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segunda-feira, 4 de junho de 2018

Caixa 2 de Pimentel - além dos outros crimes governador é agora acusado de lavagem de dinheiro e associação criminosa



Fernando Pimentel, o homem de R$ 100 milhões


Catorze delatores vinculam o governador petista Fernando Pimentel a dinheiro com origem em desvios, propinas e doações ilegais, em rede com 73 pessoas 

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, de 67 anos, atravessou a passos lentos e com alguma pompa a porta ornamentada com cristais para chegar ao salão principal do Palácio da Liberdade, decorado com vasos da antiguidade chinesa e móveis da Letônia ao estilo Luís XV. O compromisso público daquela manhã de abril era a assinatura de um protocolo entre o governo de Minas Gerais e a Fundação Oswaldo Cruz. No palácio centenário, sede do Executivo mineiro, situado na região centro-sul de Belo Horizonte, o petista discursou para uma plateia de 19 pessoas, além de seis seguranças e 12 jornalistas. Se incluídas na conta as musas do painel alegórico no teto e as esculturas de anjos barrocos das quinas da sala, ao fim das contas, Pimentel estava sob não mais que uma centena de olhares.
A primeira-dama Carolina de Oliveira Pimentel também foi envolvida nas delações de supostas propinas (Foto: CARLOS ALBERTO/IMPRENSA MG)

Exposto em razão de menções diretas de 14 delatores que nos últimos anos o apontaram como beneficiário final de pagamentos ilegais, Pimentel, a maior liderança petista de Minas, vive encastelado. Os acusadores o relacionam a pagamentos de R$ 100 milhões, segundo levantamento feito por ÉPOCA. O mais delatado governador em exercício do país adota estratégia inusual para tentar a reeleição em outubro deste ano: não quer saber de holofotes. Tem agendas públicas restritas e frequência esparsa nas redes sociais. Concede raras entrevistas, o que o desobriga de comentar os 20 financiadores eleitorais investigados que o vinculam a milhões de reais em propinas, desvios e doações de campanha.


Nos três anos e meio de mandato percorridos até aqui, participou de pouco mais de 100 entrevistas, de acordo com a Superintendência de Imprensa do governo de Minas Gerais. É pouco, tratando-se do governante do estado com terceiro maior PIB do país. A título de comparação, no mesmo período, Geraldo Alckmin (PSDB), governador agora afastado de São Paulo, falou em 1.288 entrevistas coletivas e 228 exclusivas. Ivo Sartori (MDB), do Rio Grande do Sul, manifestou-se em conversas com a imprensa seis vezes mais que o colega mineiro, segundo o gabinete gaúcho. A ordem para a estratégia de “não existir” é oficial, segundo os próprios encarregados de cuidar da imagem do político.

No fim de 2014, em meio ao pleito eleitoral, a apreensão em flagrante de um avião particular, tripulado por apoiadores de Pimentel e carregando R$ 113 mil em dinheiro vivo, foi o primeiro ato de uma trama que desembocou em 11 fases da operação da Polícia Federal intitulada Acrônimo. O empresário Benedito Rodrigues de Oliveira, homem de confiança do governador petista e operador de recursos que financiaram parte de sua campanha, estava no avião apreendido. A Polícia Federal dedicou o ano e meio seguinte a operações de campo. O cumprimento de 202 mandados de busca e apreensão e 45 conduções coercitivas permitiram aos investigadores desenhar o que acreditavam ser os primeiros traços da rede de influência, dinheiro e poder montada pelo governador mineiro para viabilizar seu projeto político.

A apreensão de jatinho de empresário amigo de Pimentel, com milhares de reais, levou a uma série de investigações da Polícia Federal sobre as ações de aliados do petista
Essa trama ganhou novos nomes e contornos com o avanço de outras investigações, que pareciam estar distantes das montanhas de Minas, mas que rapidamente alcançaram Pimentel. É o caso da Lava Jato que desnudou a promíscua relação entre fornecedores do setor de infraestrutura e o Estado brasileiroe da Patmos, que trouxe luz a capítulos pouco conhecidos da construção do império do grupo J&F, dono da JBS. Novos nomes, novos empresários e muito mais dinheiro foram vinculados ao governador mineiro. Hoje denunciado em quatro ações penais e três inquéritos em curso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Pimentel é também alvo de sindicâncias sigilosas, cujos números e detalhes ainda não vieram a público. [Pimentel também está sendo investigado por lavagem de dinheiro associação criminosa - detalhes aqui.] 

Nos últimos 30 dias, ÉPOCA revisitou detalhes das investigações que foram turbinadas pelo relato de 14 delatores — nove deles ex-executivos das maiores empresas brasileiras. Identificou 73 nomes na órbita de uma rede que permitiu a Pimentel levantar recursos e garantir a viabilidade financeira das atividades políticas de seu grupo, mas também o custeio de gastos e luxos pessoais. O que se conclui é a existência de um enredo articulado e impune. [Pimentel sempre foi destrambelhado, desorientado, sem noção, tanto que nos tempos de guerrilheiro tentou realizar o sequestro do cônsul americano acompanhado da Dilma Rousseff, também terrorista (dois estrupícios juntos tinha tudo para dar errado) e conseguiram a proeza do Pimentel ser atropelado pelo veículo do quase sequestrado, sofrendo lesão no tornozelo.
óbvio que desistiram da operação.]

MATÉRIA COMPLETA em Época
 



quinta-feira, 2 de junho de 2016

Delatores da Lava-Jato admitem pagamento de R$ 300 mil a filho de Lula

Depoimentos serão encaminhados à Zelotes, que investiga parente de ex-presidente

Os delatores da Lava-Jato Roberto Trombeta e Rodrigo Morales admitiram o pagamento de R$ 300 mil para a Gamecorp, empresa do filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luíz Lula da Silva, o Lulinha. Os repasses foram feitos a pedido do Grupo Caoa, que é investigado nas operações Zelotes e Acrônico por compra de portarias e medidas provisórias durante o governo Lula. Os dois delatores confirmaram ainda um repasse de R$ 3 milhões ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, do PT. O caso envolvendo Lulinha é investigado pela Operação Zelotes. Pimentel é alvo de investigação em outra operação, a Acrônimo. O conteúdo dos depoimentos será compartilhado com as respectivas operações. A Caoa não apareceu na Lava-Jato.


Fábio Luis Lula da Silva, filho do presidente Lula: investigado na Zelotes (30-12-2010) - Greg Salibian / Folhapress/ Agência O Globo
Por ser o primogênito da 'famiglia' da Silva Lula determinou que ele seria o primeiro a ser beneficiado pela corrupção - investimento 'misterioso e generoso' da OI, ex-TELEMAR, em uma empresa de fundo de quintal do 'fenomenal' filho de Lula. A TELEMAR foi autora da primeira corrupção conhecida da 'famiglia' da Silva

Os pagamentos à empresa de Lulinha foram feitos em 2012 e registrados através de notas fiscais encaminhadas pelos delatores ao departamento financeiro da empresa. Segundo Trombeta e Morales, não há comprovação de que o filho do ex-presidente Lula prestou realmente serviços à Caoa. No depoimento feito no dia 29 de abril, Trombeta afirma que não havia “comprovantes de execução de serviços, contratos e/ou relatórios que acompanhassem tais pagamentos”.

No período dos repasses a Lulinha, Trombeta e Morales eram os contadores de todas as empresas do grupo Caoa, aonde atuaram por mais de 20 anos exercendo a atividade de consultoria tributária e contabilidade no Brasil e no Exterior. No depoimento, os delatores afirmaram ainda que, após saírem do comando da contabilidade do grupo, em 2013, atuaram em holdings ligadas à empresa. Em julho 2014, disseram, foram chamados para uma reunião com o presidente do grupo Caoa, Antonio Maciel Neto. No encontro, Neto teria apresentado a Benedito Rodrigues de Oliveira, o Bené, e informado que teriam que fazer repasses a ele.

Em agosto, em novo encontro, na casa de Carlos Alberto de Oliveira Andrade, controlador do Grupo Caoa, Trombeta disse que foi informado que a Caoa iria pagar R$ 3 milhões a Bené. E que ele deveria indicar alguém para pegar os recursos na empresa e entregar a Bené. O delator afirmou a Lava-Jato que “estranhou” ter visto naquele d ia na casa Pimentel, então candidato ao governo de Minas Gerais. 

Os delatores afirmaram que fizeram três repasses de R$ 500 mil a Bené, apontado pela Polícia Federal como operador ligado ao governador mineiro. de acordo com ele, os outros repasses não foram feitos porque Bené foi preso em 7 de outubro daquele ano. 

ENCONTRO DE TRÊS OPERAÇÕES
As novas confissões de Roberto Trombeta e Rodrigo Morales vieram à tona após a Força-Tarefa da Lava-Jato pedir a anulação dos acordos de colaboração. Em fevereiro, os investigadores instauraram um procedimento para cancelar as tratativas. A Lava-Jato já tinha indícios de que a atuação da dupla não estava restrita a empreiteiras investigadas na Lava-Jato, onde eles admitiram ter atuado em favor da OAS e da UTC. Os investigadores afirmaram na época que eles descumpriram compromissos como a apresentação de documentos e o pagamento de multa, além de omitir informações relevantes sobre a participação deles em empresas offshores

Com a possibilidade de verem seus acordos cancelados, os dois confessaram a participação no pagamento de vantagens indevidas ligadas ao grupo Caoa. Com a confissão, Trombeta e Morales passam a ser o mais novo elo entre as três principais investigações conduzidas pela Polícia Federal hoje no Brasil: Lava-Jato, Zelotes e Acrônimo. Na Lava-Jato, os dois atuaram como operadores das construtoras OAS e UTC fazendo pagamentos a agentes públicos. Além deles, a Lava-Jato já sabe que a empresa Mossack Fonseca atuou na formação de offshores de empresas investigadas nas três operações.

OUTROS LADOS
A defesa de Fábio Luís negou ter havido pagamento de propina pelo grupo Caoa em favor da Gamecorp. Os advogados dizem que os valores recebidos da Caoa referem-se à veiculação de publicidade em espaço da Gamecorp em 2012 e foram todos contabilizados e tiveram seus impostos recolhidos. "Somente o ambiente de perseguição ao ex-presidente Lula e seus familiares, por parte de algumas autoridades, poderia explicar a sua referência nessa delação premiada", informou o escritório dos advogados Cristiano Zanin e Roberto Teixeira. 

Por meio de nota, a Caoa informou que "desconhece a existência de eventual conteúdo das delações premiadas de Roberto Trombeta e seu sócio Rodrigo Morales que lhe faça qualquer menção, sendo curioso que tal suposta informação, coberta por sigilo legal, venha parcialmente ao conhecimento público, sem possibilidade prévia da empresa saber e contrapor os seus termos". A empresa reafirma que "jamais contratou ou pagou, no Brasil ou no exterior, qualquer pessoa ou empresa para angariar vantagens junto a qualquer agente ou órgão público.”


O advogado de Pimentel, Eugênio Pacelli, questionou a credibilidade dos delatores e disse que a delação poderá ser anulada. “É fundamental registrar, antes de qualquer observação, que o referido Sr. Roberto Trombeta é acusado pelo Ministério Público Federal de mentir e ocultar documentos prometidos por ele na negociação do acordo de delação premiada no âmbito da assim chamada Operação Lava-Jato”, diz a nota da defesa".

Pacelli destacou que Pimentel não é investigado pela Lava-Jato e que desconhece a delação dos operadores. "Nada do que foi relatado liga Pimentel a essas supostas tratativas", alegou o advogado.

Fonte: O Globo - Colaborou Silvia Amorim


quinta-feira, 28 de abril de 2016

Oposição entra com recursos contra nomeação da mulher de Pimentel



Investigada na Acrônimo, Carolina Oliveira ganhou comando de secretaria - e com isso, foro privilegiado. Líder da oposição compara caso á nomeação de Lula
Parlamentares de oposição ao governo de Fernando Pimentel (PT) entraram com dois recursos para barrar a nomeação da primeira dama Carolina Oliveira ao comando da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado de Minas Gerais

Com a indicação, a mulher de Pimentel, que é investigada na Operação Acrônimo, ganha foro privilegiado, fazendo com que eventuais processos contra ela sejam julgados pela segunda instância do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) - e não mais pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A oposição argumenta que o governador petista tem muito mais influência no TJ do que no STJ, que já tomou decisões desfavoráveis a ele na operação.

O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Minas, Gustavo Valadares (PSDB), protocolou nesta quinta-feira na Casa um projeto de resolução para sustar os efeitos do ato de Pimentel publicado hoje no Diário Oficial. O deputado comparou a nomeação de Carolina à do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a chefia da Casa Civil, cuja posse ainda está suspensa por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). "É similar ao que Dilma fez com Lula, quando o chamou para integrar um ministério. Há indícios de que Pimentel quis dar maior segurança à mulher. Temos notícias de que o caldo engrossou para ela na Operação", disse o parlamentar. Para valer, o pedido precisa ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e passar pelo plenário da Casa, onde Pimentel tem maioria.

Antecipando dificuldades no trâmite do requerimento, o deputado avisou que vai entrar, nesta sexta-feira, com uma ação na Justiça, com pedido liminar, para impedir a posse da primeira-dama. Segundo Valadares, o agora ex-secretário André Quintão, que será substituído por Carolina, era um dos melhores quadros da gestão Pimentel, dada a sua experiência na área como sociólogo e deputado de quatro mandatos. "Não faz sentido ele tirar este secretário, que tem toda uma trajetória, para colocar alguém que não tem nenhuma formação na área". A primeira dama é formada em jornalismo e atualmente é presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) do Estado de Minas.

Em nota, o governo mineiro afirmou que a indicação partiu do próprio Quintão. "Ele vê na presidente do Servas a substituição natural para que não haja descontinuidade nas políticas públicas da pasta, que já vinham sendo tocadas em parceria com a instituição". A tal atuação conjunta seria um projeto de combate ao uso de drogas feitas pelas duas pastas. No texto, o governo reitera que a nomeação de Carolina já era planejada e "aguardava apenas o retorno da primeira dama da licença maternidade".

A nomeação de Carolina ocorre enquanto se aguarda a homologação do acordo de delação premiada da empresária Danielle Fonteles, dona da agência Pepper, que forneceu detalhes do esquema de corrupção apurado na Acrônimo. Carolina é suspeita de ser uma sócia informal da Pepper. Em breve, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode oferecer denúncia contra os envolvidos.

Fonte: Revista VEJA


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A guerra contra o Estado Islâmico



Depois dos atentados terroristas em Paris, as potências atacam – mas bombas não serão suficientes para anular o grupo terrorista 

Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana

Por mais de sete horas, os moradores de Saint-Denis, um subúrbio ao norte de Paris, viveram na quarta-feira (18) o incômodo de ter o terror por perto. Acharam que seria a reprise em menor escala da terrível noite da sexta-feira, dia 13, quando terroristas do Estado Islâmico atacaram diversos pontos da cidade – inclusive as cercanias do Stade de France, em Saint-Denis. 


Poderia ter sido, mas não foi. Uma megaoperação da polícia francesa no bairro desmantelou uma célula terrorista do Estado Islâmico, disparou mais de 5 mil tiros, prendeu oito suspeitos e deixou dois mortos – entre eles o belga Abdelhamid Abaaoud, apontado como mentor dos atentados. O serviço de inteligência francês chegou a Saint-Denis porque descobriu, pelos celulares dos terroristas mortos na sexta-feira, que o grupo planejava novos ataques a Paris. Havia suspeitas de atentados também na Alemanha. A confirmação de que o Estado Islâmico está por trás dos ataques comprova a mudança de estratégia do grupo. O EI declarou guerra e promete mais ataques ao Ocidente.

Desde a fundação do que chama de califado, em junho de 2014, o grupo jihadista concentrou seus esforços na construção de um Estado de fato, conquistando territórios da Síria e do Iraque. Quando tomou Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, o EI declarou terminadas as fronteiras determinadas pelo acordo de Sykes-Picot, o infame arranjo de 1916 pelo qual Inglaterra e França dividiram previamente o espólio do Império Otomano. O EI é assim. Fala em reconstruir o “califado”, uma entidade do século VII, pratica violência local com padrões cruéis da Antiguidade, como decapitações, crucificações, assassinatos em massa, estupro de mulheresescravidão, comete achaques financeiros. Tem predileção por simbolismos e resgates históricos de uma ignorância atroz, como a destruição de monumentos e patrimônios da humanidade, como a antiga cidade assíria de Nimrod, no Iraque, e Palmira, na Síria.


Até os ataques da semana passada, o EI estava interessado em expandir seu território e demonstrar às populações que domina e aos potenciais recrutas sua capacidade de governar. Agora quer intimidar o Ocidente. Em duas semanas, o EI reivindicou três grandes atentados: a derrubada do voo 9268 da Metrojet no Egito, os ataques suicidas em Beirute, capital do Líbano, e os massacres em Paris. Ao assumir os atentados, em 14 de novembro, o EI declarou que aquele seria “o primeiro de uma tempestade”.  “É uma mudança brutal na estratégia do EI”, escreveu William McCants, diretor do Projeto para Relações dos Estados Unidos com o Mundo Islâmico da Brookings Institution e autor de um livro sobre o Estado Islâmico. “Antes eles estavam interessados apenas em inspirar ataques, atrair jovens para a Síria e o Iraque e depois deixar que eles conduzissem os atentados por conta própria”, diz McCants. “Agora, estão interessados em conduzir operações fora de seu território.”


Por que um grupo que em menos de um ano fundou um “califado” e tomou para si um território de 95.000 quilômetros quadrados (quase o tamanho de Santa Catarina) estaria interessado em ataques suicidas e assassinatos de civis? Assim como tudo no Estado Islâmico, esse ponto de virada ainda está envolto em mistério. Para alguns analistas, o Estado Islâmico acusou o golpe. Os bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos teriam provocado danos cruciais à logística do EI, e feito o grupo perder em torno de 10% de seu território. “O Daesh (acrônimo árabe para Estado Islâmico) perdeu território de forma contínua nos últimos dois meses e, por isso, precisou reagir”, afirma Michael Knights, especialista em segurança no Oriente Médio do Washington Institute. “A coalizão conseguiu vitórias, retirando pequenos pedaços de território do EI, mas ferindo gravemente sua logística.”

http://glo.bo/1OTFsEW