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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Topless leva deputado estadual do Rio a lançar projeto contra punição a quem ficar sem blusa ou camisa - Ancelmo Gois

Topless leva deputado estadual do Rio a lançar projeto contra punição a quem ficar sem blusa ou camisa

A matéria é tão ridícula, imbecil - visto que no Brasil, se derem chance,  tem parlamentar capaz de apresentar projeto multando o cachorro que não respeitar intervalo, que será também estipulado em lei, entre uma mijada e outra no poste - só estamos postando o título parcial da matéria e linkando para caso alguém queira ler. 

Nosso objetivo é mostrar o ridículo da matéria, inclusive pelas partes envolvidas e esclarecer ao obtuso deputado deputado que sendo a matéria regida por Lei Federal - Código Penal - não tem um deputado estadual competência para legislar sobre.

Ou o deputado estadual carioca pretende tomar da Câmara Legislativa do DF o título de ser a 'casa legislativa' hors concours, que mais produz leis inúteis e/ou inconstitucionais? 

Em O Globo - Íntegra da matéria


quinta-feira, 21 de maio de 2020

Distritais aprovam plano de saúde vitalício para ex-deputados e familiares - G 1 [VERGONHA NACIONAL]

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, nesta quarta-feira (20), um projeto de resolução que inclui ex-deputados distritais e seus dependentes no plano de saúde da Casa de forma vitalícia. Até então, eles só eram cobertos pelo convênio por dois anos após o fim do mandato.

A atualização das regras do plano vale a partir da publicação da norma, que não havia sido divulgada até a publicação desta reportagem. A medida recebeu voto favorável de 16 dos 24 deputados. Após a sessão, alguns distritais afirmaram que a emenda não foi disponibilizada a todos antes da votação. Há pedido de revisão do resultado. O Fundo de Assistência à Saúde da CLDF (Fascal) tem hoje cerca de 5,3 mil beneficiários. São deputados, servidores e ex-funcionários comissionados. Eles pagam cota mensal de R$ 38 a R$744 a depender da idade e remuneração. Já os ex-distritais, vão pagar obrigatoriamente o valor máximo.

O custo do plano de saúde é complementado com recursos públicos. Desde 2018, sem o alcance aos ex-deputados, a Câmara Legislativa gastou R$ 34 milhões com o benefício.  De acordo com o texto aprovado, para ter acesso ao plano de saúde após o desligamento da CLDF, os beneficiários devem ter, no mínimo, dois anos de contribuição, além de solicitar a permanência no convênio em até 30 dias após a exoneração. Ex-comissionados poderão ficar no plano por um ano.

(.....)

 A inclusão dos ex-distritais no plano de saúde consta em emenda assinada pela Mesa da CLDF. Proposta semelhante já tinha sido apresentada pelo vice-presidente da Casa, Rodrigo Delmasso (Republicanos), em fevereiro. 

Quem são os dependentes?


(.....)

Votos

Na votação desta quarta, a emenda não estava na pauta prévia, contudo, foi incluída para deliberação. No mesmo dia, os parlamentares aprovaram o texto em primeiro e segundo turno. Não houve votos contrários. 
Entre os 22 distritais presentes na votação, 16 aprovaram a alteração:
  • Claudio Abrantes (PDT)
  • Daniel Donzelete (PSDB)
  • Delegado Fernando Fernandes (Pros)
  • Delmasso (Republicanos)
  • Eduardo Pedrosa (PTC)
  • Hermeto (MDB)
  • Iolando (PSC)
  • Jaqueline Silva (PTB)
  • José Gomes (PSB) 
  • Júlia Lucy (Novo)
  • Martins Machado (Republicanos)
  • Rafael Prudente (MDB)
  • Reginaldo Sardinha (Avante)
  • Robério Negreiros (PSD)
  • Roosevelt Vilela (PSB)
  • Valdelino Barcelos (PP)

Houve seis abstenções, dos deputados:
  • Reginaldo Veras (PDT)
  • Leandro Grass (Rede)
  • Chico Vigilante (PT)
  • Arlete Sampaio (PT)
  • João Cardoso (Avante)
  • Fábio Felix (Psol)


Reação Uma das deputadas que votou pelo sim, Júlia Lucy, divulgou uma nota nesta quinta-feira (21) afirmando que vai pedir a alteração do seu voto, pois "a votação ocorreu em total desconformidade com o regimento", sem respeitar prazos para apresentação de emendas.


"O objetivo do projeto original era reajustar o valor das mensalidades para que o plano não tenha déficit. A deputada é favorável a esse ponto. A emenda que incluiu ex-parlamentares no plano não estava no projeto original e sequer constava no sistema para visualização dos parlamentares", informou a equipe de comunicação da distrital.
Júlia Lucy anunciou que, caso a Mesa Diretora não reveja a votação, entrará, ainda hoje, com mandado de segurança na Justiça com o objetivo de anular a deliberação.

O que diz a CLDF?

O G1 questionou a CLDF especificamente sobre os procedimentos da votação da emenda que incluiu distritais, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

No G1 DF. - MATÉRIA COMPLETA

sábado, 11 de abril de 2020

Câmara Legislativa do DF permite que empresas usem recursos reservados ao pagamento de direitos trabalhistas - G1

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) permitiu às empresas que prestam serviços ao governo do DF que utilizem recursos reservados ao pagamento de direitos trabalhistas – como férias, 13º salário e multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por dispensa sem justa causa. A medida foi aprovada em 2º turno na tarde desta quarta-feira (8).

[Essa Câmara Legislativa do DF - CLDF = sigla bem adequada = precisa urgentemente ser fechada.
É tão nefasta para a população do DF - não só para os trabalhadores - em termos econômicos, quanto é o coronavírus.
Imagina a Lei de 2011 - que já existe em versão federal - foi criada para evitar que as empresas ao falirem (muitas faliam de forma fraudulenta) não pagassem os direitos trabalhistas de seus empregados.
Agora eles querem, doze dos fenomenais deputados distritais,  diante do risco dessas empresas falirem, acabam com a norma que impedia que falindo as empresas os empregados não ficassem desamparados - SEM RECEBER DIREITOS TRABALHISTA.
Agora usando o coronavírus, tem os empresários desumanos que querem levar vantagem na pandemia, querem tirar uma garantia dos trabalhadores.

O operoso governador do DF, Ibaneis Rocha, poderia vetar o projeto, só que o mesmo foi apresentado pelo GDF = Ibaneis.

Abaixo temos a relação dos que votaram a favor do projeto - contra o direito dos trabalhadores não serem logrados pelos empresários - e dos contrários.
Dos doze favoráveis, um deles = * = é dono de um pool de empresas de terceirização, algumas sendo Eireli.
E os = ** = os familiares tem empresas do ramo. 
Todos alegam que estão licenciados, que não interferem nas empresa, etc.,- quem é dono de uma empresa e abre mão dos lucros?
Os que votaram contra, tem uns quatro ou cinco, que não estão envolvidos em ações não republicanas, o resto está, ou esteve enrolado com tais ações.

Um comentário que não tem nada a ver com a matéria acima:
'parabenizamos a deputada Júlia Lucy, pela aula que deu ao deputado Chico Vigilante - os mais antigos o conhecem por 'chico gambiarra' - sobre constitucionalidade de leis, com a sugestão de que quem quiser legislar sobre LEIS FEDERAIS se candidate ao cargo de deputado federal.
Pena que o deputado petista não possa seguir tal sugestão - lhe faltam votos.]

A lei distrital 4.636, de 2011, determina que esses recursos sejam retidos pelo GDF e depositados diretamente em uma conta bancária, que não pode ser movimentada pela empresa. Com a decisão da CLDF, os empresários poderão utilizar esse dinheiro. A proposta foi apresentada pelo GDF. Segundo o Executivo local, a medida tem o objetivo de reduzir os impactos da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus. “Como forma de migar esses efeitos, com uma enxurrada de rescisões de contratos de trabalho, em decorrência de uma queda drástica no faturamento das empresas, não se pode permitir que nesse período, anômalo e excepcionalíssimo que está se atravessando, valores (vultosos, muitas vezes) sejam retidos/glosados diretamente na fonte pagadora desses contratos corporativos e administrativos.”

Para entrar em vigor, o texto precisa ser sancionado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB).

A proposta foi aprovada por 12 votos a 7 e provocou um debate acalorado entre os parlamentares. 

Foram favoráveis à medida os deputados:
  • Daniel Donizet (PSDB)
  • Fernando Fernandes (Pros)
  • Eduardo Pedrosa (PTC) **
  • Iolando Almeida (PSC)
  • João Cardoso (Avante)
  • José Gomes (PSB) *
  • Martins Machado (Republicanos)
  • Rafael Prudente (MDB) **
  • Reginaldo Sardinha (Avante)
  • Robério Negreiros (PSD) **
  • Roosevelt Vilela (PSB)
  • Valdelino Barcelos (PP)

Já os contrários foram:
  • Arlete Sampaio (PT)
  • Chico Vigilante (PT)
  • Fábio Felix (PSol)
  • Jorge Vianna (Podemos)
  • Júlia Lucy (Novo)
  • Leandro Grass (Rede)
  • Reginaldo Veras (PDT)
G 1




sexta-feira, 3 de maio de 2019

Ibaneis, os 120 dias do seu DESgoverno só pioraram a situação do povo do DF

Governador Ibaneis, ou 'enganês' pouco mudou os motivos para o mostrado no POST adiante,  Governo Ibanês, ou 'enganeis' = cem dias de desgoverno 

Todas as modificações havidas foram para pior.

Além do mais você é mais azarado que o Rollemberg - com Rolemberg teve até terremoto (só faltou tsunami no Lago Panaroá devido a falta de água.)
Já com vc o tsunami torna-se viável, chuva demais - graças a Deus.
Só estão causando algum dano devido incompetência do GDF, a falta de cuidado com a rede de águas pluviais faz com que até uma cuspida cause inundação. 
Aquela pintura dos meios-fios, a obra mais importante do seu governo até agora, bem que poderia ter sido substituída por limpeza das galerias de água pluvial.

O senhor tentou e continua tentando emplacar no seu governo fichas sujas - aquela do cara que tem 28 anos de cadeia para puxar, foi pesada.

A Segurança Pública continua piorando - viu o tanto de viatura sucateada?

A Saúde Pública só piora - do CAOS CAÓTICO foi promovida ao CAOS CAÓTICO PIORÁVEL;

O Metrô entrou em greve; de quanto será a economia de energia e outros insumos para os cofres públicos? e a população vai se desgastar menos, já que não vão se estressar pensando na possibilidade de chegar mais cedo em casa ou no trabalho - afinal, com o Metrô parado as catracas não dão defeito.

 

Surgiu uma dívida do GDF com a União - o IR dos funcionários das categorias pagas pela União; além der receber o principal - a grana para pagar os funcionários que prestam serviços ao GDF por conta da União, o GDF ainda quer ficar com valor que referente ao Imposto de Renda que desconta dos funcionários (faz lembrar, embora nada tenha a ver, o patrão que desconta o INSS dos seus empregados e fica com ele.

 

Outra pesada foi essa de adiar mais uma vez a entrega do viaduto do Eixão Sul - que passou para fins de julho - quem deu  a notícia foi espero e não falou julho de qual ano. 

O de São Paulo com danos bem maiores, que ocorreram em novembro 2018, já foi consertado em FEV 2019.

 

Aproveito para sugerir ao senhor que consiga um senador para apresentar uma PEC recriando no Senado Federal a 'comissão do DF' - três senadores cuidavam de tudo.

Ia economizar toda a estrutura inútil do Poder Executivo do DF (ficaria só a parte operacional a que carrega peso, a sua - que carrega os méritos, os bônus, quando existem - sumiria;

 

A Câmara Legislativa do DF seria extinta e milhões seriam economizados - tanto os ganhos honestamente por deputados distritais e servidores, quanto aos sempre existentes ganhos, digamos, não republicamos.

Se seu governo continuar nesse ritmo, um passo para frente e dois para trás, esse balancete passará a ser trimestral.] 

 

 


 

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

ELEIÇÕES NO DF - Promessa de reajuste para servidores [que não será cumprida, sendo apenas enganação] e é a grande aposta de candidatos ao GDF

Opositores de Rollemberg garantem que darão aumento aos servidores públicos e que vão equiparar o salário da PCDF com o da PF. 

Governador chama promessa de 'demagogia'. O impacto pode ser de mais de R$ 2 bilhões

Aumentar o salário dos servidores públicos do Distrito Federal virou bandeira de campanha de alguns dos candidatos ao Governo do Distrito Federal. Rogério Rosso (PSD), Alberto Fraga (DEM) e Ibaneis Rocha (MDB) estão entre os concorrentes que já prometeram equiparar o salário da Polícia Civil com o da Polícia Federal, mesmo com as debilitadas contas públicas do GDF. Rosso e Ibaneis afirmam também que pagarão a terceira parcela do reajuste a servidores de 32 categorias e acenam com aumentos para o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar.

As medidas, anunciadas em campanha, trariam impacto bilionário ao orçamento do DF, mas os candidatos garantem que há recursos suficientes e que é possível honrar os compromissos sem ultrapassar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Promessas difíceis de cumprir. De acordo com dados da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), o pagamento da terceira parcela do reajuste para as 32 categorias teria um impacto de cerca de R$ 1,6 bilhão ao ano no orçamento do Distrito Federal. Já a paridade para a Polícia Civil custaria por volta de R$ 600 milhões anuais. O custo total, sem considerar outros reajustes, seria de R$ 2,2 bilhões. 
 
(...)

Suspensão
O pagamento da terceira parcela dos reajustes aos servidores foi estabelecido por lei no governo de Agnelo Queiroz (PT). Ainda no começo do mandato de Rodrigo Rollemberg, o GDF suspendeu o pagamento da dívida, sob a alegação de que faltavam recursos para quitar a pendência e de que o acréscimo não estava previsto na Lei Orçamentária. A medida, além de manifestações e greves, gerou brigas judiciais e chegou ao Supremo Tribunal Federal. Reivindicação de longa data da Polícia Civil, a paridade desgastou o relacionamento de Rollemberg com a corporação durante o atual governo. A categoria alega que a equiparação com a Polícia Federal é histórica e legítima.

Aprovada pela Câmara Legislativa do DF, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prevê receita de R$ 39,8 bilhões para 2019. A estimativa é de que R$ 14,1 bilhões venham do Fundo Constitucional, que atende às áreas de segurança, saúde e educação. O valor separado para reajustes ao funcionalismo público está bem distante do necessário para arcar com as promessas: são cerca de R$ 220 milhões que devem ser preferencialmente destinados a aumentos de servidores. O gasto com pessoal ocupa a maior parte do orçamento previsto para 2019. O texto da LDO estima que sejam desembolsados, apenas com recursos do Tesouro do DF, R$ 15,1 bilhões.

MATÉRIA COMPLETA, no Correio Braziliense

 

quarta-feira, 22 de março de 2017

Deputados distritais réus continuam exercendo seus mandatos e fazendo leis

Mesmo após virarem réus por corrupção, distritais não serão afastados -isso só é possível no Câmara Legislativa do Distrito Federal, que está entre os absurdos criados pela Constituição 'cidadã' de 88; aquela que só criou direitos e esqueceu dos deveres

Desembargadores que julgaram a ação contra Celina Leão, Cristiano Araújo, Bispo Renato, Júlio César e Raimundo Ribeiro viram indícios da participação deles em esquema de cobrança de propina, mas rejeitaram o afastamento dos deputados

 Cinco dos 24 deputados distritais agora são réus por corrupção. O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal recebeu ontem a denúncia contra Celina Leão (PPS), Cristiano Araújo (PSD), Bispo Renato (PR), Júlio César (PRB) e Raimundo Ribeiro (PPS). Os desembargadores entenderam que há indícios suficientes de que os parlamentares participaram de um esquema de cobrança de propina para a liberação de recursos de uma emenda. Mas a Corte rejeitou o pedido do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios para que os deputados envolvidos na Operação Drácon fossem afastados até o julgamento da ação. Apesar de réus por corrupção, os representantes do DF poderão continuar exercendo os mandatos na Câmara Legislativa.

No caso de Raimundo Ribeiro, houve divergências. A denúncia contra o distrital do PPS foi aceita por um placar de 12 votos a cinco. Os magistrados que discordaram do relator alegaram que a acusação não detalha de forma adequada a participação de Ribeiro no esquema — mas a tese acabou vencida. Nos outros casos, o recebimento da denúncia ocorreu por unanimidade. Os desembargadores Silvanio Barbosa dos Santos e Fernando Habibe não participaram do julgamento porque se declararam impedidos.

O debate sobre o caso começou às 15h. Os desembargadores julgaram primeiro um agravo interno apresentado pela defesa dos deputados Celina Leão e Cristiano Araújo. Eles entraram com recurso contra o desmembramento do inquérito, pedindo para que os acusados sem foro também fossem julgados pelo Conselho Especial. O relator, desembargador José Divino, rejeitou o recurso e foi seguido por todos os colegas. Assim, o ex-secretário-geral da Câmara Legislativa Valério Neves, o ex-diretor do Fundo de Saúde do GDF Ricardo dos Santos e o ex-secretário da Mesa Diretora Alexandre Cerqueira serão julgados pela primeira instância.

O relator do processo, desembargador José Divino, afirmou que “a denúncia descreve os fatos de forma pormenorizada, individualizando as condutas de maneira precisa e determinada”. Para o magistrado, um dos elementos importantes da denúncia é o fato de os acusados terem mudado as regras de pagamento estabelecidas pelo GDF, para que as empresas de UTI furassem a fila de espera para a quitação de dívidas e fossem beneficiadas com os R$ 30 milhões da emenda. “No apagar das luzes, editaram uma lei para contornar o óbice e pagar à vista quem eles pretendiam pagar. Isso, a meu ver, é muito sintomático”, comentou Divino.

O desembargador Roberval Belinati aceitou a denúncia contra os cinco deputados e lembrou que as dúvidas que ainda persistentes sobre o caso serão esclarecidas ao longo da instrução processual. Ainda falta esclarecer quem deu dinheiro ou outras vantagens aos deputados. “A apuração do destino da propina vem sendo feita nos autos do procedimento de investigação criminal em curso”, explicou Belinati. Já Arnoldo Camanho abriu a divergência no caso do deputado do PPS. “É preciso que a denúncia exponha de maneira minimamente pormenorizada a participação dos acusados, e isso não aconteceu no caso do Raimundo Ribeiro.”

Ao receber a denúncia, o desembargador Cruz Macedo reconheceu que o recebimento da peça acusatória traz estragos políticos para os réus, mas destacou que isso não pode ser empecilho ao andamento do processo. “O recebimento da denúncia traz mácula, mas não se trata de uma condenação penal. Os parlamentares devem se submeter ao devido processo penal, e o recebimento da denúncia não pode deixar de ser feito por influenciar o futuro político dos acusados.”
Mandato
Após sete horas de debate sobre a denúncia, os desembargadores analisaram o pedido de afastamento dos réus e de proibição da entrada dos distritais na Câmara Legislativa. Por 16 votos a 1, os deputados mantiveram os mandatos. A vice-procuradora-geral de Justiça do DF, Selma Sauerbronn, defendeu que os distritais deixassem seus cargos. “Existem vários elementos que apontam para tentativas de destruição de provas. E acredito que tenham logrado êxito”, disse Selma. “Apesar da legitimidade das urnas, não se pode conferir blindagem para a satisfação do privado em detrimento do público”, acrescentou.

Fonte: Correio Braziliense

 


sábado, 5 de novembro de 2016

Pouca vergonha e desrespeito ao POVO na Câmara Legislativa do DF - FECHEM AQUELA DROGA


Novo código disciplinar prevê espetáculos e tevê nas celas para os presos

 [absurdo dos absurdos: a Câmara Legislativa do DF, também conhecida como casa do espanto e cuja sigla - CLDF - permite uma associação com determinadas práticas, bem comuns naquele antro, quer agora que criminosos tenham direito a TV nas celas.
Além de transformar um estabelecimento penal em local de recreação, a presença de aparelhos eletrônicos nas celas é mais uma porta aberta para entrada e uso de celulares e drogas.
O projeto demonstra que tem deputado preocupado em garantir mordomias para quando for preso.
Não pode ser esquecido que vários dos ilustres, e inúteis, parlamentares do DF já possuem experiência carcerária - na condição de presos.
Um detalhe que os autores da proposta - pelo menos um deles deveria possuir conhecimentos jurídicos por ter ocupado, salvo engano, a pasta da Justiça - ignoram: o tratamento dos presos consta da Lei de Execução Penal, Lei Federal e que deve ser obedecida em todo o território nacional, o que invalida o projeto de pretende transformar cadeias em colônia de férias. 
Se percebe que o pessoal da 'casa do espanto' não é muito inteligente. Aliás, um deputado distrital teve a cara de pau de apresentar um projeto proibindo que oa ônibus do transporte coletivo do DF só trafegassem com todos os passageiros sentados. Parece que ele desistiu da idéia, haja vista que nenhum ônibus atenderia as condições para circular no DF, se o seu projeto estúpido lograsse aprovação.]


Foi aprovado na última reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa projeto de lei dos deputados Rodrigo Delmasso (PTN) e Raimundo Ribeiro (PPS) que cria o código disciplinar penitenciário do Distrito Federal. O texto prevê que a autoridade administrativa da unidade prisional poderá conceder benefícios, em caso de bom comportamento, como visitas extraordinárias de familiares, frequência em programas de televisão ou espetáculos artísticos, uso de aparelhos de rádio e tevê, de propriedade do preso, na própria cela. 


São consideradas faltas disciplinares o desleixo com a higiene corporal, estender roupa em local não permitido e deixar de se levantar diante da autoridade máxima da unidade prisional ou de qualquer autoridade conhecida. Delmasso explica que alguns ajustes serão feitos por meio de emendas.

Fonte:  CB - Poder