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segunda-feira, 4 de julho de 2022

65 anos das Operações Especiais no Exército Brasileiro

COBERTURA ESPECIAL - Forças Especiais - SOF

O Exército Brasileiro comemora 65 anos da criação das Forças Especiais no Brasil, em referência ao primeiro curso de Operações Especiais, conduzido no ano de 1957.

 
65 anos das Operações Especiais no Exército Brasileiro
Crédito: Centro de Comunicação Social do Exército 

Naquela ocasião, 16 intrépidos pioneiros do outrora Núcleo de Divisão Aeroterrestre da Brigada de Infantaria Paraquedista, liderados pelo Major Gilberto, deram início a uma nova fase da história do nosso Exército. O então Curso de Operações Especiais inspirou-se em um intercâmbio realizado com o Exército norte-americano, cuja evolução doutrinária, após a Segunda Guerra Mundial, havia instituído a composição das Forças Especiais tal qual a vemos nos dias de hoje.

As raízes históricas das Operações Especiais no Brasil coincidem com a origem do Exército Brasileiro na valente resistência contra a invasão holandesa no século XVII. Naquele batismo de fogo, os nativos foram levados a estruturar um sistema de defesa peculiar, no qual civis e militares, organizados nas “Companhias de Emboscadas”, adotaram um modus operandi peculiar das Operações Especiais ainda em pleno vigor.

Dentre aqueles que participaram das ações contra o invasor estrangeiro, destacaram-se nomes como o do Capitão Francisco Padilha e o do Sargento-Mor Antônio Dias Cardoso. Francisco Padilha, considerado o pioneiro das atividades “Comandos”, foi escolhido como Patrono do 1° Batalhão de Ações de Comandos, e Antônio Dias Cardoso, o Patrono do 1° Batalhão de Forças Especiais. Dessa forma, esses heróis contribuíram sobremaneira para o despertar do espírito da nacionalidade brasileira, da resiliência e da disciplina, sendo perpetuados na nossa história.

 O ideal como motivação,  
A abnegação como rotina, 
O perigo como irmão e, 
A morte como companheira

No decorrer do século XX, a evolução do combate moderno tornou imprescindível a adequação da estrutura das Operações Especiais brasileiras. Nesse sentido, o desejo de alcançar nobres objetivos com determinação tomou conta de todos, e uma trajetória de 11 anos foi percorrida até chegarmos ao ano de 1968, que assinala a criação da primeira unidade de Forças Especiais do Exército Brasileiro – o Destacamento de Forças Especiais (DFEsp). Essa unidade pioneira ocupou, inicialmente, as instalações na Colina Longa, à retaguarda do antigo Centro de Instrução Especializada Aeroterrestre.

No início da década de 80, após mais de 20 anos de atuação efetiva, decidiu-se ampliar a estrutura da organização militar transformando-a em batalhão. Assim, em 1983, o DFEsp foi transformado no 1º Batalhão de Forças Especiais, instalado na Estrada do Camboatá, em Guadalupe.

A arte da guerra sofreu transformações significativas no final do século XX. O crescimento das ações no campo informacional, aliado ao avanço tecnológico do setor bélico, proporcionou o surgimento de conflitos com características não lineares e assimétricas, aumentando o protagonismo das Operações Especiais nesses confrontos. Diante desse cenário, o Estado-Maior do Exército ativou um grupo de trabalho, com a finalidade de estudar a necessidade e a viabilidade da implantação de um Comando de Operações de Unidades Especiais.

O mundo dava demonstração de que a evolução continuaria a acontecer. O terrorismo global e o aumento da participação de atores não estatais promoveram notáveis mudanças na dinâmica dos antagonismos, promovendo a busca de uma maior integração entre as Forças de Operações Especiais e os demais vetores operacionais.

Assim, seguindo a tendência global e com o intuito de multiplicar o poder de combate das Forças Singulares, a Força Terrestre criou a Brigada de Operações Especiais em 2002. No escopo dessa evolução, a Companhia de Ações de Comandos foi transformada no 1º Batalhão de Ações de Comandos, e o Destacamento Contraterrorismo, sucessor do saudoso Destacamento Alfa-Ômega, passou a integrar o 1º Batalhão de Forças Especiais.

Em 2003, o Exército expandiu o Núcleo de Formação de Operações Especiais e lançou as bases para a estruturação do Centro de Instrução de Operações Especiais, incrementando a especialização de nossos recursos humanos. Além disso, efetivou a implantação da 3ª Companhia de Forças Especiais em Manaus (AM).

Em 2013, a Brigada de Operações Especiais passou a denominar-se Comando de Operações Especiais (COpEsp) e, em recente portaria, recebeu a denominação histórica de “Forte do Camboatá”. Esse módulo estratégico da Força Terrestre tem capacidade para operar dentro e fora do território nacional, por meio de suas dez organizações militares.

Sob a égide das Nações Unidas, cabe ressaltar a expressiva participação do então Destacamento de Operações de Paz (DOPaz) em proveito do Batalhão Brasileiro na Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti, no início do século XXI. Por mais de uma década, nossos operadores especiais portaram, com orgulho, o capacete azul das Nações Unidas e a bandeira brasileira estampada em suas fardas, projetando nosso país no concerto das nações.

Desde a criação do COpEsp, os Operadores Especiais foram desafiados a enfrentar situações que, compreendidas no amplo espectro dos conflitos e não enquadradas em formatos preestabelecidos, exigem soluções rápidas, sigilosas e inéditas. Nesse contexto, dentre as diversas operações de elevada sensibilidade, destacamos a participação de nossos “gorrospretos” nos Grandes Eventos e na segurança das embaixadas brasileiras na Colômbia, na Costa do Marfim e na República Democrática do Congo.

Atualmente, sob a coordenação do Comando de Operações Terrestres, os Comandos Militares de Área têm feito um largo emprego das Operações Especiais nas variadas missões que conduzem. Nesse sentido, a integração entre as frações do COpEsp e a tropa convencional vem permitindo a multiplicação de forças e promovendo sinérgica coordenação de esforços quanto ao treinamento, ao equipamento e ao emprego.

Por fim, ressaltamos o valor das famílias desse seleto grupo de profissionais, cujo apoio e incentivo são os verdadeiros suportes para esses combatentes. 
Sabemos que esses nobres guerreiros não esmorecem jamais, guardando no coração a fé inquebrantável nos valores evidenciados por nossos antepassados e o orgulho de pertencer à elite do Exército de Caxias!

Operadores de Forças Especiais, parabéns pelos 65 anos de história e tradição!

Que a Honra, esse presente muito especial que o homem dá a si mesmo, os acompanhe em suas caminhadas.
Onde estiver, estaremos com você!
Comandos! Força! Brasil!
 

FORÇAS ESPECIAIS - 65 anos de atuação

Noticiário do Exército / - / DefesaNet / Notícia

 

sábado, 25 de julho de 2020

Paradoxos e paraquedas - Nelson Motta

Militares são preparados para matar e morrer

Desde sua origem nos guerreiros da Antiguidade, os militares são treinados para matar. Para cumprir as ordens de seus superiores, conquistar novos territórios, e defender com a própria vida a pátria e os cidadãos que lhes pagam os salários. Exige-se grande disciplina e respeito à hierarquia, um general não discute suas ordens com um capitão, não há nem pode haver “democracia interna” em um exército coeso e unido. [aliás, democracia, especialmente em excesso, não combina com um combate exitoso ao coronavírus.]

Com a evolução das guerras e do poder destrutivo, exércitos históricos como o de Alexandre, o Grande, as legiões romanas de Júlio César e a máquina militar nazista desenvolveram especialistas em logística, engenharia, química, física, medicina, comunicações, tecnologia, armamentos, veículos de combate. Das armaduras medievais aos macacões e capacetes de astronauta antivírus e antirradiação, os militares são preparados para matar e morrer e para obedecer à Constituição como um soldado a um general. Numa democracia não se cumprem ordens, a não ser as judiciais, debate-se com os representantes da sociedade e vota-se o que é melhor para o país.

Com sua vocação para a piada e os paradoxos, o Brasil tem um capitão expulso do Exército por planejar ações terroristas por maiores salários que manda em todos os generais.
[nada contra a democracia, apenas a frase anterior da matéria, mostra que o pensamento de Winston Churchill "...a democracia é a pior forma de governo, à exceção de todas as demais formas que têm sido experimentadas ao longo da história.", elogia uma forma de governo que tem falhas graves, por criticar que o presidente Bolsonaro, eleito com quase 60.000.000 de votos, em eleições realizadas no Brasil, país  que apregoam vive sob o 'estado democrático de direito', mande em todos os generais.
Se vivemos em uma democracia a vontade soberana do Povo precisa e deve ser respeitada.
E uma das 'virtudes' apregoadas da democracia é que o Poder Militar se subordina à Consituição e esta atribui ao Presidente da República o comando supremo das Forças Armadas. 
A propósito: não esqueçam que o capitão foi absolvido das acusações pela mais instância da Justiça Militar de União = Superior Tribunal Militar.]  
Militarizou seu governo num aparelhamento igual ao do PT, só que o PT comandava sindicatos e movimentos sociais, e Bolsonaro comanda oficiais com tropas armadas. Ninguém duvida que ele se arriscaria a criar uma crise institucional, arrastando o que ele acha ser o “seu” Exército, para livrar os filhos da cadeia. Não chega a ser uma causa nobre, digna do Exército de Caxias.

Homens e mulheres do povo que chegaram por seus próprios méritos aos mais altos postos da hierarquia militar têm arraigada consciência de seus deveres com as instituições civis e democráticas. Estudaram e trabalharam muito a serviço de nossa soberania e das nossas instituições, e não parecem dispostos a participar das aventuras de um paraquedista lunático que caiu de paraquedas no poder.

Nelson Motta, colunista - O Globo


domingo, 25 de agosto de 2019

Dia do Soldado - 25 de agosto de 2019 - Ordem do Dia

25 de Agosto de 2019 - Dia do Soldado

Ordem do Dia

Há 216 anos, na pacata Fazenda São Paulo, na então Vila do Porto da Estrela, hoje município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, nascia o pacificador, o político, o estrategista militar que se tornou lenda entre os homens e as mulheres da Força Terrestre e herói nacional do povo brasileiro.  Luiz Alves de Lima e Silva, cidadão de traços simples, estatura mediana, cabelos e olhos castanhos, segundo filho de uma família numerosa, dedicou sua vida inteiramente a servir ao seu País com desapego, humildade, firmeza de propósitos e, acima de tudo, com espírito conciliador.


Começou muito cedo sua carreira. Adolescente, cruzou os portões da Real Academia Militar para, anos mais tarde, já como tenente porta-bandeira do Batalhão do Imperador, enfrentar seu batismo de fogo, ao participar dos combates travados contra os portugueses na Bahia, durante a Guerra da Independência. Em 1825, na Campanha da Cisplatina, fruto de sua destacada liderança e bravura demonstradas nas diversas contendas de que tomou parte, retornou ao Rio de Janeiro coberto de láureas.


A Cabanagem, no Pará; a Balaiada, no Maranhão; as Revoltas Liberais, em São Paulo e Minas Gerais; a Revolução Farroupilha, nos Pampas; e a Guerra contra Oribe e Rosas foram momentos em que a grandeza de Caxias fez-se notória. Ao celebrar o Tratado do Ponche Verde, conclamou à união farrapos e imperiais, restabelecendo a paz e garantindo a integridade da nossa terra. Na Guerra da Tríplice Aliança, conflito armado de proporções continentais que ceifou a vida de muitos brasileiros e irmãos sul-americanos, Caxias liderou, coordenou, racionalizou e inovou, não por acaso, servidões tão conjugadas pelos nossos jovens Soldados da atualidade.


Caxias tornou-se um símbolo. No dizer do notável Gilberto Freyre, "Caxiismo não é conjunto de virtudes apenas militares, mas de virtudes cívicas, comuns a militares e civis”.  Nesta cerimônia festiva em que, perfilados, abatemos nossas espadas e prestamos respeitosa continência em homenagem ao “Soldado-Exemplo”, reverenciemos, também, todos os demais Soldados que, diuturnamente, emprestam de forma abnegada o braço forte e a mão amiga em benefício da sociedade brasileira sendo, muitas vezes, presença única do Estado nos mais de 8 milhões e 500 mil quilômetros quadrados do território nacional.


Guerreiros astutos que patrulham os 16 mil quilômetros da nossa faixa de fronteira terrestre, nossos rios, campos, montanhas e florestas, garantindo a soberania do País. Aos incautos que insistem em tutelar os desígnios da brasileira Amazônia, não se enganem! Os Soldados do Exército de Caxias estarão sempre atentos e vigilantes, prontos para defender e repelir qualquer tipo de ameaça.

Engenheiros que, de norte a sul, constroem estradas, permitindo a circulação das nossas riquezas.

Combatentes da ciência e da tecnologia que se dedicam à pesquisa e ao desenvolvimento de sistemas e materiais de última geração, buscando fornecer modernidade à Força Terrestre.

Soldados da saúde e da logística que atendem com espírito humanitário, levando esperança e conforto à população brasileira nos lugares mais distantes do nosso País, e hoje também, aos nossos irmãos venezuelanos na Operação Acolhida. Nossa Reserva ativa, forte e unida, arcabouço das tradições e exemplo para as novas gerações.

Homens e mulheres de alma verde-oliva, vocacionados, com dedicação integral e exclusiva, permanentemente disponíveis, sujeitos aos rígidos preceitos da hierarquia, da disciplina, da vida militar castrense, mas que vibram ao ouvir um brado vigoroso, seja ele VELAME, AÇO, CAATINGA, AVIAÇÃO, PANTANAL, MONTANHA, FORÇA, SELVA!


Antes de finalizar, gostaríamos de prestar uma homenagem especial a todos os Soldados brasileiros que tombaram no cumprimento do dever, derramando seu sangue nos combates pela nossa independência e união territorial; nos campos de Tuiuti e Cerro-Corá e nas escarpas europeias de Montese e Monte Castelo; na luta contra o inimigo interno em defesa da liberdade e da democracia; nas missões sob a bandeira da Organização das Nações Unidas, levando a paz e a segurança a todos os continentes; nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem nos diversos estados da federação, especialmente, no Rio de Janeiro. O solene toque de silêncio traduz todo o nosso reconhecimento e gratidão!

Clarim! Toque silêncio.


“Ser Soldado é mais que profissão: é missão de grandeza”! Na senda deste sábio provérbio militar do General Leônidas Pires Gonçalves, antigo Ministro do Exército, sigamos o legado do Pacificador! Cultuemos as virtudes militares, mantenhamo-nos íntegros e tenhamos fé na suprema missão do Exército de defender a Pátria, os poderes constitucionais, a Lei e a Ordem.

Que este brado vibrante ecoe pelos quatro cantos do nosso País-Continente como testemunho solene do nosso amor à Pátria!

Soldados do invicto Exército de Caxias: BRASIL!

“ACIMA DE TUDO!”

General de Exército Edson Leal Pujol

Comandante do Exército


sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Chuva negra - Merval Pereira

O Globo
A crise ambiental em que o país está metido pode ser letal para o agronegócio, que já entendeu isso

Estamos em Los Angeles em novembro de 2019. A poluição é tão forte que a luz do sol, que quase não aparece durante o dia, é sombria. Antecipando em três meses as previsões de Ridley Scott, o dia virou noite na segunda passada em São Paulo. Tal qual a Los Angeles de “Blade Runner”, ou Tóquio de “Chuva negra”, obras primas do diretor Ridley Scott, a poluição e as queimadas na Amazônia provocaram uma chuva literalmente negra, e não metafórica como no cinema.

A atmosfera ameaçadora de “Blade Runner” anunciava um futuro dominado pela chuva ácida, causada pela presença de gases ricos em enxofre e azoto na atmosfera. A queima de combustíveis fósseis é um agravante. A chuva e a fumaça que dominam a atmosfera do filme ainda não são permanentes nas grandes cidades, mas fenômenos como o que aconteceu em São Paulo são vistos em diversos locais do mundo, como em Pequim, na China, cuja atmosfera volta e meia é dominada pela poluição.

Um hábito chinês, mais pessoas a cada dia usam máscaras nas ruas, assim como em “Chuva negra”, os habitantes de Tóquio andam permanentemente de guarda-chuvas. As queimadas da Amazônia vêm alimentando protestos pelo mundo, e ontem a situação chegou a um ponto crítico quando o presidente francês Emannuel Macron pediu uma reunião dos países mais desenvolvidos do mundo, o G7, para tratar do que chamou uma “calamidade para Humanidade”. A reação imediata do governo brasileiro foi afirmar que a reunião do G7, “sem a participação dos países da região, evoca mentalidade colonialista descabida no século 21”. Está certo, mas, ao sacar a carta do patriotismo, Bolsonaro está estimulando uma teoria da conspiração que alimenta a paranoia de muitos. A de que os “estrangeiros” estão querendo nossas riquezas amazônicas.

Na Ordem do Dia pelo 25 de agosto, Dia do Soldado, o comandante do Exército, Edson Leal Pujol, afirmou, nessa linha, que incautos insistem em tutelar a Amazônia: “Não se enganem. Os Soldados do Exército de Caxias estarão sempre atentos e vigilantes, prontos para defender e repelir qualquer tipo de ameaça.” Seria mais produtivo que a reação brasileira fosse menos emocional, e mais científica. Poderiam informar que, para a Nasa, a atividade total de incêndios na Bacia Amazônica neste ano “esteve próxima da média em comparação com os últimos 15 anos”. Os técnicos salientam que, embora nos estados do Amazonas e Rondônia os incêndios tenham aumentado, estão abaixo da média em Mato Grosso e Pará, segundo estimativas do Global Fire Emissions Database.

Se o governo brasileiro não se mostrasse oficialmente tão avesso à proteção ambiental, na retórica muito mais do que na prática até o momento, e tão adversário das ONGs que atuam na Amazônia, a ponto de o presidente Bolsonaro acusá-las de estarem colocando fogo nas florestas de propósito, para prejudicar a imagem do Brasil no exterior e continuar ganhando verbas que foram cortadas, seria mais fácil lidar com esse problema.A situação ambiental é tão delicada e grave que, quando Bolsonaro tentou juntar os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, todos consideraram um escândalo, sinal de que o meio ambiente seria relegado a segundo plano. Hoje, se ele voltar ao tema, anunciando que a ministra Teresa Cristina acumulará as pastas, todos vão achar ótimo. Só tirar o elefante da sala já desanuviaria o ambiente.

A ministra da Agricultura tem se mostrado sensata e cuidadosa no trato da questão ambiental, que passou a ser uma preocupação dos agricultores que dependem da imagem do país no exterior a fim de conquistar mercados para a exportação, ou no mínimo mantê-los. A crise ambiental em que o país está metido pode ser letal para o agronegócio, que já entendeu isso. Bolsonaro disse que, se nossas exportações para a Europa forem prejudicadas pela crise ambiental, a culpa terá sido da imprensa, que fez sensacionalismo sobre suas acusações de participação das ONGs nos incêndios.
Diz-se que elogio em boca própria é vitupério. No caso, vitupério de Bolsonaro é elogio.
 
Merval Pereira, jornalista - Coluna em O Globo
 
 

terça-feira, 7 de maio de 2019

Villas Bôas em cena é aviso contundente para rede bolsonarista


A entrada de Villas Bôas em cena é o maior dos avisos que a rede bolsonarista podia receber. 

Senadora tucana Mara Gabrilli (REVISTA DIARIA
“Estar em uma cadeira de rodas não é uma prisão. Ao contrário, a cadeira é o que garante o ir e vir. Sinônimo de liberdade para quem é bem resolvido consigo mesmo, como o general Villas Bôas, exemplo de grandeza, lucidez e produtividade. É lamentável que num país onde há grandes exemplos de pessoas com deficiência, ainda escutemos falas nocivas que ferem a dignidade humana. Quem usa a condição física de uma pessoa para atacá-la vive num cárcere mental, que ao contrário da cadeira de rodas, limita e desconstrói, escreveu a senadora tucana Mara Gabrilli.

[o que a verdadeira rede bolsonarista, os bolsonaristas de primeira hora mais querem é que Olavo de Carvalho se recolha a sua insignificância de filósofo rasteiro, fique silencioso em Virgínia,  e os filhos de Bolsonaro deixem de dar palpites, de interferir no governo do pai e passem a exercer os mandatos para os quais foram eleitos.

 

Olavo de Carvalho engoliu, com alguma dificuldade - infelizmente, não se engasgou - o esporro que levou do general Villas Boas. Tentou responder ofendendo ao generais que já eram seus alvos e sendo desrespeitoso com a condição de saúde do general VILLAS BÔAS - mas, pelo menos, teve a dignidade de respeitar o general de exército Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército de Caxias.

 

Quanto aos 'pimpolhos' torcemos para que deixem o pai governar.]


Mas os expoentes da rede bolsonarista não se detiveram nem mesmo diante da figura de Villas Bôas. A ação de Villas Bôas foi um voo solo? No passado, quando comandava a Força, Villas Bôas tuitava para o público externo a fim de pacificar o público interno.

Ao defender o Exército, Villas Bôas não o fez por esprit de corps. 

Por: e-mail 





quarta-feira, 6 de março de 2019

A questão militar no atual governo

Será bom ou ruim para as Forças Armadas emprestarem seu prestígio e terem tamanha simbiose com o governo de Jair Bolsonaro?

Os comandantes militares, principalmente do Exército, viram o crescimento do então candidato Jair Bolsonaro como uma oportunidade de tratar uma velha questão mal resolvida com a sociedade brasileira. O general Villas Bôas soltou suas notas nos momentos certos para deixar claro o seu lado no tempo em que o país ainda estava no processo decisório. Urnas fechadas, o desembarque no novo governo foi natural e coerente. Mas uma nova questão começou: será bom ou ruim para as Forças Armadas tamanha simbiose?
O governo Bolsonaro é resultado de uma mistura eclética. Há o ultraconservadorismo dos costumes, que não tem necessariamente correspondência com os valores da instituição, nem é conveniente estar ligado à imagem das Forças. Até porque é um conservadorismo farisaico, que gosta de proclamar-se, mas não viver sob aqueles ditames. Que relação tem alguém que diz, como Bolsonaro, que usava o auxílio-moradia para “comer gente” com a defesa da família tradicional? [a inteligência da colunista deixa claro sua intenção de criticar, negativamente, um comentário que Bolsonaro fez e que não foi, e nunca será, suficiente para por em dúvida o caráter genuíno do conservadorismo do nosso presidente;
'comer gente', especialmente do sexo oposto, é algo perfeitamente aceitável, dificil é quando o 'comer gente' ocorre entre os sexos opostos ou a maldita 'diversidade' prevalece.] A  interferência da religião em decisões de Estado também não tem conexão com os valores laicos das Forças Armadas. Nelas, integrantes de várias denominações convivem.
Os militares estão sendo vistos como panaceia para qualquer tipo de impasse. Neste momento, quadros da reserva estão povoando todas as áreas. Generais muito bem qualificados foram nomeados para ministérios e têm tido bom desempenho, a ponto de virarem um dos poucos elos de concordância entre eleitores que estiveram em lados opostos. Foi, por exemplo, com alívio que o país viu os militares liderando as negociações na tensão da fronteira com a Venezuela. Assim, respeitou-se a tradicional posição brasileira de rejeitar o papel de ser linha auxiliar dos Estados Unidos na região.
A guerrilha digital do bolsonarismo continua atacando os que manifestam qualquer divergência em relação ao governo. Seus líderes, inclusive os filhos do presidente, não entenderam o básico sobre o que é governar. Não lançam pontes, aprofundam as divisões. Não diluem desentendimentos, cultivam rancores. Não cedem, querem a eliminação dos que divergem. O episódio do ataque a Lula, protagonizado pelo deputado Eduardo Bolsonaro, no momento em que o ex-presidente vivia dor profunda, é uma demonstração do problema. [o falecimento do neto do Lula, como toda morte, especialmente de uma criança inocente, merece todo pesar e respeito do POVO BRASILEIRO;
inaceitável, revoltante, é que o presidiário tente usar a dor do avô para fins políticos - com certeza a ilustra articulista lembra do comercio que o condenado petista promoveu durante o enterro de sua esposa.
Outro erro é o segredo que as autoridades, com a conivência da Imprensa, faz em torno de quem pagou as despesas da ida do presidiário ao velório?]
Essa cultura do conflito não faz bem à imagem das Forças Armadas, que precisam ser vistas como instituições de todo o país, e não de uma facção política e ideológica.

Há também os casos de corrupção que começaram precocemente a aparecer no novo governo. Movimentações bancárias suspeitas e candidaturas-laranja. Tudo próximo ao centro do novo governo. Isso constrange qualquer sócio do poder que defenda com sinceridade o combate à corrupção. As Forças Armadas passaram os últimos 30 anos ressentidas com a interpretação dos fatos políticos ocorridos durante a ditadura. Em seus quartéis e escolas, em conversas internas e algumas declarações públicas, manifestavam a convicção de que não tomaram o poder, foram chamadas em momento de risco. Ficaram ofendidas com a Comissão da Verdade. E nunca condenaram a tortura. [a comissão da INverdade ofende qualquer brasileiro consciente - produziu tantas mentiras que seus resultados foram cuidadosamente esquecidos;
sem procuração para falar em nome das FF AA, lembramos que não houve tortura no Brasil, ocorreram raros episódios (maximizados em quantidade e alcance por parte da Imprensa) do uso de interrogatórios enérgicos realizados por absoluta necessidade de natureza operacional das forças de segurança.

A foto ao lado, mostra o quanto são mentirosas a versão de tortura;
a cara da ex-presidente escarrada, Dilma Rousseff não combina com a de alguém que declarou ter sofrido mais de 20 dias de intensa tortura.]  
 
 
 
 
 
 
[Esta foto, oficial, consta do processo, mostra Dilma sendo interrogada, após ter passado 22 dias presa, sendo torturada, levando cacete de todo o tipo e de todas as formas.
Caso seja verdade se percebe que o excesso de cacete fez muito bem à ex-presidente.]
 
 
Quando a campanha de Bolsonaro começou a decolar, os seus apoiadores dentro das Forças Armadas foram deixando claro de que lado estavam. Parecia ser a oportunidade de recontar a história e mostrar as qualificações dos seus quadros. O capitão reformado havia saído mal do Exército, depois de atos de indisciplina, mas tinha feito sua carreira política defendendo os ex-colegas de farda. [Bolsonaro foi absolvido pela instância máxima da Justiça Militar - STM - de todas as acusações apresentadas na época em que era oficial da ativa do Exército de Caxias.] Bolsonaro  prometeu de público ao então comandante do Exército, general Villas Bôas, que jamais revelaria o que os dois conversaram. Mas se pode imaginar.
Esta simbiose com o governo Bolsonaro é o movimento mais arriscado feito nos últimos tempos pelas Forças Armadas. Elas estão emprestando seu prestígio a um governo cheio de controvérsias e conflituoso. Já são mais de 100 militares no primeiro e segundo escalões, como informou o “Estado de S.Paulo”. Na área do meio ambiente, depois da demissão de 27 superintendentes regionais, fala-se em nomear apenas militares. Eles estão orgulhosos exercendo o poder nas áreas sob seu comando. [os militares possuem competência, honestidade, disciplina, lealdade  e qualificação para ocupação dos cargos que estão exercendo e não há nenhuma acusação de corrupção contra nenhum dos militares que exercem cargos no governo Bolsonaro.] sobre nenhum militar nenhuma O risco é virarem bucha de canhão nas guerras que interessam apenas ao bolsonarismo.
 
Miriam Leitão - O Globo
 
 

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Presença de militares de Israel incomoda Exército brasileiro

[Presidente Bolsonaro! vale a pena desgostar o EXÉRCITO DE CAXIAS para agradar Israel?

Israel pode ser muito competente, muito bom, muito capaz o resgate de civis soterrados sob escombros de prédios derrubado9sr 

Deixe Israel cuidando dos seus interesses no Oriente Médio, especialmente na Faixa de Gaza e dirija os interesses do Brasil para onde seja interessante para o Brasil e os brasileiros - foram esses que elegeram o Senhor.]

E também bombeiros de Minas que atuam no resgate em Brumadinho



A presença de militares de Israel para ajudar nas buscas em Brumadinho (MG) gerou incômodo em oficiais do Exército brasileiro. E também nas forças militares de Minas que trabalham no cenário da tragédia.  O capitão Bolsonaro, ao aceitar a ajuda do amigo Netanyahu, abriu arestas em sua própria casa.

Na caserna, virou motivo de chacota a imagem de um israelense se afundando na lama e sendo retirado por um bombeiro de Minas.  

 A constatação de que o maquinário israelense não é apropriado para terrno com tanta lama também gerou piadinhas.  
 
Não bastasse, mil militares do Exército estão de prontidão, mas foram descartados pelo governador Romeu Zema.





sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Palavras de Despedida do Gen Villas Bôas

Palavras de Despedida do Gen Villas Bôas

Excelentíssimo senhor Presidente Bolsonaro e senhora Michelle, festejamos suas presenças, assim como a Nação brasileira festeja os sentimentos coletivos que se desencadearam a partir de sua eleição e assunção do cargo. O senhor traz a necessária renovação e a liberação das amarras ideológicas que sequestraram o livre pensar, embotaram o discernimento e induziram a um pensamento único, nefasto como assinala o jornalista americano Walter Lippman, “quando todos pensam da mesma maneira, é porque ninguém está pensando”.

2018 foi um ano rico em acontecimentos desafiadores para as instituições e até mesmo para a identidade nacional. Nele três personalidades destacaram-se para que o “Rio da História” voltasse ao seu curso normal. O Brasil muito lhes deve. Refiro-me  ao próprio presidente Bolsonaro, que fez com que se liberassem novas energias, um forte entusiasmo e um sentimento patriótico há muito tempo adormecido. Ao ministro Sérgio Moro, protagonista da cruzada contra a corrupção ora em curso e ao general Braga Netto, pela forma exitosa com que conduziu a Intervenção Federal no Rio de Janeiro. Todos demonstraram que nenhum problema no Brasil é insolúvel.

Destaco a presença do ministro Dias Toffoli, que, desde que assumiu a presidência do STF, vem fortalecendo o judiciário, conectando-o com a sociedade  brasileira e seus anseios. Aqui inscrevem-se também os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes, a Procuradora  Geral da República Raquel Dodge e a Advogada Geral da União, ministra  Grace Mendonça, o ministro do STJ Francisco Cândido de Melo Falcão Neto, o desembargador Thompson Flores, presidente do TRF4 e  o Dr. Wilson, consultor jurídico do Exército. Igualmente, o Superior Tribunal Militar e o Ministério Público Militar tiveram atuação determinante para a manutenção da disciplina nas Forças, bem como nos proporcionaram a segurança jurídica indispensável ao nosso êxito nas situações de emprego.

Desde que assumi o comando, tive como uma das principais preocupações a coesão do Exército e a identificação com a sociedade de onde temos origem. Nesse sentido, prestaram grande serviço os companheiros da reserva em todo o Brasil, incluindo-se aí os oficiais R2 representados pelas associações (AORE) e 3C de São Paulo. A todos sou muito agradecido pela aderência às nossas mensagens e diretrizes e pelas manifestações de apoio e confiança que em nenhum segundo me faltaram. Minha homenagem especial e agradecimento às esposas de soldado, abnegadas mestras na arte de se readaptar a cada nova guarnição e esteio indispensável ao exercício da profissão pelos maridos. São essenciais ao êxito da estratégia da presença em locais remotos e, por vezes, inóspitos, pois o coração do soldado reside onde está sua família. Talvez por sua juventude, muitas vezes não têm noção da grandeza do que realizam. Ali estão  tão somente por amor aos esposos, pelo dom de servir e por dedicação ao Brasil.

No mundo moderno, as Forças Armadas incorporaram funções inéditas. Uma delas é a Indução do Desenvolvimento econômico, científico, tecnológico e social. Para essa tarefa tornam-se indispensáveis o esforço e a participação conjunta das indústrias de defesa. Rendo minha homenagem e agradeço aos empresários que, com resiliência, conseguiram superar os percalços decorrentes da incerteza e descontinuidade dos repasses orçamentários que enfrentamos.  Boas vindas aos integrantes da imprensa, que, permanentemente vigilantes, produziram o efeito de induzir o nosso aperfeiçoamento institucional. Nesses quatro anos, convivemos com notáveis jornalistas, formadores de opinião da estatura de William Waack, Alexandre Garcia, Tânia Monteiro, Natuza Nery, Heraldo Pereira, Marco Antônio Villa, Merval Pereira, Pedro Bial, Júlio Mosquera, Thais Oyama, Igor Gielow, Ana Dubuex, Délis Ortiz,  Gerson Camaroti, Eliane Cantanhêde, Fernando Gabeira e o empresário João Saad, entre outros.

Minha jornada, como comandante, começou a partir da indicação da presidente Dilma Roussef e do Ministro Jaques Wagner. A ambos sou reconhecido.  Posteriormente, fomos honrados com a permanência no cargo pelo presidente Temer, que dedicou grande deferência às Forças Armadas e manifestou enorme confiança, evidenciada pela complexidade das missões que nos atribuiu.  No Ministério da Defesa sucederam-se três amigos, Aldo Rebelo, Raul Jungman e general Silva e Luna, que bem souberam nos representar politicamente e pleitear os recursos necessários à manutenção da prontidão das Forças e ao desenvolvimento dos projetos de modernização.

Ao assumir o comando, de imediato busquei inspiração em meus antecessores, generais Leônidas, Tinoco e Zenildo, todos em memória, e os generais Gleuber, Albuquerque e Enzo, cujas presenças agradeço. O momento especial vivido pelo Brasil deve-se não somente aos protagonistas contemporâneos como nós, mas também a ações remotas empreendidas  por eles, com determinação, resiliência, firme ação de comando e liderança. Lograram superar sucessivas dificuldades orçamentárias, políticas e ideológicas, mantendo-nos coesos, apegados a nossos valores e identificados com a Nação brasileira.  Nesses quatro anos, fui ainda um expectador privilegiado da ação de comando sobre suas Forças por parte do almirante Eduardo Bacelar Leal Ferreira e pelo brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato. Com esses novos velhos amigos, identificamo-nos e alcançamos total integração. Quero ressaltar que diante de situações delicadas, que exigiram tomadas de posição, fizemo-lo com respaldo mútuo. Com ambos e as queridas Cris e Rosa, vivemos momentos inesquecíveis  de compartilhada alegria e intensa amizade, que tenho certeza,   enfeitará a nossa vida para sempre.

Igualmente, desfrutei da camaradagem profissional do Almirantado e do Alto-Comando da Aeronáutica que, em ligação com seus correspondentes do Exército, foram facilitadores da integração das ações de interesses comuns.  No MD, a atuação das Forças foi potencializada pela capacidade de coordenação do almirante Ademir, bem como dos Secretários Gerais, inicialmente o próprio general Silva e Luna e, posteriormente, o brigadeiro Amaral. Deles dependeu o atendimento das necessidades orçamentárias e administrativas das Forças.  Volto ao meu Exército, onde ingressei há 52 anos, precisamente no dia 15 de março de 1967, inspirado em meu pai, artilheiro de boa cepa, e estimulado por minha mãe, verdadeira mulher de soldado.

(...)
 
Por  fim, nesse momento, embora emocionado, sinto-me extremamente feliz, pela circunstância de estar passando o comando do Exército de Caxias a um profissional que elevará os níveis de desempenho da Força Terrestre, tanto no que diz respeito à parte anímica, quanto na eficiência operacional, ancorado na evolução tecnológica que vigorosamente persegue, bem como na interação com a sociedade, respaldado em sua evidente e renomada capacidade intelectual, na cultura profissional, na sólida liderança estratégica e na vasta experiência.


Amigo Leal Pujol,
Quando você olhar para trás, me verá em forma, imóvel, coberto e alinhado a sua retaguarda, como só os infantes sabem fazer, sob sua liderança, ansioso por contribuir para a grandeza do nosso Exército, desejando, de coração, absoluto êxito em sua gestão e muitas felicidades para você, Regina e sua família.

Que meu último ato como comandante seja um abraço de gratidão em cada integrante do Exército de Caxias. Levo como principal legado a saudade, porque, na minha alma, permanecerá esse vínculo com todos aqueles que comigo ombrearam nesses 52 anos de caserna, eternizado em cada sorriso e continência que me prestaram.

Em meu coração ecoam todos os brados que nos emulam:
Selva!
Força!
Comandos!
Precede!
Pantanal!
Montanha!
Aço!
Aviação!
Caatinga!
Aeromóvel!
Planalto!
Pátria!
Sertão!
Zum zaravalho!
Brasil acima de tudo!