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segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

"Lula diz QUE SE O POVO melhorar um tiquinho de vida, deixa de votar no PT."

 Lula declara:  VAMOS TORNAR TODOS MISERÁVEIS.

CONFIRA CLICANDO AQUI:

ou

https://www.instagram.com/reel/C0sDvP5Mun1/?igshid=MTc4MmM1YmI2Ng==

 

Transcrito do Instagram:

Deputadomajoraraujo Resumindo, a solução é deixar todo mundo pobre! Esse é o plano que o PT está aplicando com sucesso até o momento.

sábado, 9 de dezembro de 2023

Toda vez que esquerda perde, tenta ganhar no grito ou corre para o STF - Gazeta do Povo

J.R. Guzzo - VOZES

Partidos de esquerda e sindicatos prometem mais processos contra a privatização da Sabesp.

Partidos de esquerda e sindicatos prometem mais processos contra a privatização da Sabesp.| Foto: Karla Boughoff/Sintaema
 
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou por 61 votos a 1 a privatização da empresa estatal de água e saneamento
É evidente, mesmo para quem só aprendeu as quatro operações elementares, que 61 a 1 é uma maioria arrasadora, num total de 94 deputados; melhor que isso, só 61 a zero.
 
Mas o PT, o Psol e os seus satélites, que resolveram não votar quando viram que iriam levar uma surra histórica no plenário, querem anular a decisão dos representantes legítimos e livremente eleitos da população paulista – segundo mostram os registros do TSE, que contou os votos. Foram correndo pedir que o STF diga que a lei não vale
Foi aprovada após anos e mais anos de debates, pareceres técnicos, laudos de peritos e consultas populares, mas o PT e os sindicatos dizem que não vale.

A esquerda passou os últimos anos dizendo que queria salvar a democracia no Brasil, ameaçada pela “direita”.

Que raio de democracia é essa em que a decisão tomada por 61 entre 94 deputados pode ser anulada pela vontade de um grupo político, através de onze cidadãos que jamais foram eleitos por ninguém? 
A esquerda deixa claro aí, mais uma vez, que não aceita as decisões da maioria legal – todas as vezes que perde uma votação com alguma importância, simplesmente recusa-se a respeitar o resultado.

Se a aglomeração PT-Psol-etc acha errado privatizar a Sabesp, ou seja lá o que for, nenhum problema. Tem todo o direito de achar; mas precisa, nesse caso, convencer a maioria do plenário de que a sua posição está correta. Teve todo o tempo do mundo para fazer isso. Não conseguiu. Game over.

Para piorar tudo, baderneiros dos sindicatos (inclusive do sindicato dos professores estaduais) quiseram impedir a votação dos deputados, com gritos, agressões e violência. 
Antes de ganharem no STF, quiseram ganhar no grito. 
Seria um ato de defesa da democracia invadir a Assembleia com o pretexto de “assistir a sessão”, e se comportar como vândalos? 
Quer dizer, então, que a decisão dos deputados foi ilegal – mas que a baderna do PT é legal?
 
A esquerda passou os últimos anos dizendo que queria salvar a democracia no Brasil, ameaçada pela “direita”. 
O seu tipo de democracia é esse: não admitem que uma decisão tomada por dois terços dos deputados seja respeitada, e tentam calar a maioria promovendo a desordem. Não houve nem um pio por parte do STF. “Atos antidemocráticos”, no Brasil de hoje, só podem ser cometidos pelo adversário.
 
Conteúdo editado por:Jocelaine Santos

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

O veneno antissemita - J. R. Guzzo

Revista Oeste

A esquerda mundial, como o PT, se uniu para acusar Israel de ter reagido aos atos de barbárie que sofreu



 
Manifestantes fazem ato pró-Palestina, na Cinelândia, no Rio de Janeiro (19/10/2023) | Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Os judeus são “o câncer da humanidade”, escreveu um militante do movimento de apoio à “Palestina” e à eliminação do Estado de Israel. “Já foi tarde”, comentou a palestrante de uma “aula pública” na Universidade de São Paulo ao dar sua opinião sobre o assassinato da jovem brasileira Bruna Valeanu, de origem judaica, na chacina terrorista contra Israel. “Nenhum judeu, em nenhum lugar do mundo, vai estar seguro a partir de agora”, ameaçou um comentarista de noticiário sobre o ataque terrorista que matou 1,4 mil civis israelenses até agora — incluindo a decapitação de bebês, o sequestro de inocentes, estupros em massa e tortura pública. 

Fazendo sua análise sobre esses fatos, um blogue da extrema esquerda lulista escreveu: “Não importa a cor dos gatos, o que importa é que cacem os ratos”. Eis aí, sem nenhum disfarce e sem nenhuma preocupação com as leis que proíbem o ódio racial no Brasil, [e contando com a mais completa cumplicidade das autoridades, que se omitiram no CUMPRIMENTO DO DEVER de punir os 'palestrantes' , conforme determinam  as leis que proíbem o ódio racial no Brasil.]  os judeus sendo chamados de “câncer”, de “ratos” e de inimigos públicos a serem exterminados — o quanto antes melhor, como diz a palestrante da USP. Há uma palavra que descreve com exatidão isso tudo: “antissemitismo”, ou o ódio aos judeus pelo fato de serem judeus. Antes da atual “causa palestina”, foi a marca mais perversa da ditadura nazista na Alemanha.

????STOP SCROLLING

The actions of the Hamas terrorist organization are inexcusable.

The IDF will put a stop to these war crimes. pic.twitter.com/xfqevPCEkj— Israel Defense Forces (@IDF) October 9, 2023


Você não ouviu nenhuma observação, de crítica ou de simples registro, sobre a erupção de antissemitismo explícito no Brasil que acompanhou desde o primeiro momento a agressão terrorista do Hamas, a organização criminosa que controla o território de Gaza, na fronteira com Israel. É claro que não: é proibido utilizar a palavra “antissemitismo” na mídia, na vida pública e na esfera intelectual brasileiras de hoje. Desde que o ódio aos judeus emigrou da extrema direita para a esquerda, os antissemitas e os seus simpatizantes passaram a praticar o antissemitismo nazista de sempre dizendo que defendem acausa palestina” — ou que são apenas “antissionistas”

Sustentam que o Estado de Israel não tem o direito de existir. Dizem que o seu governo pratica o “apartheid” racista, embora todos os muçulmanos israelenses sejam cidadãos plenos e tenham os mesmos direitos dos judeus. 
Israel é “terrorista”, “colonialista” e comete “crimes contra a humanidade” nos territórios “ocupados” — e por aí afora. 
É um alvará universal que autoriza o antissemita brasileiro, dos pontos de vista social, político e moral, a cometer o delito de discriminação racial antijudaica sem correr nenhum risco.
 
O sonho proibido da esquerda
O antissemitismo é o sonho proibido da esquerda brasileira. 
Querem odiar os judeus, mas não podem dizer que odeiam, e nem podem odiar em público — comportam-se, na vida prática, como nazistas, mas querem ficar no “campo progressista”. 
 A “causa palestina”, aí, é o disfarce ideal. 
Permite que o sujeito chame os judeus de “câncer” e de “ratos”, ao mesmo tempo em que se exibe como combatente de esquerda, intelectual civilizado e devoto do presidente Lula
Permite que se escandalize com a “morte de civis” em Gaza, nos bombardeios de Israel para reagir aos terroristas que acabam de cometer o pior massacre em seu território desde os grupos de extermínio de judeus na Alemanha de Hitler. Mas o horror, para ele, fica limitado à Gaza. 
Para o antissemita brasileiro não há civis em Israel; só na “Palestina”. Permite que se acusem os judeus de “crimes de guerra”, de “crise humanitária” e de “genocídio”, ao agirem em legítima defesa de suas vidas e do seu país. 
Permite dizerem, com teores extremos de indignação, que Israel não poderia reagir ao ataque selvagem que sofreu do Hamas; tem de “negociar”, ou algo assim, e ficar esperando o próximo massacre.

Quer ser antissemita e escrever em jornal, fazer conferência na Fundação Getulio Vargas e falar na Rede Globo? Diga que você é “antissionista” — e estará liberado para praticar o seu racismo em público e com toda a segurança

Como em outros comportamentos politicamente patológicos, o racismo antissemita no Brasil de 2023 usa as ferramentas clássicas da falsificação dos fatos e dos argumentos sem base racional para se exibir sob a máscara da ação política legítima. Uma das acusações mais repetidas nas redes sociais, na mídia e na militância de esquerda, por exemplo, é que Israel pratica o “genocídio” contra o “povo palestino” — o assassinato de bebês, por esse entendimento, seria a reação natural dos “oprimidos” contra os “opressores”. 

O problema, aí, não é só a demência da justificativa. Além disso, existe a ofensa à realidade — como Israel poderia estar cometendo genocídio se a população palestina era de 750 mil pessoas quando o Estado israelita foi fundado, e hoje é de 4 milhões? 

Se há genocídio, por que estão todos vivos? 

É o único caso na história humana em que a população exterminada aumenta, em vez de sumir. 

Virou uma palavra de ordem, também, dizer que a Faixa de Gaza é uma “prisão aberta”, porque Israel não permite que os moradores locais entrem livremente no seu território. 

Existe algum país de fronteira aberta — sobretudo para terroristas que têm como objetivo oficial a destruição física desse mesmo país?

This was a family's home, full of life, love and laughter.

Now, it stands in deafening silence. pic.twitter.com/uA06s5hdxJ— Israel Defense Forces (@IDF) October 16, 2023

Com a mesma qualidade de raciocínio acusa-se Israel de cortar a energia elétrica, a água corrente e a entrada de alimentos em Gaza, como medida de reação contra o Hamas. Se cortou é porque fornecia isso tudo até agora — e se fornecia, onde está o tratamento desumano em relação aos “palestinos”? 
Quem se dispõe, num conflito armado, a oferecer meios de subsistência ao inimigo e agressor? 
Alguém reclamou, entre os que denunciam Israel, dos bombardeios russos contra as centrais elétricas da Ucrânia? 
Em nenhum momento, na presente onda de antissemitismo humanitário no Brasil, foi observado que Israel só atacou a Faixa de Gaza porque foi atacado; nenhum “civil palestino” seria morto se o Hamas não tivesse cometido os assassinatos em massa que cometeu. 
Há indignação contra os mísseis que atingem escolas ou hospitais, mas não se diz que os terroristas montam ali as suas centrais de operação — justo para permitir que se acuse Israel, na sua resposta à agressão, de atingir escolas e hospitais. 
Denuncia-se que a maioria dos moradores de Gaza vive na miséria, por culpa dos judeus; não se diz que 80% da população local não trabalha, e não trabalha porque o Hamas impede que haja qualquer tipo de atividade econômica na região. 
Existe no mundo alguém disposto a investir na Faixa de Gaza?
 

(...)

Pichação de Estrela de Davi na entrada de um prédio em Berlim, na Alemanha | Foto: Reprodução/X 

Boicote antissemita em Berlim, na Alemanha, em 1º de abril de 1933. Um soldado de choque nazista está ao lado de um cartaz, postado na loja judaica Tietz, que diz: “Alemães, defendam-se, não comprem dos judeus” | Foto: Everett Collection/Shutterstock.

(.....) 

“O que acontece na região de Israel e Palestina é brutal”, escreve um comunicado do Diretório Central dos Estudantes da PUC do Rio de Janeiro. “A opressão do estado [assim mesmo, com “e” minúsculo] de Israel, apoiado pelo Bolsonaro, sobre o povo palestino acontece a anos [assim, mesmo, em vez de “há”], promovendo assassinatos, prisões, invasões de casas, roubos de terras e outros crimes de violação dos direitos humanos.” É esse o nível, e é esse o pensamento da maioria dos centros acadêmicos brasileiros; para eles, não houve os crimes do Hamas, e Israel é um país que não existe.

Continue lendo ...

Judeus húngaros depois de desembarcarem dos trens em Auschwitz II, na Polônia ocupada, em maio de 1944. Os que eram enviados para a direita iam para os campos de trabalho forçado; os que iam para a esquerda eram assassinados nas câmaras de gás. Os prisioneiros do campo são visíveis em seus uniformes listrados | Foto: Wikimedia Commons

Leia também “As imagens imaginárias”

 

J. R. Guzzo, colunista - Revista Oeste


domingo, 6 de agosto de 2023

Petrobras: o PT volta ao ataque - Revista Oeste

Carlo Cauti

Mais uma vez no poder, PT volta a aplicar a mesma receita na estatal: manutenção de preços artificialmente baixos, planos de investimentos mirabolantes e aparelhamento político


 Ilustração: Shutterstock

"Não aprenderam nada, não esqueceram nada.” Bastaria essa frase para reassumir a gestão da Petrobras no novo governo do PT. Pronunciada pelo político francês Charles Talleyrand depois da restauração da dinastia Bourbon ao trono, a frase se adapta perfeitamente às escolhas da recém-empossada diretoria da estatal petrolífera. Praticamente idênticas às do período de 2003 a 2016: manutenção de preços artificialmente baixos, planos de investimentos mirabolantes, aparelhamento político.
A mesma receita que, no passado recente, levou a maior empresa brasileira ao desastre.

A única diferença são os casos de corrupção descobertos pela Operação Lava Jato. Até o momento, não registrados.

Durante a campanha eleitoral de 2022, a Petrobras foi um dos alvos favoritos do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva. Qualquer ocasião era válida para atacar a política de paridade de preços internacionais dos combustíveis (PPI), a venda de ativos menos rentáveis e a distribuição de dividendos.

Depois de eleito, Lula escolheu como presidente da Petrobras o ex-senador Jean Paul Prates (RN-PT). Imediatamente, a velha cartilha petista passou a ser aplicada na estatal. A PPI foi arquivada, e a Petrobras voltou a vender combustíveis no mercado brasileiro a um preço mais baixo do que o mercado internacional. Obviamente, amargando prejuízos em seu balanço. 
 
“Da última vez que isso ocorreu, entre 2010 e 2014, a Petrobras acumulou um rombo de cerca de R$ 240 bilhões”, explica Pedro Rodrigues, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). 
Na época, a então presidente Dilma Rousseff tentou manter a inflação artificialmente baixa forçando a Petrobras a reduzir o preço dos combustíveis. 
Deu certo até a eleição, e a herdeira de Lula ganhou um novo mandato. Mas as contas da estatal ficaram devastadas. 
 
Quando Dilma entrou no Planalto, a Petrobras era a sétima maior empresa do planeta. No final da presidência, a companhia petrolífera tinha se tornado a mais endividada do mundo.  
As ações despencaram, passando de R$ 40 para R$ 6. 
Uma das mais rápidas e intensas destruições de valor da história econômica do Brasil.[ALERTA: pelo andar da carruagem, até agora estão presentes todos os ingredientes para a tragédia se repetir.]

Segundo Rodrigues, desta vez o resultado negativo vai demorar um pouco mais para aparecer, pois a cotação do barril de petróleo está mais baixa do que na época, assim como o câmbio do dólar. “Mas é algo inevitável”, salienta o diretor do CBIE. “Não tem como fugir da matemática. A Petrobras se tornou a única companhia petrolífera do mundo que torce para que o preço do petróleo não suba. Cada dólar a mais não se torna lucro, como acontece com qualquer outra empresa do setor, mas prejuízo.”

“O diesel deveria aumentar R$ 0,90 por litro para estar alinhado com o resto do mundo”, explica Sergio Araújo, presidente executivo da Abicom. “Caso contrário, são R$ 0,90 de prejuízo por litro que a Petrobras deve aguentar. Multiplicados por bilhões de litros vendidos por ano, se transformam em um rombo gigante. É um ganho razoavelmente pequeno para o bolso do consumidor, mas é um estrago enorme para a Petrobras. E para todo o Brasil.”

(...)

Concorrência predatória
A manutenção artificialmente baixa dos preços também provoca danos colaterais em toda a economia nacional
 Para os concorrentes particulares da estatal, a competição se torna impossível. 
A atuação predatória da Petrobras acaba forçando as empresas privadas de extração e refino a interromper suas produções. Com o risco de desabastecimento para o mercado interno.

(...)

A volta da gastança
Se com a manutenção de preços mais baixos do que o mercado a Petrobras está perdendo bilhões de reais, com a volta dos planos faraônicos de investimentos ela vai gastar outros bilhões. 
O governo quer mais investimentos por parte da estatal, na mesma linha do que foi feito nas passadas gestões petistas. 
Mesmo que isso resulte em menor remuneração para os acionistas.
Entre os quais está o próprio governo, que detém a maioria das ações. Por isso, na semana passada, a Petrobras anunciou uma revisão da política de dividendos, reduzindo a distribuição dos lucros de 60% para 45% do fluxo de caixa livre. 
 
As reivindicações eleitoreiras de Lula foram atendidas
Mas o governo vai perceber em breve que ele era o principal beneficiário dos dividendos da Petrobras, enquanto maior acionista da empresa. 
Foi graças a esse dinheiro que o então ministro da Economia, Paulo Guedes, conseguiu garantir que as contas públicas fechassem no azul durante os anos da pandemia. Mesmo com os gigantescos gastos do auxílio emergencial.
 
(...)

Sem contar os casos de péssimo uso do dinheiro da Petrobras no exterior, emblematicamente representado pela refinaria de Pasadena (Estados Unidos). Um negócio que custou quase R$ 2 bilhões aos cofres da estatal, para a compra de uma planta velha e inútil para a estratégia de produção da empresa.

Foi também por causa dessas decisões insensatas que a Petrobras chegou a acumular uma dívida monstruosa, superior a R$ 492 bilhões. Após seis anos de gestão diametralmente oposta, esse valor diminuiu para R$ 280 bilhões.

“Mesmo que o Brasil precise de fato aumentar sua capacidade de refino para atender ao mercado interno, a Petrobras não tem um bom histórico de gestão de investimentos durante os governos do PT”
, afirma Rodrigues. “Além disso, para a Petrobras não faz sentido investir em uma tecnologia já antiga, como a das refinarias. Ela deveria se concentrar no que sabe fazer melhor, e que garante mais retorno: a extração de petróleo em águas profundas. Nesse setor ela já é líder mundial, e poderia melhorar ainda mais.”


Se a Petrobras voltar a investir em refinarias
, estará violando um acordo assinado em 2019 com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para reduzir sua posição dominante no mercado. A estatal tinha se comprometido a vender 50% da sua capacidade de refino para operadores particulares.

O único lugar onde a Petrobras é forçada a prestar contas de verdade não é sequer no Brasil. É no tribunal de Nova York, nos Estados Unidos. Por causa da voragem nas contas da estatal provocadas pela péssima gestão e pelos escândalos de corrupção, a Petrobras foi obrigada a pagar mais de R$ 3,6 bilhões em multas para encerrar uma investigação criminal. 
 E outros cerca de R$ 15 bilhões para investidores norte-americanos que foram prejudicados. 
Dinheiro dos brasileiros jogado fora por responsabilidade de diretorias nomeadas pelo PT no passado.

Aparelhamento disfarçado
O tripé da gestão petista da Petrobras só poderia ser completo com a volta do aparelhamento.
A própria nomeação do ex-senador Prates no comando da estatal ocorreu em violação à Lei das Estatais e ao estatuto da própria empresa, que veda políticos e dirigentes partidários por 36 meses após o fim do mandato. Prates foi senador até 2023.

Outros três membros do Conselho de Administração da Petrobras foram nomeados mesmo sendo considerados inelegíveis.
São eles: Pietro Mendes, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; Efrain Cruz, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME); e Sergio Rezende, dirigente do PSB.

Todas as instâncias de governança interna da estatal vetaram os nomes. 

(...)

O aparelhamento do Conselho é só a ponta do iceberg. 
Pois o próprio órgão colegiado pediu que a Petrobras avalie a contratação de assessores para cada uma das 11 vagas de conselheiro, com salários de até R$ 90 mil. Cargos e salários seriam escolhidos pelos próprios membros do Conselho. “A Petrobras pode voltar a se tornar um gigantesco cabide de empregos”, diz Rodrigues. “Esse aparelhamento político vai ser difícil de ser desfeito. Terá consequências nos próximos anos.” 
 
De fato, na gestão da Petrobras o PT não esqueceu nada e não aprendeu nada. O mesmo que os Bourbon há dois séculos. 
A família europeia voltou a cometer os mesmos erros, e perdeu o trono em poucos anos. Definitivamente.
No caso da Petrobras, o Brasil vai enfrentar novamente as amargas consequências dos erros de gestão já vistos no passado. 
Resta saber se o desfecho será o mesmo. 

Leia também “O dilema da Shein”

 Revista Oeste - ÍNTEGRA DA MATÉRIA 

Coluna Carlo Cauti, colunista

 

 

 

terça-feira, 1 de agosto de 2023

Sobre o tipo de personagem que a ministra oficial do Planejamento decidiu ser - J. R. Guzzo

VOZES - Gazeta do Povo 
 

     Foto: (ministra Tebet,alcunhada pelo seu chefe de 'estepe'.)Marcelo Camargo/Agência Brasil  
 
Ao pular para dentro do barco de Lula no segundo turno das eleições, depois de passar a campanha toda dizendo que defendia um programa oposto ao dele, a ministra oficial do Planejamento mostrou que é do tipo de personagem política que faz qualquer coisa para entrar no governo. Agora, ao engolir um nome que jamais passou pela sua cabeça para presidir o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, uma das poucas coisas que Lula e o PT não tiraram do seu ministério, mostrou que também faz qualquer coisa para não sair. 
Quando foi nomeada, aceitou sem dar um pio a demolição geral das atribuições que deveria ter; deixaram com ela uns trocados de quinto escalão como uma “Assessoria de Participação Social e Diversidade”, a Comissão Nacional de Cartografia e outras insignificâncias burocráticas da mesma natureza. 
 
Nos sete meses que se passaram desde então, não foi autorizada a resolver nem o planejamento da controladoria nacional dos carrinhos de pipoca
Com a imposição do novo magnata do IBGE, sem sequer uma consulta a que teria direito pelas regras elementares da boa educação, já está batendo no fundo-do-poço.

“Nada mais justo do que atender o presidente Lula”
, disse a ministra depois que o ministro da Comunicação anunciou à imprensa a escolha do novo estatístico-mor do Brasil. 
Mas, nesse caso, o presidente Lula não poderia, pelo menos, ter dito alguma coisa a ela uns dias antes, ou na véspera? 
É provável que o próprio Lula tenha se surpreendido com uma exibição de puxa-saquismo desse tamanho: quer dizer que ele trata a ministra como um pedaço de pano de estopa, e ela diz que é muito justo? 
O novo chefe do IBGE já estava despachando direto com Lula e outros peixes graúdos do governo antes, sequer, de ter uma primeira reunião com a sua suposta superiora hierárquica
Ela disse que iria marcar uma reunião com o suposto subordinado “na semana que vem” – há, inclusive, a possibilidade de que seja recebida. O resto da reação foi a mesma tristeza. “Agora que eu sei o nome dele, terei o maior prazer em atender ao presidente Lula”, disse a ministra. “Não faço pré-julgamentos. A conversa será técnica, e ele será muito bem-vindo.”

Quando foi nomeada, aceitou sem dar um pio a demolição geral das atribuições que deveria ter; deixaram com ela uns trocados de quinto escalão

O novo presidente do IBGE é tudo, menos um “técnico”.  
Não entende nada de estatística. 
Manda prender números que não o satisfazem. Acha que a aritmética tem de ser “social”, e servir para os interesses das lutas “progressistas”. Passou a vida de “instituto” em “instituto”, de emprego em governo a emprego em governo, sem contato com o mundo do trabalho real – não o trabalho como ele é entendido pelo brasileiro comum. Não se sabe de uma ideia sua que tenha sido vista com seriedade pelos círculos respeitados da ciência econômica – ou sequer percebida. 
 
Trata-se de um militante político da ala mais “esquerdista” do PT, e sua nomeação tem o propósito de fazer o IBGE produzir unicamente os números que Lula quer. 
Ele é contra o PIX, a favor da exploração do “espaço sideral” e se acha capaz de “zerar” a dívida pública expropriando a riqueza dos milionários. 
É tão qualificado para presidir o IBGE quando o rei Herodes seria qualificado para dirigir o serviço federal de creches. Mas e daí? 
O Estado brasileiro está sendo privatizado de alto a baixo em favor do PT. Podem contar para isso, de olhos fechados, com a ministra do Planejamento.

Veja Também: 
 Economia ficará estável – desde que não se coloque em prática as ideias de Lula
Em uma democracia séria, ministros do STF não se encontrariam com julgados pela Corte
Obsessão da esquerda totalitária é desarmar o brasileiro honesto


Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima
 
J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 
 
 
 

sexta-feira, 14 de julho de 2023

Barroso expõe e desmoraliza o STF ao participar do Congresso da UNE - Gazeta do Povo

Vozes - Guilherme Macalossi

 Declaração de Luis Roberto Barroso ocorreu após ser vaiado por grupo de estudantes em congresso da UNE em Brasília.

Eis que o maior ataque a imagem do Supremo Tribunal Federal veio de um de seus integrantes. Luís Roberto Barroso achou por bem comparecer ao 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes. 

Falou a um público constituído, sobretudo, por militantes de esquerda. A entidade é, historicamente, um aparelho de partidos como PT, PSOL, PCB e, majoritariamente, PCdoB. 
Ambiente ideologizado e, portanto, inadequado para a presença de um magistrado. Um integrante da mais alta Corte do país jamais tira a toga que usa.

Barroso subiu no palanque e se pôs a falar. Estava ao lado de Flávio Dino, atual ministro da Justiça. Segurou o microfone como um candidato. Vaiado por um grupo que se posicionava contra seu voto no debate jurídico sobre o piso da enfermagem, afirmou que “aqueles que gritam, que não colocam argumentos na mesa, isso é bolsonarismo”. E daí completou, de forma enfática e gesticulando com o dedo: “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”.

    Não cabe a um dos integrantes do STF falar em nome do povo como se fosse partícipe de uma campanha.

O Supremo Tribunal Federal tentou justificar as declarações. Publicou nota afirmando que “como se extrai claramente do contexto da fala do ministro Barroso, a frase ‘Nós derrotamos a ditadura e o bolsonarismo’ referia-se ao voto popular e não à atuação de qualquer instituição”. Pode ser, mas a explicação não convence porque também não cabe a um de seus integrantes falar em nome do povo como se fosse partícipe de uma campanha.

Sua manifestação, além de imprudente e irresponsável, contribui para expor o STF, ainda que, objetivamente, a Corte não tenha tomado qualquer parte no processo eleitoral. Bolsonaro foi derrotado pelas urnas, não por Barroso e seus pares.

A declaração desastrosa do ministro virou combustível para aumentar as críticas ao STF, que foi acusada de agir politicamente como um partido. A oposição bolsonarista já se mobiliza para mover contra ele um processo de impeachment. É improvável que isso prospere no Senado, mas a ação cumpre o propósito de aproveitar o momento e desgastá-lo.

Quando era presidente do Tribunal Superior Eleitoral, foi Barroso quem, achando fazer uma manobra brilhante, convidou os militares a participarem da comissão de transparência das eleições. 
Produziu uma disfunção inédita. 
Agora é sua incontinência verbal que o coloca nessa situação, e, por tabela, a instituição da qual faz parte.  
Um feito e tanto. Perto dele, Marcos do Val e Daniel Silveira são uns amadores.

Guilherme Macalossi, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quinta-feira, 22 de junho de 2023

PT escala Dirceu, Genoino e Mantega para formar líderes

A proposta é oferecer aulas aos candidatos a futuros dirigentes do partido

[fácil imaginar a lambança que vão produzir e que irá de guerrilheiros de araque a ciclistas em pedaladas ridículas.] 

A Fundação Perseu Abramo, ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT), está promovendo um curso de formação de novas lideranças de esquerda.

Pela internet, são oferecidas aulas gratuitas aos interessados no curso para trilhar os caminhos da política no PT. Segundo a entidade, a proposta é oferecer aulas aos candidatos a futuros dirigentes da legenda. Depois de aprenderem a teoria defendida pelo PT, os alunos são orientados no curso sobre como atuar.

Para promover a formação de novas lideranças, o PT escalou pelo menos 40 professores que ministram aulas em vídeo sobre temas variados no curso.

Entre os escolhidos pelo partido de Luiz Inácio Lula da Silva estão velhos conhecidos. Um deles é o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu — condenado a prisão por corrupção. A aula tem pouco mais de 20 minutos, e o tema é “Fragmentação, luta armada e desarmada, resistência à ditadura”.

O ex-ministro analisa o processo de redemocratização do Brasil, a luta sindical, as greves, a oposição à ditadura e a ascensão do PT e seu principal líder: Lula. Ele também destaca o papel importante exercido pelos grupos guerrilheiros durante o regime militar [aliás, tanto o ladrão Dirceu quanto o Genoino entendem bem do que fazer para perder uma guerrilha e todos,  incluindo o ciclista Mantega, possuem experiência da condição de presidiários = aliás, experiência que o  petista que preside o Brasil também possui.]

Outra figura que aparece no curso de formação é o ex-deputado José Genoino. O tema da aula é: “Da luta contra a ditadura ao governo: a construção do PT”. [nos surpreende que o irmão do 'dólares na cueca' ainda esteja vivo; quando puxava cadeia,por corrupção e outros malfeitos,  se borrou tanto de medo da cadeia,  que tentaram,  por todos os meios possíveis transformá-lo em um cardíaco terminal, para ser solto.]

O ex-deputado militou no Partido Comunista do Brasil (PCdoB), participou de uma ação guerrilheira na década de 1970, foi preso e torturado. Genoino, um dos fundadores do PT, se envolveu em 2005 no escândalo do Mensalão. Ele foi condenado e preso.

Guido Mantega, outro ex-integrante dos governos do PT, também está na empreitada. “Os governos Lula e Dilma: legado de transformações e os obstáculos” é o tema da aula do ex-ministro, que foi preso temporariamente na Operação Lava Jato, acusado de receber propina. Posteriormente, o processo foi arquivado.

Redação  - Revista Oeste

 

 

 

quarta-feira, 17 de maio de 2023

Estatais - PT acabou com a autonomia da Petrobras - Alexandre Garcia

Vozes - Gazeta do Povo

[na prática, com alguns disfarces,  é a volta aos tempos da escarrada Dilma; vão fingir que baixam os preços dos combustíveis, quando estarão quebrando a Petrobras.]as custas da lucrativiusar ea

Petrobras

A grande novidade hoje é o novo preço da gasolina e do diesel, que devem cair 12%, e do gás de cozinha, que pode cair 21%.  
Vamos ver se as contas da Petrobras resistem a isso. 
Claro que, como pagador de combustível, eu estou satisfeito, mas não sei se isso mantém a nossa estatal, que passou a dar lucro depois que entrou na avaliação técnica, sem interferência política do governo. Agora, parece que a autonomia da Petrobras foi para as cucuias
Para começar, um senador do PT cujo mandato havia acabado foi nomeado para a presidência da Petrobras; portanto, está lá para exercer a política do governo do PT dentro da estatal. Que perigo! 
E não digo isso inventando história, porque eu vi, todos nós vimos o que aconteceu durante as investigações da Lava Jato. 
Mas Jean-Paul Prates, o presidente da Petrobras, já foi chamado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) para explicar como é que vai funcionar isso.

Desligamo-nos da paridade internacional. Os compradores de ações da Petrobras gostaram, foram atrás, a procura forçou uma alta de 5%. É bom lembrar que 36% das ações estão com o governo; 21%, com aqueles fundos americanos, e existem uns 750 mil acionistas brasileiros. O que estamos vendo é que foi embora a autonomia da Petrobras

No governo Bolsonaro havia a maior discussão sobre manter a autonomia da Petrobras, e foi o que aconteceu. Agora, ela se foi. Como no tempo de Dilma, quando os preços eram políticos, demagógicos, de política populista. 
E este também pode ser um artifício para forçar o Banco Central a baixar a Selic, pois, com o combustível mais barato, a inflação vai cair [???; logo voltando a subir e de forma incontrolável; aguardem.], e aí o que o Banco Central vai dizer? 
E também temos os que investiram em renda fixa. 
Se os juros mudarem, muda a expectativa da renda fixa, então tudo isso está em jogo.

TRF4 reverte decisão de novo juiz da Lava Jato

O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em Porto Alegre, que é um tribunal revisor de segunda instância, cancelou uma decisão do juiz Eduardo Appio, de Curitiba, que substituiu Sergio Moro e aliviou Sérgio Cabral em 14 anos e dois meses, alegando que Moro havia dado a sentença e que ele era suspeito. Qual é a suspeita de Sergio Moro?  
Ter conversado com Deltan Dallagnol? 
Vocês já viram algum juiz não conversar com o Ministério Público e com advogados de defesa?  
Aqui todo juiz conversa, e há necessidade disso, é óbvio. 
Esse é que foi o “pecado” de Moro e Dallagnol. 
Mas o desembargador Thompson Flores não caiu nessa. 
Afinal, Cabral está condenado a 400 anos, mas está solto está mais livre que Anderson Torres, que está condenado a zero anos, não tem nenhuma condenação. Esse é o Brasil de hoje, muito, muito esquisito.
 
Lula gasta milhões no cartão, mas o problema são os R$ 8,6 mil do Bolsonaro?
Outra esquisitice é discutir esses R$ 8,6 mil em contas de Bolsonaro e da mulher dele, pagos em dinheiro, no banco, pelo ajudante de ordens. 
É a obrigação de todo ajudante de ordens do mundo; o cargo existe para isso, resolver os problemas pessoais do presidente. 
O cartão de crédito, o cartão pessoal de Bolsonaro, não foi sequer liberado, ele nunca desbloqueou o cartão; o cartão corporativo sim, da Presidência da República, que paga combustível de avião, a comida nas viagens ao exterior – aliás, a comida de Bolsonaro é pizza e Coca-Cola. Para reduzir a conta de luz, ele cortou o aquecimento da  piscina, mandava apagar as luzes do palácio
Vida de caserna, com parcimônia, e ainda assim estão fazendo barulho.
 
Já o cartão corporativo do presidente Lula, só em quatro meses, já chegou a R$ 12 milhões. No primeiro governo dele, foram R$ 59 milhões; no segundo, R$ 48 milhões.  
No primeiro governo Dilma, mais R$ 42 milhões. 
Então, é tudo propaganda. Estão todos falando em fake news, querendo acabar com fake news. Pois fake news é a propaganda enganosa que conhecemos desde sempre, feita escolhendo você como vítima, como ingênuo, contando que você vai acreditar.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES