Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Lula. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Lula. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

O Brasil comunista de Lula - Marina Helena

Vozes - Gazeta do Povo

O Brasil comunista de Lula
O Brasil comunista de Lula
| Foto: Bigstock


Após Dino ser confirmado ministro do STF pela maioria dos senadores, Lula comemorou: “Vocês não sabem como eu estou feliz. Nós conseguimos colocar na Suprema Corte desse país um ministro comunista. Um companheiro da qualidade do Flavio Dino.”

A felicidade do presidente era esperada. Na abertura do Foro de São Paulo, ele disse claramente que ser chamado de comunista o orgulhava: “Eles nos acusam de comunistas, achando que nós ficamos ofendidos com isso. Nós não ficamos ofendidos… Isso nos orgulha, muito.”

Vou recorrer às palavras de outro ministro do STF, Barroso, para definir o que significa essa ideologia que tanto orgulha nosso presidente: “Comunismo é um modo de organização política e econômica fundado na propriedade coletiva dos meios de produção, em uma economia planificada, na abolição da propriedade privada, e numa fase intermediária conhecida como ‘ditadura do proletariado’, que antecede a abolição final do Estado. Essa é a doutrina comunista baseada no pensamento de Friedrich Engels e Karl Marx.”

Ideias tem consequências, às vezes boas, às vezes ruins, às vezes catastróficas. As ideias de Marx deram origem ao comunismo que Lenin e Stalin implementaram na União Soviética, Mao implementou na China comunista, e inúmeros outros ditadores, como Fidel Castro em Cuba e Hugo Chávez na Venezuela, utilizaram para fundamentar seus regimes.

Enquanto o capitalismo parte do princípio das trocas voluntárias e defende a busca do sucesso individual, o comunismo defende a igualdade, a divisão igualitária de renda entre todos. O capitalismo pode parecer menos nobre em seus ideais que o comunismo, mas onde as ideias comunistas foram implementadas, a vida das pessoas piorou, e muito.

Os regimes socialistas/comunistas mataram cerca de 100 milhões de pessoas, e escravizaram mais de um bilhão. A União Soviética provocou a morte por fome de cerca de 3,9 milhões de pessoas na Ucrânia entre 1932 e 1933, durante o episódio conhecido como Holodomor. 
Mao Tsé Tung provocou a morte de mais de 70 milhões de pessoas em tempos de paz, incluindo 37 milhões na grande fome de 1959-1961. 
Para sobreviver ao período, muitos chineses tiveram que comer ratos ou desenterrar os próprios parentes para servirem de alimento.  
As minorias não eram respeitadas nessas ditaduras. 
Mesmo depois do fim da União Soviética. A Rússia de Vladimir Putin, aliado de Lula, acaba de definir o movimento LGBT como “extremista” para combatê-lo.
 
No Brasil, o PT se orgulha do comunismo e prega justiça social e igualdade.  
Mas o que vemos na prática é um estado faminto para manter seus privilégios. 
Dilma viralizou ao andar de primeira classe num voo da Emirates, que custa cerca de R$ 80 mil. Há menos de um mês, a Presidência abriu licitação para gastar R$ 89 mil em roupas de cama e banho para Lula e Janja, com peças de algodão egípcio
Em seu primeiro ano do terceiro mandato, Lula já torrou cerca de R$ 1 bilhão em despesas de viagens. E seus ministros, incluindo Flávio Dino, criaram agenda às sextas para voltarem para seus respectivos estados de jatinhos da FAB nos fins de semana.
 
Enquanto isso o rendimento médio per capita mensal dos 50% mais pobres no Brasil é de R$ 537, conforme dados de 2022. 
Aqueles com renda média acima de R$ 3500 por mês estão entre os 10% mais ricos da população. Como pode um partido que defende a justiça social usufruir de tantos privilégios em um país de tantos pobres?
 
Como se acha no direito de aumentar impostos, drenando a competitividade do país, de aumentar o endividamento, confiscando a poupança que poderia ser utilizada em investimentos? 
Como defende o aumento do estado e a drenagem de toda a capacidade do país crescer para bancar tantos privilégios?

Durante a campanha de 2022, Lula afirmava que era preciso colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto. Das duas uma: ou realmente o presidente e seus comparsas não conhecem a realidade da população e não se sentem elite, ou intencionalmente utilizam como farsa a justiça social para sustentar seus privilégios à custa da pobreza do povo.


Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

Marina Helena, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

"Lula diz QUE SE O POVO melhorar um tiquinho de vida, deixa de votar no PT."

 Lula declara:  VAMOS TORNAR TODOS MISERÁVEIS.

CONFIRA CLICANDO AQUI:

ou

https://www.instagram.com/reel/C0sDvP5Mun1/?igshid=MTc4MmM1YmI2Ng==

 

Transcrito do Instagram:

Deputadomajoraraujo Resumindo, a solução é deixar todo mundo pobre! Esse é o plano que o PT está aplicando com sucesso até o momento.

sábado, 9 de dezembro de 2023

Lula perde chance ao não ir à posse de Milei - Alexandre Garcia

Vozes - Gazeta do Povo 

Brasil e Argentina 

Domingo é dia de manifestações políticas nos dois principais países da América do Sul. No Brasil, em várias capitais; 
- na Argentina, em Buenos Aires, com a posse do novo presidente, Javier Milei. 
Estarão lá o ex-presidente Jair Bolsonaro e governadores como Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás) e Jorginho Mello (Santa Catarina). 
Lamentavelmente, quem não vai estar presente é o presidente do Brasil, do principal país do Mercosul, que tem a Argentina como seu principal parceiro comercial na área – em todo o mundo, a Argentina é o terceiro parceiro comercial do Brasil, com muitos interesses em comum.
 
Seria um voo rápido de Brasília, não é como ir a Dubai
Em três horas e meia, no máximo, já se chega a Buenos Aires. Lula poderia marcar presença e voltar no mesmo dia. Mas não vai mandar nem mesmo o vice-presidente Geraldo Alckmin; no lugar está indo o ministro de Relações Exteriores, é uma representação, digamos, menor. 
que é o temor de vaias, enquanto Bolsonaro seria ovacionado pela multidão de partidários de Milei, que é muito parecido com Bolsonaro e muito diferente de Lula. De qualquer forma, seria uma oportunidade de demonstrar grandeza.[complicado se demonstrar o que não se possui.]
 
Outra oportunidade que está sendo oferecida a Lula – e cavalo encilhado não passa duas vezes – é a questão da Venezuela com a Guiana. 
Lula é quem tem mais possibilidades de demover Nicolás Maduro. 
Não há como imaginar o tamanho de uma guerra que vai literalmente envolver um estado brasileiro, Roraima. Não falo dessa “teoria da passagem”, em que eu não acredito, porque Venezuela e Guiana têm 500 quilômetros de fronteira terrestre, seca, ninguém precisaria passar por território brasileiro. 
Seria a grande oportunidade de Lula aparecer como pacificador, mas pelo jeito a pacificação virá dos Estados Unidos, que estão fazendo manobras na Guiana, avisando, dissuadindo Maduro, que por sua vez está imitando outro ditador, Marcos Pérez Jiménez. 
Em 1958, ele anunciou – exatamente como Maduro – que invadiria a Guiana para recuperar Essequibo, mas foi deposto por causa disso. 
Os militares venezuelanos não quiseram guerra e o depuseram.  
Outro ditador, o argentino Galtieri, inventou uma guerra com a Inglaterra, invadindo as Malvinas ou Falklands, foi derrotado e deposto, acabando com o ciclo militar na Argentina. Este é um argumento que Lula poderia usar com Maduro. Aliás, em 2006 Hugo Chávez botou uma estrela a mais na bandeira da Venezuela, representando Essequibo, e agora Maduro colocou a região no mapa da Venezuela. Na burocracia está tudo pronto, já está no mapa.
 
A lógica estranha de quem defende criminoso nas ruas
Uma prova de que o Brasil está maluco: a agência noticiosa oficial brasileira entrevistou um pesquisador e ele disse que quanto mais preso houve, mais crime tem. Não dá para entender
O sujeito que assassinou a argentina em Búzios estava com 15 anos de condenação por estupro e roubo, já tinha seis passagens na polícia, e estava solto! 
Ele tinha sido preso em regime fechado e depois foi para o semiaberto. Esse é o Brasil
E há quem se queixe quando as pessoas se armam para se proteger... é todo dia invasão de terra, invasão de prédio, quebra-quebra; alguém quer se vingar, vai lá e joga pedra, quebra o bar, quebra a loja.  
O país está ficando sem lei e o Estado não está cumprindo seu papel – o Estado não, que Estado é uma abstração: são os agentes do Estado.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

 

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Lula dobrou a aposta - Revista Oeste

Silvio Navarro

O petista indicou Flávio Dino para o STF poucos dias depois de assessores do ministro da Justiça terem sido flagrados com mulher de chefe do tráfico e de manifestações de rua contra a atuação do Supremo


Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública | Foto: Wallace Martins/Futura Press

O artigo 2º da Constituição Federal diz: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. 
 Nesta semana, o consórcio que administra o país, formado por alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo presidente Lula, deu mais um passo para rasgar o que foi escrito para ser lei. 
O atual ministro da Justiça, Flávio Dino, que largou a magistratura no passado justamente para virar político e tem mandato de senador, foi indicado para a Corte. 
Não há mais resquício de independência na Praça dos Três Poderes.
 
Para chegar ao Supremo, Dino precisa do aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e do Plenário do Senado. 
Nos dois casos, depende de maioria simples dos presentes em votações secretas. As sessões foram agendadas para o dia 13 de dezembro.Flávio Dino e Lula | Foto: Ricardo Stuckert/PR 
 
A escolha do comunista para a cadeira de Rosa Weber, aposentada desde setembro, foi decidida na última sexta-feira, 24, num jantar no Palácio da Alvorada, por três pessoas: Lula e os ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. 
O recém-chegado ao tribunal Cristiano Zanin, ex-advogado do petista, estava presente. O encontro do trio, aliás, foi idêntico ao que precedeu a indicação de Zanin, em junho, além da seleção dos novos integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
 
Desde a saída de Rosa Weber, Lula dava sinais de que não tinha nenhuma pressa em definir seu sucessor. O principal motivo é que não achava uma saída para agradar a militância de esquerda — ou seja, uma mulher deveria ocupar a vaga, preferencialmente negra.  
O anúncio de Dino, contudo, precisou ser acelerado porque uma onda surgiu para incomodar esse consórcio do poder. 
 
O primeiro fator foi a constatação de que houve uma mudança de cenário no Senado neste semestre, a única instituição com poder regulatório do STF, segundo a Constituição. 
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e consequentemente do Congresso Nacional, desistiu de barrar as pautas que desagradam tanto ao STF quanto ao PT — aprovação do marco temporal para terras indígenas, veto ao porte de drogas e fim de decisões monocráticas do tribunal. 
Esta última foi o verdadeiro gatilho para a agitação dos togados.
 
Depois da aprovação da emenda constitucional que barra as canetadas individuais dos ministros, o Supremo alvoroçou-se. 
Num discurso duro e regado a bile, o decano da Corte, Gilmar Mendes, chamou os senadores de “pigmeus morais”.

“Esta Casa não é composta por covardes, por medrosos e não admite intimidações”, disse Gilmar Mendes. “Os senadores estão travestidos de estadistas presuntivos e a encerraram melancolicamente como inequívocos pigmeus morais.”

Pela primeira vez, Rodrigo Pacheco não recuou e defendeu a Casa que preside do ataque disparado do outro lado da praça. Num grupo de WhatsApp com 20 senadores, por exemplo, foram compartilhadas mensagens como: “Até que enfim ele assumiu a presidência do Senado”.

Em entrevista logo em seguida ao jornal Folha de S.Paulo, Pacheco disse que o Legislativo deveria determinar um tempo de mandato fixo para os togados — provavelmente de oito anos, como o dos senadores. Argumentos não faltam: caso passe pelo crivo do Senado, Flávio Dino ficará no STF até 2043. 
Gilmar Mendes chegou em 2002 e pode seguir na Corte até 2030. 
Como os próprios ministros admitem que o STF tomou gosto pela política, nada mais justo do que limitar o período de mandato, como ocorre no Legislativo.

Paralelamente, no último fim de semana, outro fator entrou na equação. Uma multidão lotou a Avenida Paulista para defender o impeachment de Alexandre de Moraes, num prenúncio de superação do trauma do dia 8 de janeiro

Parte da artéria central da cidade de São Paulo foi coberta de camisas verde-amarelas, como não se via desde 7 de setembro de 2022, e discursos inflamados nos caminhões de som causaram calafrios em Brasília — o principal foi: “A próxima manifestação será maior e, depois, maior ainda”.

O terceiro fator nessa trama é uma mudança de tom em algumas instituições democráticas contra os abusos do Supremo.  
O estopim foi a morte de Cleriston Pereira da Cunha, esquecido por Alexandre de Moraes no presídio da Papuda por causa dos atos do dia 8 de janeiro. Ele tinha problemas graves de saúde.  
O Ministério Público, que solicitara sua libertação, protestou abertamente. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também passou a demonstrar descontentamento com os abusos da Corte — advogados seguem proibidos de efetuar a sustentação oral no plenário e estão sendo humilhados por Moraes em sessões pela internet. 
Também parte da imprensa tradicional, timidamente, está perdendo o medo de criticar os togados e de mostrar em editoriais as digitais autoritárias do PT.
 
O resultado dessa onda que se ergue contra o ativismo político do Judiciário foi o anúncio, na segunda-feira 27, do nome de Flávio Dino para o Supremo. Lula imediatamente tomou um avião para a Arábia Saudita e o Catar. O petista espera que, quando desembarcar para uma escala em Brasília, Dino já tenha conseguido o número mínimo de votos no Senado. “Ao apelar para interpretações heterodoxas da lei e da Constituição e atropelar o papel institucional do Ministério da Justiça, o senhor Dino deveria ter sido desconsiderado como candidato ao Supremo. No entanto, como o critério para a escolha não é jurídico, isso pouco importa.”

(Editorial do jornal O Estado de S. Paulo)
 

Aposta dobrada
Em Brasília, tanto a oposição quanto o PT ou qualquer político que não tenha lado nessa história afirmam que a opção por Dino foi um gesto particular de Lula para Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes
No mês passado, quando a fervura contra o STF começou a aumentar, Mendes disse em Paris: “Se hoje nós temos a eleição do presidente Lula, isso se deveu a uma decisão do Supremo Tribunal Federal”. Foi um recado, sem rodeios, para que o petista não se esqueça de como foi o percurso desde a prisão até o Palácio do Planalto.
 
(...)
É importante frisar que o PT tinha outro nome para a cadeira no Supremo: Jorge Messias, o “Bessias”, atual advogado-geral da União. 
Até hoje a revelação de que assessores de Dino receberam duas vezes a “Dama do Tráfico”, alcunha da mulher de um dos líderes do Comando Vermelho, é atribuída a um vazamento da bancada petista. O mal-estar foi tão grande que auxiliares do ministro fizeram postagens sobre traição nas redes sociais.



Dino elegeu-se senador pelo Maranhão, mas não passou nem um dia no gabinete porque já havia sido nomeado para a pasta da Justiça e Segurança Pública. Em 11 meses, a segurança se deteriorou em todas as regiões: Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Norte foram palco de ataques de facções criminosas em série. A operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio e no Porto de Santos não conseguiu um único resultado até agora — pelo contrário, abriu uma crise com os funcionários da Receita Federal nas alfândegas.

No Maranhão, sua atuação como governador por oito anos tampouco pode ser usada como vitrine: o Estado tem o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. Há dois beneficiários do Bolsa Família para cada trabalhador com carteira assinada. A situação do sistema prisional é caótica.
(...)

Dino ainda transformou a Polícia Federal numa guarda política a serviço do regime
Não à toa, os agentes passaram o ano cumprindo operações relacionadas aos inquéritos de Moraes. 
Dino e o colega se aproximaram a tal ponto que o magistrado chegou a interromper o voto de André Mendonça, durante um julgamento do 8 de janeiro, para defendê-lo.  
Na ocasião, Mendonça questionou o fato de Dino ter assistido ao tumulto em Brasília “de camarote”, como ele mesmo disse ao Fantástico, da Rede Globo. E lembrou que ele já ocupou o Ministério da Justiça no passado.“Eu queria, o Brasil quer ver esses vídeos do Ministério da Justiça”, disse Mendonça. Ao que Moraes retrucou: “Vossa excelência vem no plenário do Supremo Tribunal Federal, que foi destruído, para dizer que houve uma conspiração do governo contra o próprio governo? Tenha dó.”

(...)

A ciranda se completa com Gilmar Mendes. Flávio Dino foi diretor da Escola de Direito de Brasília (EDB), do grupo empresarial de Mendes. 
Na época, o sócio do magistrado era Paulo Gustavo Gonet. No mesmo dia em que Dino foi indicado para o Supremo, Gonet foi escolhido para a Procuradoria-Geral da República. Pela primeira vez, o responsável pela acusação no tribunal seria “amigo de longa data” — como Gilmar fez questão de frisar nas redes sociais — do juiz da causa. O consórcio resolveu chutar o balde.

(2/2) Da mesma forma, quero felicitar Paulo Gonet, amigo de longa data, pela indicação para a PGR. Posso testemunhar o brilhantismo do indicado, que sempre atuou na defesa da democracia e da Constituição Federal.— Gilmar Mendes (@gilmarmendes) November 27, 2023

Clique aqui, MATÉRIA COMPLETA


Leia também
“Um país que respira”

 

Silvio Navarro, colunista - Revista Oeste


quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Caso da ‘dama do tráfico’ deixa governo nu, e Lula prefere colocar Dino como vítima - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Não houve admissão de erro e o ministro da Pasta envolvida no caso acabou sendo elogiado pelo presidente Lula

A reação do presidente da República e do seu governo diante da constatação de que a mulher de um dos astros do crime organizado foi recebida, duas vezes, no Ministério da Justiça, só confirmou o seu procedimento-padrão nesse tipo de caso
Em nenhum momento se admitiu que houvesse algo errado na história toda; como sempre ocorre neste tipo de flagrante, dizem que as vítimas são eles, e que os culpados são os que divulgaram as informações ou estão “se aproveitando” dela. 
Não houve nenhuma punição, ou nem sequer uma advertência pública, para os responsáveis. 
Não houve admissão de erro. 
O principal envolvido no caso, o ministro da Justiça, acabou sendo elogiado pelo presidente Lula. “Minha solidariedade ao ministro Flávio Dino que vem sendo alvo de absurdos ataques artificialmente plantados”, disse ele. Por trás de tudo, como uma nuvem, ficaram pairando as perenes acusações de fake news. [caso o atual presidente queira manter seu DESgoverno com a remota, desde que analisado sob olhar generoso, de governo tem que DEMITIR Flávio Dino, pelas razões públicas e notórias,  algumas apontadas magistralmente pelo Guzzo e Ariele Franco - outra integrante  do ministério multidão do petista, que já praticou várias estrepolias e que tem como hábito frequentar áreas sob controle do crime organizado e administrar mal os recursos públicos confiados ao ministério que ela diz chefiar.]
 
É mais uma dessas ocasiões em que o governo se esmera para construir uma posição integralmente falsa.  
Não houve nenhum “ataque absurdo”. 
Houve, isso sim, uma reportagem tecnicamente impecável dos repórteres André Shalders e Tácio Lorran, do Estadão, informando que a mulher do chefe do Comando Vermelho no Amazonas, preso e condenado a 31 anos por crimes que incluem o homicídio, foi recebida no prédio do Ministério por dois secretários e dois assessores do ministro.  
Ela mesma, a propósito, responde em liberdade a uma condenação de 10 anos, e é apontada pela polícia como a gerente-financeira do CV amazonense. Não se “plantou nada”, e nem houve nada de “artificial”. O que o Estadão fez foi publicar uma informação comprovada e indiscutível – unicamente isso. 
Não há “fake news” alguma. 
O que há é news em estado puro, que não tiveram o mais remoto tipo de desmentido.  
E se elas deixaram o governo nu, qual é a culpa dos jornalistas? 
Não foram eles que receberam a mulher.
 
Há gente que está querendo tirar proveito do desastre? É claro que há. Desde quando, na história universal da política, a oposição não tenta usar em seu benefício os desastres do governo? 
Não se pode esperar, diante do que aconteceu, que os adversários e inimigos do governo se declarem solidários com o ministro Dino. 
É essa, porém, a ideia que Lula e o seu sistema tentam vender: o Ministério da Justiça está sendo vítima de ações políticas e a culpa, no fim de todas as contas, é de quem divulgou a notícia. O ministro diz e repete, em tom de acusação indignada, que jamais recebeu a mulher do criminoso em seu gabinete ou em qualquer outro tipo de circunstância. 
E onde está escrito, da primeira à última linha da reportagem do Estado, que ele recebeu?

Fica, e não vai embora, uma pergunta fundamental: os jornalistas poderiam publicar a sua reportagem se houvesse, como o governo Lula tanto quer, o “controle social dos meios de comunicação”?

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo


terça-feira, 31 de outubro de 2023

O motivo por trás do novo ataque de Lula a Bolsonaro

O presidente Lula fala de Jair Bolsonaro quase toda vez que está em apuros.

Não foi diferente nesta terça-feira, 31.

Acuado após a repercussão negativa de sua própria fala em relação à meta fiscal de 2024, o presidente resolveu mirar em seu antecessor para tentar tirar o foco da nova crise em seu governo.

Havia, inclusive, uma expectativa em relação à sua live semanal para o presidente explicar melhor a sua frase que derrubou os mercados: a de que a meta de déficit zero dificilmente será atingida no ano que vem. O presidente, contudo, nem tocou no assunto. 
Aproveitou o momento e afirmou que o líder da extrema-direita “estava preparando um golpe” que deveria ocorrer no dia da sua diplomação como vencedor das eleições.

Segundo o petista, “eles foram pegos de surpresa” porque a dada da cerimônia foi alterada de 18 para 12 de dezembro, quando bolsonaristas vandalizaram a capital e enfrentaram a Polícia Federal.

É uma afirmação grave. São muitos os indícios de uma preparação de golpe no governo anterior. Olhando para o 8 de janeiro, sabe-se que houve sim a conspiração. Mas o fato é que Lula, antes de dizer isso, precisa informar que provas colhidas pelas investigações tem em mãos. Até porque, isso interessa à Justiça que investiga os atos do ex-presidente.

Voltando ao governo atual, o que ainda repercute é a fala em que Lula desautorizou a principal promessa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad – a de zerar o déficit da dívida pública no ano que vem.

A repercussão tem sido muito ruim para o governo, seja no mercado, seja no Congresso Nacional. E hoje uma longa reunião da gestão petista com líderes da base e ministros tratou da questão fiscal.

Mas a dúvida continua: se nem o presidente faz questão de manter a meta do ministro da Fazenda, por que os outros atores nacionais devem acreditar na mais importante promessa econômica do governo?

Haddad, diante da péssima situação, transpareceu seu descontentamento em coletiva de imprensa, gerando estranhamento e desconfiança de lideranças partidárias.

É preciso saber qual é a meta fiscal de 2024, e o que mais se sabe sobre a preparação do golpe no dia da diplomação.

Matheus Leitão, Blog em VEJA


segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Lula fantasia sobre liderança global

Edgar C. Otálvora
Especial para DefesaNet

Mais de 30 correspondentes da mídia estrangeira baseados em Brasília foram convidados pelo Palácio do Planalto para um café da manhã com Lula da Silva, no dia 02AGO2023, na sede do governo. 
Para mostrar a importância e significado do convite, à direita de Lula, na cabeceira da mesa, estavam os dois chanceleres do governo: o chanceler chefe do Itamaraty, Embaixador Mauro Vieira, e o verdadeiro chefe da diplomacia brasileira e operador de relações paralelas, a diplomacia presidencial, Embaixador Celso Amorim, oficialmente denominado como Assessor-chefe da Assessoria Especial do presidente Lula. 
Desde o primeiro dia de seu governo, Lula vem tentando obter um retumbante triunfo internacional. A imprensa oficial seguida pela grande mídia brasileira gosta de se referir a Lula como um “líder mundial”, mas cada uma de suas ações ao longo de oito meses foram fracassos óbvios.

Lula geralmente recebe ampla cobertura da imprensa global, que reflete simpatia, às vezes cúmplicidade, ele tem amigos em cargos governamentais em todo o mundo, do Vaticano ao Kremlin, e a rede da esquerda global serve como plataforma de propaganda para ele. O objetivo da chamada à imprensa no dia 02AGO23 foi informar sobre os preparativos de um evento do qual Lula esperava grandes retornos políticos internacionais: ele o chama deCúpula da Amazônia”.

Seu antecessor o presidente Jair Bolsonaro ganhou péssima imagem internacional, entre outras questões, pelo desmatamento da Amazônia e por seu apoio ao agronegócio.[destaque-se que em 2023, o desmatamento ultrapassou com folga índices de 2022!!!]  Lula, assim como o colombiano Gustavo Petro, busca conquistar louros internacionais com sua “defesa” da Amazônia, garantindo que irá deter o ritmo de desmatamento. Além de defender a Amazônia, Lula pretende se tornar o campeão mundial na luta contra a fome e a desigualdade. [só que até agora NADA DE CONCRETO surgiu - continuam tudo na base das pretensões e promessas;] Foi assim que deu a conhecer ao Papa Francisco, proclamou-o na cimeira União Europeia – CELAC, 17-18 de julho de 2023, Bruxelas, e comentou aos correspondentes estrangeiros convidados para o café da manhã.

*****

Em 2008, foi criada a União das Nações Sul-Americanas (UNASUL) e o Brasil, presidido por Lula da Silva, perdeu para Hugo Chávez o projeto há muito idealizado pela diplomacia brasileira para formalizar a liderança do Brasil.

A chegada de Lula para seu terceiro governo, em 01JAN2023, encontrou a UNASUL paralisada, sem sede, sem orçamento, sem secretário-geral e muitos de seus ex-integrantes separados, inclusive o próprio Brasil.  

O objetivo da reunião de 30MAI2023 foi declarar a reativação da UNASUL e, se possível, abrir negociações para nomear um novo Secretário-Geral
O documento elaborado para assinatura dos atuais líderes, a pedido do Brasil, teria o bombástico nome de “Consenso de Brasília”. Segundo o texto, os líderes “decidiram estabelecer um grupo de contato, chefiado pelos Chanceleres, para avaliar as experiências dos mecanismos de integração sul-americanos e a preparação de um roteiro para a integração da América do Sul, a ser submetido à consideração dos Chefes de Estado”, ou seja, Lula fracassou em sua tentativa de reanimar a UNASUL e seus colegas apenas concordaram em fazer uma espécie de projeto escolar sobre a integração sul-americana.

*****

Na véspera, 29MAI2023, Nicolás Maduro havia desembarcado em Brasília para uma visita oficial bilateral antes da reunião do dia seguinte. Desta forma, Lula reabriu as portas dos salões diplomáticos sul-americanos a Maduro que, apesar da natureza ilegítima do seu governo, agora se sentava entre os líderes eleitos do subcontinente. O fracasso da oposição venezuelana em destituir a ditadura chavista, apesar do grande apoio internacional, que a causa democrática venezuelana conseguiu agregar em 2019, ficou agora evidente pela presença de Maduro em Brasília. Um mês depois, Lula continuou a justificar a sua defesa da ditadura venezuelana.

Durante entrevista coletiva conjunta com Maduro no Palácio do Planalto, Lula se posicionou a favor da ditadura chavista e descreveu os “problemas da democracia na Venezuela como uma simplesnarrativa” e elogiou Maduro: a narrativa que eles construíram em relação a Venezuela sobre autoritarismo, antidemocracia, você tem que desconstruir essa narrativa mostrando a sua própria narrativa para que as pessoas mudem de ideia” (…) “é preciso derrotar essa narrativa”. Ele também atacou as sanções que a UE e os EUA mantêm contra os principais líderes chavistas e as empresas estatais venezuelanas: “é incrível e inexplicável que uma nação esteja sujeita a 900 sanções ilegais porque outro país não gosta dela”. 
Para Lula, as sanções são uma simples questão de simpatia e boas maneiras entre os governos. 
No dia seguinte, com todos os líderes sul-americanos reunidos, Lula teve que ouvir as reivindicações dos líderes do Uruguai, Paraguai e Equador a respeito de sua cúpula antecipada com Maduro e sua descrição da grave e duradoura crise na Venezuela como um “narrativa”. No dia 29JUN2023, entrevistado na Rádio Gaúcha, Lula garantiu que “o conceito de democracia é relativo”, quando questionado por que lhe foi tão difícil descrever o governo Maduro como uma ditadura.
No dia 04JUL2023 Lula fez uma nova cena sobre a Venezuela. Naquele dia, foi realizada em Puerto Iguazú a cúpula presidencial do MERCOSUL e países associados, na qual o Brasil receberia a presidência rotativa semestral da Argentina. 
O MERCOSUL vive uma crise profunda, não tem conseguido avançar no acordo de livre comércio com a União Europeia, o Uruguai exige liberdade para negociar acordos bilaterais, especialmente com a China, os esquemas protecionistas permanecem entre os parceiros, a Argentina vive um nova crise econômica e Lula se recusa a fornecer recursos financeiros para Alberto Fernández financiar a crise fiscal. 
Mas a diplomacia paralela do governo brasileiro deixou claro aos seus parceiros que Lula estava preocupado com outra questão: procurar a reintegração de Maduro como membro do mecanismo. A adesão da Venezuela ao Mercosul foi suspensa em 05AGO2017, quando os líderes dos países fundadores do mecanismo verificaram “a ruptura da ordem democrática da República Bolivariana da Venezuela” violando o Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no MERCOSUL. 
 
Durante a reunião em Iguaçu no dia 04JUL23, os presidentes do Paraguai e do Uruguai, Mario Abdo Benítez e Luis Lacalle Pou, fizeram referências diretas em seus discursos aos recentes acontecimentos na Venezuela. Benítez e Lacalle denunciaram a desqualificação de María Corina Machado que a impediria de concorrer nas votações que a ditadura hipoteticamente convocará nos próximos meses. 
Lula afirmou desconhecer “os detalhes” dos problemas dos candidatos na Venezuela, mas expressou implicitamente seu desejo de ver Maduro sentar-se à mesa do Mercosul: “Acho que entre nós deveríamos tentar não deixar ninguém de fora“, alegando que o Mercosul não o faça, deve manter o regime venezuelano isolado. 
A crise do Mercosul continua, as exigências ambientais europeias, especialmente do governo francês, aumentaram como condição para avançar no acordo com os Mercosulianos. 
Lula fracassa na sua tentativa de desbloquear o acordo com a UE e não avança no seu desejo de suspender a sanção do Mercosul à ditadura venezuelana.

Enquanto isso, na Venezuela há um grupo de militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), braço armado do Lulismo, recebendo instrução política.

Em DefesaNet, ÍNTEGRA DA MATÉRIA

 


 

Após criticar embargo dos EUA a Cuba, Lula vai se reunir com Biden - Alexandre Garcia

Vozes - Gazeta do Povo

Relações exteriores

Antes de reunião com Biden, Lula se encontrou com o ditador cubano, Miguel Díaz-Canel.
Antes de reunião com Biden, Lula se encontrou com o ditador cubano, Miguel Díaz-Canel.| Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está em Nova York para a reunião da Organização das Nações Unidas (ONU). Essas visitas a Nova York não significam uma visita ao governo americano, mas à Organização das Nações Unidas. 
Mas ele ainda assim vai ter encontro, é o que estão dizendo, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na quarta-feira (20), depois de amanhã.

Vai ter a abertura da Assembleia da ONU, em que tradicionalmente o presidente do Brasil é que fala, abrindo mais um período de sessões.[essa tradição submeteu os participantes da Assembleia da ONU, durante 13 (treze) anos seguidos, 2003 a 2015, a verdadeiras sessões anuais de tortura, sendo forçados a ouvir discursos vazios, em conteúdo e sentido, expelidos por nulidades.]  Fala-se também de um possível encontro com Volodymyr Zelenski, o presidente da Ucrânia, que não quis falar com Lula em Tóquio, na última reunião do G20.

Ele evitou falar com Lula, que estava fazendo manifestações sobre o presidente russo, Vladimir Putin, e teve aquela desculpa. Acho que foi desculpa, inclusive, dos dois lados. Porque o governo brasileiro também alegou problemas de agenda, não deu. Meu Deus do céu. E agora talvez dê. Eu estou vendo a notícia de que foi Zelenski que tomou a iniciativa dessa conversa. [Zelenski, o mestre em guerras para outros combaterem, tem muito tempo a perder e resolveu agora desperdiçar algum  com o estadista dos estadistas.]

Lula tem reunião marcada com Biden
Agora, a conversa com Biden, eu imagino o rumo que vai ter, né? 
Porque, é dois ou três dias depois de Lula ter dito em Havana, em Cuba, que a culpa do atraso econômico de Cuba é dos Estados Unidos por causa do embargo econômico. 
O embargo econômico é uma coisa unilateral de um país. 
O Brasil, por exemplo, no governo Bolsonaro ano passado, o comércio com Cuba cresceu 60%. Só que  Cuba compra mais do Brasil do que o Brasil compra de Cuba, porque Cuba tem poucas coisas a oferecer pro Brasil.
 
O Brasil já tem açúcar, não precisa do açúcar cubano, não tem charuto e não tem rum Havana branco
São mais ou menos esses os produtos, eu não sei se tem alguns medicamentos que o Brasil compra, talvez tenha um de vitiligo. 
Cuba está assim por causa do regime. O regime não funciona. Não funcionou na União Soviética, não funcionou na China.  
A China tem uma economia capitalista e um governo comunista.  
Teve que colocar a sabedoria chinesa, colocar Confúcio, e não Marx. Confúcio é muito prático.
 
G77 com Lula foi "quase um comício"
Então é esse o problema, eu não sei se o presidente está sentindo isso, porque a reunião de Cuba com 134 países foi quase comício
É G77, mas na verdade é G134 e está cheio daquilo que o presidente Lula chamou de bagrinho. Quando ele quis diminuir o Tribunal Penal Internacional (TPI), do tratado de Roma, ele disse “Ah, é um tratado que não foi assinado pelos Estados Unidos, China e nem Rússia, é só de bagrinho”.

Pois é, tem 134 países em geral do Hemisfério Sul. Como a gente sabe, no Hemisfério Sul, o Brasil está numa companhia de muitos países que têm um certo atraso em relação aos países do Hemisfério Norte. [como habitual, a generosidade leva o articulista a classificar grande atraso como 'certo atraso'. Paciência... .]   Mas, enfim, vamos ver o que dá. Lá em Cuba, Lula deu jeito de sair da agenda, foi visitar o Raúl Castro, o irmão e companheiro de Sierra Maestra do Fidel.

Os ditadores da Nicarágua e da Venezuela se uniram para dizer que é para dizer que eles estão contra a hegemonia dos Estados Unidos. 
Os Estados Unidos não estão nem aí. 
Estados Unidos, inclusive, na sua prática, estão diminuindo o comércio com a China, e aumentando as relações econômicas com os dois vizinhos, porque fica melhor, fica mais perto, não gasta frete, é só atravessar a linha de fronteira, Canadá e México.

E o México deve estar gostando muito, porque daqui a pouco não tem desemprego no México, porque as empresas americanas vão para lá para produzir automóveis, muitos dos automóveis que a gente compra aqui no Brasil foram produzidos no México.

Brasil deve reforçar poder nacional
Na prática, eu estou falando de política externa e da necessidade de ter um pragmatismo na presença nacional, tem que se impor. 
Eu recomendo a quem estiver interessado por esse assunto, e no futuro de seus filhos e netos, que leia artigo de um general quatro estrelas da ativa e não apenas da ativa como chefe do Estado Maior do Exército, general Fernando Soares e Silva, um artigo no Estadão de sábado (16).
 
No texto, o general recomenda neutralidade em política externa e reforço do poder nacional
Como a gente sabe, o poder nacional se compõe, não apenas do poder militar, mas é do poder econômico, do poder psicossocial, que é o poder da sociedade brasileira, mas o poder militar também… é a última razão dos reis, né? 
Quando cessa tudo o que a diplomacia tenta, o que a gente ouve é barulho dos canhões.
E a gente estaria preparado pra isso? Por isso é uma leitura que eu recomendo.


Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES