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sábado, 16 de maio de 2015

Tem mesmo é que condenar à morte e executar a sentença - se o Brasil tivesse condenado a turma terrorista, e executado, hoje não haveria tanto ladrão no governo

Terrorista, admirado por amigos e familiares

Dzhokhar Tsarnaev, condenado à morte, defendeu seus atos, mas sua defesa lançou a culpa para família

Dzhokhar Tsarnaev foi sentenciado à morte pela participação no atentado na maratona de Boston em 2013, que matou quatro pessoas e deixou mais de 260 feridas. O jovem de 21 anos foi condenado em abril de 17 crimes, e a pena de morte estava entre as possibilidades.Quando foi procurado após as explosões, Dzhokhar estava trabalhando como salva-vidas. Ele teria conseguido a cidadania americana exatamente no dia 11 de setembro de 2012, segundo a CBS. 
 Segundo o diretor do Parque Aquático da Universidade de Harvard, George McMasters, o jovem foi contratado como salva-vidas há mais de dois anos, mas não o via há algum tempo.
— Ele parecia ser um jovem muito quieto e discreto —contou George à CNN. - Ele se dava bem com os estudantes e nadadores.

O jovem chegou aos EUA como turista há cerca de dez anos e pediu asilo, de acordo com uma fonte ouvida pela CNN. Ele recebeu cidadania americana no último ano. O irmão Tamerlan chegou alguns anos depois e tinha green card, mas não era naturalizado americano, disse a mesma fonte. As autoridades afirmaram que os jovens moravam em uma região próxima à Chechênia, área de maioria muçulmana que busca a independência da Rússia. Sua família morava em Makhachkala, capital da região do Daguestão. As autoridades chechenas asseguram que os irmãos Tsarnaev não têm relação com a situação atual da região.

O pai Anzor Tsarnaev descreveu o filho como um anjo.
— Meu filho é um verdadeiro anjo — disse o pai em entrevista para a AP. — Dzhokhar é um estudante de medicina nos Estados Unidos. Ele é um garoto inteligente. Esperávamos que viesse para cá nas férias - completou Tsarnaev.  Dzhokhar estudava na Universidade of Massachusetts Dartmouth, de acordo com a própria instituição de ensino. O nome do suspeito aparece na lista dos beneficiários de uma bolsa de estudos de uma escola pública em Cambridge em 2011.

De acordo com o perfil de Dzhokhar na rede social russa VKontakte, ele estudava na Cambridge Ringe & Latin School. Além disso, as informações do perfil mostram que ele é um muçulmano praticante e sua prioridade, como ele mesmo diz, é carreira e dinheiro.

Amigos acham condenado um cara “legal”
Uma colega de escola de 19 anos de Dzhokhar Tsarnaev afirmou que ele era “um cara legal” e que “nunca lhe pareceu fora do comum”.
— É um choque incrível para todos que o conheciam — afirmou a garota de 20 anos Sierra Schwartz, que estuda na Cambridge Rindge & Latin School, à NBC. - Na escola, ele era muito normal. Ele tinha muitos amigos.

Schwarts contou que o reconheceu logo na manhã de quinta-feira quando viu as fotos borradas divulgadas pelo FBI, mas não queria acreditar que o responsável pelo atentado poderia ser um de seus amigos. Robin Young, cujo sobrinho é um amigo do suspeito, afirmou que Dzhokhar é um “belo rapaz”, e elogiou a sua capacidade atlética. O suspeito foi escolhido atleta do mês em fevereiro de 2011 ao lutar wrestling pelo colégio.

Um outro jovem comentou sobre a diversidade na Cambridge Rindge & Latin School.
— Ninguém nunca pensaria duas vezes sobre um garoto cuja família veio da Chechênia.
Dzhokhar nasceu no Quirguistão e chegou com sua família, que pediu asilo nos Estados Unidos em 2002, disseram as autoridades à rede NBC News.  Ele era simplesmente adorado. Um lindo garoto de cabelos enrolados. Ninguém acredita que foi este jovem garoto.

Contrastanto com as visões das pessoas próximas, os promotores federais disseram que Tsarnaev era um terrorista radical e desprovido de remorso, que participou do atentado para promover um ato político. Sua defesa, em contrapartida, alegou que ele foi influenciado pelo irmão mais velho, Tamerlan, morto dias depois da tragédia, em confronto com a polícia, e pela ausência emocional e física dos pais. Pouco antes dos bombardeios, o pai dos terroristas, Anzor Tsarnaev, voltou para o Daguestão, após divorciar-se da mulher.

Esse lado mais humano do condenado foi amplamente utilizado pela defesa, que não negou a autoria dos crimes. Foram mais de 60 testemunhas defendendo Dzhokhar. No entanto, o réu não contribuiu com seu depoimento. Sequer demonstrava emoções na frente do júri, composto por sete mulheres e cinco homens.  Se no tribunal permaneceu calado, no barco em que foi capturado, Tsarnaev deixou escrita uma mensagem justificando seus atos. “Os Estados Unidos mata nossos civis... Nós, muçulmanos, somos um só. Quando você fere um, fere todos nós. Agora eu não gosto mais de matar pessoas inocentes, mas, nesse caso, é permitido”.