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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Candidatura Bolsonaro = Os elogios ao capitão só rivalizavam com a pregação contra a esquerda [a neutralização da esquerda é essencial, tanto para um melhor, quanto para um mundo maravilhoso]


Clima de idolatria marca lançamento de Bolsonaro ao Planalto


"Mito! Mito! Mito!". O grito de guerra animou os militantes que lotaram a convenção do PSL. O clima de idolatria dominou o encontro, que lançou a candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência. Este homem, para mim, é um herói nacional derramou-se o presidente do partido nanico, Gustavo Bebianno. Ele não prega a correção, ele é o exemplo de correção. Posso dizer que sou, de forma hétero, apaixonado por Bolsonaro disse.



No palanque, as loas ao candidato só rivalizavam com a pregação contra a esquerda. No retrato pintado pelos bolsonaristas, o Brasil parece ser um país a dois passos de se converter ao comunismo.  — Os ladrões esquerdopatas estão roubando o nosso Brasil — bradou o deputado Major Olímpio (PSL-SP), um dos líderes da bancada da bala na Câmara.  — Dominaram as escolas com militantes disfarçados para pregar a ideologia de gênero — emendou o deputado Delegado Francischini (PSL-PR). [a maldita ideologia de gênero, o exagero na política de cotas (tem cotas para tudo) a diversificação (útil desde que sem significar, nem ser usada para ,  apoio ao homossexualismo, virou pretexto para apologia ao mal do homossexualismo = destruição da FAMÍLIA, da MORAL, dos BONS COSTUMES, da ORDEM PÚBLICA)
o exagero na defesa dos 'direitos humanos', especialmente de bandidos, esquecendo os DIREITOS dos HUMANOS DIREITOS,  -  são coisas que prejudicam o Brasil e necessitam ser neutralizadas.
Virou moda discurso pregando o homossexualismo - em breve, ser homossexual será critério de desempate em concurso público.
O inútil 'estatuto do desarmamento' que só serve para dar a certeza ao bandido que suas vítimas estarão desarmadas.]

Um a um, os oradores cultuavam a personalidade do presidenciável. Ele é sincero. Correto. Patriota elogiou o conselheiro Paulo Guedes,
antes de autorizar o candidato a “matar as aulas de economia para caçar voto”.  — O Brasil quer um homem que tenha sangue nos olhos para emparedar vagabundo. 

Você tem emendou o senador Magno Malta (PR-ES), que rejeitou a vaga de vice, mas prometeu pedir votos para o capitão.  Na entrada do centro de convenções, um boneco inflável de Bolsonaro saudava os militantes. No auditório, sua imagem se multiplicava em faixas e camisetas. Um fã mais empolgado desfilava com uma tatuagem do deputado na perna direita.
 

O general Augusto Heleno, que também recusou a vice de Bolsonaro, [a BEM DA VERDADE: o partido do general Augusto Heleno o proibiu de aceitar ser candidato a vice; não pode ser olvidado que aquele partido só apequena o general.] atacou o passado de Dilma Rousseff na luta contra a ditadura militar. A plateia engrenou um coro de “terrorista” para a ex-presidente. [as posições firmes do Bolsonaro favoráveis a fazer o necessário para combater a criminalidade, restaurar a dignidade da FAMÍLIA, combater tudo que agrida à MORAL e os BONS COSTUMES, são corretas, louváveis e merecem total apoio. (são tão corretas que os adversários de Jair Bolsonaro, não tendo como refutá-las, optam por chamar de radicais).
Cuidado especial deve ser dado a economia - que funciona mais com credibilidade; por isso, a candidatura maravilhosa seria Alckmin cuidando da economia (apesar do mais do mesmo, ele é confiável) e Bolsonaro cuidando do resgate do Brasil, começando pela segurança, restaurando a dignidade da FAMÍLIA, colocando a  ideologia de gênero e outros lixos que só causam  mal ao Brasil no devido lugar = no esgoto. 
Nestas áreas a credibilidade de Jair Bolsonaro é total.]


Depois de onze homens discursarem, a advogada Janaína Paschoal foi à tribuna como representante solitária das mulheres. Ela começou atacando o “totalitarismo petista”, mas surpreendeu ao criticar o “pensamento único” dos fãs do capitão.  — Reflitam se não estamos correndo o risco de fazer um PT ao contrário — pediu. [qualquer coisa que seja contra o PT, que seja o contrário do maldito 'perda total' vale a pena ser feita.]

Ao contrário dos outros, foi mais aplaudida antes do que depois de falar.

Bolsonaro começou em tom humilde, rejeitando o rótulo de “salvador da pátria”. No fim do discurso, já se apresentava como um “escolhido” para subir a rampa do Planalto.

— Para quem jurou dar a vida pela pátria, o que é dar a vida pelo mandato? — perguntou, para delírio dos seguidores.



quarta-feira, 18 de julho de 2018

Partido rejeita general Heleno como vice de Bolsonaro

Com a recusa, nome da advogada Janaína Paschoal ganha força para formar a chapa com o deputado

O general Augusto Heleno Ribeiro não será o vice de Jair Bolsonaro na disputa pelo Palácio do Planalto. Plano B do deputado após a recusa do senador Magno Malta (PR-ES), Heleno havia aceitado o convite, mas o PRP – partido ao qual o general está filiado – rejeitou a aliança com o PSL.

O PSL pretendia firmar o acordo em uma reunião ocorrida na noite desta terça. Mas, na conversa, os representantes do PRP alegaram que já haviam se comprometido com algumas alianças regionais e que não haveria viabilidade de consultar os diretórios para fechar questão em torno de Bolsonaro. “O que eles alegaram é que não daria tempo de reunir os estados, que tem estados que já estão fechados com o governador e gente querendo apoiar outro candidatado (à Presidência)”, disse Bolsonaro a VEJA nesta quarta-feira. Mesmo quando o PSL ofereceu uma aliança apenas no plano nacional, com liberdade nos Estados, a resposta foi negativa. “Todo mundo ficou chateado. Nós achamos que seria bom para o PRP”, afirma Bolsonaro.

Um dos estados em que o PRP já fechou aliança é a Bahia, onde o partido anunciou recentemente seu apoio à reeleição do governador Rui Costa, do PT.  Agora, Bolsonaro tende a escolher alguém do próprio PSL para o posto. A advogada Janaína Paschoal, filiada à sigla, tem sido citada por ele como o nome mais provável depois de Malta e Heleno. Com a recusa de PR e PRP, Bolsonaro pode disputar a eleição com apenas 7 segundos diários de propaganda eleitoral na TV. O deputado ainda guarda esperança de atrair outra sigla para a coligação: “Até 5 de agosto, tudo pode acontecer”, diz.

Veja


segunda-feira, 2 de julho de 2018

Como funciona o maior grupo de propagação de ódio na internet brasileira, que lucra com misoginia, racismo e homofobia



Além de apostar em conteúdos que geram indignação, eles costumam mirar em personalidades com fama na rede 

Além da superfície de imagens fofas e curtidas, a internet cultiva o ódio. Rede narcísica, estimula um novo personagem: o troll. É aquele usuário que provoca e enfurece outras pessoas, com comentários injustos, ignorantes e, muitas vezes, criminosos. O objetivo do troll é provocar a ira dos outros internautas — e, se possível, ganhar algum dinheiro de modo fácil. Os trolls se alimentam da atenção que atraem e se valem de qualquer coisa para tal. Talvez, por isso, esta reportagem possa não ser uma boa ideia, exceto pelo fato de que precisamos falar sobre esse novo Kevin.

É um monstrinho digital à moda do personagem da escritora americana Lionel Shriver. O Kevin, de Shriver, é aquela criança mimada que aprende que a violência é um método aceitável e simples para obter o que quer. O Kevin digital o emula nas redes sociais e, principalmente, em fóruns privados de discussão. A  internet nasceu como pátria do livre fluxo de informações. Se você não sabe como enrolar o cabo do fone de ouvido para que caiba na caixinha original, alguém na internet explica. Se quer descobrir qual a razão para tomar cloreto de magnésio, surgirá quem prometa equilíbrio e vigor a cada colherada. Se você disser, no entanto, que está sofrendo com a depressão, haverá quem tentará incitá-lo a se matar. Os psicólogos definem tal comportamento como efeito de desinibição on-line, no qual fatores como anonimato, invisibilidade, solidão e falta de autoridade eliminam os costumes que a sociedade construiu milenarmente. Por meio de telefones celulares inteligentes, tal desinibição está se infiltrando no dia a dia de todos.

No mundo digital, troll era inicialmente o método de pesca em que ladrões on-line usam iscas — uma foto fofa ou promessa de riqueza — para encontrar vítimas. A palavra se origina de um mito escandinavo que vive nas profundezas. Passou a simbolizar também os monstros que se escondem na escuridão da rede e ameaçam as pessoas. Os trolladores da internet têm um tipo de manifesto, em que afirmam que agem para o “lulz”, a zoeira, numa tradução livre. O que os trolls fazem na busca do “lulz” vai de brincadeiras inteligentes — como os memes da tomada de três pinos — a assédio e ameaças violentas. Abusam do doxxing — a publicação de dados pessoais, tais como números de carteira de identidade, CPF, telefones e contas bancárias — e de trotes como pedir uma dezena de pizzas no endereço de uma vítima ou ligar para a polícia denunciando supostas plantações caseiras de maconha.

Os trolls estão transformando as mídias sociais e painéis de comentários em um gigante recreio de adolescentes malcriados, repetindo epítetos raciais e misóginos, definiu uma reportagem recente da revista Time. Uma pesquisa que a publicação cita mostrou que 7 em cada 10 jovens sofreram algum tipo de assédio por meio da internet. Um terço das mulheres já se disse perseguida on-line. Um estudo de 2014 publicado no periódico de psicologia Personality and Individual Differences constatou que 5% dos usuários da internet que se identificaram como trolladores obtiveram pontuação extremamente alta em traços obscuros de personalidade: narcisismo, psicopatia, maquiavelismo e, principalmente, sadismo. E não pense que isso não ocorre em sua vizinhança.

Ao atender o telefone, o analista de sistemas Ricardo Wagner Arouxa, de 28 anos, achou que seu pai havia morrido. A caminho do trabalho, no bairro carioca da Tijuca, recebeu a ligação desesperada de sua mãe. Naquele dia, 27 de dezembro de 2017, seu pai se recuperava de um cateterismo realizado após sofrer o terceiro infarto. Pensou no pior ao perceber a mãe aos prantos. Ela demorou a recuperar-se para explicar o motivo da aflição: a Polícia Civil havia invadido a casa da família em Pilares para o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Estavam prestes a arrombar a porta da residência quando ela voltava do hospital, ainda sem o marido, que fora mantido internado. Quando Arouxa conseguiu chegar em casa, a polícia já havia recolhido seus computadores, celulares e discos rígidos — até hoje não devolvidos.

Além de apostar em conteúdos que gerem indignação, como ataques racistas, os grupos de ódio costumam mirar em personalidades com fama na internet, como a advogada Janaína Paschoal
A razão da operação policial seria uma ameaça de bomba, supostamente feita por Arouxa. Os alvos seriam a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro e o advogado Rodrigo Mondengo. Ambos haviam processado Arouxa. A pendenga, que tramita em segredo de Justiça, só não tomou proporções maiores porque o analista de sistemas colabora há um ano com as investigações sobre imputações falsas de crime, em inquérito da Delegacia de Repressão de Crimes de Informática da Polícia Civil do Rio.

De anônimo, Arouxa quase se tornou réu da acusação de terrorismo. Na realidade, ele sofria por ter se tornado um dos alvos da maior quadrilha de crimes de ódio da internet brasileira, que hoje se articula por meio de fórum de discussão que tenta se manter anônimo. Chamado Dogolachan, o fórum foi criado por Marcelo Valle Silveira Mello a primeira pessoa condenada por racismo na internet no Brasil — e Emerson Eduardo Rodrigues. A Polícia Federal considera Mello e Rodrigues os grandes articuladores da maior rede de ódio que atua há ao menos uma década no Brasil, usando ferramentas digitais. Eles chegaram a ser presos na Operação Intolerância, em 2012, mas se livraram porque havia, naquela altura, vácuo na legislação brasileira para crimes cometidos na internet. Antes do Marco Civil da Internet (2014) e da Lei Antiterrorismo (2016), os ataques reiterados articulados pelo grupo só podiam ser enquadrados em crimes contra a honra ou injúria racial, por exemplo.

Integrantes do Dogolachan registraram o portal Rio de Nojeira, que publicava textos de cunho racista, machista e homofóbico, no nome de Ricardo Wagner Arouxa, utilizando seus dados pessoais. Quem chegava ao registro da página, feito propositalmente de forma pública, tinha acesso a informações privadas do carioca, como seu telefone e endereço. Arouxa também era o nome usado por um dos supostos redatores do Rio de Nojeira, deixando sempre rastros de ódio na tentativa de incriminar outros desafetos do grupo.

O primeiro post de notoriedade do Rio de Nojeira fazia ataques racistas a alunos da Unicarioca, faculdade localizada no Rio Comprido, região central do Rio, onde Ricardo estudava. “Quando foi que a Unicarioca deixou de pertencer à elite branca e passou a ser infestada por favelados, mulatos, negros cotistas?”, questionavam os autores. Segundo especialistas e investigadores ouvidos pela reportagem, o Rio de Nojeira faz parte de uma longa linhagem de páginas usadas pelo grupo criminoso para propagar discurso de ódio.
O primeiro site do grupo a ganhar os holofotes foi o Blog do Silvio Koerich, que se apropriou do nome de um empresário catarinense. Até março de 2012, a página havia sido alvo de 69.729 denúncias à Polícia Federal. O site compartilhava textos e fotos com conteúdo discriminatório e fazia apologia de crimes como violência sexual e pedofilia. Um dos artigos de maior repercussão buscava “ensinar a prática de estupros corretivos” em lésbicas. Outros blogs do gênero, como o Homem de Bem, tiveram trajetória parecida até serem tirados do ar. O modus operandi dos integrantes da quadrilha é criar sites e fazer postagens propositalmente absurdas, provocando repercussão, aquela história de “lulz”. Além de apostarem em conteúdo que gere indignação, como apologia da pedofilia ou ataques racistas, também elegem como alvo personalidades com fama na internet —  da blogueira feminista Lola Aronovich, à esquerda, até a advogada Janaína Paschoal, ícone do antipetismo, à direita. A ousadia é demonstrada em pequenos detalhes: Marcelo Mello trabalhava em uma prestadora de serviços para a Justiça Federal e diversas vezes usou a rede Wi-Fi do Conselho da Justiça Federal para realizar os ataques.

A zoeira, no entanto, não era a única aspiração dos líderes da quadrilha. Eles queriam mesmo é ganhar dinheiro. Em 2012, quando a Polícia Federal prendeu Emerson Rodrigues e Marcelo Mello na Operação Intolerância, uma das constatações foi que, já naquela época, a quadrilha se preparava para implantar um sofisticado mecanismo de captação de recursos por meio dos sites que mantinham. Quando leitores indignados acessassem os sites para se deliciar ou denunciar os absurdos publicados, seus computadores seriam utilizados involuntariamente para a mineração de criptomoedas, como o bitcoin. A mineração é um complexo processamento de verificação de dados que exige cada vez mais computadores e energia elétrica para gerar algum valor transformável em dinheiro. Também há indícios de que os criminosos captavam recursos por meio de publicidade. “Eles tentavam fazer com que o site bombasse para ter lucro”, afirmou o delegado da PF Flúvio Cardinelle, responsável pela operação e uma das maiores autoridades em crimes virtuais do país. Após deixarem a prisão, esse mecanismo foi implantado.

Já em liberdade, com o primeiro site fora do ar, Emerson Rodrigues e Marcelo Mello passaram a criar juntos outros portais pela internet brasileira, entre eles o fórum Dogolachan. Foi nesse último que os dois entraram em contato com Alemão, o perfil falso que passou a coordenar os ataques contra Ricardo Arouxa, por causa de um desentendimento em uma comunidade da finada rede social Orkut chamada Cartola FC.

Fóruns de discussão radicais são usados para atrair audiência para páginas e blogs que usam máquinas e energia na mineração de criptomoedas e dão lucro para chefes
Depois de se desentenderem em mensagens pela internet, Alemão prometeu “acabar com a vida” de Ricardo Arouxa. Em 31 de março de 2017, colocou um anúncio on-line para uma vaga de serviços gerais remetendo ao endereço de Pilares. Seis pessoas apareceram à porta de Arouxa, parte delas sem sequer dinheiro para voltar para casa.

Era só o início do que seria uma escalada de ataques. Arouxa foi contatado por uma criança que tentava lhe enviar mensagens de cunho sexual. Ele desconfiou e rastreou o perfil da mãe do autor. Descobriu que Alemão, novamente se passando por ele, começou a tentar aliciar crianças de uma escola de boxe comunitária da Maré. Oferecia videogames em troca de fotos de conteúdo sexual, que deveriam ser enviadas para o telefone de Arouxa. Para isso, passou o verdadeiro número do celular do analista de sistemas e seu endereço, onde os brindes deveriam ser recolhidos, tentando incriminá-lo.

Em setembro do ano passado, uma postagem da advogada Janaína Paschoal no Twitter afirmava que Arouxa havia ameaçado de morte a ela e a seus filhos. A articuladora do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff ficou amedrontada com as mensagens enviadas em nome do analista de sistemas. Um telefonema entre os dois colocou fim à confusão e revelou tratar-se de obra de trolladores.

Numa cafeteria da Tijuca, Ricardo Arouxa disse a ÉPOCA não ter medo de Alemão ou dos diversos membros da comunidade do Dogolachan, mas não escondeu sua ansiedade. Diariamente se divide entre o trabalho e o constante monitoramento das atividades do grupo, tentando “antever o próximo passo”. Não consegue ficar mais de duas horas sem fazer esse tipo de checagem. Disse que nunca procurou psicólogos para lidar com o estresse. Contou ter conseguido estabilizar sua vida, mantendo amizades e o namoro apesar dos ataques de ódio. Seu empregador também está ciente da situação. O tom, porém, é de resignação. “Sei que esse é um câncer em minha vida de que nunca vou me livrar.”


MATÉRIA COMPLETA, em Época
 

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Recursos do impeachment podem trazer Dilma de volta, diz Janaína

Autora da denúncia critica partidos que acionaram o STF para rever decisão sobre inabilitação

[felizmente existe algum exagero nos comentários da advogada Janaína Paschoal, tendo em conta que os pedidos apresentados contra a decisão que manteve Dilma habilitada a ser candidata questionam apenas a segunda votação.
Seria preciso muita cara de pau das SUPREMAS EXCELÊNCIAS estender a análise para a primeira votação que não foi contestada.

Os pedidos da corja petista pela anulação de todo o processo serão negados a exemplo de muitos outros que aquela 'gang' apresentou ao longo do julgamento.
Mas, o risco existe tendo em conta que 2/3 do STF, algo em torno de 8 ministros são favoráveis a que Dilma permaneça. Claro que tem os Lewandowski da vida que assumem posições pró Dilma de forma aberta, desinibida. Muitos fingem neutralidade mas sempre que podem votam a favor da Dilma - destaque para ministro Barroso, o Zavascki - e esses são os mais perigosos, haja vista que se a análise do mérito do processo de impeachment for reaberta sempre haverá possibilidade desses lulopetistas/dilmistas camuflado votarem a favor da Dilma, ou seja, pela anulação do processo.

Afinal, estamos diante de um STF que reescreve a Constituição. Dois exemplos: quando quiseram aprovar o casamento gay rizeram uma releitura deturpada do artigo 226 da CF e ignoraram o trecho daquele dispositivo que faz menção a HOMEM e MULHER.

Também teve o absurdo do Zavascki que simplesmente inseriu no texto constitucional a punição SUSPENSÃO DE MANDATO PARLAMENTAR e com esse truque atingiu o deputado Eduardo Cunha e teve o apoio dos demais ministros.
Mas, vamos confiar em DEUS e torcer para que definitivamente os porcos petistas não consigam êxito e temos que ter sempre  presentes que o PT tem que ser extinto.]
 
A advogada Janaína Paschoal, uma das autoras da denúncia que levou ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, criticou os partidos que entraram no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando o fatiamento da decisão que acabou por permitir que a petista possa ocupar outros cargos públicos. Ela argumentou que, caso uma decisão da Corte por novo julgamento seja tomada após terem sido passados 180 dias do afastamento de Dilma, haveria a possibilidade de ela voltar ao cargo. — Se o impeachment for anulado, ainda que se marque novo julgamento, Dilma voltará imediatamente para o poder, pois terão passado os 180 dias. Será que eu preciso desenhar? — escreveu Janaína em uma rede social.
 
A possibilidade de uma volta de Dilma à Presidência se daria a partir de 9 novembro, 180 dias depois, caso uma decisão da Corte determine ao Senado um novo julgamento.
A advogada criticou os partidos que questionam judicialmente o fatiamento com o argumento de que abre brecha para o Supremo interferir também no debate de mérito. Ela alega que o STF poderia facilmente rejeitar recursos da defesa, mas somente quando 20 partidos, inclusive os que apoiam o impeachment, questionarem a decisão. Daí então, a Corte poderia ampliar sua análise. — Vocês estão cegos! Cegos pela vaidade! Cegos pela ganância! Cegos pela sanha punitiva! Reflitam! Eu peço, pelo amor de Deus, que quem já impugnou o julgamento do Senado, desista das medidas interpostas. Eu peço, pelo amor de Deus, que os partidos que ainda não impugnaram, não interponham nenhum tipo de medida — afirmou Janaína.

O líder do PV, senador Álvaro Dias (PR), discordou da avaliação da advogada. Ele afirmou que os pedidos são de impugnação apenas da segunda votação.Repito, minha petição preserva a primeira votação e amplia seu alcance para atender todos os dispositivos constitucionais. Sem risco algum de retorno afirmou Dias.

Fonte: O Globo