zro Bank, “o Pix é extremamente estratégico para nosso projeto e é a ferramenta ideal para permitir que o brasileiro possa pagar qualquer coisa com criptomoedas”.

10) O Pix fornece comprovante? Sim, cada transação gera um comprovante com o valor transferido, o número da transação, horário e data, a identificação do pagador e do destinatário. Você terá acesso também a extratos de pagamento e recebimento.

11) É possível cancelar um pagamento? Só enquanto você não fizer a confirmação. Depois que teclar Confirmar, o valor vai diretamente para o recebedor. Aí a coisa complica: você terá de negociar diretamente com ele a devolução. Portanto, muito cuidado com a identificação de quem vai receber seu dinheiro.

12) Como vai funcionar o Pix para as empresas? O Pix será como pagar cash, mesmo que o prestador de serviços more em Porto Alegre e o cliente esteja em Natal. Sem problema de troco ou demora na transferência. O comerciante ou prestador de serviço pode imprimir seu QR Code e deixá-lo à vista. O cliente abre seu aplicativo bancário, clica no Pix, aponta a câmera para o QR Code, preenche o valor, clica no botão Pagar. A grande cadeia de hipermercados e o vendedor de sanduíche no ponto de ônibus estarão nivelados pelo código QR.

13) Quanto vai custar emitir cada Pix? Transferências entre pessoas físicas: custo zero. O mesmo para operações entre microempreendedores individuais (MEIs) ou empresários individuais. Para uma Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) ficam valendo as mesmas regras para pessoa jurídica. Para PJs, transferências como pagamento de produtos e serviços serão tarifadas pela instituição financeira. Cada instituição vai determinar o valor dessa tarifa. Com a concorrência criada por essa nova situação, quem cobrar tarifas muito altas não vai ter chance no mercado.

14) E a segurança do Pix? Antes de cada operação, o usuário deve se identificar com biometria, senha, reconhecimento facial ou o que for exigido pelo aplicativo. Além disso, haverá o limite de valores. Detectado algum movimento suspeito, o próprio sistema pode bloquear a operação por até 60 minutos para que a identidade das partes envolvidas seja confirmada. Se a fraude for real, todo o sistema usuário do Pix será alertado.

15) Se alguém roubar meu celular terá acesso às minhas contas Pix? Não. O celular não armazena os dados de segurança (biometria, senha etc.), que devem ser acessados a cada uso. Furtar a carteira de alguém é uma coisa. Outra, bem mais difícil, é roubar dinheiro num ambiente permanentemente monitorado pelo sistema e pelo próprio usuário.

16) Haverá devolução de dinheiro em caso de entrega de produto com defeito, por exemplo? Não. O Banco Central ainda não chegou a uma solução definitiva sobre o que fazer com esse tipo de problema. O que se aconselha por enquanto é que o Pix seja usado para compras de menor valor, preservando os cartões de crédito e débito para as compras maiores.

17) E se eu mandar dinheiro para uma pessoa errada? Você terá de pedir a quem recebeu o valor por engano que o devolva. Não é uma perspectiva confortável. Então, tome muito cuidado ao identificar a quem você envia seu dinheiro usando o Pix.

18) Quem será mais prejudicado com o Pix? Os bancos tradicionais, que ganham com as taxas cobradas em DOCs e TEDs. Segundo a agência Moody’s, os bancos terão queda de 8% nos lucros por causa do Pix. Apesar disso, os “bancões” correram para oferecer o novo sistema, tentando evitar uma debandada de clientes para as fintechs. O Nubank, por exemplo, foi chamado pela agência Bloomberg como “o maior banco digital do mundo, com 20 milhões de clientes nacionalmente e operações na Argentina, na Colômbia e no México”. Outra fintech, o Banco Inter, vai oferecer “cashback turbinado” (com 10% a mais de devolução) para quem registrar suas chaves Pix na instituição. Os grandes bancos não têm essa agilidade financeira.

19) O Pix vai pegar? Nos dois primeiros dias após o lançamento (6 de outubro), 10 milhões de chaves Pix já tinham sido registradas. Em 22 de outubro, esse número havia subido para 50 milhões. (Lembre-se que um mesmo cliente pode ter várias chaves.)

20) Quando posso começar a usar o Pix? Um grupo restrito de usuários começará a usar experimentalmente o sistema a partir de 3 de novembro. No dia 16, o acesso passa a ser de todos os inscritos.

Sobre inovação, tecnologia e finanças, leia também “Pequeno guia para entender (ou não) as criptomoedas”

Por: Dagomir Marquezi

Dagomir Marquezi, nascido em São  Paulo, é escritor, roteirista e jornalista. Autor dos livros Auika!, Alma Digital, História Aberta, 50 Pilotos — A Arte de Se Iniciar uma Série e Open Channel D: The Man from U.N.C.L.E. Affair. Prêmio Funarte de dramaturgia com a peça Intervalo. Ligado especialmente a temas relacionados com cultura pop, direito dos animais e tecnologia.


quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Protesto no Eixo Monumental [motorista piratas] congestiona trânsito no Distrito Federal

Dois protestos marcados para esta quarta-feira (21/8) complicam o tráfego nas vias de acesso ao Plano Piloto 

Os motoristas que tentam acessar o Plano Piloto enfrentam congestionamentos na manhã desta quarta-feira (21/8). Protesto organizado por motoristas de transportes alternativos, como ônibus, vans e micro-ônibus, [= importante: transporte alternativo é sinônimo de transporte pirata - defender prática criminosa é crime, seja em um discurso dentro de uma igreja e principalmente em vias públicas, bloqueando o trânsito e crime tem que ser reprimido pela Polícia.]  começou por volta das 9h e provoca engarrafamentos no Distrito Federal. As forças de segurança da capital montaram pontos de bloqueios estratégicos no Eixo Monumental e orientam que os condutores evitem usar a via.  
[O Brasil precisa de um CHOQUE DE ORDEM;  da forma que está é impossível.
Alguns exemplos:
- O presidente da República para demitir um funcionário do 3º ou quarto escalão, ou mesmo transferir, funcionário titular de função da qual é demissível 'ad nutun'  (despesas de transferência e moradia correm por conta da União) tem que praticamente suplicar permissão - a outros funcionários que também são demissíveis nas mesmas condições; 

- transferir um órgão inserido na estrutura do Poder Executivo para um Ministério - por óbvio, também integrante do mesmo Poder - encontra oposição, impune, de servidores do órgão e do Congresso Nacional que nada tem a ver com o assunto;
- a região Central de Brasília,  está  com um engarrafamento monstro, devido protesto de MOTORISTAS de VEÍCULOS PIRATAS,  por conta  de um endurecimento no Código de Trânsito para combater o transporte pirada e  que vai entrar em vigor a partir de outubro próximo.  
2, no máximo 3, dos MOTORISTAS PIRATAS podem até ser considerados pessoas de bem - apesar de qualquer pessoa ainda que de bem, no momento em que comete um ilegalidade perde àquela  condição;
grande parte não possui sequer CNH;
o estado de conservação dos veículos é péssimo - pneus carecas, sem freios, sem faróis, etc;  
alguns motoristas são ex-presidiários, ou mesmo foragidos, é comum a ocorrência de estupros praticados pelo motoristas e 'cobradores'.
Eles simplesmente NÃO ACEITAM, que uma LEI, os sujeite, sujeitos a partir de outubro,  a serem  punidos com uma infração gravíssima e o apreensão do veículo; 
.
Nos tempos em que o BRASIL era uma NAÇÃO ORDEIRA, ser flagrado fazendo transporte pirata implicava em multa para o motorista, apreensão do veículo - que só era liberado após o pagamento de um multas que girava em torno de R$5.000,00 (valores de hoje.)
- para fechar a sequência de alguns exemplos, ainda tem a  Marcha do Movimento Nacional de População de Rua, sem sequer constar o objetivo e para complicar na parte da tarde, com novos engarrafamentos.

Para complicar, na semana passada, teve um engarrafamento monstros, no Eixo Monumental, de uma tal 'marcha das margaridas' protestando pela morte de uma agricultora na década de 80.
Ou o BRASIL tem um CHOQUE DE ORDEM ou se tornará INGOVERNÁVEL.]

Cerca de 300 veículos saíram do estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha e seguem em carreata pelo Eixo Monumental, sentido Esplanada dos Ministérios. Eles seguirão até a Catedral de Brasília, onde retornarão e finalizarão o ato, às 11h, próximo ao Teatro Nacional. Durante o trajeto, vias da N1 e S1 serão parcialmente interditadas. Reflexos do protesto podem ser vistos nas principais vias de acesso ao Plano Piloto. De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), há lentidão na BR-060, em Samambaia, sentido Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). Congestionamentos também ocorrem na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), na DF-001, altura do Balão de São Sebastião, e na Estrada Parque Guará (EPGU), sentido Plano Piloto. 

Outros pontos com retenção são o Eixão Sul, L4 Sul, próximo à Vila Telebrasília, e o ponto de acesso à Ponte JK. Segundo o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), condutores que tentam sair de Ceilândia e acessar Taguatinga também enfrentam lentidão no trânsito nas avenidas Hélio Prates e Elmo Serejo. 
Aplicativos de smartphones de geolocalização, como o Waze, mostram intensos congestionamentos no Eixo Monumental, na Estrada Parque Indústrias Gráficas (EPIG) e no Setor Policial Sul. De acordo com a ferramenta, a velocidade média nas vias é de 17km/h.  
Mais um protesto 
Durante o período da tarde, mais um protesto está marcado na área central de Brasília. Participantes da Marcha do Movimento Nacional de População de Rua se reunirão no Museu da República às 13h e ocuparão o Eixo Monumental às 14h. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os manifestantes usarão duas faixas da via S1 para o movimento, que permanecerão bloqueadas durante o ato. Esse trecho permanecerá bloqueado até a altura do Museu. 

Correio Braziliense 

 

 

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Matança via WhatsApp – se os bandidos não respeitarem a Polícia, a quem irão respeitar?

Investigações das últimas chacinas que chocaram o País indicam que grupos de bandidos e policiais estão usando o aplicativo de mensagens para se organizar de forma rápida e letal
Há poucos dias São Paulo viveu a noite mais violenta do ano, com 18 mortos em menos de três horas. Há um mês, Manaus ficou aterrorizada com uma onda de 35 homicídios no intervalo de três dias. No início do ano, os moradores de Cabula, em Salvador, Bahia, se chocaram com a morte trágica de 12 pessoas em confronto com a polícia. Em novembro de 2014, uma chacina deixou dez mortos num único dia em Belém, no Pará. Quatro crimes que, além dos requintes de crueldade, têm em comum o uso de redes sociais e aplicativos de celular, em especial o WhatsApp, como principal instrumento para orquestrar ações, divulgar imagens e vídeos de vítimas baleadas, propagar ameaças e disseminar o medo.

Na Grande São Paulo, uma força-tarefa da polícia tem como principal linha de investigação a troca de mensagens por policiais militares dos batalhões de Osasco e Barueri, na matança do dia 14. Nelas, os PMs teriam prometido exterminar os assassinos do cabo Admilson Pereira de Oliveira, de 42 anos, assassinado dias antes. “É uma novidade para todo mundo, sabemos que a polícia vem se dedicando a alguns softwares que auxiliam a monitorar redes de criminosos, mas não é possível rastrear o aplicativo de mensagens e os setores de inteligência das corporações estão preocupados com isso”, diz o coronel José Vicente da Silva Filho, professor do Centro de Altos Estudos de Segurança da Polícia Militar de São Paulo.
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Em Manaus, onde a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros ainda investiga a série de mortes, foram divulgadas mensagens supostamente escritas por policiais em grupos de Whatsapp alertando que haveria ações em represália ao assassinato de um sargento da Polícia Militar. Em um dos diálogos, policiais diziam que haveria “caça à vagabundagem” e “os caveiras iriam trazer a senhora morte”. Outra mensagem alertava que iniciaria “a Justiça pelo povo, por Deus e pela morte do sargento”. Especialistas afirmam que há basicamente duas vertentes para o uso de aplicativos de mensagens instantâneas por membros da corporação: vingar de forma rápida a morte de algum colega e compartilhar imagens de vítimas em caráter punitivo. “É uma ferramenta rápida, sigilosa e que consegue atingir várias pessoas ao mesmo tempo, por isso pode se prestar aos objetivos de grupos de extermínio”, afirma Rafael Alcadipani, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. “As autoridades precisam investir na polícia técnico-científica, que está muito defasada, para que se tenha acesso às mensagens apagadas.”

Outro caso semelhante ocorreu em Belém, em novembro do ano passado, quando a morte do policial Antonio Marcos da Silva Figueiredo desencadeou uma série de mensagens via Whatsapp. Os textos e áudios pediam para os moradores evitarem determinadas regiões e anunciavam a chacina. “Mataram um policial nosso e vai ter uma limpeza na área”, alardeavam. Dez pessoas foram baleadas por motociclistas que rondavam os bairros. “A morte de um membro da corporação sempre causa um trauma e pode levar à caça dos matadores”, diz o coronel Silva Filho. Outro problema que colabora para a formação de grupos de extermínio dentro das corporações é a alta rotatividade dos chefes de batalhões. O pouco convívio com o efetivo favorece o surgimento de comandos paralelos.

Nas redes sociais e páginas da internet, grupos de policiais defendem o uso da força e truculência. Em fevereiro, uma troca de tiros entre oficiais da Rondesp (Rondas Especiais da Polícia Militar da Bahia) e jovens no bairro de Cabula deixou 12 mortos. Horas depois do confronto, fotos e vídeos dos mortos e das armas começaram a circular pelo Whatsapp e serem compartilhadas em blogs na internet. “Policiais filmaram os corpos das vítimas e os divulgaram, numa espécie de sadismo. Comportamentos como esses compõem a ideia de justiçamento”, afirma Alexandre Ciconello, assessor de Direitos Humanos da Anistia Internacional. [provavelmente este Ciconello aplaudiria se fossem os bandidos filmando policiais mortos.] Em setembro de 2014, quatro garotos baleados por PMs tiveram seus corpos fotografados na cena do crime e as imagens divulgadas via aplicativo de mensagens. “Esse tipo de violência corporativa é um prêmio para os agentes de segurança que estão envolvidos”, diz Bruna Angotti, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (Ibccrim). Para ela, o que faz a truculência policial se perpetuar é a impunidades dos agentes. “Temos uma estrutura que permite a leniência e a não investigação.”

Enquanto as autoridades de segurança pública não conseguem desenvolver tecnologias para rastrear aplicativos de mensagens instantâneas, as corregedorias de polícia poderiam começar a se debruçar sobre os indícios de chacinas anunciadas ou celebradas em redes sociais. “É preciso investigar quem são os grupos de policiais que estão propagando a violência, mas as corregedorias costumam focar apenas em crimes relacionados a desvios e corrupção”, diz o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Orlando Zaccone. Do contrário, a capacidade de articulação do Whatsapp, utilizada em muitos casos para auxiliar em investigações, ficará a serviço de grupos de extermínio, aumentando o estado de insegurança da população.

Fonte: Revista Isto É
FOTOS: Mario Angelo/Sigmapress; Marlene Bergamo/Folhapress