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terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Armas e riscos – Editorial - Folha de S. Paulo

Com estímulo temerário do bolsonarismo, posse de armamentos de fogo avança

Fiel à promessa de liberalizar a posse e o porte de armas de fogo, o presidente Jair Bolsonaro empenha-se em tentativas de afrouxar normas prudenciais que regem a matéria. Mesmo tolhido pelo Congresso, começa a colher os primeiros resultados que suscitam inquietação, embora não se veja propriamente motivo para alarme. Apenas nos 11 primeiros meses de 2019, os registros para a posse elevaram-se em 48% na comparação com o ano anterior completo. Em 2018, foram 47,6 mil inscrições; no ano que se encerra, contavam-se 70,8 mil até novembro. [com a recuperação econômica que, com as bençãos de DEUS vai bombar em 2020 e anos seguintes, outras promessas serão cumpridas.
Afinal, com a economica frágil - situação em que o presidente Bolsonaro recebeu - fica complicado grandes melhorias o que facilita a atuação dos adeptos do 'quanto pior, melhor';
Um simples exemplo: que adiante liberar o porte e posse de armas, se para milhões de brasileiros comprar uma faca, ou a popular peixeira, está dificil. Imagine comprar uma pistola ou mesmo  um .38.]

Com isso, havia em outubro 1.013.139 de registros ativos no Brasil, segundo a Polícia Federal. A cifra, que não chega a ser expressiva diante da população nacional, não inclui armas de caçadores, atiradores e colecionadores, controladas pelo Exército, que recebeu neste ano 65 mil pedidos, incremento de 8% sobre 2018. Até quem não comunga do entusiasmo infantil dos filhos do presidente com os artefatos letais poderia enxergar aí algum progresso, se a alta dos registros correspondesse a um processo de legalização.

Seria preciso uma dose excessiva de otimismo, porém, para concluir que a proliferação de armas registradas representa uma diminuição de congêneres clandestinas. Cabe prever, antes, o contrário: a partir de agora há risco de expansão da quantidade de armas ilegais em circulação. Isso porque, dentre as que terminam recolhidas pela polícia, 53% haviam sido furtadas ou roubadas de casas e lojas. [as severas restrições impostas pelo 'estatuto do desarmamento' influíam no treinamento dos possuidores de armas;
reduzindo-se essas exigências ficará mais fácil o treinamento dos novos usuários - sem contar que o aumento do número de munições estimula a prática do tiro.]
Preocupa, ainda, que o governo tenha ampliado o número de balas e cartuchos que cada colecionador, atirador ou caçador pode comprar por ano —1.000 no caso de calibres restritos e 5.000 nos demais.

Dada a precariedade do controle de munições pelo poder público, imagine-se quantos desses projéteis terminarão no comércio ilegal. Some-se a isso a facilitação das regras de transporte de armas e a permissão para utilizá-las em toda a extensão de propriedades rurais, coisas que alguns especialistas equiparam a uma generalização disfarçada do porte, antes prerrogativa de raras categorias profissionais sujeitas a risco.

Verdade que a taxa de homicídios no país esteve em declínio acentuado neste ano, ao mesmo tempo em que se multiplicavam as armas guardadas por cidadãos. Nenhum estudioso sério de segurança pública, entretanto, vincularia diretamente uma coisa à outra. [esses estudiosos sérios de segurança pública, em sua maioria, quando expelem comentários sobre armas, seguem a linha desejada pela reportagem.
Antes mesmo do presidente Bolsonaro ser candidato, este Blog Prontidão Total já provava com números que nos Estados Unidos, nação em que a posse e porte de armas é livre na maior parte dos estados, a população é maior, o número de homicídios é inferior ao do Brasil - e aqui, como é sabido, a posse e porte de armas só é permitido aos bandidos e aos policiais, sendo que  estes são submetidos a  uma série de limitações.] 
 
A interpretação de dados, particularmente nesse tema, costuma estar contaminada por preferências ideológicas. Mas há evidências sólidas [faltam números e outros índices que solidifiquem as evidência ora mencionadas.] de que o maior acesso a revólveres, pistolas e outros artefatos eleva o risco de homicídios não justificáveis, acidentes e suicídios.
 
Armas e riscos – Editorial  -  Folha de S. Paulo 
 
 

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Perigo nas estradas: monitoramento eletrônico deve ser garantido, decide juíza

Audiência de conciliação dá prazo para que entidades entrem em acordo e garantam a segurança nas rodovias federais

URGENTE
A juíza Diana Maria Wanderley da Silva, da 5ª Vara Federal, de Brasília, em audiência de conciliação realizada nesta última terça-feira, 30 de abril, sugeriu ao Governo, ao Ministério Público Federal e ao senador Fabiano Contarato (Rede/ ES) que entrem em acordo para reforçar o monitoramento eletrônico das rodovias federais. Contarato e o Ministério Público entraram com ação contra a União e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes para que toda a rede rodoviária federal seja coberta pelo monitoramento eletrônico (que o presidente Jair Bolsonaro anunciou que, ao contrário, pretende reduzir).
Caso não haja acordo no prazo de sete dias, a juíza dará sua sentença definitiva.

Durante a audiência, a própria equipe técnica do DNIT apontou a necessidade de monitoramento eletrônico de oito mil faixas de trânsito – o que significa a instalação de quatro mil radares. Hoje, informa o estudo realizado, há 265 radares instalados, cobrindo 560 faixas, e há ainda a previsão de instalação de outros 516 radares, cobrindo 1.038 faixas, no prazo estimado de 60 dias. Restam totalmente desprotegidas contra o excesso de velocidade 6.692 faixas.

Conforme a proposta de acordo da juíza Diana Maria Wanderley da Silva, o Ministério Público Federal sugeriu que as faixas mais críticas, mais sujeitas a acidentes, sejam cobertas no prazo de 60 dias, com 1.620 radares – que equivalem a 30% do número necessário informado pelos técnicos do DNIT.

Eventuais atrasos devem ser previamente comunicados ao MPF, com documentos que os justifiquem.   Os estudos comprovam a eficácia dos os radares já instalados, que obtiveram forte redução no número de acidentes, ferimentos e mortes nas rodovias. O monitoramento de novos setores reduzirá o risco de acidentes nas viagens rodoviárias.

Representação - Participaram da audiência representantes dos autores da ação, o senador Fabiano Contarato e o Ministério Público Federal, do DNIT, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, DNIT, e do DENATRAN. Estiveram representados também o Inmetro, a Polícia Rodoviária Federal, PRF e da Abeetrans, Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito. A deputada federal Christiane Yared (PR/PR), que perdeu um filho em grave acidente de trânsito, defensora dos radares, também enviou representantes.

 AMICUS CURIAE -A Abeetrans (Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito) entrou na ação comoamicus curiae”, de forma a subsidiar o juízo com sua experiência técnica. A Abeetrans agrega as empresas de serviços, representação, venda de equipamentos e sistemas para monitoração e controle eletrônico de trânsito, sediadas no Brasil. 

[FORA DO TEMA, mas, não pode ser esquecido:
lembram que antes do governo Bolsonaro a gang do 'movimento social terrorista' promovia todo mês de Abril, o Abril Vermelho, eram tão fortes que até fazenda do FHC, na época presidente da República, foi invadida várias vezes.
Agora, com o EFEITO BOLSONARO, em todo o ano 2019, apenas UMA fazenda foi invadida e mesmo assim desocupada.
O covarde do Stédile e outras lideranças dos bandidos invasores, inclusive o frouxo do Boulos, AMARELARAM, o abril vermelho passou a ABRIL AMARELO OU rosinha.]

Começa hoje o “Maio Amarelo” - campanha internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito, que alerta para o grande número de acidentes, mortes e consequências dos acidentes de trânsito, onde o Brasil figura entre os países mais perigosos. Reúne os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada. (www.maioamarelo.com)


carlos@brickmann.com.br

marli@brickmann.com.br

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

DETRAN-DF! Como sempre, complicando a vida do motorista e contribuinte

Mudança na velocidade de vias da Ceilândia começa esta semana

A alteração, que ocorreu em pelo menos outras sete pistas do DF, contribui para diminuir acidentes, segundo especialistas 

A redução de velocidade nas vias N2 e N3 de Ceilândia começará esta semana. O Departamento de Trânsito (Detran-DF) iniciará a troca das placas de 60 km/h para as de 50 km/h. Por enquanto, os motoristas que desrespeitarem o novo limite não serão multados, haverá apenas blitze educativas. Pelos menos outras sete vias do Distrito Federal passaram pela mesma mudança. Segundo especialistas, a alteração tende a reduzir o número de acidentes e não compromete a fluidez do trânsito.

Nos últimos cinco anos, somente na N3 — que liga a BR-060 à BR-070 — foram registradas 12 mortes. “A proposta é mudar o comportamento do condutor e reduzir os atropelamentos e acidentes em geral”, afirma o diretor-geral do Detran, Silvain Fonseca. Em 2017, as duas vias receberam lombadas para induzir os motoristas a diminuírem a velocidade.
As mudanças são parte de um projeto da equipe de Engenharia de Trânsito do órgão e, segundo a diretora, Daniele Valentini, estudos mostram que a redução das velocidades não impactará na fluidez do trânsito. “Na N3, que é uma via de aproximadamente sete quilômetros, por exemplo, o motorista perderá apenas um minuto se fizer o mesmo trajeto a 50 km/h, e não a 60 km/h. Isso porque, em média, as pessoas já andam abaixo da velocidade”, analisa. [a redução da velocidade realmente não impacta na fluidez do trânsito - dependendo do horário o engarrafamento ocorre mesmo e a causa principal é a omissão do DETRAN-DF em ajudar a fluidez do trânsito; a opção dos 'auditores de trânsito' é ficar no canteiro central da via engarrafada, atentos a qualquer descuido do motorista para multar - intervir para reduzir o engarrafamento o DETRAN não faz.
Afinal são 'auditores' não são 'agentes da autoridade de trânsito'.
Se a própria diretora da Engenharia de Trânsito diz que a mudança não impactará na fluidez do trânsito, resta óbvio que as batidas a 50 km/h ou a 60km/h também não influirão nos danos, seja as pessoas ou aos veículos.
Portanto, está sendo retardado um trânsito que já é dos mais lentos.
Sugerimos um reestudo do assunto e lembrar que a presença dos 'auditores'  de forma mais ostensiva no controle do trânsito - evitando o 'descanso' dentro das viaturas - será bem mais eficiente que a redução de velocidade.
A fiscalização do DETRAN-DF precisa ser convencida que fiscalização visível é mais eficiente no controle do trânsito do que a fiscalização 'pegadinha'.]

A dona de casa Marlene dos Santos, 62 anos, elogia a mudança. Segundo a moradora do P Norte, a alteração beneficiará pedestres e ciclistas. Ela relata que os veículos passam por essas vias em alta velocidade, desrespeitam faixas de pedestres e causam acidentes. [Dona Marlene com todo o respeito: o motorista que anda na velocidade acima da via com certeza não vai reduzir de 60km/h para 50km/h; normalmente tais motoristas  trafegam em torno dos 70km a 80km/h, assim sugiro que a senhora fique 'esperta' e alerta com os motoristas e ciente que o carro que para a 50km/h para a 60km/h.] “Agora, tendo que dirigir mais devagar, vai ficar mais fácil eles pararem para nós, pedestres. E, com certeza, a diminuição dos acidentes vai transmitir mais segurança para a população que passa por esses locais”, acredita.
Já para o autônomo Edimilson Silva, 53, a diminuição da velocidade máxima na via N2 pode prejudicar os condutores que fazem o trajeto pela região diariamente. “Essa é umas das pistas que têm mais fluxo em Ceilândia. Então, acho que isso pode atrapalhar um pouco. Depois que colocaram mais semáforos, o engarrafamento aumentou”, opina.

De acordo com o especialista em trânsito e professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB) Paulo César Marques, as medidas não alteram o fluxo nas vias. “Vivemos em uma sociedade que tem a cultura da velocidade. Então, quando se fala em redução, o senso comum tende ao pensamento de que as pessoas passarão mais tempo presas em congestionamentos. Mas essa é uma relação errada, a variação de tempo é completamente insignificante. Agora, o impacto nos acidentes é, sim, muito grande”, salienta. [senhor especialista, com todo o respeito: não dispomos de nenhum especialista no trânsito, mas certamente uma batida a 50km ou a 60km/h - não sendo frontal - tem praticamente o mesmo potencial danoso.
É sabido que os que costumam desrespeitar limites de velocidade trafegam em velocidade bem acima da estabelecida.
Portanto, os engarrafamentos vão continuar ocorrendo  e os desrespeitos também - ou o DETRAN-DF determina que seus auditores devem se fazer presentes e visíveis nas vias de trânsito (evitando ficar em cima dos canteiros na fiscalização 'pegadinha') ou essa redução só garante um pequeno aumento na falta de fluidez do trânsito.
A propósito: s. m. j a fiscalização EFICIENTE é a OSTENSIVA - seu efeito preventivo é maior do que a SECRETA.]
Interessados em saber mais sobre os planos dos especialistas contra os motoristas do DF - cliquem aqui.
Adiantamos que tem uma especialista propondo velocidade de 30km/h, usando como referência Nova York. (lá as pistas tem uma qualidade bem superior as daqui, inclusive, SEM 'crateras.'
Também possui um transporte público, usando ônibus,  mais eficiente;
um metrô que funciona e outros detalhes que fazem a diferença.)

 

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Mesmo com aumento de fiscalização, acidentes ao volante crescem no DF – NOVOS AGENTES ficam mais dentro da viatura que nas ruas



O DF registra aumento no total de acidentes e de mortes em 2014, apesar de ter contratado servidores e ampliado a fiscalização. Especialistas destacam a má aplicação dos recursos como causa do crescimento das taxas
O ano de 2014 fechou com a constatação de que a guerra no trânsito do Distrito Federal está longe de chegar a níveis aceitáveis. Após registrar, em 2013, o menor número de mortos e feridos da história, pelo menos 350 pessoas perderam a vida entre janeiro e outubro do ano passado, número14% maior do que o registrado no período anterior. Os acidentes fatais também foram mais recorrentes, saltaram de 288 para 318, um acréscimo de 10,4%. Para o Departamento de Trânsito (Detran), o excesso de velocidade, o uso de telefone celular e a falta de cinto de segurança estão entre as possíveis causas. Para especialista, a oscilação demonstra que o governo anterior aplicou mal os recursos.

A contradição é que a estrutura da autarquia melhorou muito nos últimos quatro anos.
[a estrutura pode ter melhorado – como é habitual carros foram comprados para deslocamento dos agentes de trânsito.
Só que a mentalidade das ilustres “otoridades de trânsito”, continua a mesma. 
Em vez de descolarem a bunda da viatura e munidos de apitos e com o gestual adequado interferir no trânsito, simplesmente acionam a sirene, para abrir caminho e seguem o passeio.
Quando acontece de um semáforo dar pane, o procedimento correto dos agentes seria sair da viatura e controlar, com apitos e gestos, o fluxo do trânsito no cruzamento.
Não fazem isso.
Quando muito bloqueiam o cruzamento, estacionam a viatura  e ficam observando o caos que poderiam pelo menos minorar.] A piora nas estatísticas se efetiva no momento em que 314 agentes tomaram posse. Em 2014, aproximadamente, mais 100 começaram a trabalhar. A frota de veículos para fiscalização, entre motos e carros, praticamente dobrou. E, em fevereiro, o órgão retomou as campanhas educativas de massa, abandonadas havia pelo menos quatro anos e meio por falta de contrato com empresas de publicidade. 

Um funcionário de carreira do Detran ouvido pelo Correio atribuiu o aumento das fatalidades à falta de planejamento estratégico. “Na minha avaliação, desconsideraram as estatísticas sobre o dia, a hora e o local de acidentes. Também houve redução no número de blitze. Além disso, os novos agentes não parecem conscientes do papel deles na redução das mortes. Ficam mais dentro da viatura do que na rua”, criticou o servidor.

Também sob a condição de anonimato, outro funcionário comentou que a atuação dos recém-empossados tem gerado reclamação dos condutores. “Alguns parecem pensar que são policiais e têm abordado o cidadão de forma 'policialesca', e isso é muito ruim”, critica. Outro ponto que, na avaliação do servidor, pode ter contribuído para o crescimento das mortes no DF é a mudança na escala. “A direção optou por fortalecer as blitzes na madrugada. Então, durante o dia, o número de abordagens caiu”, avaliou.

Fonte: Correio Braziliense