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sábado, 9 de novembro de 2019

Luciano Huck, empresta jatinho para Lula.]O STF e o pacto de 2022 - O Estado de S.Paulo -

João Domingos

Lula, Sérgio Moro e Bolsonaro tendem a ganhar maior espaço

[Lula chega a São Paulo em jatinho de Luciano Huck]

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir a prisão após condenação em segunda instância tem tudo para se tornar um marco na História do País. Por alguns motivos em especial. Um, porque foi - e continuará sendo - um teste para se medir a força das instituições pilares da sustentação do Estado Democrático de Direito. Mesmo sob forte pressão para que mantivesse a jurisprudência de 2016, a favor da prisão, a Corte não se intimidou. A sessão foi transmitida ao vivo pela TV e quem quis pôde ver em detalhes como se comportou cada ministro. Goste-se ou não do resultado, ele está aí.



O motivo número 2 que fará com que o julgamento entre para a História existe porque, embora se trate de uma questão técnica - se um artigo do Código de Processo Penal é compatível com a Constituição -, o resultado principal foi político. Daqui para a frente começa a ser montado o palco da eleição presidencial de 2022. Agora, com todos os personagens que, de alguma forma, movimentarão as forças políticas do País, ou na frente de alguma chapa, ou nos bastidores.



O ex-presidente Lula, motivo de toda a barulheira em torno do julgamento, passa a ter liberdade de locomoção para continuar a fazer aquilo que sempre fez, e que não deixou de fazer nem na cadeia, que é política. Se será candidato ou não, isso é outra coisa. Lula está enquadrado na Lei da Ficha Limpa e, caso o STF não anule sua sentença, o que, se não é impossível, é muito difícil, não poderá se candidatar. Mas poderá percorrer o País para fazer campanha por um candidato do PT. Quer dizer que vencerá a eleição, como venceu com Dilma? Necessariamente não. Hoje a situação é muito diferente da de 2010. A rejeição ao PT é maior. Ninguém deve se esquecer que o processo de corrupção que arruinou o partido é recente, está na memória do eleitor e fez nascer novas forças políticas no País, uma delas no poder com Jair Bolsonaro.



Outro personagem que pode ser resgatado, embora no momento se encontre um pouco apagado, é o ministro da Justiça, Sérgio Moro. É possível que a decisão do STF reacenda a lembrança de que foi Moro que condenou Lula no processo do triplex do Guarujá. Não só Lula, mas dezenas de empresários até então intocáveis, dirigentes de partidos, parlamentares e burocratas de estatais. Não se deve esquecer ainda que foi Moro o maior responsável pelo impeachment de Dilma Rousseff. Ele divulgou o grampo de uma conversa entre Dilma e Lula, na qual a então presidente da República mandava a seu mentor o termo de posse na Casa Civil, o salvo-conduto para que não fosse preso. Tal grampo levou o ministro Gilmar Mendes a proibir a posse de Lula. Sem cargo no governo, Lula não pôde fazer nenhuma articulação política para salvar Dilma, que logo teria o mandato cassado.



A respeito de Moro, Jair Bolsonaro aproveitou ontem cerimônia de formatura de policiais federais para dizer que se não fosse o ex-juiz de Curitiba ele não estaria ali como presidente da República. “Parte do que acontece na política do Brasil devemos a Sérgio Moro”, afirmou.



Nada mais verdadeiro. Para, em seguida, dizer essa frase enigmática, que pode ser interpretada de várias maneiras: “Ele (Moro) estava cumprindo uma missão. Se a missão não fosse bem cumprida eu também não estaria aqui”. Bolsonaro é outro personagem político que tende a se manter em evidência por causa da decisão do STF. Ainda encarado como o “anti-PT” e o “anti-Lula”, ele vai aguardar a forma como se comportará o ex-presidente. Se Lula radicalizar o discurso, ficará à vontade para também radicalizar o seu e tentar tirar o mesmo proveito do antagonismo com os petistas que tirou na eleição de 2018.

João Domingos, colunista - O Estado de S. Paulo



quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Semimorto no Ibope, Ciro renasce no Datafolha

Num intervalo de pouco mais de 24 horas, Ibope e Datafolha despejaram na praça dados frescos sobre a corrida presidencial. No atacado, detectam o mesmo sinal: a polarização entre Bolsonaro e Haddad. No varejo, expõem pelo menos uma diferença notável, fora da margem de erro. Num levantamento, Ciro aparece semimorto. Noutro, permanece vivo na briga por uma vaga no segundo turno.

Ciro manteve-se estático nas duas pesquisas: 11% no Ibope, 13% no Datafolha. A  diferença está no movimento de Haddad. No Ibope, o preposto de Lula deu um salto de 11 pontos percentuais. Bateu em 19% das intenções de voto, abrindo sobre Ciro um abismo letal de oito pontos. No Datafolha, o poste petista avançou três casas. Foi a 16%, distanciando-se apenas três pontos percentuais de Ciro. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais —para cima ou para baixo—, a dupla estaria ainda em situação de empate técnico.

O mais importante na leitura de uma pesquisa é enxergar os movimentos que ela insinua. A transferência de eleitores de Lula para Haddad fica evidente nas duas  sondagens. E não parece ter batido no teto, eis o movimento mais relevante.   Entretanto, dependendo do instituto, a candidatura de Ciro pode estar na UTI, respirando por aparelhos, ou na enfermaria, com os sinais vitais preservados. Para avançar, Ciro terá de conquistar votos do eleitorado de centro, hoje acomodado no cesto de rivais como Alckmin e Marina.

Há diferenças também nos cenários de segundo turnoNo Ibope, Bolsonaro (39%) encosta em Ciro (40%). No Datafolha, Ciro ainda aparece como único candidato que venceria todos os rivais. Num embate direto contra Bolsonaro, prevaleceria com seis pontos de frente: 45% a 39%. Há dez dias, essa distância era de dez pontos.  Numa disputa em que quatro de cada dez eleitores admitem mudar de voto, a informação sobre o grau de competitividade no segundo turno é valiosa. Permite pelo menos que Ciro continue fustigando Haddad com perguntas como a que fez nesta quarta-feira: ''Se houver uma crise grave, ele vai a Curitiba?''

De resto, os dois institutos trouxeram a mesma aferição da curva ascendente de Bolsonaro. O capitão oscilou dois pontos para o alto. Amealhou 28% das intenções de voto, cristalizando-se como o polo anti-PT. Quanto aos outros candidatos, as diferenças situaram-se dentro da margem de erro. Nos dois institutos, Alckmin e Marina, abaixo dos dois dígitos, saíram da disputa pela vaga de adversário de Bolsonaro no segundo round.

Numa campanha presidencial de quinta categoria, marcada pelo excesso de raiva, as pesquisas acabam ganhando mais cartaz do que as ideias. As estatísticas têm valor e merecem toda a atenção. Não é razoável que apenas candidatos e financiadores disponham dos dados. O eleitorado tem direito à informação. E pode fazer com ela o que bem entender. Mas do jeito que a coisa anda, quando perguntarem ao brasileiro em quem pretende votar ele vai acabar respondendo que está em dúvida entre o Datafolha e o Ibope.

Blog do Josias de Souza

NÃO DEIXE DE LER: Moro: Lula apela para ‘fantasia da perseguição’


 
 

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Vagabundo defensor da Dilma ameaça manifestante em 7 de setembro. Imbecil nem perto da ‘cérebro baldio’ você vai estar. Para eles você não passa de um babaca

Defensor de Dilma e Lula ameaça manifestantes antigovernistas com uma faca e diz que pretende enfiá-la na barriga dos adversários e “subir até o sovaco”

Os petistas estão perdendo a medida. Já afirmei aqui que suas lideranças nacionais estão fazendo pronunciamentos absolutamente irresponsáveis sobre as manifestações de protesto contra o governo Dilma, que se inserem na mais pura e rotineira normalidade democrática. Até o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi obrigado a reconhecê-lo.

Ora, à medida que os petistas classificam de “golpe” o que faz parte da cultura democrática ou o PT não se construiu também nas ruas, de protesto em protesto? —, estimulam comportamentos e ameaças como o deste cidadão. Assistam ao vídeo. Volto em seguida.

[sinceramente esse babaca é um reles bravateiro e sequer estará em Brasília e  se morar no DF não estará presente nem nas manifestações.
Sei que petista, eleitor de Dilma e o resto da corja padecem de excesso de falta de inteligência, não conseguem pensar. Mas, até eles sabem que se alguém fosse perder tempo realizando um atentado contra Dilma – que só serviria para transformá-la em mártir – não seria um traste como o babaca do vídeo  que impediria.
As razões seriam várias, inclusive por questão de logística e mesmo não merecendo sequer ser alvo de um atentado a Dilma terá adequada proteção – ela ainda é presidente da República e quando deixar o cargo – por renúncia, impeachment ou outra forma legal – terá sua integridade física garantida.]

Ele pode ser apenas um bravateiro, um faroleiro, um tolo? Pode, sim. Mas também pode ser mais do que isso. Imaginem se fosse o contrário: imaginem se um manifestante anti-Dilma e anti-PT se referisse nesses termos a seus adversários, àqueles que vão às ruas defender o governo e o partido. Não só a imprensa faria um escarcéu como o Ministério da Justiça logo se manifestaria.
A ameaça está feita. É claro que os defensores do governo Dilma deram um passo perigoso quando compareceram a uma manifestação de protesto, com uma arma branca, para atacar o boneco Pixuleko. Isso aconteceu na sexta. No domingo, mais uma vez, um grupo resolveu interromper a manifestação, provocando um confronto físico com os defensores do impeachment. É evidente que esse é um mau caminho.
Não será difícil à Polícia identificar quem é esse sujeito. Ele tem explicações a dar. Diz publicar habitualmente vídeos na rede. Obviamente, ele tem o direito de pensar o que quiser — inclusive afirmar que o Brasil não está em crise. Mas não tem o direito de ameaçar ninguém.
Notem que ele recorre aos termos propostos pelo presidente da CUT, Vagner Freitas, em solenidade no Palácio do Planalto, quando este líder sindical pregou a luta armada, e a presidente Dilma silenciou a respeito, o que a tornou cúmplice da incitação à violência.
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo