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sábado, 31 de outubro de 2015

Avião russo com 224 a bordo cai no Egito e não há sobreviventes

Aeronave russa levava 224 pessoas, todas russas. Segundo a imprensa egípcia, acidente foi causado por 'falha técnica' 

Todos os passageiros de avião russo que caiu no Egito morreram

Aeronave levava 224 pessoas, 17 delas crianças. Segundo a imprensa egípcia, acidente foi causado por falhas técnicas

As autoridades egípcias informaram que todos os 224 passageiros do avião russo que caiu no Egito neste sábado morreram. A aeronave da companhia KogalimAvia, conhecida como Metrojet, perdeu contato com os radares 23 minutos após a decolagem, quando sobrevoava a cidade de Larnaka, segundo um porta-voz de Rosaviatsia, a agência de Aviação Civil da Rússia. Um pouco depois de informar sobre o acidente, as autoridades egípcias anunciaram ter localizado os destroços em uma região montanhosa e começado a retirar as vítimas. Até agora, mais de cem corpos já foram resgatados e uma das caixas pretas foi encontrada.  — Os aviões do exército encontraram os destroços do avião (...) em uma região montanhosa, 45 ambulâncias foram enviadas ao local para resgatar os feridos e retirar os mortos — indica o comunicado.

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Um funcionário das equipes de emergência, que pediu anonimato, disse à Reuters que vozes foram ouvidas em uma área da queda do avião, levando os trabalhadores começaram a procurar por sobreviventes. — Há uma outra parte do do avião com passageiros que a equipe de resgate ainda está tentando acessar, e esperamos encontrar sobreviventes. Especialmente depois de ouvir vozes de pessoas contou a fonte.

No entanto, um pouco mais tarde, forças de segurança egípcias afirmaram que todos que estavam a bordo do avião morreram. A aeronave, do modelo Airbus A-321, transportava 224 pessoas, entre eles 200 adultos, 17 crianças e 7 tripulantes. Todos eram cidadãos russos, segundo a embaixada russa no Egito. Muitos dos passageiros eram turistas do resort egípcio de Sharm el-Sheikh e iam para São Petersburgo.

O presidente russo, Vladimir Putin, divulgou um comunicado expressando suas condolências às famílias das vítimas do acidente e ordenou ao seu governo que ofereça assistência imediata aos parentes, de acordo com o Kremlin. Ele também pediu a abertura de uma investigação sobre a queda. Neste sábado, familiares começaram a chegar no aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo, e estão sendo levados a um centro de crise.

A aeronave está em serviço há 18 anos. De acordo com a imprensa egípcia, a queda foi causada por uma "falha técnica". Um piloto nomeado para investigar o acidente disse ao site "Ahram Online" que o comandante do voo fez contato com os controladores de tráfego aéreo, pedindo para aterrissar no terminal mais perto e especulando que seria uma tentativa de realizar um pouso de emergência no aeroporto de Norte Sinai.

Um funcionário do serviço de rastreamento de voo "Radar 24" contou à BBC que o avião russo ganhou altitude após a decolagem e assim permaneceu até começar a apresentar problemas. Em seguida, teria começado a cair "muito rápido. — Nós rastreamos uma queda de cinco mil pés em aproximadamente um minuto e depois perdemos contato com a aeronave — disse Mikail Robertson.

O departamento médico do Norte Sinai declarou estado de emergência e deslocou que equipes de resgates já se deslocaram para a região da queda do jato, entre as aldeias de Al-Kuntillah e Al-Kaseema, no centro de Sinai. As autoridades de segurança afirmaram que não há indicações que o avião foi abatido por extremistas islâmicos. A região da queda do avião é conhecida por ser reduto do grupo egípcio filiado ao Estado Islâmico, Província do Sinai.

Fonte: O Globo