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quinta-feira, 22 de junho de 2023

PT escala Dirceu, Genoino e Mantega para formar líderes

A proposta é oferecer aulas aos candidatos a futuros dirigentes do partido

[fácil imaginar a lambança que vão produzir e que irá de guerrilheiros de araque a ciclistas em pedaladas ridículas.] 

A Fundação Perseu Abramo, ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT), está promovendo um curso de formação de novas lideranças de esquerda.

Pela internet, são oferecidas aulas gratuitas aos interessados no curso para trilhar os caminhos da política no PT. Segundo a entidade, a proposta é oferecer aulas aos candidatos a futuros dirigentes da legenda. Depois de aprenderem a teoria defendida pelo PT, os alunos são orientados no curso sobre como atuar.

Para promover a formação de novas lideranças, o PT escalou pelo menos 40 professores que ministram aulas em vídeo sobre temas variados no curso.

Entre os escolhidos pelo partido de Luiz Inácio Lula da Silva estão velhos conhecidos. Um deles é o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu — condenado a prisão por corrupção. A aula tem pouco mais de 20 minutos, e o tema é “Fragmentação, luta armada e desarmada, resistência à ditadura”.

O ex-ministro analisa o processo de redemocratização do Brasil, a luta sindical, as greves, a oposição à ditadura e a ascensão do PT e seu principal líder: Lula. Ele também destaca o papel importante exercido pelos grupos guerrilheiros durante o regime militar [aliás, tanto o ladrão Dirceu quanto o Genoino entendem bem do que fazer para perder uma guerrilha e todos,  incluindo o ciclista Mantega, possuem experiência da condição de presidiários = aliás, experiência que o  petista que preside o Brasil também possui.]

Outra figura que aparece no curso de formação é o ex-deputado José Genoino. O tema da aula é: “Da luta contra a ditadura ao governo: a construção do PT”. [nos surpreende que o irmão do 'dólares na cueca' ainda esteja vivo; quando puxava cadeia,por corrupção e outros malfeitos,  se borrou tanto de medo da cadeia,  que tentaram,  por todos os meios possíveis transformá-lo em um cardíaco terminal, para ser solto.]

O ex-deputado militou no Partido Comunista do Brasil (PCdoB), participou de uma ação guerrilheira na década de 1970, foi preso e torturado. Genoino, um dos fundadores do PT, se envolveu em 2005 no escândalo do Mensalão. Ele foi condenado e preso.

Guido Mantega, outro ex-integrante dos governos do PT, também está na empreitada. “Os governos Lula e Dilma: legado de transformações e os obstáculos” é o tema da aula do ex-ministro, que foi preso temporariamente na Operação Lava Jato, acusado de receber propina. Posteriormente, o processo foi arquivado.

Redação  - Revista Oeste

 

 

 

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

A ficha já começa a cair… - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

No mercado financeiro, não faltou gestor suavizando o que representaria a "volta do ladrão à cena do crime", como disse Alckmin. O Lula "moderado", mais ao "centro" e com "responsabilidade fiscal" foi inventado pela velha imprensa, e vários analistas de mercado desejaram acreditar na farsa.

Agora que nomes como Mercadante, Mantega e Boulos circulam forte como potenciais ministros ou lideranças influentes na futura gestão, o "mercado" acusa o golpe. Tucanos que achavam que levariam Meirelles e Arminio Fraga ao digitar o 13 começam a ter um encontro com a dura realidade. "As primeiras sinalizações do novo governo preocupam", disse um dos maiores gestores do país, que andava minimizando o risco Lula durante a eleição. Ele não está sozinho. É sempre um espanto como gente com tanto sucesso pode se mostrar tão ingênua. Nunca vou esquecer um ex-CEO de banco conversando comigo sobre a falácia da Dilma "boa gestora", na qual ele tinha acreditado ao ler O Globo...

E se o encontro com a realidade na questão econômica vem a galope, no quesito liberdade de expressão ela vem a trem bala! Não faltam "isentões" que tiveram vergonha de assumir o voto em Bolsonaro tendo de encarar a triste notícia de que o Brasil já mergulhou numa ditadura antes mesmo do ladrão voltar à cena do crime!

Várias contas estão sendo suspensas nas redes sociais, canais são bloqueados no Brasil, desmonetizados, tudo isso pelo "crime" terrível de ter dúvidas e perguntas sobre o processo eleitoral. 
É coisa de China, Cuba, Nicarágua, Venezuela, mas está acontecendo no Brasil mesmo, e antes de o defensor desses regimes colocar as mãos no Poder Executivo.

O Mamãe Falei, aquele que queria "pegar ucraniana pobre" durante a guerra, chegou a defender a ditadura alexandrina quando Monark se mostrou indignado com a censura ao seu canal, por simplesmente reproduzir uma live do argentino que trouxe anomalias estatísticas sobre a urna. O MBL se diz liberal, mas defende as práticas cubanas...

Já o deputado Marcel Van Hattem, um liberal de verdade, desabafou: "Até quando?! Há anos o Parlamento vem sendo humilhado por decisões monocráticas e inconstitucionais de outros Poderes. Agora, parlamentares e cidadãos brasileiros estão sendo censurados, mas a Câmara nada faz. Estamos de joelhos diante de outros Poderes. É vergonhoso!"

Não por acaso um deputado petista quer espalhar bustos de Alexandre de Moraes pelo país, como stalinistas fizeram com seu líder. É justo! Afinal, o imperador Xande foi o principal responsável pela “volta do ladrão à cena do crime”, como diria seu ex-chefe Alckmin. Tudo bem escancarado pelo viés, mas devemos fingir que as instituições funcionam de maneira perfeitamente republicana em nosso país, pois duvidar disso pode render censura ou prisão!

A boa notícia é que nos Estados Unidos, onde também vimos eleições suspeitas contra Trump, os republicanos começam a virar o jogo nas eleições de meio turno. Ainda falta apurar votos, pois os americanos não são tão velozes quanto o TSE, em que pese terem mandado o homem à Lua na década de 1960. Mas os republicanos devem mesmo controlar as casas, com apertada maioria. [temos que reconhecer, pelo simples fato de ser verdade = fato - se as urnas eletrônicas fossem a maravilha que pretendem nos convencer que são, não seriam usadas em apenas dois países: Bangladesh e Butão.]

O fator de decepção ficou por conta do voto jovem. Jovens universitários são os principais alvos da doutrinação ideológica esquerdista, representam o grosso do movimento woke. 
Falta experiência de vida, boleto para pagar, maturidade. 
Mas com o tempo eles devem acordar da lavagem cerebral e se dar conta de que a esquerda é um grande engodo.  
Com o tempo eles assimilam o recado do meu governador Ron DeSantis, reeleito na Flórida, que desceu a lenha na turma lacradora.

Com o tempo, até os "gênios" do mercado financeiro vão entender que Lula jamais foi ou será um moderado responsável. Tenho esperanças!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo 


quarta-feira, 21 de setembro de 2022

O pecado da omissão - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

O Brasil vive numa encruzilhada hoje. A bifurcação que se apresenta como escolha é clara: ou o país vai dar uma guinada à esquerda novamente, mirando nos exemplos da Argentina e da Venezuela, ou vai insistir com um governo de direita, com agenda reformista liberal.

O típico "isentão" tenta criar uma falsa equivalência entre os dois polos da polarização. No quesito ética, criam a narrativa patética de que tanto Lula quanto Bolsonaro são corruptos, ignorando que o petista comandou o maior escândalo de corrupção do planeta, enquanto o atual governo segue sem qualquer caso comprovado de corrupção. Até Ciro Gomes admitiu: "O PT, se você deixar, bate a sua carteira". [até celulares já são roubados nos comícios do ladrão petista - com um detalhe: com algumas  dezenas de pessoas, na maior parte das vezes reuniões fechadas, com entrada  restrita aos devotos; 
- nos do presidente Bolsonaro, nas ruas e praças, acesso livre, e com milhares de pessoas, nada é furtado, quanto mais roubado. 
Oportuno lembrar que o criminoso petista criticou 'meninos' serem presos por roubarem celulares.]

Alguns pseudo-liberais chegam ao ridículo de fingir que ambos são igualmente antagônicos ao discurso liberal, sendo que Lula prega mais estado para tudo, enquanto Bolsonaro defende as privatizações e abertura comercial. Ser indiferente entre Mantega e Paulo Guedes é piada. Ignorar que os ministérios bolsonaristas possuem configuração técnica, enquanto Lula rateava cada posto como feudo político, é bizarro.

Não obstante, os "liberais" insistem nesse teatro patético. Alguns chegam a esconder muito mal seu esquerdismo patológico. É o caso de Carlos Góes, do Livres, que escreveu: "Você, centrista como eu, pediu para Lula mover-se ao centro. Ele chamou Alckmin para ser seu vice-presidente. Colocou Marina, Cristovam e, finalmente, Meirelles o seu palanque. Construiu a frente ampla que tanto queríamos. Agora, sejamos coerentes. É Lula, lá". [o descondenado chamou 'reforços' ao perceber que apesar das pesquisas que lhe dão mais de 100%, não vai ganhar.]

O liberal clássico João Luiz Mauad ironizou: "Esses 'liberais' do Livres nunca nos surpreendem". Guilherme Fiuza brincou também com a situação geral: "Segundo analistas, a frente ampla de Lula já conta com 8 ex-presidenciáveis, 9 ex-BBBs, 10 ex-mensaleiros e 11 ex-jornalistas, além do Ipec, do Datafolha, do Twitter Moments e do William Bonner. Se continuar crescendo assim, a frente ampla vai precisar alugar um auditório maior".

Tem até "conservador" pregando voto nulo, como se o ideal fosse se omitir diante das alternativas que se apresentam. Os "conservadores isentões" se colocam indiferentes entre Mensalão e governo sem escândalo, entre Mantega e Paulo Guedes, entre roubalheira nas estatais e privatização e lucros recordes das estatais.  

Sentem-se limpinhos com essa omissão pecaminosa, ignorando que no Inferno de Dante o espaço reservado a tais pecadores não é nada confortável. Se o Brasil virar a nova Argentina, vão chorar, e ainda vão culpar Bolsonaro!

Rodrigo Constantino, colunista - VOZES - Gazeta do Povo

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Os papéis que desconstroem Dilma

ISTOÉ examinou as 820 páginas de processo em poder do STF. Os documentos incluídos como provas por João Santana e Mônica Moura mostram que a petista teve despesas pagas com dinheiro da corrupção, atuou dentro do Palácio do Planalto para obstruir a Justiça e participou do petrolão

A ex-presidente Dilma Rousseff nunca deu ouvidos para aquilo que o filósofo espanhol José Ortega y Gasset chamava de fundo insubornável do ser. Ou seja, o mais íntimo pensamento naquela hora em que o indivíduo encara o seu reflexo no espelho e tenta reconhecer a própria face. Para alcançar o poder e nele se manter a todo custo, repetindo uma prática de seu antecessor, Dilma sustentou uma imagem que nunca lhe pertenceu: a de uma mandatária pudica e incorruptível. 

Mesmo depois do impeachment, ela insistia em se apresentar, em andanças pelo País e palestras além-mar, como uma espécie de vestal desprovida de mácula, vítima das circunstâncias. Não é possível mais manter a retórica de pé. ISTOÉ teve acesso às 820 páginas que compõem o processo de colaboração premiada dos marqueteiros João Santana e de sua mulher, Mônica Moura. Os documentos anexados como provas vão além da delação – e a liquidam de vez. Desmontam a tese, alardeada nos últimos dias por Dilma, de que aquele que atuou durante anos como o seu principal conselheiro político, bem como sua esposa, mentiram à Justiça em troca da liberdade.


Agenda entregue à Lava Jato por Mônica Moura com o registro “reunião pessoal tia” e bilhetes de viagem (trecho Nova York-Brasília) ajudam a comprovar encontro mantido entre a publicitária e a então presidente Dilma Rousseff  em novembro de 2014. Na reunião, Dilma disse que estava preocupada que a Lava Jato chegasse à conta na Suíça, que recebeu depósitos de propinas da Odebrecht

A militância costuma preferir narrativas a provas, para dourá-las ao sabor de suas conveniências. Não é o caso aqui. Reportagem de ISTOÉ tira o véu da “ex-presidenta inocenta”. A papelada comprova que Dilma incorreu em toda sorte de crimes ao ter: 1. Despesas pessoais pagas com dinheiro de corrupção desviado da Petrobras, mesmo quando não estava em campanha; 2. Atuado dentro do Palácio da Alvorada no sentido de tentar obstruir a Justiça; 3. Orientado a ocultação de recursos ilícitos no exterior e 4. Determinado a transferência de dinheiro sabidamente ilegal para os cofres de sua campanha, por meio de integrantes do primeiro escalão do governo. Em suma, os documentos atestam que a ex-presidente da República, durante o exercício do cargo, participou ativa, direta e pessoalmente do esquema do Petrolão.


(...) 

A petista demonstra que sempre desprezou as lições políticas de Maquiavel. A principal delas: “quando um governante deixa tudo por conta da sorte, do acaso, ele se arruína logo que ela muda”. Dilma contou muito com a sorte, até ser bafejada por ventos desfavoráveis. Depois de apeada do Planalto, a ex-presidente foi citada em 38 fatos de irregularidades na delação da Odebrecht, muitos dos quais se configuram crimes, como o uso de dinheiro sujo da corrupção na Petrobras. Por isso, a petista deverá responder a vários inquéritos por corrupção quando as delações chegarem ao juiz Sergio Moro, como já decidiu o ministro do STF, Edson Fachin. Hoje, ela já responde a um inquérito criminal por obstrução de Justiça ao tentar nomear Lula ministro da Casa Civil.
 
Coragem
Juristas ouvidos por ISTOÉ destacam que o material encalacra Dilma. Criminalista com 20 anos de experiência e especialista em direito penal pela Fundação Getúlio Vargas e Universidade Coimbra, Jair Jaloreto destaca que os fatos narrados indicam embaraço às investigações. “Em tese, qualquer pessoa que saiba que vai haver diligência e faz algo para impedir que essa ação seja exitosa, pratica obstrução da Justiça. Vinga o princípio de que todos são inocentes até que se prove o contrário, mas, se há provas suficientes, ela pode ser investigada, processada e condenada.” Professor de direito penal da Universidade Estácio de Sá, Rafael Faria diz que as delações e os documentos são fortes o suficiente para embasar o indiciamento da ex-presidente. Já o professor de direito e de temas anticorrupção na Universidade de Brasília, Thiago Sombra, destaca que as provas, em seu conjunto, formam um cenário devastador para a petista. “Isoladamente, seriam provas indiciárias, mas, quando consideradas no todo, têm um grau de consistência elevado”, avalia.


Em discurso de posse da primeira eleição em 2010, Dilma invocou um trecho da obra de Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas. “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”. Não faltou coragem para Dilma. De fato é preciso coragem para, na condição de presidente da República, bolar dentro das fronteiras do Palácio da Alvorada uma estratégia sorrateira de comunicação eletrônica, a partir da criação de um email secreto, a fim de alertar subordinados sobre a iminência de suas prisões – o que configura obstrução clara e manifesta de Justiça. Do mesmo modo, é preciso muita coragem para ordenar, do alto do cargo de presidente da República, que terceiros bancassem suas despesas pessoais – e com o dinheiro sujo da corrupção. Como também são necessárias doses cavalares de coragem, além da certeza da impunidade, para sugerir a transferência de uma conta-paralela da Suíça para Cingapura destinada a acobertar ilegalidades das quais foi cúmplice. Para Dilma, o excesso de coragem pode sair caro. A ex-presidente quebrou um País, atentou contra os preceitos republicanos, e, se não roubou, foi no mínimo conivente. As barras da Justiça a aguardam.

MATÉRIA COMPLETA em ISTOÉ

 

sábado, 24 de setembro de 2016

Afundou o país e foi a praia

Progressistas de butique não se importam que as bandeiras de esquerda tenham sido usadas para roubar o país

Não há PowerPoint que consiga explicar a pedalada de Dilma Rousseff na Praia de Ipanema. Tranquila, sem contratempos, ela foi até o Leblon e voltou. Numa boa. No dia seguinte, seu ex-ministro da Fazenda foi preso. Como a torcida do Flamengo já sabia, Guido Mantega era mais um despachante da companhia.

Vejam como a senhora das pedaladas é honesta, conforme um pedação do Brasil adora acreditar: Mantega, Paulo Bernardo, Fernando Pimentel, Gleisi Hoffmann, André Vargas, Erenice Guerra, João Vaccari... Chega. Já sabemos que a cada enxadada corresponde uma minhoca.

Todo o estado-maior de Dilma, e o menor também, está enrolado com a polícia. E ela está na praia. Com a saga de Guido Mantega no governo popular — que vai sendo revelada pela mulher do marqueteiro, por Eike Batista e outros inocentes torturados pela Lava-Jato, o farol de Curitiba começa a apontar para as catacumbas do BNDES.


As negociatas de Fernando Pimentel, amigo de Dilma e governador de Minas (nesta ordem), somadas às tramas de Lula com suas empreiteiras de estimação, já indicavam que as paredes do gigantesco banco público têm muito a contar. Agora vai. Mantega foi um dos peões de Dilma no colossal esquema da contabilidade criativa, que o Brasil só notou quando foi apelidado de pedalada, e mesmo assim não acha muita graça.

É um enredo impressionante envolvendo BNDES, Tesouro, Caixa e Banco do Brasil, para esconder déficits e liberar dinheiro público para os companheiros torrarem em suas olimpíadas eleitorais. Isso aconteceu por mais de uma década, e foi um par de flagrantes desse assalto que despachou a presidenta mulher para Ipanema — o famoso golpe.
Se Lula é o sol do PowerPoint, Dilma é, no mínimo, a lua. Guido Mantega deu sequência às obras dela na presidência do Conselho de Administração da Petrobras, sob o qual foi montado e executado, nos últimos 13 anos, o maior esquema de corrupção da República — se é que há algo de republicano nesse populismo letal.

A literatura obscena da Lava-Jato, e em especial a denúncia do Ministério Público contra Lula (que o Brasil não leu, porque é muito longa), mostra tudo. Lula e Dilma cultivaram os ladrões camaradas nos postos-chave para manter a dinheirama irrigando os cofres partidários. Mas Dilma diz que não tem conta na Suíça como Eduardo Cunha.
Vamos esclarecer as coisas: Eduardo Cunha é um mendigo perto do esquema bilionário que sustenta Dilma, a mulher honesta. O que também sustenta Dilma, e todos os delinquentes do bem, é a ação corajosa dos progressistas de butique. Eles não se importam que as bandeiras de esquerda tenham sido usadas para roubar o país.

O papo do golpe é uma mão na roda: Dilma, a revolucionária, foi massacrada pelos velhos corruptos do PMDB. Todos sabem que estes viraram ladrões de galinha diante da ópera petista, mas lenda é lenda. Ser contra o golpe dá direito a ser contra a ditadura militar, a violência policial, o racismo e o nazismo. É um pacote e tanto.  Também dá direito a ir à posse de Cármen Lúcia no Supremo Tribunal Federal — o mesmo STF que presidiu o impeachment de Dilma. Deu para entender? Vários heróis da resistência democrática contra o golpe foram lá, pessoalmente, festejar a nova presidente da corte golpista. Contando, ninguém acredita.

Teve até show de MPB — a mesma que ouviu da própria Cármen Lúcia o famoso “cala a boca já morreu”, contra aquele projeto obscurantista de censurar biografias. Alguém já disse que é proibido proibir. Mas debochar da plateia está liberado. Nem é bom citar esses acrobatas da ideologia. Vários deles são artistas sensacionais, que colorem a vida nacional.
Melhor esperar que desembarquem de suas canoas furadas a tempo, e parem de alimentar essa mística vagabunda — porque, atenção, comprar o barulho do governo destituído e seus genéricos não tem nada a ver com ser de esquerda. Ao contrário: além de destruir a economia popular, essa gangue fraudou as bandeiras da esquerda.

Adaptando Millôr: desumanizaram o humanismo. Foi uma dessas turminhas de humanistas desumanos que hostilizou uma jornalista de TV com seu bebê de 1 ano numa calçada da Gávea. São jovens simpatizantes de um desses candidatos bonzinhos que incentivam a porrada. Eles são contra o sistema (seja lá o que isso signifique) e contra a mídia burguesa.

Assim morreu o cinegrafista Santiago Andrade. No dia 2 de outubro, os cafetões da criançada ignara vão às urnas buscar seus votos progressistas. Os heróis da resistência ocuparam o Canecão. Ótima ideia. Melhor ainda se tivesse sido executada há quase dez anos, quando o PT fechou esse templo da música — fingindo que estava defendendo a universidade pública de empresários gananciosos.

Onde estavam vocês quando aconteceu esse golpe hipócrita contra a arte? Vamos falar a verdade, queridos cavaleiros da bondade. Antes que a praia vire passarela de quem devia estar vendo o sol nascer quadrado.
Dilma pedala na ciclovia do Leblon (Foto: Leitor O Globo)Dilma pedala na ciclovia do Leblon (Foto: Leitor O Globo)
 
Fonte: Guilherme Fiuza,  jornalista

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Presidente do PT no Rio prega ‘porrada’ contra adversários

Ao defender ex-ministro hostilizado, Quaquá deu 'um recado político' 

Horas depois de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazer um discurso no Rio de Janeiro pedindo que os petistas não fujam do embate com a oposição mesmo que para isso tenham que recorrer à briga, o presidente do PT fluminense, Washington Quaquá, seguiu a mesma linha, defendendo publicamente “a porrada”. Em seu perfil no Facebook, o petista que também é prefeito de Maricá convocou a militância a “pagar com a mesma moeda” dos “burguesinhos” qualquer ataque que sofrer. “Agrediu, devolvemos dando porrada!”, propôs.
 
Na tarde de terça-feira, uma manifestação feita em frente à sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio, em favor da Petrobras, terminou em tumulto, com socos e pontapés. De noite, um vídeo postado nas redes sociais mostrava o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega sendo hostilizado no saguão do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, enquanto internava sua mulher.

Nesta quarta-feira, Quaquá afirmou que a mensagem que publicou no Facebook foi a forma que encontrou para mostrar descontentamento com o grupo que havia hostilizado o ex-ministro. O petista lembrou que Mantega apenas acompanhava a esposa, a psicanalista Eliane Berger Mantega, que faz tratamento de um câncer na unidade. No entanto, de acordo com Quaquá, o comentário, que começou como desabafo, "terminou com um recado político".
- Acompanho o drama que Mantega enfrenta com o câncer de sua mulher. Há dois anos ele quis deixar o governo para tratar dela, mas permaneceu. Foi desumano o que fizeram com ele, que estava num hospital da pequena burguesia paulistana - disse Quaquá: - Quanto aos palavrões que escrevi (na internet), eles mostram minha revolta. Sou sociólogo e professor. Nasci na favela. Falo a linguagem do povo. Não estamos defendendo que o PT saia dando socos e porradas sem motivo, mas, se derem o primeiro soco, devemos responder com dois.

Na postagem, o petista acusa os adversários de falso moralismo e de "quererem achincalhar um partido (PT) e uma militância." O comentário do presidente regional do PT é acompanhado da foto de Mantega e do link de uma reportagem sobre o ocorrido no hospital.  Centrais sindicais e movimentos sociais, como o MST, promoverão, por sua vez, no dia 13 de março, atos em diferentes cidades do país em defesa da Petrobras. O maior deles deve acontecer em São Paulo, na Avenida Paulista, às 15h. Há a expectativa de que o ex-presidente Lula participe da manifestação, já que na terça-feira, durante evento em defesa da Petrobras, o petista disse que compareceria se fosse convidado.

Os atos que sindicalistas e MST programam ocorrerão dois dias antes de uma série de manifestações agendadas pelas redes sociais em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, e o líder do MST, João Pedro Stédile, estarão no ato em São Paulo. - Temos de voltar às ruas no dia 13 de março para dizer que a Petrobras é nossa e ninguém tasca - disse Stédile no ato em defesa da estatal realizado terça-feira, no Rio.

Kelly Masort, da direção nacional do MST, afirmou que o ato terá três eixos: defesa da Petrobras, dos direitos dos trabalhadores e pela reforma política. O movimento é a favor, por exemplo, do financiamento público de campanha. - Nessa mobilização, acreditamos que a melhor forma de enfrentar a direita é na luta dos direitos e não numa defesa cega do governo Dilma - avaliou Kelly: - O nosso ato está locado nesses três eixos e como enfrentamos esse pensamento conservador. Não sabemos que força têm essas manifestações do dia 15 (pelo impeachment de Dilma). Ano passado, já tiveram passeatas bastante esvaziadas. Nossa impressão é de que o povo brasileiro sabe o quanto foi difícil a conquista da democracia. Acreditamos que isso (o movimento pela saída de Dilma) não tende a crescer - afirmou Kelly, sobre os protestos que ocorrerão dois dias depois do ato pela Petrobras. [é melhor uma ditadura do que ser governado por um governo corruPTo, incomPTente.]

Fonte: O Globo

 

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Os tubarões começam a se desentender o que facilita que a verdade surja. Gabrielli começa a atirar em Dilma



Gabrielli nega bloqueio de bens, sai em defesa de Lula e volta a apontar responsabilidade de Dilma
Ex-presidente da Petrobras foi denunciado pelo Ministério Público por superfaturamento de obras na estatal
Alvo de acusações contra sua gestão de sete anos à frente da Petrobras, o economista baiano José Sérgio Gabrielli, que até esta quinta-feira, comandava a secretaria de Planejamento do governo da Bahia, quebrou o silêncio a que vinha se impondo. Em entrevista, Gabrielli negou que esteja com os bens bloqueados como determinou, em agosto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Afirma também que nem ele e nem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm responsabilidade sobre contratos ditos irregulares na estatal, lembra que a presidente Dilma Rousseff e o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, presidiam o conselho de administração da Petrobras à época dos fatos.  Em abril de 2014, Gabrielli já havia responsabilizado a presidente. Gabrielli afirmou ainda que o ministro do TCU, José Jorge, "cometeu errou fundamental" ao apontar prejuízo de US$ 792 milhões na compra da refinaria Pasadena, nos Estados Unidos.

Vai estar mais livre para fazer a defesa? Qual vai ser sua estratégia?
A estratégia é fazer a verdade prevalecer. Estou tranquilo. Fazer a verdade prevalecer significa esclarecer, tirar a exploração política que está existindo sobre os assuntos, tornar os fatos explícitos e, consequentemente, fazer a defesa jurídica.

O governo Dilma, ao defender a Petrobras, tem deixado claro que os fatos ocorridos foram no governo Lula, no período da sua gestão. Como o senhor vê isso?
Objetivamente não tem nenhuma acusação contra mim. Qual a acusação contra a minha pessoa? Existem vários fatos que estão em investigação, mas nenhum deles se referem à minha pessoa.

Mas como o senhor vê a tentativa do governo, pelo menos é o que parece, de jogar a responsabilidade para a gestão passada?
Não há como haver essa tentativa nem essa realidade. Porque os fatos que acontecem, hoje, na Petrobras, são resultado da história da empresa. Portanto, não tem como atribuir a um ou outros (a responsabilidade). Há responsabilidades individuais que têm que ser apuradas. E os procedimentos da companhia são procedimentos regulares, normais.

Petrobras O fato de, na época, o senhor estar no comando da estatal, não era para ter conhecimento, por exemplo, de desvios de dinheiro para partidos?
Você tem mais de 55 mil contratos por ano na Petrobras. O que a direção da empresa tem que fazer é acompanhar a adequação com os procedimentos existentes. Consequentemente, a existência desses procedimentos são auferidos, avaliados. A lei americana e a lei brasileira exigem um conjunto de controles, esses controles foram todos certificados pelas auditorias na época, em 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2013. Portanto, a KPMG e a Pricewaterhouse atestaram, certificaram, que os controles estavam corretos. Então, a diretoria tem que saber essencialmente como é o controle. Se algum diretor é ladrão, é bandido, tem que punir o ladrão e o bandido. Mas isso não pode condenar a empresa.

E os superfaturamentos nos contratos apontados pela CGU, pelo TCU e Ministério Público Federal?
Não há superfaturamento. É importante ficar claro que não há superfaturamento na maioria dos casos. A Petrobras tem, como eu disse, 55 mil contratos, está se falando sobre alguns contratos em que há discussões técnicas sobre o que significa em termos de preço. No que se refere, por exemplo, a Pasadena, a meu ver, há um erro fundamental sobre o que significa prejuízo e o que significa valor de refinaria. O ex-ministro do TCU, José Jorge, cometeu um erro, a meu ver, fundamental.

Qual é o erro?
O erro é a consultoria contratada para fazer uma avaliação de potenciais cenários de refino, em 2005, pegar um dos 25 cenários levantados e comparar com o preço pago e chamar isso de prejuízo. O correto seria transformar e comparar o valor da refinaria com o valor das outras refinarias equivalentes na época. E quando se faz essa comparação, Pasadena está mais do que no valor na média dos valores da época.

O senhor está com os bens bloqueados e....
Não estou com os bens bloqueados. Não houve bloqueio. Até agora, o bloqueio não se efetivou.

E a quebra de sigilo?
Não houve quebra de sigilo. Há pedidos, mas não efetivação.

Dizem que senhor está saindo do governo da Bahia meio que de fininho. Isto está acontecendo?
De fininho? Eu estou aqui, (na posse do governador Rui Costa) com a imprensa toda na minha frente. Você sabe que tem muita nota plantada, há muitos interesses por trás dessa história.

O senhor esperava um apoio maior do seu partido, o PT?
O partido está me apoiando inteiramente. Não tenho do que me queixar.

Vou insistir, incomoda a postura do governo da presidente Dilma, que coloca a responsabilidade dos fatos para sua gestão e, por tabela, do ex-presidente Lula?
Não tem como estar jogando sobre nós, porque não há possibilidade. O conselho de administração da companhia era presidido pela presidente Dilma e foi presidido pelo ministro Guido (Mantega, ex-ministro da Fazenda). Como podem querer jogar sobre a Petrobras as responsabilidades? Não há possibilidade disso.