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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Dilma está obcecada com sua expulsão da presidência. Com frequência é vista circulando no Alvorada murmurando, tal qual um mantra: ‘o veredito das urnas tem que ser respeitado’.



Em posse de Janot, Dilma diz que políticos devem aceitar resultado das urnas

Presidente diz que Justiça vale para todos e que indicação não foi partidária


A presidente Dilma Roussef, aproveitou o discurso na posse do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nesta quinta-feira, para dar vários recados. Dilma afirmou que seu governo está comprometido com o combate à corrupção. Disse ainda que sua indicação para o segundo mandato de Janot à frente do Ministério Público Federal não teve viés partidário, e que as investigações estão sendo feitas sobre todos os que praticaram crimes, independentemente de serem poderosos ou não. A presidente afirmou também que os políticos devem aceitar o que foi decidido nas urnas.  — Queremos um país em que os políticos pleiteiem o poder por meio do voto e aceitem o veredito das urnas. Em que os governantes se comportem rigorosamente segundo suas atribuições, sem ceder a excessos, em que os juízes julguem com liberdade e imparcialidade, sem pressões de qualquer natureza e desligado de paixões político-partidárias, jamais transigindo com a presunção da inocência de quaisquer cidadãos — disse. [além das dúvidas que a total falta de transparência na apuração das eleições que elegeram Dilma em 2014, não pode ser olvidado que Dilma teve pouco mais 40% dos votos; quase 60% do eleitorado brasileiro não votou na Dilma. Isso É FATO.]  

Em um discurso curto, de menos de dez minutos, a presidente disse que todos querem um país onde "a lei é o limite". E pregou que na política o poder só pode ser pleiteado durante as eleições, em referência indireta aos movimentos pró-impeachment que ameaçam sua permanência na Presidência.  Dilma voltou a dizer que desde o governo Lula as instituições que investigam e coíbem atos ilícitos têm sido fortalecidas. 

E pegou emprestada do padrinho político uma expressão frequentemente usada por ele, que costuma começar as frases com "nunca antes na história deste país".  — Nunca utilizamos o poder governamental direta ou indiretamente para bloquear ou obstaculizar investigações que, nos termos da nossa legislação, devem ser realizadas com firmeza e todas as garantias pelas autoridades competentes. Esse contexto de luta intransigente pela defesa do patrimônio público e da moralidade administrativa permitiu que passássemos a ter em nosso país a afirmação efetiva do princípio da impessoalidade como uma regra que jamais deve ser transposta nas investigações criminais — disse a presidente, completando:
— Nunca se combateu a corrupção tão severamente. Assim tem sido e assim será. Pois o compromisso do meu governo com o Brasil é não compactuar, sob qualquer circunstância, com ilícitos e malfeitos — discursou Dilma, afirmando que pela primeira vez o país assiste ao retorno aos cofres públicos de dinheiro desviado pela corrupção.

Dilma também pregou a tolerância e a "civilidade" nos debates políticos e disse que a Justiça tem que valer para todos, igualmente.  — Queremos que as duras sanções da lei recaiam sobre todos os que praticaram atos ilícitos, sem exceção, mas nunca com desrespeito ao princípio do contraditório e da ampla defesa — afirmou.

Ela chegou a citar o ex-presidente Uruguaio José Mujica sobre a imperfeição da democracia e a tentativa de tentar sempre aperfeiçoá-la e desejou sorte a Janot.  — Nesses tempos em que, por vezes, a luta política provoca calor quando devia emitir luz, torna-se ainda mais relevante o papel da Procuradoria-Geral da República, como defensora do primado da lei, da justiça e da estabilidade das instituições democráticas, uma missão complexa, à qual, estou certa, está mais do que à altura do Doutor Janot e sua competente equipe — disse.

PROCURADOR REFORÇA PAPEL DA PGR
Depois de agradecer a presidente e ao Senado pela indicação e aprovação do nome dele para se manter à frente da Procuradoria Geral por mais dois anos, Janot reafirmou o compromisso do Ministério Público com os princípios da impessoalidade, transparência e independência funcional do Ministério Público.  — A sociedade está suficientemente amadurecida para compreender que num estado democrático de direito às instituições devem funcionar de forma harmônica, observando suas competências constitucionais e que um Ministério Público forte, estruturado e autônomo é fundamental para a defesa dos direitos de todos os cidadãos — afirmou. [doutor Janot, já que estamos falando sobre os princípios do Ministério Público, que inclui a IMPESSOALIDADE, quando o senhor vai denunciar o Renan?]

O procurador fez o discurso ao lado do ministro da Casa Civil Aloizio Mercadante contra quem pediu recentemente abertura de inquérito por irregularidades nas eleições de 2010.

Fonte: O Globo