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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Carla Vilhena critica Maju por cobertura da morte de Jorge Fernando - Estadão - Conteúdo

Ex-apresentadora global condenou risadas de Coutinho no Jornal Hoje; horas depois, disse que apenas queria dar uma dica e se desculpou


Ex-jornalista da Globo, Carla Vilhena usou sua conta no Twitter para criticar Maju Coutinho, apresentadora do Jornal Hoje, pela forma como cobriu a morte de Jorge Fernando no telejornal desta segunda-feira 28.

“Sobre matéria da morte de Jorge Fernando: por mais que ele tenha sido divertido em vida, está morto. Repórter, não precisa berrar tanto. Apresentadora, vamos evitar rir depois das cenas de arquivo, enquanto lê a frase ‘o corpo do diretor…'”, escreveu, em referência também à repórter Raquel Honorato. O post foi apagado horas depois, mas deixou um ‘rastro’ na rede:

Na sequência, Carla Vilhena continuou a falar sobre o tema com alguns de seus seguidores:Maju Coutinho é ótima. Não estou em posição de criticá-la. É uma dica simples de algo que se aprende com a experiência”.

(...) 

[Maju tem dado algumas escorregadas na apresentação do jornal Hoje.

Além de algumas trocas de palavras, usa em excesso o 'quero', sempre que apresenta a previsão do tempo, constrange a repórter responsável, se imiscuindo com comentários, deixando a impressão de querer demonstrar ser  'expert'  no assunto. ] 

A apresentadora Carla Vilhena pediu demissão da Globo em janeiro de 2018, após 34 anos na emissora.
O ator e diretor Jorge Fernando morreu após ter um aneurisma no último domingo, 28.

Em VEJA, MATÉRIA COMPLETA, com Estadão Conteúdo.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Os procuradores diante do luto - O Globo



Bernardo Mello Franco

Os procuradores e o luto de Lula


O procurador Deltan Dallagnol apresenta denúncia contra o ex-presidente Lula

O procurador Deltan Dallagnol apresenta denúncia contra o ex-presidente Lula -  Paulo Lisboa/Brazil Photo Press /Agência O Globo/14.09.2016

Em janeiro de 2017, Marisa Letícia sofreu um derrame. No grupo dos procuradores da Lava-Jato, Deltan Dallagnol escreveu que ela chegou ao hospital “sem resposta, como vegetal”. Januário Paludo comentou: “Estão eliminando as testemunhas...”. A ex-primeira-dama morreria dez dias depois. Deixou marido, quatro filhos e seis netos.

Durante o velório, circulou no chat nota sobre a agonia de Marisa após a operação da PF em sua casa. “Ridículo... Uma carne mais salgada já seria suficiente para subir a pressão... ou a descoberta de um dos milhares de humilhantes pulos de cerca do Lula”, reagiu Laura Tessler. “Sempre tive uma pulga atrás da orelha com esse aneurisma. Não me cheirou bem”, emendou Paludo.

[os mortos merecem o mais complete sincero respeito - morreu, acabou qualquer encrenca com o falecido.
O PT armou todo um esquema para tentar soltar Lula, queimar a Lava-Jato e o ministro Moro. 
Fracassaram - plural, já que além do 'partido dos trouxas' teve site intercept, mais conhecido como intercePTação, autores do 'escândalo que encolheu'.
Clique aqui e saiba mais  detalhes sobre a armação.]
 
Na manhã seguinte, Antônio Carlos Welter comentou: “A morte da Marisa fez uma mártir petista e ainda liberou ele pra gandaia sem culpa ou consequência politica”. Thaméa Danelon reclamou da ida de outra procuradora ao velório: “É como um colega ir ao enterro da esposa do líder de uma facção do PCC”.

Em 29 de janeiro deste ano, morreu Vavá, irmão de Lula. “Ele vai pedir para ir ao enterro. Se for, será um tumulto imenso”, disse Deltan. Welter lembrou que a lei garante este direito a todos os presos. Paludo ironizou: “O safado só queria passear e o Welter com pena”. Laura Tessler se juntou ao deboche: “Muito mimimi”.

Um mês depois, morreu Arthur, neto de Lula, de 7 anos. Jerusa Viecili escreveu: “Preparem para nova novela ida ao velório”. “Putz... no meio do carnaval”, lamentou Athayde Ribeiro Costa. Deltan compartilhou nota sobre o choro do ex-presidente ao receber ligação de solidariedade. “Estratégia para se ‘humanizar’, como se isso fosse possível no caso dele rsrs”, divertiu-se Roberson Pozzobon. No velório, Lula disse que o neto sofria bullying na escola. Em outro chat, Monique Cheker criticou: “Fez discurso político (travestido de despedida) em pleno enterro”.

Os diálogos foram revelados na terça-feira pelo UOL e pelo Intercept Brasil. Horas depois, Jerusa se manifestou no Twitter: “Errei. E minha consciência me leva a fazer o correto: pedir desculpas à pessoa diretamente afetada, o ex-presidente Lula”. Os outros procuradores nada disseram. Deltan, que raramente passa um dia sem tuitar, está em abstinência desde domingo.


Bernardo Mello Franco,  jornalista - O Globo

domingo, 19 de maio de 2019

Lula está apaixonado e vai se casar, afirma ex-ministro

A intenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é se casar após deixar a prisão. O plano foi revelado, neste sábado (18), pelo ex-ministro Luiz Carlos Bresser Pereira, em uma postagem em uma rede social na qual afirma que o petista está apaixonado.
Bresser visitou Lula na última quinta-feira, na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR), onde o ex-presidente está preso desde abril de 2018 após decisão unânime do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que reduziu sua condenação de 12 anos e 1 mês de prisão para 8 anos, 10 meses e 20 dias. A previsão da defesa de Lula é deixar o regime fechado ainda neste ano.
"Ele está em ótima forma física e psíquica", escreveu Bresser. Segundo o ex-ministro, a grande preocupação do petista no momento é "ter reconhecida sua inocência". 

[Lula para se manter em evidência apela agora para o lado sentimental - vai casas, com uma mulher; a ressalva é o risco de se o casamento não trazer o petista para os holofotes, ele apelas para uma opção das representadas na sopa de letras LTGBQ. 
Afinal o petista já teve experiência na área.]

 Bresser deu detalhes da vida pessoal do ex-presidente. "Está apaixonado e seu primeiro projeto ao sair da prisão é se casar", disse. A pretendente visita Lula com frequência na cela da PF e tem por volta de 40 anos, segundo o jornalista Guilherme Amado, colunista da Revista Época. O ex-presidente presidiário tem 73 e é viúvo desde 3 fevereiro de 2017, após a ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva morrer, aos 66 anos, devido um Acidente Vascular Cerebral (AVC), decorrente do rompimento de um aneurisma.

Na visita, Bresser relata ter entregue a Lula o seu livro "A Construção Política do Brasil", onde afirma que ele fez um belo governo, mas “errou ao deixar o juro alto e o câmbio apreciado”. O ex-ministro defendeu a liberdade de Lula e afirmou que a política brasileira precisa de "um líder sem ressentimentos" e que lute por um grande acordo nacional necessário para o país sair da crise.
O petista foi condenado em primeira e segunda instância no caso do tríplex de Guarujá (SP) e, em primeira instância, no caso do sítio de Atibaia (SP).

Yahoo.com

 

domingo, 26 de novembro de 2017

A reconstrução do corpo em 3D

O uso da impressão 3D é uma das principais revoluções na medicina neste século. Ela está permitindo a confecção de próteses mais baratas e a criação de órgãos como a traqueia, rins e fígado

Em setembro, depois de 21 anos, a brasileira Laís Virgínia viu sua vida mudar graças a um implante de orelha. Na Colômbia, Shao Valeria, de seis anos, voltou a brincar após receber uma prótese de mão, em junho. Nos Estados Unidos, as irmãs siamesas Knatalye Hope e Adeline Faith foram operadas e receberam cada uma um novo fígado. Do outro lado do mundo, um fazendeiro chinês de 46 anos teve seu crânio reconstruído e retornou ao trabalho.


Transformações tão intensas na vida dessas pessoas só foram possíveis com a chegada à medicina da tecnologia da impressão 3D. Usada originalmente pela indústria automobilística como meio de produzir peças exatas, a técnica representa uma das grandes revoluções na medicina neste século. Primeiro porque permite a confecção de próteses de forma rápida e mais acessível e, segundo, por abrir outra perspectiva na criação de órgãos, ajudando a criar opções aos transplantes.

O processo parece simples, mas exige muita tecnologia. Por meio de um software de modelagem, imagens computadorizadas ou arquivos digitais são convertidos e os dados, enviados para a máquina de impressão 3D. Entre o envio das informações e a impressão, leva-se de duas a quatro horas. Os materiais usados na fabricação dos produtos são biocompatíveis, o que significa que dificilmente serão rejeitados pelo corpo. Os mais usados são polímeros, titânio, silicone e poliamida.

O uso mais habitual da tecnologia é na produção de próteses como as que mudaram as vidas de Shao, na Colômbia, e de Laís, pernambucana de Caruaru. A estudante de enfermagem nasceu sem a orelha direita e há tempos buscava uma opção. “Agora consigo fazer coisas simples, como colocar óculos e usar brincos”, conta. Sua prótese ficou pronta em menos de trinta dias. Pelo método convencional, demoraria meses. “No 3D, todo o processo pode levar 24 horas”, explica Maria Elizete Kunkel, coordenadora do projeto Mão3D da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Além disso, são mais baratas. Uma peça de orelha feita com a máquina custa em torno de R$ 500. A confeccionada pela via tradicional, até R$ 25 mil.


A criação de partes do crânio, como o que recebeu o chinês depois de ter parte do osso destruído após uma queda, também se mostra possível. Os trabalhos vêm sendo feitos ao redor do mundo, todos bem-sucedidos. No Brasil, um dos centros mais avançados localiza-se na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), interior de São Paulo. Lá foi realizada a primeira cirurgia de próteses para deformação craniana no País. Desde 2012, dez pacientes receberam os implantes. “Eles são feitos com prótese 3D de titânio”, explica André Jardini, do projeto Biofabris, iniciativa da Faculdade de Engenharia Química da Unicamp. “Há boa regeneração. Todos os pacientes têm vida normal”, conta o especialista.
A fabricação de órgãos usando a tecnologia é mais incipiente. Mesmo assim, já foram produzidos traquéia, coração, fígado e rins. Nesse caso, o sistema é usado para criar os moldes sobre os quais crescerão os tecidos vivos que darão funcionalidade às peças.

Além dessas aplicações, o 3D tem ajudado na redução de riscos durante cirurgias. Na semana passada, na Alemanha, médicos do Hospital Universitário Mainz usaram uma prótese 3D representando exatamente um problema cardíaco grave (um aneurisma de aorta) de uma paciente de 53 anos que precisava ser operada. Para evitar qualquer deslize no momento do procedimento, eles treinaram antes com o auxílio da prótese. Deu tudo certo. A correção do aneurisma foi bem-sucedida e a paciente apresenta boa recuperação.
 
Revista IstoÉ

 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Cunha acusa prisão preventiva de pena antecipada. Estará certo?

Na carta a Sergio Moro, ex-deputado diz querer a punição dos verdadeiros culpados (não ele, claro!!!) e protesta contra a forma como se dão as prisões 

Eduardo Cunha, como se sabe, leu uma carta na audiência desta terça com o juiz Sergio Moro. Anunciou ser portador de um aneurisma no cérebro e reclamou das condições do Complexo Médico de Pinhais. Também disse estar correndo risco, ele e outros da Lava Jato, porque em meio a presos comuns. E tratou de mais um tema, este bem espinhoso: as prisões preventivas. Vamos abordar tudo com o devido cuidado nestes tempos em que os porcos proclamam a igualdade no mundo: todos estariam sujos de lama.

Nada tenho a acrescentar ao que já escrevi sobre a sua saúde. A questão, agora, é médica. Ele certamente tem de ser submetido a um novo exame, e será preciso decidir se tem ou não de passar por uma intervenção cirúrgica. A ciência decide, não o achismo. A  ciência decide, não o alinhamento ideológico. A ciência decide, não a moral daquele que está com o mal.
Agora vamos à questão jurídica relevante. E não reconhecê-la, a partir da situação do próprio Eduardo Cunha, corresponde a enfiar a cabeça no buraco — aquilo que avestruz, é evidente, não faz. Ou já teria sido extinto há muito tempo.

Escreveu o ex-deputado: “Que os verdadeiros culpados sejam punidos, e respeitados o contraditório, a lei e o devido processo legal. E que não haja antecipação de cumprimento de pena por prisão cautelar, ao arrepio da lei”.  Como discordar da frase inicial do trecho: “Que os verdadeiros culpados sejam punidos”?  Alguém se opõe?  Vamos à segunda: “[que sejam] respeitados o contraditório, a lei e o devido processo legal”.  Alguém se opõe?
O problema vem agora: “E que não haja antecipação de cumprimento de pena por prisão cautelar, ao arrepio da lei”.

Posso aqui jogar a lei no lixo, fazer de conta que não existe nem nunca existiu, e sair por aí à caça de aplausos dos lava-jatistas juramentados. E poderia escrever algo mais ou menos assim: “Eduardo Cunha, ora vejam, apostando que temos a memória curta, reclama que está preso injustamente. Quem é ele mesmo? Ora, é aquele senhor que (…)”. E aí, leitor, pode preencher o espaço à vontade.  Eu não tenho as provas — e estimo que a Polícia Federal e o Ministério Público as tenham. Mas não driblo a minha convicção: estou certo de que Cunha é culpado e de que seu lugar é a cadeia.

Ocorre que… Ocorre que Eduardo Cunha ainda não foi julgado — será certamente condenado na primeira instância. Vamos ver nas outras. Leva maior jeito de que também vai se dar mal. Mas o que o mantém em prisão preventiva hoje? Esse é um arcano a que só o Ministério Público Federal e a Justiça têm acesso. Pergunte a um especialista em direito ou a um jornalista alfabetizado: “Por que Cunha está preso?”.  Não vale dizer que assim são as coisas porque ele é um “bandido”, “um golpista”, um “reaça”.

A lei prevê quatro situações para a preventiva:
– garantir a ordem pública (há evidências de que a pessoa está prestes a cometer um crime);
– garantir a ordem econômica (idem para as questões relativas à economia);
– conveniência da instrução criminal (proteger testemunhas e provas);
 garantir cumprimento da lei penal (impedir a fuga).

Muito bem! Hoje em dia, em qual desses itens Cunha se encaixa — e é possível que se deva fazer tal indagação sobre a situação de outros presos?  A menos que existam fatos que desconhecemos, dou a resposta: nenhum! Há quem aposte na própria inimputabilidade para, então, punir os outros.  Com o ponto a que chegou a investigação no que respeita a Cunha, cumpre perguntar: ele se encaixa, hoje, em uma daquelas quatro condições que rendem prisão preventiva?
[a BEM DA VERDADE o ex-deputado Eduardo Cunha não se encaixa em nenhum dos requisitos previstos em lei para a decretação da prisão preventiva.
O que está ocorrendo com Cunha é ser ele mais uma vítima do furor legisferante de grande parte dos membros do Poder Judiciário, começando pelo Supremo.
Todos lembram que Teori Zavascki no afã de punir o Cunha, simplesmente aplicou ao deputado uma pena inexistente no ordenamento jurídico brasileiro: NÃO EXISTE nenhuma lei, decreto, artigo da Constituição, portaria, bilhete de autoridade, estabelecendo a pena de SUSPENSÃO DO MANDATO PARLAMENTAR.
Teori queria punir Cunha e simplesmente aplicou uma pena inexistente, que foi convalidada pelo Supremo e os SUPREMOS MINISTROS mandaram às favas o principio constitucional de que: 'não há  pena sem prévia cominação legal'.
Assim, ao arrepio da Constituição e de todo o arcabouço legal brasileiro Cunha foi punido.
Cunha está preso pelo simples fato de que no Brasil a PRISÃO PREVENTIVA tem sido usada com fartura e precisando prender alguém e não havendo culpa formada, se solta uma preventiva, que não tem prazo para terminar - inclusive pode até ser considerada a prisão perpétua brasileira  (que vedada pela Constituição pode ser aplicada com o nome de 'preventiva' mas com duração, se assim quem a determinou desejar, de prisão perpétua).
A prisão preventiva tem sido usada e abusada, especialmente pelo juiz Sergio Moro 
( que apesar do magnifico trabalho que tem realizado combatendo a corrupção,  não tem a modéstia entre suas virtudes, tanto é que julgou um ministro do Supremo e emitiu uma NOTA,  assunto que  Reinaldo Azevedo, sabiamente,  não deixou passar em branco)- como um recurso para manter preso alguém cuja permanência em  liberdade não é conveniente ou não é 'politicamente correto'.]
  
Se a Justiça acha que ainda não é hora de julgar os que estão em prisão preventiva, parece necessário que se explique por que estão presos. A menos que se esteja procedendo a uma antecipação da pena. O que é ilegal! “Ah, Reinaldo está querendo soltar Cunha…” Vá soltar puns de pensamento na água e fazer bolinha. Estou convicto de que é culpado e quero que seja julgado e condenado. Para, então, ser devidamente preso.
É assim tão exótico?

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

 

Cunha e o aneurisma: afinal, ele pode ou não continuar na cadeia?

Aneurismas, mesmo quando no cérebro, como o que tive, não fazem escolhas morais, comportamentais, éticas, estéticas, nada!

O aneurisma não existe para livrar ninguém de suas culpas, responsabilidades, tarefas. Aneurismas, mesmo quando no cérebro, como o que tive, com cirurgia feita no dia 28 de dezembro passado, não fazem escolhas morais, comportamentais, éticas, estéticas, nada… A gente faz essas coisas. Com outras partes do cérebro.

Por que isso? O ex-deputado Eduardo Cunha teve uma audiência nesta terça com o juiz Sergio Moro. Leu uma carta para o magistrado. No texto, diz ele “sofrer do mesmo mal que acometeu a ex-primeira-dama Marisa Letícia, um aneurisma cerebral”. E aproveitou para “prestar solidariedade à família pelo passamento”.

Quero me ater, por enquanto, a este aspecto: a formação aneurismal. O fato de um trem desse ter aparecido no meu cérebro não me faz um especialista. Mas eu andei lendo coisas a respeito. Vamos ver.  Aneurismas cerebrais são sempre graves. O risco evidente é o de rompimento. Marisa Letícia sabia ser portadora de um. Por alguma razão, não se fez procedimento nenhum. Quando os exames me informaram do meu, os médicos disseram tudo com clareza: em caso de rompimento possível porque eu havia tido três dores sentinelas (de advertência) —, a morte imediata atinge 40% das vítimas; outras tantas terão severíssimas e gravíssimas limitações físicas; o percentual restante fica reservado a vários tipos de sequela.

Dadas as modernas técnicas, a intervenção quase sempre é um procedimento recomendável: ou a clipagem, que se faz com uma fissura no crânio, ou a embolização, por cateter — como fiz. Tais procedimentos costumam ser bem-sucedidos, mas são de alto risco. Até onde acompanho, leigo como sou, o risco maior é ficar com o aneurisma — e, infelizmente, dona Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Lula, é um exemplo.

Só se constata o aneurisma com exames de imagem das artérias cerebrais. Não consta que Cunha tenha se submetido a um depois de preso. A ser verdadeira a sua informação, ele já tinha o mal antes de ir para a cadeia. Mas, se está lá e se ele se encontra sob a guarda do estado, é preciso decidir o que fazer. E isso caberá aos médicos.  Eu vivo o período pós-cirúrgico (ou pós-embolização). Não é irrelevante. A cabeça dói. As tais “molas” de platina (minúsculas!!!) que ocupam o lugar do aneurisma são irritativas. Com o tempo, a dor se vai. Já posso levar uma vida normal. E, de preferência, abandonando alguns hábitos antigos. O mais difícil tem sido deixar o cigarro. Mas não vou desistir.

Cunha está no Complexo Médico de Pinhais. Reclamou das condições: “O presídio onde ficamos não tem a menor condição de atendimento se alguém passar mal. São várias as noites em que presos gritam, sem sucesso, por atendimento médico, e não são ouvidos pelos poucos agentes que lá ficam à noite”.  Bem, certamente inexiste, no Brasil e mesmo no mundo mais desenvolvido, um presídio que consiga atender às necessidades de alguém com aneurisma. Se Cunha não está sendo submetido a tratamento degradante — ainda que bom não seja —, não há razão para inferir que corra risco adicional.

O risco que há, e não sei o grau, está mesmo ligado à existência do aneurisma. Será preciso que médicos, com independência, façam uma avaliação técnica. Se for o caso de uma cirurgia, de crânio aberto ou fechado, que ela seja feita. E depois ele volta novo, ao menos em relação a esse mal, para a cadeia. Em suma, havendo aneurisma, é preciso fazer a devida intervenção. Ele não existe nem para absolver nem para redimir ninguém. Ainda volto ao deputado em outro post.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo



 

 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

PRESÍDIOS: A questão é de segurança nacional, Temer!

O presidente tem de romper inércia do estado. E, para que se crie tal Autoridade Federal, a sociedade brasileira terá de debater de onde sairão os recursos


É preciso colocar os devidos pingos nos is nessa questão dos presídios. Por determinação constitucional, isso a que chamamos segurança pública, que inclui os presídios, está afeta quase totalmente aos Estados. A responsabilidade da União nessa questão é pequena. Curiosamente, um país que resiste tanto a ser uma federação está, em matéria de segurança, bem próximo da balcanização, não é mesmo? Cada Estado executa a sua própria política — ou a falta dela —, e o resultado é o que vemos. Se os entes federados não se entendem, tanto melhor para os bandidos.

Vamos ser claros? A sociedade brasileira cobra há muito tempo, de forma clara ou silenciosa — está à espera —, uma resposta do governo federal para a questão da violência. Sucessivos presidentes se protegeram dessa demanda alegando os limites constitucionais — que, obviamente, podem e devem ser mudados, não é mesmo?  E é claro que a questão não se esgota nas fronteiras da Carta. Presidentes fazem conta: ora, se a União abraça essa questão, de onde vai tirar recursos para investir no setor, de forma contínua, pelos próximos, deixem-me ver, vinte anos ao menos? Esse dinheiro, hoje, não existe. Ocorre que os Estados também estão quebrados, como evidencia a recente renegociação de suas dívidas.

Andei falando com muita gente nos últimos tempos, mesmo de molho em razão do aneurisma, que mandei para sempre para o Regime Disciplinar Diferenciado. Inclusive com os militares que contam. A crime assume tal proporção e organização no país que a questão deixou há muito de ser um problema de… segurança pública. Estamos lidando, meus caros, é com um problema de segurança nacional.

Para onde isso nos leva? Sim, eu estou aqui a esboçar uma proposta. O presidente Michel Temer tem de ter a coragem de criar uma Autoridade Federal — não precisa ser um ministério, em moldes tradicionais —, com mandato devidamente sancionado pelo Congresso Nacional, com um sistema de “accountability”, para que haja o máximo de transparência no acompanhamento das metas.  Sim, senhores!, é preciso estabelecer um prazo para zerar o déficit de vagas nos presídios, o que certamente inclui medidas pontuais, como mutirões judiciais, por exemplo. Mas é claro que ações de curto alcance não respondem ao desafio.

O presidente tem de romper a inércia dos entes estatais brasileiros nessa área. E, para que se crie tal Autoridade Federal, a sociedade brasileira terá de debater de onde sairão os recursos para cuidar dessa questão. Em primeiro lugar, é preciso que lhe sejam fornecidas as devidas informações.  A guerra em curso entre PCC e Comando Vermelho vai muito além de uma rixa de grupos do crime organizado. O que essas facções disputam hoje é, vamos dizer, a verticalização do crime. Cada uma delas domina áreas da distribuição e venda de drogas. 

Agora, estão disputando também o controle da produção em países como Bolívia e Paraguai.  É preciso cuidar disso agora, não mais tarde. Vão sobrando as evidências de que os criminosos já compram influência em setores do Judiciário, do Legislativo e mesmo do Executivo, por intermédio de prefeituras. Em razão da decisão destrambelhada do Supremo, que vetou a doação de empresas a campanhas, a bandidagem já deitou e rolou nas eleições do ano passado.

[presidente Temer, permita aos editores do Blog PRONTIDÃO TOTAL uma modesta opinião, que certamente conta com o apoio da maioria dos nossos dois leitores: 'ninguém' e 'todo mundo': por favor, pare de tratar bandidos como pessoas de bem; esse que estão morrendo agora, executados por seus comparsas, podem parecer aos desavisados, aos incautos, que são vítimas inocentes, mas, são todos bandidos e estavam presos por crimes graves - muitos deles são piores dos que os assassinaram.]

Atenção! O dano é muito maior do que o perigo aparente. Esse tipo de organização põe em risco — sim, senhores! — o próprio regime democrático.  De onde sairão os recursos? A sociedade aceitaria pagar um imposto para financiar a segurança? Não? Então de onde? Privatização de presídios e parcerias público-privadas são instrumentos de gestão do sistema. Não respondem à demanda por recursos.  É preciso dizer claramente aos brasileiros o que está em curso e alertar para os riscos. Se a escolha for deixar tudo como está, estão se trata de optar pelo pior.

Já não é só a segurança pública.  É a segurança nacional.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 12 de março de 2015

Garoto briga com colegas em escolas e “pais” alegam que ele foi alvo de ataques por ser “filho” de um casal homossexual



O adolescente Peterson Ricardo de Oliveira, 14 anos, morreu na tarde desta segunda-feira (9/3), após ser agredido durante uma confusão em uma escola pública em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo.

Ele foi alvo de ataques por ser “filho” de um “casal” de homossexuais, segundo informou um dos “pais”. “Eu não sabia que meu filho sofria preconceito por ser filho de um casal homossexual. O delegado que nos informou. Estamos tristes e decidimos divulgar o que aconteceu para que isso não se repita com outras crianças”, disse Márcio Nogueira, em entrevista ao site R7.

“Ele brigou com alguns garotos na entrada da escola e passou mal quatro horas depois. Ele brincou, assistiu à aula e depois passou mal. Ele já tinha um aneurisma. Não podemos afirmar que ele passou mal por conta da briga”, informou o delegado Eduardo Boiguez Queiroz.
[percebam: um garoto se desentende com colegas, há troca de agressões e o assunto, aparentemente, está encerrado e os brigões passam a desenvolver suas atividades normais.
Mais tarde o garoto passa mal e vem a falecer. Deve ser ressaltado que a vítima era portador de um aneurisma – má formação vascular e que costuma causar AVC com morte repentina ou graves sequelas.
Só que um dos dois homossexuais, com quem o garoto morava, transforma o lamentável episódio em um caso de homofobia.]

Escolas não estão preparadas para combater homofobia, dizem especialistas
Especialistas em questões de diversidade alertam que instituições de ensino não estão aptas a estimular o debate da igualdade, o que poderia evitar tragédias como a morte de adolescente “filho” de “pais” gays na Grande São Paulo
[a obrigação de qualquer escola é ministrar conhecimentos aos alunos, preparando-os para um futuro promissor.
Não cabe às escolas ficar conscientizando seus alunos de que condutas sexuais anormais são normais.
Não há a menor evidencia que o garoto Peterson foi agredido por residir com homossexuais. Mesmo que o motivo da briga entre colegas fosse a opção sexual dos rapazes com quem Peterson morava, tal situação só reforça a necessidade da PROIBIÇÃO ABSOLUTA de que os chamados casais gays ou homoafetivos, adotem crianças.]

A morte de Peterson Ricardo de Oliveira, 14 anos, após ter sido agredido na escola em que estudava “por ser filho adotivo de um casal homoafetivo”, evidencia a homofobia nas instituições e as falhas do sistema educacional em lidar com questões de gênero e de orientação sexual. O adolescente morreu na segunda-feira (9/3), após ser internado no dia 5 com parada cardiorrespiratória no Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo.

Apesar de existirem iniciativas pontuais de conscientização tanto de alunos quanto de educadores, não há políticas públicas efetivas para coibir a homofobia e a violência de gênero. Em 2011, o projeto Escola sem Homofobia, feito em parceria com o Ministério da Educação e conhecido como “kit gay”, perdeu força após críticas e pressão de bancadas religiosas no Congresso. A iniciativa foi suspensa pela presidente Dilma Rousseff naquele ano. [distribuir material pornográfico para crianças é crime e o chamado ‘kit gay’ nada mais é do pornografia pesada, sendo justa sua proibição.]

Fonte: Correio Braziliense