Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Caixa Economica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Caixa Economica. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Dilma, é obrigada a assumir que o Tesouro Nacional usou indevidamente dinheiro do BB, CEF e BNDES

Confissão envergonhada


No princípio, as “pedaladas fiscais” cometidas pelo governo Dilma nem sequer existiam. Era a linha inicial de defesa do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, mantida até a sessão do Tribunal de Contas da União (TCU) que avaliou as contas do Executivo federal de 2014, no início de outubro. “É artificioso achar que se trata de violação da Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse na ocasião, repetindo argumentos apresentados em outras ocasiões. Adams chegou até a criticar o termo “pedaladas”, seguindo a tradição petista de se ofender com meras descrições da realidade, como o uso de “mensalão” em vez do insosso “Ação Penal 470”, que ainda hoje é a designação preferida do petismo para o golpe elaborado por José Dirceu, José Genoino e outros colegas para comprar apoio parlamentar no primeiro governo Lula.

Com a apresentação de evidências avassaladoras das irregularidades e com a aprovação do parecer do TCU recomendando que o Congresso rejeite as contas de Dilma em 2014, o discurso predominante passou a ser o de que as “pedaladas” existiram, sim, mas foram necessárias para manter os programas sociais funcionando como um relógio. Sai o advogado-geral Adams e entra em cena outro Luís Inácio, o ex-presidente Lula, principal defensor da tese de que os fins justificam os meios. Já tratamos dessa ética peculiar do petismo dias atrás, neste mesmo espaço, mostrando que não apenas as “pedaladas” teriam sido desnecessárias se o dinheiro público fosse tratado com a devida lisura, mas também que seu principal uso nada tinha a ver com os programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.

Por fim, parece que o governo federal se rendeu (muito a contragosto, podemos concluir) à realidade, e deve enviar ao Congresso uma revisão da meta fiscal de 2015 que contemple uma “regularização das pedaladas”, com a devolução do passivo assumido pelo Tesouro Nacional com o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o BNDES. O número total não foi fechado porque ainda falta a definição sobre quais passivos serão efetivamente levados em consideração. De qualquer modo, o objetivo de economizar 0,15% do PIB seria inevitavelmente transformado em déficit, que poderia variar de R$ 39 bilhões a R$ 76 bilhões, dependendo ainda do resultado do leilão de usinas hidrelétricas previsto para novembro – algumas receitas esperadas pelo governo já foram frustradas, como as provenientes de ofertas públicas de ações da Caixa Seguridade e, provavelmente, da IRB Resseguros. Na quinta-feira, dia 22, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, falou em déficit primário de R$ 50 bilhões, mas não confirmou se esse será o número informado oficialmente pelo governo ao Congresso.

O que está sendo tratado como um assunto puramente econômico também tem consequências políticas relevantes. Afinal, em outras palavras, o governo finalmente assumiu que cometeu irregularidades em 2014. A restituição do dinheiro tomado dos bancos estatais é uma obrigação de justiça; mas o Planalto não pode, em hipótese alguma, pretender que a regularização das “pedaladas” signifique que se está passando uma borracha sobre o ocorrido em 2014. O mal está feito, com todas as consequências que isso acarreta.

E o contribuinte que se cuide, pois, com a previsão de déficit primário se confirmando em 2015 e a já conhecida incapacidade do governo de cortar gastos de forma substancial – basta olhar a relutância da presidente Dilma em cortar meros 3 mil comissionados , é praticamente certo que ressurgirá com ainda mais força o discurso de que novos aumentos na carga tributária são essenciais para colocar em ordem as contas do governo.  
 
Dias atrás, na Suécia, Dilma defendeu a ressurreição da CPMF mais uma vez. “O Brasil precisa aprovar a CPMF para que a gente tenha um ano de 2016 estável, do ponto de vista do reequilíbrio de nossas finanças (...) Nós acreditamos que a CPMF é crucial para o país voltar a crescer”, disse. O raciocínio é bem simples: o povo é que acabará pagando a conta das irregularidades cometidas pelo governo. [seria justo, razoável, se apenas a PARTE do povo que elegeu e reelegeu Lula e Dilma para o antes importante cargo de 'presidente da República' assumisse a conta.
Mas, será TODO o povo quem vai ter que arcar com as consequências da burrice, da irresponsabilidade,  de pouco mais de 40% do eleitorado brasileiro - os que votaram na maldita petralhada.]
 
Fonte: Editorial - Gazeta do Povo - PR
 
 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Um inadequado ‘puxadinho’ para as montadoras – Dilma retira recursos do ajuste fiscal para favorecer montadoras



Ao oferecer crédito com juros baixos para fabricantes de veículos, Dilma incorre em erros cometidos no primeiro governo. Demonstra não ter aprendido a lição
O conceito arquitetônico do “puxadinho” surgiu com as favelas e seu crescimento desordenado, em que as casas são ampliadas sem planejamento e sem qualquer outra preocupação a não ser resolver uma questão específica, geralmente atender ao crescimento da família.

No primeiro governo Dilma, com Guido Mantega no Ministério da Fazenda, o termo passou a ser usado para qualificar um tipo de política econômica que baixava normas tópicas, na tentativa de equacionar algum problema. Assim como na arquitetura das favelas, sem maiores cuidados e preocupação com efeitos colaterais. Foi assim, por exemplo, que Dilma 1 desarrumou o setor elétrico, ao forçar um corte de 20% na conta de luz e não recuar, por interesses eleitoreiros, quando a seca forçou o uso intensivo das termelétricas, de custo operacional mais alto. Custo este que ajudou a implodir as contas públicas, pois foi transferido em grande parte ao Tesouro.

E Dilma acaba de inaugurar a política do “puxadinho” no seu segundo mandato, com a ordem dada ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica, instituições federais, para liberar crédito a juros camaradas às montadoras de veículos que se comprometam a não demitir. CEF e BB, somados, podem despejar mais de R$ 8 bilhões neste “puxadinho”.
Trata-se, porém, de um intervencionismo estéril, por tentar mudar o curso de forças do mercado. Há pouco, foi tomada a decisão de permitir a negociação entre patrão e empregado, em torno da troca de um terço do salário pela manutenção do emprego, algo que deveria ser livremente negociado em todos os setores.

Mas são tantas as exigências, e também é tão alto o custo trabalhista do emprego formal, que nem sempre compensa ao empregador manter o funcionário. Com o futuro da economia imprevisível, mesmo com o corte dos salários ele pode não ter condições de sustentar a folha de pagamentos reduzida em um terço.

Há, ainda, a questão do subsídio embutido nesses juros de BB e CEF, mesmo que seja financiado pelo lucro dos próprios bancos. É fato que parte não deverá ser, pois uma das fontes do dinheiro seria o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o BNDES. Quer dizer, de alguma forma essa operação deverá bater no Tesouro, numa gritante contradição com este momento de ajuste fiscal. Assim, a administração da economia tende a reproduzir um barco em que remadores remam em sentidos contrários. O aspecto do crédito subsidiado é grave, e até contraria a preocupação do próprio governo com os juros elevados. Ora, por 30% do crédito no Brasil terem algum tipo de subsídio é que a dosagem da política monetária (juros) precisa ser mais forte para conter a inflação. Afinal, os juros não fazem efeito no bolo integral do crédito.

Em resumo, como os anteriores, este “puxadinho” não deverá atingir seu objetivo e ainda tem custos invisíveis preocupantes. Pelo visto, Dilma 2 não aprendeu com Dilma 1.

Fonte: Editorial - O Globo

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Mundo dos sindicatos é um desafio à transparência - e é íntima a ligação entre as lideranças sindicais e a GANG PETISTA

O país venceu a superinflação, a ditadura militar e gerenciou com habilidade a redemocratização

Mas não consegue modernizar os sindicatos deixados por Vargas- e está sendo destruído por um governo ligado umbilicalmente aos sindicatos

Há avanços visíveis no Brasil. Com todos os percalços, e nem sempre na velocidade desejável, o país se moderniza. Mas, como este não é um processo uniforme, há maiores ganhos em alguns setores, menores em outros e forte resistência às mudanças em certos segmentos. Os sindicatos são exemplo deste imobilismo, explicado pelos fortes interesses políticos e financeiros incrustados nesse mundo. Um anacronismo no século XXI.

Este universo de atraso está ancorado no primeiro período Vargas, iniciado em 1930. O país era ainda agrário, a indústria, incipiente e os trabalhadores necessitavam mesmo ter uma representação, para negociarem condições e contrato de trabalho com o patronato. Mas, influenciado pelo modelo fascista de organização social, Getúlio subordinou os sindicatos, tanto os dos empregados quanto os dos empregadores, ao Estado. No mesmo período, foi criado o Ministério do Trabalho, um aparato burocrático que até hoje paira sobre a relação empregado-empregador, estrutura reforçada em 1941, já na ditadura getulista do Estado Novo, com o surgimento da Justiça do Trabalho.

É um sólido monumento ao imobilismo, causa do engessamento do mercado de trabalho, e fonte de benefícios financeiros a grupos e corporações, por meio de um enorme braço paraestatal, sem qualquer transparência.  Reportagens do GLOBO dão o contorno desta próspera indústria sindical, alimentada basicamente por dinheiro público, porque ele sai do bolso dos assalariados extraído pelo Estado, a título de “imposto sindical", equivalente a um dia de salário do trabalhador. Há, ainda, a “contribuição assistencial”, definida pelas categorias.

Existem 10.620 sindicatos, destino, no ano passado, de R$ 3,18 bilhões do imposto sindical. Como é distribuída a dinheirama, não se sabe. A Caixa Econômica, repassadora dos recursos, alega “sigilo bancário” para não liberar esta informação. Menos ainda se sabe sobre a contribuição sindical, mas estima-se que é maior que a bolada do imposto. Como inexiste prestação de contas, a não ser categoria a categoria, e nem sempre ela acontece, os sindicatos são cenário de variadas distorções: clãs que se eternizam no poder, falcatruas variadas, avalizadas por assembleias fajutas, sem representatividade, convocadas apenas para apaniguados referendarem decisões da diretoria de amigos.
 O surgimento de Luiz Inácio Lula da Silva no cenário político e sindical, em fins da década de 70, com um discurso antigetulista, estimulou esperanças. Infrutíferas, porque, ao chegarem ao poder, Lula e companheiros esqueceram as propostas de fim do monopólio regional dos sindicatos, de extinção do imposto sindical etc. Ao contrário, reforçaram a estrutura paraestatal, incluindo nela as centrais sindicais. O país venceu a superinflação, sobreviveu à ditadura militar e gerenciou a redemocratização com perfeição. Mas ainda não conseguiu modernizar os sindicatos deixados de heranças por Vargas.
[Saindo um pouco dos sindicatos de empregados, Lula transformou o chamado Sistema S de ex-dirigentes sindicais, ligados ao petismo, e que hoje mamam nas tetas dos SESC, SESI e outros serviços daquele Sistema, com destaque para Jair Menegheli que se apropriou do SESI  e dirige usufruindo de mordomias, jetons e salários secretos.
Para que tenham uma idéia Gilberto Carvalho, pau mandado do Lula e detonado da presidência da República por Dilma ganhou um cala boca. O ex-secretário particular de Lula durante oito anos e ex-secretário-geral da Presidência de Dilma por quatro anos, Gilberto Carvalho, indignado, anunciou que iria processar criminalmente o delegado, hoje aposentado da Polícia Civil de São Paulo e sócio de um escritório de advocacia. Mas as mordomias e o dinheirão do novo cargo no qual o partido alojou o cumpanhêro — presidente do Conselho de Administração do Sesi, o Serviço Nacional da Indústria, embolsando  45 mil reais por mês, mais que o novo salário de presidente da República, que é de 33.760 reais — devem ter amortecido sua memória. 
Saiba mais, clicando aqui.]


domingo, 5 de julho de 2015

Consultor ligado ao PT ajudou a Odebrecht em disputa de contrato

A troca de e-mails usada pela Justiça para prender o empresário Marcelo Odebrecht escondia a conexão da empreiteira com uma figura da engrenagem da CUT e do PT: André Luiz de Souza, investigado por irregularidades em investimentos feitos com recursos do FGTS, de acordo com informações divulgadas pela Folha.
 
Segundo o jornal, nas mensagens, executivos da Odebrecht relatam a Marcelo conversas com um certo André e chegam a mencionar um sobrepreço no contrato de operação de sondas da Petrobras. Por conta desta citação, o juiz Sérgio Moro concluiu que o empresário sabia do suposto esquema de corrupção na estatal e mandou prendê-lo.
 
Para a Polícia Federal, o tal André seria um funcionário da própria empreiteira. Especulou-se também que poderia ser o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, sócio da empresa de sondas de petróleo Sete Brasil.
 
A Odebrecht disse à publicação que o sujeito do e-mail é André Luiz de Souza, dono da Ask Capital. Essa consultoria, na versão da empreiteira, representava grandes empresas interessadas em se instalar num polo industrial na Bahia ao redor do estaleiro Enseada Paraguaçu, que pertence a Odebrecht, UTC e OAS.
 
No entanto, de acordo com a Folha, em março de 2011, quando os e-mails foram escritos, André tinha dupla militância. De um lado, negociava a criação do polo industrial com as empreiteiras do Enseada. De outro, fazia parte do comitê de investimentos do FI-FGTS, o bilionário fundo que aplica recursos do trabalhador em projetos de infraestrutura.
 
Naquela época, o Enseada tentava que o FI-FGTS colocasse dinheiro no estaleiro. Chegaram a assinar um acordo de confidencialidade para discutir a operação. Segundo a Folha apurou, André defendia o projeto dentro do fundo. Ele e a Odebrecht negam.
 
Na Caixa Econômica, que administra o FI, o negócio não avançou porque meses depois houve uma troca de diretoria. Oficialmente, o banco informa que o acordo não podia prosperar porque o regulamento do fundo não prevê investimento em estaleiros.
 
Quatro meses depois da troca de mensagens entre os executivos da Odebrecht, André deixou o FI-FGTS. Renunciou sob acusação de ser o pivô de um esquema de favorecimento de empresas nos investimentos do FGTS. Uma dessas empresas é subsidiária da Odebrecht. O caso ainda está sendo investigado.
 
André Luiz de Souza, 51, fez carreira no movimento sindical e prefeituras do PT. Coordenador do projeto Moradia do Instituto da Cidadania, do ex-presidente Lula, chegou ao conselho curador do FGTS indicado pela CUT e participou da criação do FI-FGTS, que hoje tem R$ 36 bilhões em infraestrutura.
 
Nos e-mails apreendidos pela polícia, os executivos da Odebrecht discutem segredos comerciais e mencionam, por siglas, o então governador da Bahia Jaques Wagner (PT) e a presidente Dilma Rousseff. Ele é JW e ela, DR, segundo a Odebrecht.
 
Numa das mensagens, Marcelo pede aos executivos cuidado com o que falam para André porque iria "chegar ao ouvido de JW". Disse também que a conversa com DR tinha sido postergada.
 
Interessado em ter um polo naval na Bahia, Wagner acompanhava o assunto de perto. Por isso, ficou enfurecido quando o Enseada perdeu o leilão do primeiro lote de sondas da Petrobras para o estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco.
 
O então governador já tinha tomado providências para garantir a rápida liberação de licenças ambientais tanto para o estaleiro quanto para o polo industrial, que também teriam incentivos fiscais.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Desde 2003 que Lula e a trupe petista consideram propriedades suas tudo que é público - desde o 'investimento' fantástico da Telemar na GAMECORPS

Em causa própria




É impressionante como o PT confunde nas mínimas coisas o público com o privado. Agora vem o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Edinho Silva anunciar que orientou a Caixa Econômica e o Banco do Brasil a veicularem campanhas publicitárias a favor de uma “cultura da paz” entre os brasileiros.

Na verdade, o que está preocupando o ministro petista é a freqüência com que personalidades de seu partido têm sido vaiadas em público, principalmente em São Paulo. É verdade que agressões a figuras públicas fora do contexto em que atuam, isto é, nas suas vidas privadas, revelam baixa tolerância com os adversários, quando o contrário deveria ser predominante na democracia.


Os ex-ministros Guido Mantega e Alexandre Padilha e o prefeito paulistano Fernando Haddad foram alvos de ataques desse tipo nos últimos dias, em demonstrações de repúdio ao que representam em locais públicos em São Paulo. Não estavam lá, no restaurante ou no teatro, no exercício de suas funções, embora seja difícil separar a vida privada de pessoas públicas, sejam elas personalidades da vida artística ou do mundo da política.


O PT, no entanto, é o último partido político que pode estranhar tal procedimento, pois implantou no país, desde que assumiu o governo em 2003, a política do “nós contra eles”, tratando os adversários como inimigos a serem exterminados da vida pública. A adoção da política do "escracho" em locais públicos contra adversários é uma marca dessa atuação. O próprio ministro Edinho Silva chamou recentemente de “direita golpista” a oposição ao governo a que serve. Quando tinham a maioria, essa política de agressões contra os adversários era estimulada pelos principais líderes sem que houvesse a preocupação com suas conseqüências.


Quem não se lembra do então líder petista José Dirceu aos berros dizendo que a oposição tinha que apanhar “nas ruas e nas urnas”?  Com a campanha de difamação que foi utilizada na mais recente campanha presidencial contra os principais concorrentes de oposição, como Aécio Neves, do PSDB e Marina Silva, então no PSB, espalhando o ódio contra eles, o partido não se preocupou com o que agora o ministro Edinho – que, aliás, foi o tesoureiro da campanha de Dilma - chama de “alimentar o monstro na lagoa”, seja lá o que isso for.


Queriam manter o poder, a qualquer custo. Mas tudo isso pode ser discutido politicamente até que se chegue a um acordo de procedimentos, se isso for possível. O que é espantoso é a maneira como o PT trata a coisa pública, sem nenhuma preocupação com aspectos institucionais.  Diz o ministro Edinho Silva que como a Secretaria de Comunicação (Secom) que comanda não pode fazer esse tipo de propaganda, ele instruiu os bancos públicos a assumirem essa tarefa. [cabe ressaltar que o Banco do Brasil  é propriedade também dos seus acionistas; a União mantém o controle acionário mas quase metade do Banco pertence a seus acionistas, assim o estúpido Edinho está usando dinheiro do acionista, dinheiro privado, para defender o indefensável desgoverno.

A irresponsabilidade do pau mando Edinho vai ainda mais longe, já que pouco mais da metade do Banco do Brasil pertence a União = recursos públicos, dinheiro do contribuinte.
Mas, Edinho na sede de cumprir sua função de capacho da Dilma vai mais longe e usa recursos da Caixa Economica Federal - uma autarquia federal - para também defender o desgoverno.
Onde está o Ministério Público que não denuncia o tal Edinho e pede sua imediata prisão?
Denúncia e pedido de prisão que devem alcançar os presidentes do  BB e CEF se cumprirem ordem tão ilegal, imoral e estúpida.]
Acontece que o ministro petista está preocupado com a ação de ativistas contra seus colegas do PT ou contra o governo Dilma, e nesse caso quem deveria fazer as campanhas que quisesse seria o partido, não os bancos oficiais.  Não é tarefa do governo entrar em uma disputa política a favor de qualquer dos lados, e nem mesmo considerar que vaias a seus integrantes, por mais que sejam reprováveis, se tornaram uma questão de Estado.


De mais a mais, confundir o PT com os grandes escândalos de corrupção que vão sendo investigados no país desde o mensalão em 2005, mais que atitude política, é apenas uma constatação. Um partido que tem dois tesoureiros presos, um deles já condenado, não pode se considerar injustiçado.  Precisa, sim, fazer uma autocrítica e mudar seus métodos de ação. E não proteger os seus que cometeram ilícitos como se fossem heróis de uma grande causa política. 


Combater o ódio na política e instaurar uma convivência de harmonia e paz no país depende muito mais de atitudes como essa do que de campanhas pagas pelo dinheiro público, que só fazem aumentar a sensação de que o governo petista usa os recursos públicos em seu próprio benefício, e do partido que o apóia.


Fonte: Blog do Merval Pereira - O Globo

terça-feira, 21 de abril de 2015

TCU põe governo contra a parede


Editorial do Estadão: ‘TCU põe governo contra a parede’

A chamada “contabilidade criativa”, inventada pelos petistas para maquiar as contas públicas e disfarçar a desídia do governo no controle fiscal, foi colocada a nu pelo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que, com todas as letras, definiu como crime o flagrante desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) representado pelas “pedaladas fiscais” praticadas em 2013 e 2014.

A LRF, aprovada pelo Congresso em maio de 2000 contra o voto do PT, “estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal” (art. 1.º), inclusive a proibição de que bancos públicos financiem seus controladores, os governos. Essa restrição objetiva impedir, por exemplo, a quebradeira de bancos estaduais que até os anos 90 financiavam os governos que os controlavam e não recebiam o dinheiro de volta. No plano federal, a prática desse calote resultou frequentemente na necessidade de forte capitalização do Banco do Brasil e da Caixa Econômica. A LRF baniu esse tipo de irresponsabilidade.


Mas, coerente com a postura adotada quando era oposição, uma vez no governo o PT se manteve fiel à irresponsabilidade fiscal, como demonstra o minucioso relatório de quase 100 páginas do ministro do TCU José Múcio Monteiro. Um exemplo: o repasse dos recursos do Tesouro para os beneficiários do Bolsa Família é feito por intermédio da Caixa. O Tesouro deposita o dinheiro no banco e o banco o transfere para os beneficiados pelo programa. No biênio 2013/2014, o Tesouro chegou a atrasar em 15 meses o repasse de verbas do Bolsa Família para a Caixa, que obviamente foi forçada a desembolsar recursos próprios para pagar em dia os beneficiários. Em outras palavras, para maquiar suas contas, o governo usou os bancos públicos para cobrir despesas que deveriam ser pagas pelo Tesouro.

“Operações” como essa, que se tornaram rotina da “contabilidade criativa” e foram batizadas de “pedalada”, eram um recurso usado pelo governo para reduzir as despesas contabilizadas, empurrando-as para a frente e, assim, equilibrar suas contas naquele período. Um truque que, no exemplo citado, implicava a Caixa financiar seu controlador, a União. O que, mais uma vez, é claramente proibido pela LRF. Estima-se que a soma das “pedaladas” financiadas pelos três bancos oficiais entre 2013 e 2014 – a Caixa, o Banco do Brasil e o BNDES – supera a casa dos R$ 40 bilhões.

O ministro Joaquim Levy, a quem a presidente da República delegou a responsabilidade de colocar em ordem as contas públicas, já deixou claro que a era das “pedaladas” terminou. Quando mais não seja, o governo estará deixando de infringir a lei. Mas não é exatamente essa a opinião do advogado-geral da União, ministro Luis Inácio Adams, que informou que vai entrar com um embargo de declaração para que seja revista a decisão do TCU. Em termos que demonstram claramente a intenção de confundir mais do que de revelar a verdade, “explicou” Adams: O que houve no caso de 2014 é que vivemos situação de estresse fiscal maior, que também estressou essas dinâmicas de sistemática de pagamentos”. E tentou ainda, como recomenda o manual de comunicação petista, lançar a culpa sobre ombros alheios: “É muito estranho. Afinal, desde 2001 (sic), quando foi criada a LRF, essa sistemática de pagamento acontece. Por que só agora estão questionando isso?”.

São compreensíveis a preocupação do ministro Adams, notório e fiel militante petista, e sua tentativa de levantar a suspeita de que existe uma conspiração contra a presidente Dilma e o PT. O relatório do TCU, aprovado por unanimidade todos os ministros daquela Corte seriam conspiradores -, ao evidenciar o descumprimento da lei pelo governo, oferece argumentos para eventualmente embasar um pedido de impeachment da presidente da República.

Tanto assim que o senador Aécio Neves, presidente nacional do maior partido de oposição, o PSDB, já se prepara para ir às últimas consequências da decisão do TCU: “Precisamos averiguar quais foram os responsáveis por essa fraude. Temos que ver se esse crime se limita à equipe econômica ou vai além dela”. Está certíssimo o senador. Afinal, é esse o papel da oposição.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Surge a primeira ponta do ELETROLÃO – PT – diretor da Eletronorte é preso - Suspeita é que haja, na estatal, esquema semelhante ao existente na Petrobras


[Pessoal, tem mais: além do ELETROLÃO – PT atingir várias estatais ligadas á área de geração e distribuição de energia -  tipo CHESF, ITAIPU,  (Vaccari foi diretor) Furnas e outras em diversos estados e todas vinculadas à ELETROBRAS.
Temos também o CAIXÃO – PT além de uma empresa criada para evitar licitações nas compras da CEF, tem o escândalo do Funcef - mesmo ritmo do Postalis;
Temos também o BRASILZÃO – PT, BANDESÃO – PT e vários outros].

Em operação contra fraudes na Eletronorte, PF prende afilhado de peemedebista
Agentes apuram existência de um esquema de corrupção na estatal. Ex-dirigente usaria empresas fantasmas de familiares para receber suborno de fornecedores
Mais uma estatal entra na mira da Polícia Federal: a corporação lançou nesta quarta-feira uma operação que investiga a existência de um esquema de corrupção na Eletronorte. Duas pessoas foram presas. O esquema, segundo as investigações, teria desviado 4 milhões - o dinheiro estava na conta de uma empresa fantasma aberta em nome de um ex-dirigente da estatal. Os presos são Winter Andrade Coelho e o irmão dele, Carlos Eduardo Andrade Macedo. Funcionário de carreira da Eletronorte, Winter ocupou cargos de confiança na empresa por indicação do senador Valdir Raupp (PMDB-RO). As prisões são temporárias, de cinco dias, com prorrogação de mais cinco.

Em 2005, o senador indicou Winter Coelho para a Diretoria de Gestão Corporativa da Eletronorte, mas a indicação esbarrou em Dilma Rousseff. A então ministra de Minas e Energia vetou o nome dele por causa dos processos que Winter respondia na Justiça e no Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com as investigações da Operação Choque, o ex-dirigente usava empresas fantasmas de familiares para receber suborno de fornecedores contratados pela Eletronorte. Na ação, desencadeada em quatro cidades, entre elas Brasília, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, além das duas prisões temporárias. A PF apura a prática dos crimes de corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha, fraudes em licitação e lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, a falsa corporação era utilizada para efetuar pagamentos de propina a empresas em contrato com a Eletronorte. Outros contratos ainda serão investigados, e os nomes dos suspeitos não foram divulgados.

Ex-diretor da Eletronorte é preso em operação da PF em Brasília
Suspeita é que haja, na estatal, esquema semelhante ao investigado na Operação Lava-Jato. Winter Andrade Coelho ocupava um alto cargo na estatal
O ex-diretor da Eletronorte Winter Andrade Coelho e um parente, Carlos Eduardo Andrade Macedo, foram presos, na manhã desta quarta-feira, em Brasília, na Operação Choque. A suspeita é que haja, na estatal, um esquema semelhante ao investigado na Operação Lava-Jato.  Foram cumpridos dez mandados judiciais, sendo oito de busca e apreensão e dois de prisões temporárias em Marília (SP), Brasília (DF), Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG).

De acordo com a Polícia Federal, a investigação comprovou que o ex-diretor, por meio de uma empresa laranja em nome de parentes enriqueceu ilicitamente, recebendo propina de empresas que mantinham contratos de informática com a Eletronorte. Em uma conta considerada suspeita pela PF, houve movimentação de R$ 4 milhões em cinco anos.

Os investigados podem ser enquadrados nos crimes de corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha, fraudes licitatórias e lavagem de dinheiro. A Polícia Federal acredita que há mais integrantes no esquema, que segue sendo investigado pelos agentes. 

Correio Braziliense e Estadão Conteúdo

Rombo bilionário no Funcef - Fundo da Caixa Economica Federal - mais uma ponta do Caixão

Servidores da Caixa querem a substituição da atual diretoria da Funcef

Segundo a própria Funcef, o rombo no REG/Replan chega a R$ 5,5 bilhões. Esse desequilíbrio terá de ser coberto por 63,7 mil pessoas ao longo de 12 anos

 As associações de auditores, gestores, engenheiros e advogados da Caixa Econômica Federal vão propor à presidente da instituição, Miriam Belchior, que substitua a atual diretoria da Funcef, o fundo de pensão dos empregados do banco público. Pelo estatuto da entidade, responsável por garantir o complemento da aposentadoria de 137 mil trabalhadores, três dirigentes são indicados pela instituição pública, incluindo o presidente, e três são eleitos pelos participantes. A justificativa é de que a fundação, ao registrar três anos seguidos de deficit em um dos seus principais planos, o de benefício definido (REG/Replan), não está cumprindo à risca a missão que lhe foi dada.

Segundo a própria Funcef, o rombo no REG/Replan chega a R$ 5,5 bilhões. Esse desequilíbrio terá de ser coberto por 63,7 mil pessoas ao longo de 12 anos. Serão cobradas taxas extras de todos, muito provavelmente a partir de abril de 2016. Sem esses aportes, os trabalhadores não receberão os benefícios acertados no ato da adesão ao fundo de previdência. A fundação da Caixa é a segunda ligada a estatais a cobrar contribuições adicionais de participantes para cobrir deficits atuariais. A primeira foi a Postalis, dos Correios, que contabiliza buraco de R$ 5,6 bilhões.

As quatro entidades que representam os empregados da Caixa se reunirão hoje para definir a estratégia de atuação conjunta a fim de pressionar o comando do banco por mudanças na gestão dos planos de benefícios. O presidente da Associação de Advogados, Álvaro Weiler Júnior, disse que os funcionários estão preocupados com consecutivos rombos da Funcef e querem esclarecimentos sobre os movimentos que levaram a resultados tão ruins. “Um time de futebol, quando perde por muito tempo, substitui o técnico para voltar a ganhar”, disse, fazendo uma analogia com a fundação.

Fonte: Correio Braziliense

sexta-feira, 10 de abril de 2015

CAIXÃO começa a aparecer - Propina na Caixa rendeu R$ 2,3 mi a Vargas

Juiz suspeita que Vargas obteve R$ 2,3 milhões por contrato na Caixa
Ex-deputado obteve dinheiro em espécie após negócios simulados entre IT7 Sistemas de banco e escritório, segundo contadora do doleiro Alberto Youssef
O ex-deputado André Vargas (ex-PT-PR) é suspeito de corrupção e lavagem de dinheiro em um episódio envolvendo fornecedor da Caixa Econômica. Ele foi preso nesta sexta-feira (10/4) pela Polícia Federal na Operação “A origem”, 11ª fase da Lava-Jato. A contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, disse que emitiu R$ 2,39 milhões em notas fiscais frias em favor da IT 7 Sistemas Ltda. Nenhum serviço foi prestado, segundo reproduziu o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro, ao determinar a detenção do ex-deputado. As notas foram emitidas em dezembro de 2013 para acobertar o repasse do dinheiro, de acordo com a contadora.

Meire Poza afirmou que o dinheiro foi entregue em espécie a Vargas e a seu irmão Leon Vargas, a pedido de Youssef. Mensagens de correio eletrônico entre a contadora, Leon e Marcelo Simões, da IT7 Sistemas tratam da confecção das notas fiscais.

Em 2013, a IT7 recebeu cerca de R$ 50 milhões da Caixa Econômica, mas a empresa também mantém contratos com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e o órgão equivalente no Paraná, a Celepar. “Há prova, em cognição sumária, de que Alberto Youssef providenciou (…) o repasse de R$ 2.399.511,60 em espécie a André Vargas”, escreveu Sérgio Moro. “Em tese, os fatos configuram crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.”  Antes de ser cassado, Vargas negou qualquer irregularidade ou participação em crimes como tráfico de influência ou corrupção. Sua defesa não evitou sua cassação pela Câmara, no ano passado.

Fonte: Correio Braziliense